sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Estudar não é tudo

Continuo a comentar sobre as sábias lições da guerreira. Ela disse que nunca brigou na escola, nunca deu trabalho, mas admite que não gostava de estudar e que o estudo não garante ninguém,  que são arrogantes as pessoas que acham que sabem mais que as outras. Concordo.

Apesar de amar estudar, sei que se isso fosse algum requisito para estabilidade financeira, professores seriam ricos, todos sabem que isso não garante ninguem.  Um professor da faculdade comentou que imagina os mestres em português,  como seriam abonados por serem profundos conhecedores da nossa língua. Mas todos sabemos que não garante relação entre conhecimento e ganhos.

O livro que me inspirou, Pai Pobre, Pai Rico, menciona várias vezes sobre como somos mal instruídos na escola, pois ela nos educa para o padrão de sermos assalariados, empregados de alguém e ficarmos para sempre no que chama de corrida de ratos. Poucos sairão desse padrão,  esses são os que considero os "fora da caixinha". Temos que sempre lembrar que pensar fora da caixinha pode ser bacana, já é um começo,  mas o negócio mesmo se constitui em AGIR, sair de fora da caixinha.

Esse mesmo livro ressalta que educação é importante se estudarmos certas matérias,  como finanças e vendas. Portanto, não se está falando em educação formal propriamente dita, mas algo além. 

Então por que estudei tanto? Primeiro porque gosto. Não disse que foi a formula do sucesso, mas sempre me impulsionou. Segundo porque me proporciona satisfação.  Ganhei mais com o CPE? Um pouquinho mais,  pois no CNA diziam que salário não se pede, se merece. Na Prefeitura não fez diferença.  Queria um salário maior com CPE? Claro que não.  Era satisfação pessoal apenas e minhas aulas ficariam melhores, eu fiquei mais feliz de proporcionar melhores aulas. 

E a pós graduação?  Não ganhei nada a mais com isso. Muito pelo contrário...

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