quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Mulheres guerreiras

Faz dois meses que sou consultora, iniciei em 31 de julho e estou amando a oportunidade de conhecer mulheres admiráveis.  Elas têm espírito empreendedor e tenho aprendido muito com essa interação.  A princípio estranhei o serviço público porque de certa forma sempre trabalhei com metas e sempre fui muito ocupada, para mim era normal estar a mil e sempre com alguma atividade. Pois é,  senti-me muito deslocada, mas de repente encontrei mulheres sempre ocupadas, mulheres que ficam impacientes quando não estão fazendo nada, mulheres que conquistaram pelos próprios méritos.

Primeiramente essas mulheres batalhadoras que conheci foram as consultoras. Trata-se de um time incrível,  com força de vontade e com metas bem definidas.  Ninguem precisa motiva-las.  Se elas não fizerem nada, o negócio delas não prosperará,  portanto há o essencial: motivação interna. Não para mostrar para chefe, mas porque elas próprias querem que de certo, porque acreditam no que fazem. Aqui no serviço público não faço nada por chefe, não fico bajulando ninguém.  O serviço sai porque eu acredito numa sociedade melhor. A motivação sempre será  interna, porque se eu fosse ver tudo o que aconteceu comigo eu seria péssima funcionaria. Talvez tudo o que aconteceu comigo seja pelo fato de querer produzir demais... pelo costume que aprendi de casa e trouxe comigo.  Nunca pensei em queimar o filme de ninguém quando produzia muito, estava só sendo eu mesma e fazendo além da minha obrigação porque acreditava no que fazia.

Outras mulheres admiráveis são empreendoras de outros ramos. Elas cuidam de si, sabem quais produtos valorizam, como Mary Kay, e muitas delas comentaram que já venderam cosméticos.  Geralmente essas com mais características batalhadoras, sao as que mais tem empreendimento de sucesso. Muitas vezes estou aguardando para iniciar uma sessão facial, ou para entregar produtos e fico observando suas atitudes e como se comportam e de certa forma o que explica o sucesso delas só pode ser a atitude, como não ter medo de trabalho. Não,  elas não chegaram lá com emocionalismo de novela mexicana.  Tiveram que provar seu valor com RESULTADOS CONCRETOS,  sem subjetivismo e sem ser puxa saco.

Outra amiga daqui a algum tempo será tenente. Outra batalhadora. Trabalha, leciona e estuda. Sabe onde quer chegar e com certeza chegará lá,  pois tem atitude e luta por seus sonhos. Ela conhece bem os produtos e fez uma encomenda inusitada. Já fez seu estoque para os produtos queridos dela, sabe aqueles indispensáveis que não se vive um dia sem?

Outro dia conheci uma mulher de garra, líder mesmo. Pouco tempo conversando com ela foi suficiente para ver como se destaca de muitas. Mesmo aposentada, procurou outra atividade e ainda se interessou por ser consultora, pois não gosta de inatividade. Eu logo pensei, ainda bem que não sou a única,  há várias mulheres que gostam de estar sempre em atividade. Não é loucura, significa destacar-se do grupo e ser único.  Significa pensar fora da caixinha. Significa correr atrás de um sonho e acreditar nele. Significa acreditar em si mesma.

Por que será que se destacam tanto para mim? O que tem que ganharam minha admiração?  Talvez seja a semelhança comigo, a independência,  conseguir vencer por meios próprios, pelo trabalho, pela luta...

Tudo que consegui até agora são por meios próprios,  foi pelo meu trabalho. E orgulho-me muito disso. Tudo o que tenho vejo como conquistas verdadeiras, não como algo que outra pessoa conseguiu ou foi-me dado porque chorei e disse que era uma vítima coitada. A garra sim valoriza uma mulher, enriquece sua vida. O que outra pessoa conseguiu não teria graça para mim. Gosto de construir tijolo por tijolo e admiro essas mulheres que vejo conseguindo passo a passo. Pouco a pouco. São verdadeiras heroínas.


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