domingo, 26 de outubro de 2014

Que fazer diante de críticas destrutivas?

A história que contei sobre a "dona critica" terminou em eu tentando demonstrar que as críticas tinham me saturado.  Realmente depois de alguns meses não aguentava mais. Então tentei demonstrar sutilmente: não prestava atenção,  continuava trabalhando; saia para tomar agua; saia para ir ao toalete; mudava de assunto; sugeria que ela resolvesse de vez o problema com ele numa conversa franca e aberta. Nada resolveu. Parecia que ela se "alimentava" disso e tinha prazer nisso. Comecei a ficar constrangida. Tinha algumas pessoas que se divertiam com isso e falavam com ela, mas quem não se sente confortável com isso deve ser respeitado. Afinal e limite de cada um e para mim se tornou tóxico,  me fazia mal.

Quando finalmente, após ela fazer uma crítica velada ao meu horário de curso, eu fui um pouco mais explícita acerca do incomodo, ela começou a chorar e fazer o maior escândalo.  Essa foi a primeira fase do "show". Você impor limites e dizer que se sente desconfortável com o assunto não é motivo para dramatização.  Muito menos para choro descontrolado.  Passou se o tempo e agora as críticas vinham para cima de mim e do curso, eram veladas, indiretas, mas constantes.  Ela tinha parado os ataques a pessoa a quem criticava, pois ele tinha saído.  Acho que precisou do "alimento" e lá estava eu e o horário do curso para saciar o apetite.  Como sou direta, tentei esclarecer.  Que ela não usasse de indiretas e falasse logo, ora bolas! Aí veio a segunda parte do "show". Outro choro descontrolado e acusações de que era eu que a atacava. Pelo amor de Deus. Como posso ataca-lá pedindo que seja direta? E direito meu entender o que significavam as indiretas. Não quer esclarecer, não faça indiretas! Que dificuldade essa de guardar seus comentários...

De qualquer forma, demonstrar que discorda do horário não é nenhum pecado mortal. Um adulto esclarecido encararia isso como como oportunidade de critica construtiva e eu estava esperando exatamente esse tipo de reação.  "Então vamos conversar, realmente esse horário e prejudicial por esses e esses motivos. Eu tenho esses e esses argumentos contra. Quais são seus argumentos a favor? Como você pode demonstrar que o curso pode ser útil?" Adultos tentando RESOLVER PROBLEMAS.  Entende qual a diferença?  Não é a crítica pela crítica,  mas busca de soluções.

Juro que nunca vi proveito nessa crítica pela crítica, totalmente vazia que ela fazia.  Quando iria conversar com ele queria resolver problema, buscar soluções.  Quando conversei com ela queria buscar soluções.  Por que será que algumas pessoas perdem tempo só reclamando? Deve ser por isso que a reclamação dura anos e anos e a pessoa nunca se resolve. A pessoa é incapaz de resolver o que a incomoda ou incita outros a resolver por ela. Talvez tentam resolver porque ficam com o saco cheio de tanta reclamação.

Foram quase três anos ela reclamando da minha "ingratidao" por suas bondades e os "ataques" que supostamente tinha feito a ela. Ela nunca soube lidar com crítica construtiva, talvez nem saiba o significado já que parece só conhecer a crítica destrutiva. Eu obviamente fiquei na minha,  nem tentava responder as supostas ingratidoes.  Portanto três anos de completa paz. Enquanto isso nem me lembrava dela, focava no meu trabalho, que ia recebendo elogios e reconhecimentos. Por que ligar para boatos que pareciam tão bobos?

Ela era muito amiga de um dos superiores.  Ele a tinha trazido de uma cidade onde ambos trabalharam (de onde também ela comentou sobre a colega que a invejava e que saiu daquele local, não sei por que a colega saiu de la) e onde tinha um superior que de acordo com ela teve que pedir desculpas a ela porque o amigo dela tinha exigido a ele. Enfim, a amizade íntima deles era inquestionável,  todos sabiam, dos superiores ao segurança e moça da limpeza. Ela ainda comentava que esse superior frequentava a casa dela e tinha até cozinhado na casa dela, pois ele gosta de cozinhar. Ela também disse que eles tinham viajado juntos. Isso nunca teve confirmação dele, bom lembrar.

Enfim, isso nunca me intimidou ou me fez trata- la diferente, pois na administracao pública temos que seguir os princípios da impessoalidade e moralidade. Realmente a amizade deles nao poderia passar da entrada do local público.  Seria contra esses princípios.  Ninguem realmente tem nada a ver com amizades, desde que não resvalem no serviço.  Lá dentro ele tinha um cargo e ela tinha um cargo, não se poderia resvalar esses limites. Pois bem, estranhamente foram quase três anos de completa paz até que esse superior assumiu cargo de decisão.  Aí as coisas começaram a ficar estranhas e foi aí que eu me desiludi com o poder público, pois fui acusada de ataca-lá. Criatura burra seria eu se esperasse quase três anos e esperasse justo o amigo dela assumir para ataca- lá. Coisas estranhas... casos excepcionais, por isso estou novamente acreditando no poder público.  Ao menos estou acreditando novamente que o caso e excepcional...


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