terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Força de vontade para escalar de um conjunto habitacional para um jato particular

No livro "O poder do habito" o autor menciona a história de Schultz, um dos maiores Diretores executivos do século XX. Ele encontrou determinação para sair de uma infância pobre onde os colegas ficaram no mesmo padrão, apenas ele se destacou. O que ele tinha de diferente dos outros? Ele aprendeu com sua mãe o hábito da força de vontade e determinação.  Ele aprendeu ainda criança,  mas isso não quer dizer que nós não possamos adquirir esse hábito.

A mãe dele sempre dizia que ele cursaria uma faculdade e seria motivo de orgulho para eles. E ela o incentivava a ter força de vontade com perguntas como: "Como você vai estudar hoje?", "O que você vai fazer amanhã?", "Como você sabe que está pronto para a prova?" Ele sabe que foi isso que o treinou a estabelecer metas.

Há vários casos de crianças oriundas de uma infância pobre que conseguem escalar. Apesar de todos os pesares, apesar de não terem nem dinheiro e nem suporte. O que as diferenciam é ter força de vontade e aprender esse hábito.  Nem todas chegam a um jato particular,  mas qualquer melhoria já é um grande feito. Fico muito feliz de meus pais terem me ensinado força de vontade. Também fui oriunda de infância pobre,  comecei a trabalhar aos 12 anos e não tenho nada espetacular mas realmente o que consegui me impressiona,  pois sempre tive força de vontade. Fiz inglês,  faculdade, pós graduação,  extensão universitária,  tenho certificação internacional sem precisar de recursos dos meus pais e ainda ajudando a sustentar a casa com o pouco que ganhava. Fiz muito do pouco e soube valorizar tudo que tinha. Tenho certeza que há diversos casos assim e isso é perfeitamente possível.  Os céticos acham que não.  Mas também sou prova disso. Apesar de a escala ter sido pequena, é uma escala considerável para mim e é isso que importa.  E soube utilizar todos os benefícios que são colocados a todos, mas nem todos os colhem. A maioria dos meus cursos foram gratuitos. Foram excelentes, pois sem eles não estaria escrevendo esse blog. Nem sempre precisamos de dinheiro, muitas vezes precisamos aproveitar recursos e benefícios disponíveis e que não corremos atrás deles. E por que será que não corremos atrás dos benefícios que estão disponíveis?  Nem sempre é fácil conseguir. Enfrentei filas, tive que percorrer distâncias,  tive que estudar para poder concorrer, tive que juntar documentação,  enfim, exige força de vontade e a maioria desiste só de saber que dará um pouco de trabalho. Para quem começou a trabalhar aos 12 anos, não me intimado se constatar que terei um pouco de trabalho. O trabalho jamais me intimidou. Não gosto é de ganhar na esperteza. Acredito ainda que o mundo é dos espertos (não há como negar),  mas nós que trabalhamos também teremos sempre nosso espaço.

E a força de vontade está ligada a cumprimentos de metas. "Como você vai estudar hoje?" Que fantástico,  que sabedoria!!! Ao invés de eu exigir que meus pais me dessem, eu sempre me preocupei no "como". Se não tenho dinheiro para o inglês,  então existe um "como". Trabalhei dobrado, fui fazer uma atividade extra, fazia cartões em papel vegetal e vendia. Tinha o meu serviço e os cartões.  Assim não deixaria de ajudar nas despesas de casa e pagaria meu curso.

"Como você sabe que está pronto para a prova?" Eu não sabia como estaria pronta para pagar meu próprio curso de inglês e ainda assim ajudar nas despesas de casa. Tinha então 19 anos, talvez muito tarde para começar a aprender inglês.  Era meu sonho. Se meus pais não tinham condições,  então eu só estaria pronta quando estivesse num serviço que me possibilitasse pagar. Meu sonho começou muito antes dos 19 anos. Enquanto não estava pronta me virava como podia. Era autodidata, pegava livros emprestados. Claro que não fiquei parada esperando até ter condições de pagar o curso, fui avançando dentro das condições que tinha e nada foi em vão.  Pois o teste de entrada me indicou a pular vários estágios. E foi esse curso que me impulsionou. Em pouco tempo fui convidada para ser professora de inglês.  E assim foi indo. Todos têm um começo. Ninguem começa perfeito nem grande saindo de uma infância pobre, mas tudo é possível àqueles que tem força de vontade.

E todos podem.  Que possamos fazer nossas metas para 2016 e que seja um ano de realizACOES.  Sonho - meta - ação.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Como fazer a força de vontade um hábito?

No manual da Starbucks há muitas páginas em branco para o próprio funcionário prever os problemas e pensar em uma solução.  O pulo do gato está na prática,  os funcionários praticam até que se torne um hábito.

Quando escolhemos um comportamento de antemão e o praticamos, aprendemos a seguir uma rotina e sabemos o que fazer assim que ocorre um ponto de inflexão. Por exemplo, a deixa era o cliente irritado, como o funcionário tinha praticado bastante, a rotina acontecia.

Várias empresas adotam o poder do hábito. A Deloitte Consulting tem o Momentos que Importam, com rotinas programadas para lidar com pontos de inflexão.

A Container Store auxilia os funcionários a reconhecerem os pontos de inflexão e adquirirem hábitos na forma de rotinas.

Então a força de vontade é adquirida com a prática.  Precisamos praticar bastante até que se transforme em hábito e rotinas ajudam muito. Minha Diretora Nacional sempre diz que quando iniciou ficou praticando no espelho e com os filhos como conduzir uma sessão e que todos já estavam cansados de ouvir a mesma coisa, tal foi a dedicação dela em praticar. Ela já era professora universitária, tinha mestrado e era fisioterapeuta e se dedicou a praticar o roteiro da Consultora com muita seriedade. Vejo pessoas que sequer leram o roteiro e o guia. Ela poderia pensar que já sabia muito,  mas não.  Estudou o roteiro até a exaustão. E teve seus momentos de insegurança na primeira sessão,  como todos que fazem algo novo. Que força de vontade admirável!!!

Eu valorizo muito a rotina. Gosto de ter tudo programado porque com o tempo tudo que colocamos na rotina se torna um hábito. Quando decidi dedicar umas horas da manhã com o trabalho com clientes,  coloquei na minha rotina e simplesmente cumpria o que tinha que fazer,  não tinha sol, chuva, ou o que seja que me impedia de fazer diariamente. Pouco, mas consistente.  Esse era o meu lema. E  de fato em pouco tempo se tornou um hábito.

Então escolhi o comportamento de antemão e o pratiquei. Todo dia. Consistentemente. No início foi mais difícil,  porém tudo que se pratica vai se aperfeiçoando. Talvez ainda esteja muito longe da perfeição,  mas não tem que ser perfeito, tem que ser o melhor que posso fazer hoje. E se fizer de novo amanhã,  com o tempo ficará melhor do que fiz ontem. Prática,  somente a prática ensina mesmo. Teoria é muito bom, amo estudar, mas sem prática tem pouco efeito.

E minha vida ainda tem muitas páginas em branco para eu preencher com os comportamentos que eu posso escolher de antemão e começar a praticar. Nossa vida é cheia de páginas em branco e poder escolher é a liberdade que devemos almejar. Pelo menos eu assim o faço.  Escolho e pratico.  Pratico e se torna um hábito poderoso.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Método LATTE

O método da Starbucks cria o hábito de:

Listen - ouvir o cliente
Acknowledge - reconhecer a reclamação
Take action  - tomar atitudes para resolver o problema
Thank - agradecer o cliente
Explain -explicar porque o problema ocorreu

Percebi que a maioria das pessoas tem uma dificuldade imensa em ouvir o outro. Ele insiste em acreditar em suas idéias pré concebidas. E acha que somente sua opinião é válida.  Criar esse hábito de ouvir o outro chega a ser ouro. Raríssimas pessoas tem esse dom de ouvir. E a falta de ouvir cria mil desentendimentos desnecessários.

Reconhecer a necessidade do outro e porque ele tem uma reclamação a fazer é importante.  Na verdade nos ensina a ver outros pontos de vista. Nem sempre o que é bom para um é bom para o outro. Saber que o outro tem necessidades diferentes mostra consideração.

Tomar uma atitude é sempre fundamental.  De nada adianta as pessoas ouvirem, reconhecerem a demanda e não tomarem atitude. As pessoas esperam soluções para suas demandas. As pessoas esperam atitudes.

Agradecer é importante por reconhecer a contribuição dada com a reclamação.  Se pararmos para pensar, toda reclamação tem um motivo e tomar ciência desse motivo faz o serviço ficar melhor ainda. Quem realmente agradece de coração sabe o quanto a reclamação é uma contribuição valiosa. Nem todos que reclamam fazem por mal. Eles detectaram uma falha e quem sabe corrigir tem uma melhora significativa em sua qualidade.

Por outro lado, sempre há um motivo para que o serviço não tenha saído da maneira esperada.  Saber explicar porque aconteceu algo não esperado mostra que há consideração e a outra parte pode ouvir os argumentos de quem não fez exatamente como se esperava.  Não é questão de saber quem estava certo. Tudo tem um motivo e quanto mais transparência, quanto mais podermos compreender as razões do outro, melhor. Há um verdadeiro esforço de ver o ponto de vista alheio. As vezes ninguém está errado, há pontos de vista diferentes e gasto de energia e tempo sem necessidade alguma. Bastava apenas um  ter ouvido o outro. O que indica que o hábito de ouvir é importantíssimo.

Em Mary Kay acredito que não temos um manual de pontos de inflexão porque não temos quase pontos de inflexão.  Dificilmente temos reclamações e nesse caso não é necessário perder tempo. Temos a política 100% satisfação.  Trocamos o produto da pessoa que ficou insatisfeita.

De qualquer modo, nosso método inclui rotinas e fórmulas que demonstram exatamente quais hábitos que temos que adquirir. O manual da Consultora é riquíssimo,  mostra várias situações até com modelos de diálogos e de como temos que falar. Se treinarmos e fizermos dos ensinamentos um hábito, tenho certeza que nos aproximamos dos nossos objetivos. Lembro de uma Diretora que sempre repetia que não é necessário reinventar a roda, a empresa tem mais de 50 anos no mercado mundial e sabe exatamente a maneira correta de rotinas de uma consultora.  Deu certo para várias pessoas, dará certo com cada uma que levar a sério essas rotinas. O que ocorre é que há muita dificuldade de seguir regras e métodos.  Devemos treinar mais para não deixar rotinas tão preciosas apenas no papel.

E o método LATTE pode ser usado por qualquer pessoa em qualquer ponto de inflexão.  Nós Consultoras quase não temos pontos de inflexão pelo serviço ser bem leve, mas se houver acredito que aplicar o método vai ajudar bastante.





segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Como lidar com os pontos de inflexão

A Starbucks fez um manual para os funcionários lidarem com os pontos de inflexão.  Todos os problemas que de maneira geral ocorrem durante o atendimento foram anotados e transformados em um manual para que todos os funcionários estejam preparados para lidar com eles. Saber de antemão quais são os problemas e estar preparado faz uma grande diferença e podem evitar que ocorram novamente, pois quem passou pela situação consegue lidar com ela, porém os novos funcionários nem sempre conseguem contornar situações inesperadas.

Acredito que a Starbucks poderia ser um estudo de caso para várias empresas e instituições em geral. Já pensou ter um manual que ajuda a lidar melhor com todas as situações?  Claro que é impossível prever tudo, mas é importante que esses dados estejam disponíveis e sejam usados para a melhora da empresa ou instituição,  economizando tempo e energia.

A Mary Kay tenta economizar tempo e energia das novas iniciadas pois o plano prevê que a iniciadora esteja por perto para auxiliar quem inicia. Então de certa forma, nós temos vários atalhos, pois nossa iniciadora já teve experiência que repassa a nós.  Além disso a Diretora também repassa seus conhecimentos nas reuniões de unidade.

Assim é possível ter experiência sem necessariamente ter que primeiro passar pelas falhas e erros. Acredito que ajuda muito nos pontos de inflexão,  porque nossa iniciadora e Diretora são bem acessíveis.

Na nossa vida, podemos tanto aprender com nossos erros e falhas e formar nosso "manual" de vida, ou podemos ler biografias de grandes homens, pois aprendemos que a maioria deles foram homens comuns com força de vontade extraordinária e tiveram muitos pontos de inflexão.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Força de vontade: autocontrole e disciplina

Foram feitas diversas pesquisas a respeito da força de vontade e ela está ligada ao autocontrole e a disciplina.

Crianças que em pesquisas conseguiram resistir a tentação de comer um biscoito tiveram uma carreira mais bem sucedida ao longo da vida. De acordo com as pesquisas, esse hábito pode ser ensinado. Quando adultos, isso se asemelha ao nosso hábito de consumo. Comprar impulsivamente ou esperar e fazer uma boa administração financeira. Muitas pessoas se assemelham às crianças que tem que comer o biscoito na hora. No entanto, uma boa administração financeira mostra que ao invés de pagar juros, compensa esperar ter todo o dinheiro para adquirir e então conseguir um bom desconto à vista. E enquanto não temos a quantia toda, qualquer aplicação serve, até a poupança.

A disciplina está ligada à força de vontade, pois é preciso certo esforço.  De  acordo com um dos pesquisadores,  quando você aprende a se esforçar para ir à academia, começar uma lição de casa ou a comer uma salada, você está mudando a maneira como pensa. Assim, aprende a controlar melhor seus impulsos e consegue se distrair das tentações.  O sulco criado pela boa vontade faz o cérebro praticar a se concentrar num objetivo.

Nem sempre conseguimos ter a força de vontade,  auto disciplina e auto controle, mas temos que  ter isso como objetivo se queremos certos resultados. É apenas questão de hábito e com o tempo se torna automático,  nem parece que a pessoa está fazendo um sacrifício.   Tem várias coisas que vejo pessoas fazendo por hábito.  É o natural delas. Elas não estão fazendo esforço, não estão se sacrificando, apenas tem uma força de vontade num grau diferente. Eu vejo muitas pessoas num grau de força de vontade maior do que o meu e as admiro bastante. E tudo que elas conseguiram  foi merecido, devido à sua disciplina. Por isso são também minha inspiração.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Segredos de qualidade da Starbucks: ensinar o hábito da força de vontade

O autor ilustra a importância do hábito da força de vontade com a estratégia da Starbucks, que faz treinamentos com todos os funcionários com diversas situações que podem acontecer no dia a dia e possíveis soluções.  Nos treinamentos,  eles objetivam criar hábitos na pessoa, como o da força de vontade.

Até mesmo pessoas que não tem esse hábito,  pode adquiri-lo. A empresa confia nisso e pode oferecer um super serviço aos clientes. O autor cita exemplo de uma pessoa que não tinha esse hábito e ao trabalhar na empresa e receber o treinamento, mudou completamente sua maneira de agir e viu sua vida mudar muito.

Eu acredito muito nesse hábito e por isso acredito que a diferença entre aquele problema entre Meritocracia e favoritismo não seria realmente um problema se todos  prezassem pelo hábito da força de vontade. Pois não haveria favorito, ele mereceria. Quando falo que não concordo com o cargo de confiança ou comissionado,  não estou pensando em detrimento de ninguém, pois sei que muitas pessoas que tem cargos de confiança ou comissionados que realmente merecem conseguiria o cargo da mesma forma se o cargo tivesse critérios objetivos e provas de acesso. Não haveria prejuízo algum, apenas uma melhora considerável na qualidade.

O que gosto em Mary Kay é que depende exclusivamente de força de vontade. Quando as pessoas comentam de pessoas que não deram certo no negocio eu sempre me questiono se é o negócio ou a força de vontade. Acredito que todos podem se desenvolver em qualquer tipo de negócio ou área,  depende de aptidão e força de vontade. Nada se faz sozinho,  sem força de vontade. Quando se vê poucas no topo, acredito que a força de vontade também foi diferente. Ou será que a força de vontade é igual? Não consigo acreditar nisso. É exatamente essa a diferença de quem consegue e não consegue. E isso ocorre em todas as áreas e carreiras, uns se dão bem, outros mal.  Mas sorte não é.  Independente da carreira,  ninguém é top sem força de vontade, portanto creio ser um dos melhores hábitos a se adquirir.

E se você tem força de vontade e o critério tem sido o do favoritismo, então talvez seja a hora de procurar algo paralelo,  apenas para experimentar se não há outro lugar onde sua força de vontade terá retorno. Apenas como experimento.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Hábitos angulares que adquiri em Mary Kay

Muito mais que lucro de vendas, valorizo outras contribuições que ser Consultora Mary Kay tem dado em minha vida. Comissão e lucro nós temos com certeza, mas outros aspectos podem ser muito mais ricos.

Como já disse, um dos hábitos que precisei adquirir foi maquiar - me.  Com ele, vieram outros hábitos como assistir vídeos de tutorial de Maquiagem.  Nunca na vida dei valor a esse tipo coisa, sou a típica estudiosa que não liga para beleza exterior. Era preconceito meu, pois descobri que é muito bom, que tudo contribui para nós e que o exterior ajuda o interior, pois se estamos bem por fora, nossa auto estima e confiança aumentam.  Não é só uma Maquiagem,  é o que ela representa na vida de uma mulher.  E isso percebi também nas minhas demonstrações,  em como toquei a vida de várias pessoas que se sentiram confiantes após uma sessão de beleza. Isso percebi enquanto fazia os acompanhamentos e atendi pessoas felizes que disseram que após o uso de um produto passaram a receber elogios.  E elogios fazem bem para a pessoa. Não entendia como algo exterior contribui para o interior e agora vejo.

Outro hábito adquirido foi usar protetor solar. Sempre ouvia o dermatologista pedir para usar filtro solar e como Consultora finalmente adquiri esse hábito.  Uso um específico para o rosto. A solução diurna. Que espetáculo de produto. Jamais usaria se não fosse consultora. Outro que uso é com extrato de chá verde e vitamina E, também  maravilhoso, uso até nos dias de chuva no colo, braços e demais áreas expostas. Quem falaria que eu pensaria em fazer isso? As pessoas só percebem essa importância quando já tem mais idade e estão cheias de manchas senis. Esse cuidado deve ser feito por toda a vida. O tratamento para tirar manchas é muito mais custoso do que um cuidado diário.  E o sol e a luz branca envelhecem. Nas minhas sessões de beleza vejo que as melhores peles são daquelas pessoas que tiveram cuidado durante toda uma vida, principalmente com o uso do protetor solar. E idade do rosto não acompanha a idade cronológica.  Nem das mãos.  Nem do colo. O que determina mesmo é o cuidado constante. Adquiri o hábito de cuidados com a pele.

Finalmente adquiri o hábito de estudar sobre gestão de tempo, financeira, empreendedorismo,  o que tem ajudado em todos os setores da minha vida. Primeiro ajuda em meu negócio,  que levo muito a sério apesar de dedicar pouco tempo a ele. Depois, tem dado uma guinada na minha vida, enriqueci em todos os sentidos.

Adquiri o hábito de escrever o blog, que me ajuda a perseguir meus objetivos, ajuda a dividir o que tenho estudado. Principalmente me ajuda a lembrar que eu estou em constante desenvolvimento, que não sou perfeita e tenho falhas. Ajuda a ver que escrevo e então tenho que ao menos tentar seguir o que meus inspiradores tem me ensinado.  A vida é uma inspiração constante, sempre haverá pessoas que estarão em um patamar acima do nosso e nos ajudará a chegar lá. Eu gosto de ter contato com o trabalho deles e agradeço porque eles dividem o que sabem.

Quem diria que o simples fato de ter decidido ser consultora me ajudaria tanto? Sei que tenho muito a melhorar,  muito a caminhar, pois a caminhada é longa, mas estou simplesmente amando cada detalhe dessa caminhada. Não fico ansiosa pela linha de chegada pois a paisagem que tenho visto é muito linda. O caminho é compensador.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Hábitos angulares - pequenas mudanças que podem mudar tudo ao redor

Um ensinamento no livro que eu nunca tinha prestado atenção é a importância dos hábitos angulares. Na prática,  os hábitos angulares que eu tenho fizeram muita diferença na minha vida e possibilitaram muitas conquistas. Sabendo da importância deles, tenho consciência de que se adquirir outros hábitos angulares posso mudar mais ainda minha vida e fazê - la dar uma guinada. Como gosto de mudanças,  uma guinada para mim é bom. Depende muito da pessoa e de como podemos usar nossos conhecimentos para melhor conduzir nossas vidas.

Tenho diversos hábitos angulares, que são aquelas pequenas atitudes que influenciam todos os outros hábitos que estão ao redor.  Um deles é acordar cedo.  Esse hábito é decisivo para mim. Foi por causa dele que passei no Concurso,  foi por causa dele que passei em primeiro lugar na FATEC,  foi por causa dele que passei no CPE de Cambridge.

Outro hábito angular é alimentar-me de forma saudável.  Foi por causa dele que não preciso tomar remédio apesar de sofrer do estômago.  Foi por causa dele que consigo manter a forma. Foi por causa dele que quase nem preciso de médico.  Enfim, deve ter um monte de outros benefícios que são imperceptíveis para mim, mas que com certeza influenciam. Dizem que até o cérebro depende de nossa alimentação.

Mais um hábito angular é tomar água. Não vou ficar citando cada benefício desse hábito angular, entretanto imagino que sejam muitos.

Tenho o hábito angular de caminhar ao invés de andar de carro ou outro transporte, também prefiro subir e descer escadas. Não é preciso citar os benefícios.  Diversos, na minha conta.

Tenho o hábito angular de ler. Amo leituras e os benefícios também são inúmeros.

Tenho certeza que há diversos outros hábitos angulares que deveria adquirir. São apenas pequenas modificações no nosso dia a dia com resultados impressionantes.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O poder do hábito. Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, de Charles Duhigg

Sem dúvida para mim o hábito é muito poderoso.  Ele determina se ficamos parados ou movimentando constantemente. Ele determina se atingimos ou não nossos objetivos. Enfim, somos escravos de hábitos, então que seja de bons hábitos,  como já pontuou Ogg Mandino.

Charles Duhigg acredita que podemos modificar nossos hábitos.  Para ele, todo comportamento tem um ciclo: gatilho/ hábito / consequência ou recompensa.

Para mudar os hábitos temos que mexer com um hábito antigo. Temos que conhecer o gatilho. Temos que nos conscientizar para fazer algo diferente.

Eu acredito que parte da nossa acomodação ocorre porque estamos acostumados a hábitos antigos e não queremos mudá - los porque causa certo desconforto. Por exemplo quando resolvi ser Consultora Mary Kay sabia que tinha que mudar algum hábito antigo. Claro que não pensei nos termos desse autor porque não conhecia seu trabalho, mas de qualquer forma creio que tive que passar por esse ciclo. No meu caso, mudanças de hábitos não são propriamente um problema porque eu gosto de mudanças e sinto falta de algum movimento na minha vida, não gosto de monotonia, quero sempre algo diferente.

Pois bem, tinha um hábito antigo de acordar pela manhã e não ter nada o que fazer. Para muitos isso deve ser uma bênção, para mim era muito desanimador. Não preciso acordar com despertador porque gosto de acordar cedo. Procurei cursos e outras coisas para preencher minha manhã,  já que acordo cedo e meu horário de serviço é mais para tarde. De qualquer forma, para fazer Mary Kay tinha que trocar esse hábito de não fazer nada pela manhã.  Resolvi deixar apenas uma hora a duas horas para o negócio com clientes, pela manhã.  Então existe toda uma sequência que sei que tenho que seguir: acordo,  tomo água,  oro, leio a Bíblia, tomo café da manhã,  vejo o que tem de atividade doméstica,  tomo banho e vou fazer Mary Kay. Não tinha o hábito de maquiar e minha Diretora insistia que deveria sair maquiada.

Deveria inserir esse hábito e qual foi o gatilho? Para mim foi a ordem. Após o banho não faço nada até que esteja maquiada. Só saio de casa se me maquiar. Fiz isso por um bom tempo até que se tornou automático.  De fato é estranho não sair maquiada de casa. Minha recompensa por esse bom  hábito é que aumentou minha auto estima e as clientes até falam que conhecem outras consultoras que não se maquiam e elas acham que consultoras devem estar maquiadas.  Tenho ciência que devo inserir mais bons hábitos na minha lista e sei o quão é difícil.  Tenho que conhecer os gatilhos que me farão adquiri-los.  Ogg Mandino tem toda a razão.  Somos todos escravos de hábitos,  que seja então de bons hábitos. E que possamos descobrir que bons hábitos devemos adquirir.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A sofisticada forma de abuso emocional chamada "gaslighting"

Esse abuso ocorre quando uma informação falsa é apresentada para que a vítima duvide de sua própria memória,  percepção e sanidade. Os exemplos podem variar de negações sobre incidentes passados a eventos bizarros com a intenção de confundir a vítima.

Outra tática manipulativa é chamada de "jogar um osso" em que o abusador é "simpático",  "faz elogios" ou "presenteia" para apagar o mau comportamento.  As pessoas abusadas precisam entender que isso é parte da dinâmica e do ciclo de abuso, ensina Marni Feuerman.

A autora ainda enfatiza que é importante lembrar que nada disso é culpa sua. Os abusadores são manipuladores expert e sabem fazer você acreditar que a maneira como você está sendo tratado é por sua culpa. Essas pessoas sabem que todos têm insegurança e usam essas inseguranças contra você.

Os abusadores te convencem que você não merece um melhor tratamento e que eles estão fazendo isso para te ajudar.  Alguns abusadores são charmosos e simpáticos em público de forma que as pessoas têm uma boa impressão deles.

Quem passa por abuso não pode esperar uma mudança do abusador,  tem que reconstruir sua auto estima.

E assim finalizo minhas reflexões sobre esse texto dessa autora que pode ajudar muitas pessoas a se libertarem de comportamentos abusivos.

Essa leitura está no meu blog de consultora pois aprendi numa das palestras da Mary Kay que nosso sucesso depende cerca de 60% do emocional. A parte técnica é muito importante,  nas temos que nos fortalecer emocionalmente e pessoas abusadas jamais serão fortes suficientes para terem sucesso,  pois a auto estima será minada. E quem não tem auto estima não tem nada.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Sinais de abuso emocional

Eu gosto muito de acompanhar o blog psychcentral,  pois os textos são de qualidade e as visões são pouco encontradas em blogs de língua portuguesa.   É uma pena que tanto conhecimento interessante esteja disponivel apenas em inglês.

Um texto muito interessante que encontrei por lá foi "21 sinais que você está em um relacionamento emocionalmente abusivo" de Marni Feuerman.  Embora trate de relacionamento amoroso, acredito que podemos utilizar para outros tipos de relacionamentos, como as relações de trabalho ou qualquer outro do qual o líder de si mesmo deve se proteger. Inclusive para relações de consumo ou até políticas. Quanto mais conhecimento temos de técnicas manipulativas,  mais podemos ser verdadeiramente cidadãos.

O primeiro ensinamento é que o abuso nem sempre é óbvio,  pode ser muito escondido e sutil. E nesse caso é abuso psicológico,  também conhecido como abuso mental ou emocional.

Um dos sinais é o controle de informação disponível para manipular o senso de realidade da outra pessoa sobre o que aceitável ou inaceitável.  O abuso emocional usa manipulações emocionais intensas e ameaças para que a vítima faça a vontade do abusador.

Todo o abuso tenta minar a auto estima. A pessoa abusada se sente sem esperança e sem ajuda. O abusador convence a vítima que o abuso é por causa dela, que ela merece o que está acontecendo. Que ela é responsável pelo que está acontecendo.

Conhecendo os primeiros sinais de abuso, podemos estar atentos para nos proteger disso e sermos mais atuantes, mais  líderes de nós mesmos, menos manipulados em todas as situações de nossa vida.

Se você realmente quer liderar sua vida, sair do piloto automático e ser crítico a respeito do que ocorre ao seu redor, vale a pena investir tempo de pesquisa sobre manobras manipulativas. Quando percebemos pessoas querendo nos manipular e ficamos fiéis aos nossos valores, toda nossa vida se transforma.  Deixamos de ser abusados e vítimas para sermos líderes.  Eu amo ser líder de mim mesma.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O que nos determina é o que somos a maior parte do tempo

Algo muito importante que devemos ter em mente é que algumas vezes podemos não ser 100% líderes de nós mesmos e isso é natural e faz parte da vida.

Para finalizar com minhas impressões e reflexões sobre o livro "Seja líder se si mesmo" de Augusto Cury, o autor ensina que ser saudável não é estar sempre alegre e bem humorado. Ser saudável é aprender a ter encanto pela vida, mesmo depois dos golpes e tristezas. Ser sábio não é deixar de falhar, nem de ter atitudes tolas. Ser sábio é reconhecer essas atitudes, utilizá-las e deixar de ser submisso às misérias psíquicas. Os mais fortes também tem seus momentos de fragilidade. As pessoas mais cultas passam por momentos de incoerência.  O ser humano mais gentil também perde a paciência. A pessoa mais rígida e auto suficiente também derrama suas lágrimas,  ainda que escondidas.

Acredito ser essa a definição de não precisar ser perfeito. Todos tiveram e ainda terão um dia ruim, em que sua essência não predominará.  O que importa mais não é esse momento que passa, mas a essência do ser humano, o que ele é a maior parte do tempo. Claro que devemos vigiar para não ser o que não queremos ser,  mas acontece com todo ser humano não fazer exatamente o que quer devido a circunstâncias,  provocação,  ou seja o que for. Não devemos nos punir por isso.  Devemos usar como experiência de maneira sábia. Pessoas mal intencionadas usam esses momentos para manipular os outros e utilizam a culpa para conseguir seus intentos. Quem é líder de si mesmo não se afunda em culpa, sabe que todos podem passar por momentos e acredita na sua essência,  não no que outros querem fazer parecer. Líderes de si mesmos não são manipulados. Líderes de si mesmo têm consciência do que são.

Eu estou no propósito de ser líder de mim mesma. Não preciso e nem quero liderar ninguém.  Acredito na independência das pessoas.  Gosto de vê - las livres, pensando por si mesmas, ampliando sua visão de mundo. Isso se quiserem.

E mais uma vez penso em quanto a regra dos 80/20 funciona. Temos uma tendência a polarizar tudo. Mas não,  se nos determos no que é maioria, saberemos que sempre haverá exceção.  E não é a exceção o que determina o todo.

Penso em quanto isso também vale para Mary Kay. Nesses um ano e 5 meses ouvi várias pessoas dizerem que conheceram pessoas que desistiram do negócio ou que eram consultoras e desistiram. Elas me olhavam como se eu também não fosse dar certo,  não fosse adiante.  Se nesse caso a exceção é quem continua, então quero estar nos 20% que dão certo. O que faz as pessoas pensarem que tenho que estar nos 80% que desistem? Penso que se na maior parte do tempo eu fizer o negócio com constância,  mesmo dedicando apenas 1 hora por dia, vou conseguir. Se na maior parte do tempo agir e pensar como consultora, serei uma boa consultora.  Basta eu saber gerir meu tempo e conciliar tudo adequadamente. Eu já sou consultora de coração,  não consigo fazer nada pela metade. Posso não estar o dia todo dedicando-me ao negócio,  mas sou. O importante é ser.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Mesa redonda do eu

Outra técnica sugerida por Augusto Cury é a Mesa Redonda do Eu. A técnica cria janelas paralelas em pessoas que desejam superar transtornos ou em pessoas que querem desenvolver o potencial intelectual e expandir a qualidade de vida.

Essa técnica é uma reunião conosco mesmos pelo menos duas vezes por semana durante quinze minutos. Paramos todas as atividades e debatemos nossos problemas, dificuldades, crises e perdas. Consiste em um auto diálogo.  O mundo pode nos abandonar, mas nós mesmos não podemos nos abandonar, ensina o autor. A mesa redonda do eu ajuda a deixarmos de sermos vítimas do terrorismo dos pensamentos.

Não é fácil criar janelas paralelas, é preciso muito persistência.  Insista em educar a emoção, precisa muito treinamento.  É um músculo, como diz o Erico Rocha, só treinando mesmo. E muito.

Acredito que os ensinamentos desse autor são bons porque incentivam cada um a buscar suas próprias respostas.  Entrar em um auto diálogo pode parecer fácil,  mas de fato exige bastante de nós mesmos, mas o importante é que esse auto diálogo aos poucos vai nos dando respostas, nos ajuda a entender melhor a nós mesmos, pois temos a tendência de julgar o outro e não olharmos para nós mesmos.  A exigir do próximo e não ver onde estamos falhando ou podemos melhorar. Temos tendência a nos julgar vítimas quando podemos superar muitos desafios e ser autores de nossas próprias vidas, escrevendo uma história ordinária ou extraordinária.

Conhecia o trabalho desse autor mas este livro em particular li depois que comecei a escrever o blog. De certa forma,  o blog é uma mesa redonda do eu. Algumas vezes escrevi que o blog serve mais para mim do que para qualquer outra pessoa,  pois esse diálogo é sobretudo para meu auto desenvolvimento.  Gosto de penetrar nas avenidas de meu ser, me questionar, de duvidar de certos conceitos cristalizados, de me conhecer melhor,  de me corrigir, enfim, se ajudar pelo menos uma pessoa estou feliz, porque compartilho o que me ajuda a crescer e a repensar minha forma de ser. Então acredito que o blog seja uma mesa redonda do eu e que tem me ajudado muito. Estou constantemente criando janelas paralelas, estou constantemente me desenvolvendo e adquirindo novas idéias de pessoas comuns que tenho encontrado e de autores maravilhosos como esses que cito. Eles me modificam, me ajudam sem ao menos saber quem sou, que maravilha que é a divisão do conhecimento.

Acredito muito na mudança pela educação.  Cada novo conhecimento é uma nova janela que se abre.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Duvide, critique e determine

Augusto Cury ensina a usar a técnica D, C, D para ser autor da própria vida. O duvidar é essencial na filosofia, o criticar é a pedra principal na psicologia e o determinar é dos recursos humanos. Ele ensina que a técnica ajuda a deixarmos de ser passivos,  conformados e vítimas.

Ele pede para você duvidar de tudo que faz você ficar deprimido,  ansioso e sem auto estima. Eu faço isso direto, é quase que automático.  Eu duvido de tudo que me faz mal. Por exemplo, se eu acho que sou tímida demais para ser consultora da Mary Kay começo a colocar dúvidas sobre isso. Será que sou tímida demais para ser consultora Mary Kay?  Quem disse que pessoas tímidas não podem ser consultoras Mary Kay?

Depois ele pede para criticar cada pensamento negativo, cada idéia que o perturba,  cada angústia,  humor triste, medo,  insegurança.  Então começo a criticar minha dúvida.  Sou tímida mas isso não me impede se fazer pequenas tentativas a cada dia. Isso não me impede de tentar várias formas diferentes. Isso é bom porque faz com que eu tenha que me expor, então é mais positivo do que negativo para mim, porque me expondo posso superar melhor qualquer temor que tenha. Se não der certo, posso dizer que ao menos tentei. O "não" eu já tenho, então estou a busca de um "sim". Nada de mal pode me ocorrer se eu não der certo. Enfim, coloco mil críticas àquele primeiro pensamento que podia ter me impedido de tentar. E a verdade é que sempre dá certo. Eu tento e consigo porque não deixo que a dúvida me domine, eu crítico a dúvida.

Depois o autor ensina a determinar.  Determine ser alegre, tranquilo, conquistar o que mais ama, ser líder de si mesmo. Eu sempre determino que tudo vai dar certo e de fato tomo atitudes para que dê certo. Sempre digo que determinar e esperar não funciona. Sempre consegui tudo que determinei, mas não houve uma só vez que fiquei esperando. Determinei que aprenderia inglês.  Meus pais nunca tiveram condições de me pagar o curso. Eu não fiquei insistindo neles. Encontrei a maneira de fazer o curso. Eu determinei que faria uma faculdade. Novamente meus pais não tiveram condições.  Eu encontrei a maneira de fazer. Eu determinei que teria o CPE de Cambridge e encontrei a maneira de ter. Eu determinei que passaria em outro concurso público e passei, encontrei a maneira de fazer. Tudo na vida é determinação e ação.  E se perguntar "como" conseguir.

O autor ensina que antes de determinar é importante duvidar e criticar para reeditar a memória.  Concordo plenamente, tudo acontece antes na sua mente. Se você não acreditar,  jamais conseguirá o que determinou. E se tem algum pensamento que te impede, você tem que ter janelas paralelas que reeditam essa maneira de pensar que te impede de avançar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Como construir a segurança onde existe medo?

Augusto Cury ensina que para se livrar de alguns lixos, precisamos reeditar a memória.  Não temos o poder de apagar a memória,  então devemos inserir novas janelas paralelas na memória.  Com as janelas paralelas podemos construir segurança onde existe medo; lucidez onde existe estupidez; tranquilidade onde existe ansiedade.

Eu aplico o conceito na minha vida com novas leituras e experiências.  Se eu quero me livrar do medo, alimento-me de leituras que encorajam.  Pode ser um versículo biblico, uma palavra de algum autor famoso,  uma frase célebre,  um ditado popular. Enfim, a motivação deve ser diária.  Trabalho muito a mente antes de praticar. Na prática não enfrento nada muito grande, vou aos poucos, na medida que saberei suportar, mas vou. É muito importante a ação na reedição da minha memória,  pois além de leituras que me fazem lembrar que consigo livrar-me do medo, minha memória é capaz de buscar experiências em que consegui enfrentar o medo.  São pequenas experiências e aos poucos vou aumentando o grau de superação do medo. Risco sempre corremos, mas se for gradual,  temos tempo de nos acostumarmos pouco a pouco com a nova situação.  Eu costumo pensar na zona de conforto. Tudo que é diferente está fora dela. Depois saio só um pouco da zona de conforto. No começo é diferente até que me acostumo. Entro em nova zona de conforto e sou capaz de expandir um pouco mais. Estranho.  Me acostumo. Saio da zona de conforto. É um processo muito interessante e que nos faz avançar gradualmente.

E assim é que vou construindo novas janelas na minha memória.  Posso olhar para meu passado e ver muitas coisas que pareciam ser impossíveis para mim, mas que consegui. Então lá no passado eu teria medo de várias situações.  Só que nunca poderia ter dado um salto. Foi tudo gradualmente. Fui construindo janelas paralelas que foram me dando segurança.

Todos nós conseguimos fazer o que almejamos quando ao menos tentamos.  Foi o que ocorreu em Mary Kay. Todas minhas inseguranças iniciais se dissiparam. Eu tinha vários medos,  mas ao me desenvolver no negocio fui construindo novas janelas na minha mente, fui vendo que era possível e que eu era capaz de levar o negócio adiante. E assim fui caminhando.  A jornada é longa e tenho certeza que aos poucos vou construir ainda mais janelas paralelas que me farão avançar,  que farão com que eu construa minha vida da melhor forma possível. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Reações de quem está na plateia

Augusto Cury faz uma lista de reações de quem não é líder de si mesmo: 1. Reclama frequentemente; 2. Reage sem pensar; 3. É ansioso; 4. Tem baixa auto estima; 5. É intolerante; 6. Tem dificuldade de enfrentar desafios; 7. Tem Pensamento acelerado ou controlador; 8. Tem emoção hipersensível ou sem protecao; 9. Tem dificuldade de reconhecer erros ou corrigir rotas;  10. Falta de autocontrole.

Eu não reclamo frequentemente. Geralmente quem convive comigo não ouve reclamação,  pois sou muito quieta. Acredito que há um equilíbrio entre exigência de direito e reclamação,  pois o fato de ser quieta não exclui uma posição de demanda de direitos. Cumpro meus deveres, portanto exijo meus direitos.

As vezes reajo sem pensar, porém tenho melhorado cada dia vez mais. Diria que são raras as  eles que tenho agido sem pensar.

Já fui muito ansiosa, mas tenho conseguido viver o presente e deixar o futuro para Deus, pois só a ele pertence. Não deixo de me planejar,  mas o sei que os planos de Deus são o que se sobrepõe e eles são perfeitos para mim.

Não tenho baixa auto estima e acredito que ninguém deveria ter, pois somos seres únicos, muito bons em algumas coisas e muito ruins em outras. Então por que não focar no que somos bons e sermos felizes com nossas imperfeições?  Afinal, não há ser perfeito.

Não sou intolerante. Pelo contrário,  sou muito paciente.  Sei que deveria ser um pouco mais tolerante com quem me acusa injustamente ou tira meus direitos, pois analisando minha vida, esses são os casos que me irritam. É muito difícil me irritar. Nos outros casos,  minha tolerância é muito grande.

Não tenho dificuldade de enfrentar desafios. Pelo contrário,  amo desafios. É difícil explicar como alguém pode amar desafios, mas eu realmente gosto de resolver situações difíceis, gosto de ser obrigada a pensar, me virar, trabalhar, estudar. Enfim, cada um tem uma motivação.

Não tenho pensamento acelerado e controlador. Ninguem deveria tentar controlar o outro. Sou partidária das pessoas não serem manipuladas, de pensarem por si mesmas, de tirarem suas próprias conclusões,  de ouvirem vários pontos de vista. Gosto do questionamento,  de questionar a mim mesma e as situações a minha volta.

Não tenho emoção hipersensível,  talvez porque minha vida foi muito difícil e não tive tempo de ter esse tipo de "frescura". Não quero desrespeitar quem se ofende muito fácil,  mas por que não sermos mais resilientes e ver que no mundo há problemas muito mais sérios e lutarmos pelos problemas sérios?  Podemos direcionar nossa atenção ao que realmente importa é tirarmos a atenção do nosso próprio umbigo.

Não tenho dificuldades de reconhecer erros. Se erro, sou a primeira a admitir o erro. Acredito ser maturidade admitir erros. Ninguem vai te castigar por admitir um  erro, porque os erros são comuns, todos cometem.  E se alguém fizer isso tem algum tipo de problema. Que essa pessoa tem que resolver consigo mesmo ou mesma.

As vezes tenho falta de autocontrole. Estou trabalhando nisso. É uma missão em progresso.

O autor pontua que se você tem uma a duas atitudes, fica pouco tempo na plateia;  de três a cinco atitudes, fica muito tempo na plateia; cinco ou mais atitudes, fica plantado na plateia.

Vamos ser líderes em nossa mente. E líderes de nós mesmos,  pois é isso que importa.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Livre - se dos entulhos psíquicos

O líder de si mesmo esforça-se para se livrar dos entulhos psíquicos.  Deve ser difícil para todos, porém devemos evitar ser dominados por conflitos emocionais que comprometem a qualidade de vida como o medo, mau humor e ansiedade.

Não diria que não tenho medo, tenho. Mas o líder de si mesmo tenta dominar o medo. A vida é muito melhor para quem tem coragem.  Porque se temos medo,  mas algo nos incomoda, vamos viver frustrados.

O Mau humor tem que ser combatido diariamente. Já trabalhei com pessoas que simplesmente saíam gritando com todos por qualquer motivo. Certamente havia algum conflito emocional. Não eram as pessoas que recebiam os gritos, mas a que agredia que tinha que se livrar desse conflito emocional. Ainda assim, quem recebe as agressões sofre um conflito se não concorda em ser agredido sem razão alguma e tem medo de se defender. São duas pessoas interagindo, cada qual com seu conflito. O primeiro causando um conflito emocional no segundo sem necessidade alguma. Desnecessário se o primeiro soubesse ser líder de si mesmo.

A ansiedade é outro conflito que devemos combater como líderes de nós mesmos. Fui bem mais ansiosa, atualmente tenho vivido mais no momento presente. Já disse minha Diretora Nacional da Mary Kay que a ansiedade é um excesso de futuro. Por isso tenho minhas metas mas me concentro no passo atual, no agora e também amo cada fase que passo. Creio que ansiedade tem relação com querer muito a reta final sem apreciar o meio do caminho. Tudo que vivemos é lindo e temos que apreciar essas pequenas coisas do meio do caminho. Somos felizes quando nosso momento presente é bom. Por isso que no momento presente busco meu bem estar e não deixo pessoas me fazerem senti-me mal. O momento é esse e é agora que quero estar bem.

Dentre os entulhos psíquicos,  o autor lembra que os fracos culpam e agridem; os fortes são tolerantes e amáveis.  Acho que não sou forte nesse aspecto. Quando algum fraco me culpa e agride não tenho toda essa tolerância.  Me defendo de pronto. Talvez tenha que saber equilibrar a tolerância com o controle do medo e da ansiedade. Porque se me culpam e agridem fico ansiosa e não concordo, pois creio que tenho o direito de me defender e não tenho medo de me defender quando sei que estou certa. É um músculo,  tenho que treinar, mas até então não concordo em ser acusada injustamente e não sei ser tolerante com quem me acusa injustamente.

O líder de si mesmo faz escolhas, não adia decisões e exerce seu arbítrio.  Ele implode o tédio,  a rotina e a mesmice.  Nesse aspecto até estou boa em ser líder de mim mesma. É um treino e devemos nos dar a chance de liderar nossa vida ao invés de ser liderados.  Nossa vida é nossa, não podemos deixar que outros façam decisões por nós.  Devemos usar da melhor forma nosso livre arbítrio.  E jogar os lixos psíquicos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Seja líder de si mesmo de Augusto Cury

Gosto muito desse autor porque acredito que as idéias dele se alinham às minhas. Quando os autores me surpreendem com ideias novas também gosto, não me entendam mal, porque amo ideias diferentes e que me façam pensar de uma maneira que não tinha visto antes. Acho que ideias diferentes e novas ampliam minha visão de mundo.

Augusto Cury ensina que ser ator principal no palco da vida inclui chorar, falhar, tropeçar,  ter reações de insegurança e atitudes tolas. Enfim, inclui ser humano e assumir essa humanidade. Não temos que ser perfeitos, porque é cobrar demais de si mesmo. Muitas vezes choramos de tristeza, mas a tristeza nos ajuda a ser fortes. Quem você conhece que é mais forte? Aquele que sempre viveu na moleza e protegido,  ou aquele que passou por muitas provações e dificuldades na vida? A tristeza nos constrói e nos fortalece, então não é qualquer coisa que derruba quem já teve muitas tristezas na vida.

Falhar é humano e não há um ser humano que não falha. Admiro muito as pessoas que assumem seus erros. É lindo ver a pessoa assumir e depois se comprometer a pelo menos ter mais cuidado em situações semelhantes. É muito mais digno do que aqueles que chegam a mentir, culpar os outros,  enfim,  a tomar atitudes não éticas somente porque não quer assumir que errou. Admiro muito quem assume seus erros, maturidade não tem idade.

Tropeçar faz  com que prestemos mais atenção para não tropeçar no mesmo obstáculo uma segunda vez.  Ninguém tropeça porque quer, mas se prestasse mais atenção no caminho talvez não teria tropeçado.  Faz parte da caminhada. A autor principal da sua vida não deixa de tropeçar,  mas sabe se levantar e seguir em frente, pois sabe onde quer chegar.

O líder de si mesmo pode ter reações de insegurança.  O medo na medida certa nos protege. Sabemos que nem tudo está para ser enfrentado sem medo. Tem certas atitudes que devem ser tomadas aos poucos, com cautela. O medo se enfrenta de pouco em pouco. Se tenho medo de me expor e falar em público,  posso começar a exposição aos poucos, não preciso enfrentar uma grande audiência. O fracasso pode nos impedir de seguir em frente, mas o líder de si mesmo acredita que é capaz, então vai aos poucos e comemora cada pequena vitória.  Muitos não sabem a importância das pequenas vitórias.  Em Mary Kay, qualquer pequena vitória é comemorada por mim. Sei que vai levar um  tempo para ser boa nisso, muitas pessoas nasceram com o dom. São mais comunicativas, conhecem mais pessoas para demonstrar os produtos e oferecer a oportunidade. Entretanto, cada pequeno desafio que enfrento acredito ser um grande avanço e comemoro. Tenho grandes metas, mas sei que preciso começar do começo,  com metas bem pequenas e ir progredindo. E gosto muito disso.  Amo desafios.

O líder de si mesmo tem atitudes tolas. Eu tenho um monte de atitude tola. E isso faz parte da minha humanidade.  Ainda bem que descobri que não devo ser perfeita. As vezes sou muito tola. E devemos conviver com nossas tolices.

O autor enfatiza que se não aprendermos a ser líderes poderemos ser vítimas do ambiente,  dos nossos conflitos e da carga genética.  De fato, o líder não se acha vítima.  Ele faz algo apesar do ambiente, apesar dos conflitos, apesar da carga genética.  Podemos estar num péssimo ambiente e mesmo assim fazer o nosso melhor apesar das restrições, ou mesmo sair do ambiente que nos atrofia. O líder não fica num ambiente se lamentando, ele faz algo a respeito. É muito mais confortável estar num péssimo ambiente e apenas reclamar. Difícil é se perguntar: "O que posso fazer para mudar minha situação? " Temos a tendência para olhar para o outro e querer que o outro resolva nossa situação quando está nas mãos do líder de si mesmo mudar sua situação.  E sempre há algo que ele pode fazer. Se os outros fizerem por ele, ele jamais vai aprender a se virar sozinho, a resolver seus problemas.

O líder de si mesmo não é vítima de seus conflitos. Tudo pode ser resolvido e sempre há algo a se fazer com seus conflitos internos.  Faça isso urgente. Cada um tem um conflito diferente,  mas que possamos aprender a não sermos vítimas desses conflitos que são nossos,  que não cabe a terceiros resolver. Eles até podem nos ajudar,  no entanto a vontade de fazer e resolver deve ser do líder de si mesmo.

O líder de si mesmo não é vítima de sua carga genética.  Sempre podemos nos superar. Não conseguimos de fato nos modificar.  Eu sou muito quieta e trabalhar com vendas pode me ajudar a melhorar.  Não vou mudar o que sou, impossível. Entretanto não posso me fazer de vítima e não fazer nada a respeito. Melhorar só cabe a mim. Enfrentarei dificuldades como todos aqueles que tem alguma carga genética que não os beneficiam. Mas a certeza é que o líder de si mesmo sempre consegue fazer alguma coisa a respeito e nunca se diz vítima da sua situação.




sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O porto seguro ao longo do problema

Cada um  deve ter algo em que acreditar durante e depois do problema. Essa fé de cada um é que assegura a força, a resistência,  a resiliência.  Nesse problema que venho compartilhando minha segurança era um versículo biblico, Neemias 6:14. Minha irmã foi a um culto, foi pregada essa palavra e ela comentou comigo: "Lembra-te,  meu Deus, de Tobias e Sambalate,  conforme estas tuas obras, e também da profetiza Noadias,  e dos demais profetas que tentavam atemorizar-me". Cada um deve adequar seu porto seguro a sua realidade.  E era essa palavra que me dava força.

Durante o problema, não estava preocupada com o resultado. Sabia que Deus faria o que fosse melhor para mim, não há nada que acontece sem a permissão de Deus. Depois de passado o problema,  ainda tenho esse versículo como minha força.  Apesar dos danos que sofri, não quero e não preciso de reparação alguma, porque sei que é Deus que vai se lembrar do que fizeram. E Ele é a justa justiça.  Quem tem um Deus como o meu não precisa de reparação.

Neemias estava confortavelmente junto ao rei quando Deus colocou no coração dele a vontade de reconstruir os muros e as portas de Judá que haviam sido destruídas.  Ele saiu de sua zona de conforto e foi pessoalmente para a ação.  Muitas pessoas confundem fé com inação,  com esperar que Deus faça tudo. Nem sempre é assim.  Quem conhece a Bíblia sabe que houve momentos em que só esperar era a solução,  mas a maioria dos homens de fé descritos na Bíblia não ficaram parados dizendo que Deus resolveria sozinho o problema. A Bíblia tem homens de feitos. Inclusive após o término da obra, Neemias ressalta que fizeram a obra com o auxílio de Deus. Auxílio,  vejam bem, mas tiveram que colocar a mão na massa e efetivamente construir o muro. Eles temiam o ataque de Sambalate,  Tobias e Gezem,  que haviam espalhado o boato que estavam reconstruindo o muro com a finalidade de rebelar-se contra o rei. No entanto, continuaram a obra.

Assim é conosco. Deus nos auxilia o tempo todo. Ele peleja por nós,  mas temos que fazer nossa parte. Deus nos dá condições,  sejam intelectuais ou financeiras, ou outra, para que possamos ultrapassar qualquer problema e ao final dar Glórias a Ele, pois toda a vitória não ocorreria se Ele não estivesse pelejando por nós,  mas isso não significa que não precisamos lutar. Se fosse assim, todos os grandes homens descritos na Bíblia ficariam sentados esperando. E não é isso o que eles fizeram.

E podemos nos inspirar e nos fortalecer com os exemplos que Deus deixou para nós na Bíblia.  Fé que tudo se resolve. E tudo é válido porque é permissão de Deus. Ele só coloca um problema sabendo que somos fortes o suficiente. Então só posso agradecer pela confiança de Deus na minha força.  Ele sabe nossa força. E não podemos nos mostrar fracos e decepcionar nosso Deus.

Então finalizo essa solução agradecendo a Deus. Aprendi muito. Aprendi que tenho mais força do que imaginava.  Aprendi que é possível Posicionar-me diante de uma injustiça e que a maioria das pessoas na instituição são boas e confiáveis. Aprendi que  pessoas inflexíveis devem ser mantidas a distância.  Aprendi que não preciso puxar o saco e nem ser favorecida, que posso continuar a lutar e ganhar pelo merecimento, porque assim  foi minha vitória sobre a representação da criatura. Aprendi que com amiga íntima de chefe não se discute, ela sempre estará certa, então como sou pessoa de opinião é melhor manter distância.

Agradeço por ter encontrado um lugar onde não tem esse tipo de coisa, onde posso trabalhar sem interferências,  onde não se intrometem em minha vida, muito menos nos cursos ou atividades que desenvolvo fora do expediente. Agradeço porque todas as pessoas onde trabalho são tratadas com impessoalidade,  de acordo com o princípio constitucional. Onde há moralidade, outro princípio constitucional, onde o interesse público está acima do interesse particular. Enfim, um lugar normal, com pessoas normais que não se acham mais do que os outros porque tem uma amizade íntima. E onde não inventaram uma chefia informal descabida. Graças a Deus um lugar normal. Será que é pedir muito? Acho que não.  Mas deixa as coisas lá como são. Ficamos na nossa zona de conforto quando pode haver todo um mundo de coisas melhores. Sou totalmente adepta a mudanças e novas descobertas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Contrate quem entende do problema

Temos que admitir que somos limitados e não conhecemos tudo. Sempre haverá alguém muito bom que poderá resolver tudo com uma facilidade tremenda enquanto você estava batendo a cabeça.

Foi o que aconteceu comigo. Foi uma luta tremenda sair do laço que a amiga do superior me colocou. Consegui por fim apontar o caminho para quem decidiria e ele anulou tudo e devolveu para o amigo dela. Acontece que eles estavam na sanha para me pegar. Não importava quantas provas estivessem ali, eles virariam o rosto para isso. Tinha noção de Direito Administrativo, na prova do meu concurso eu havia gabaritado em Direito Administrativo. Estava vendo que o amigo dela não estava cumprindo a lei, nem os princípios que devem ser cumpridos no setor público. Muitos atos dele não eram discricionários,  ele não podia fazer como bem entendia.  Ele simplesmente tinha que cumprir o que a lei determinava. E nada daquilo se enquadrava em falta de dever funcional. Ele deu uma forçada geral quando recomeçou tudo aquilo após a anulação.  Então o terceiro que iria julgar me obrigou a contratar um advogado para retirar as copias. Algo me diz que ele percebeu o quanto estavam me lesando e viu que não adiantava eu tentar sozinha.  Precisava mesmo de um advogado.

Já tinha conversado com o advogado do sindicato. Só faltava ele dar a mão para o superior. Eles têm uma grande influência e perdoem-me o termo. Achei o cara um "cagao". Medo tinha que ter eu que era subordinada. Tinha conhecido o trabalho de vários escritórios que simplesmente me encantaram. Escolhi um excelente para me defender. Então esse terceiro deu prosseguimento, ouviu novamente algumas pessoas e inclusive ela e depois não mais decidiu sobre esse caso. Achei total falta de respeito do amigo dela de colocar outra pessoa em situação constrangedora só para atender o capricho dela. Esse terceiro ficou nessa situação,  se decidisse a meu favor ficaria praticamente contra a vontade do "colega". Mas se decidisse contra mim estaria concordando com aquele absurdo.

Isso passou para mãos de outra pessoa que também anulou tudo. Obviamente, era muito absurdo num procedimento só.  Era um vespeiro.

Finalmente, passou por outro que tomou de vez a decisão de me absolver da acusação absurda. Problema resolvido.  As alegações finais do escritório de advocacia ficou perfeita. Eu iria com muita emoção. Então cada centavo gasto ali valeu muito a pena. O problema foi resolvido de vez. Então vale a pena contratar alguém muito bom e ir até o fim.

Se eu fosse ver pelo lado financeiro, tive vários danos materiais. Paguei advogado, teve a mudança,  vários gastos.  Pelo lado moral também tive vários danos. No entanto, sei que tudo foi válido pela causa. Eu acredito que devemos ser cidadãos e lutar pelos nossos direitos. Poderia simplesmente atender a ameaça.  Mas não é isso que vale para mim. Para mim vale ter lutado por essa causa, nem que tenha sido uma gota no oceano, foi um protesto contra pessoas que acham que o local público é quintal da casa deles e eles fazem como bem entendem. O que está na lei não vale para eles, pois estão acima da lei, mas enquanto todos ficarem com medo e aceitarem tudo, vai simplesmente continuar como está.  É muito fácil reclamar que as coisas não funcionam como deveria, que a lei só vale para os pequenos. Difícil é dar a cara para bater. Lutar, pagar o preço pela luta. Tenho certeza que os cidadãos teriam seus direitos mais respeitados se lutassem para que eles sejam respeitados.  Se lutassem pela causa, não por um desejo individual.

E todas as perdas que tive não foram nada perto da satisfação de ter lutado até o fim. Deus prove tudo o que preciso.  Nada que tive que gastar me vez falta. Tenho que ser realista e saber que dependemos de algumas coisas para sobreviver, mas no meu caso estou querendo cada vez menos. Estou vivendo com cada vez menos e constatado que não preciso de muito. Lembro-me que comecei como balconista e nunca fui tão desrespeitada como fui por esta criatura e o amigo íntimo dela. Em nenhum outro trabalho que tive houve um desrespeito tão grande. Então para que status, ter um cargo público,  ter passado entre trinta? Melhor ter pouco com  respeito. Por isso que estudo administração financeira e um dia estarei livre financeiramente. Não quero liberdade financeira para ter de tudo, quero exatamente para me libertar de tiranos como ela e o amigo dela. Porque o importante para mim é ser livre. Não nasci para beijar o chão que passa a amiga do superior. Se ele pensou assim,  se enganou. Que ele tiranize outros para fazer isso.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Gravar o seu problema pode ajudar a solucioná-lo

Além de escrever, gravar o problema pode ser uma das melhores soluções possíveis.  Hodiernamente temos câmeras em celulares,  o que facilita muito as gravações.  Muitas vezes é difícil,  pois pessoas mal intencionadas fazem de tudo para não serem pegas e você não vai adivinhar quando o ataque acontecerá.

Uma cena que gostaria muito ter gravado foi quando a criatura foi até minha sala transtornada. Aquilo era a personificação da ira e do descontrole. Ela fechou a porta,  mas tenho certeza que deu para ouvi-la gritando comigo. Ela simplesmente não me deixou falar, disse para eu calar a boca e começou a gritar e apontar o dedo no meu rosto. Falou tudo que tinha vontade e ainda me ameaçou.  Disse que se não pedisse a transferência entraria com um  processo administrativo, porque tinha um dossie contra mim. Apesar do momento de tensão, daquele dedo apontando para mim e das gritarias, eu quis rir naquele momento. Dossie.  Era o que me faltava. Como se eu tivesse medo por ter feito algo errado. Criatura sem noção.  Claro que não sucumbi à ameaça.  Ela não tinha nada e eu sabia disso. Queria muito mesmo, até fiquei curiosa para saber o que a criatura tinha.  Até que chegou a representação... e aí foi revelador. Eram boatos e opiniões o tal dossie.  Ela e amigo íntimo dela realmente estavam de brincadeira comigo.  Ah, como gostaria de ter gravado aquela cena. Ninguem falou sobre ela e nunca falaria. Sabe por que? Ela era nossa chefe informalmente e amiga íntima dele. Claro que eu não pediria que ninguém falasse,  mas claro que ouviram. Só que todos querem se preservar. Se eu tivesse gravado queria ver como ficaria.

Então para todos aqueles que sofrem assédio moral e nada podem fazer, estão com as mãos amarradas,  um bom recurso é a gravação.  É cada cena que surpreenderiamos o mundo... e minha instituição teria que ser exemplo... e não importa o quão importante a pessoa se acha, porque ela se achava acima de tudo com o aval dele, ela tem que te respeitar. Ela não respeita ninguém porque ele criou a criatura. E ele preserva a criatura. O meu caso serviu de exemplo para todos. Se eu que trabalhava tão direito fui tão lesada desse jeito. Isso sem ter com que me lesar, foi preciso usar de boatos e opiniões,  imagina outros funcionários.

E a pessoa vem sem nada e consegue te prejudicar... e eu também não tinha gravações das coisas descabidas que ela fazia. Todo tirano se impõe pela ameaça porque não é capaz. Ameaça mostra incapacidade. Não é preciso ameaçar quando você tem razão.  E eu não me arrependo nem um pouco de pagar para ver. Faria tudo de novo. Não sairia frustrada e calada diante da situação,  lutei até o fim. E isso ficou documentado. Pena que sem gravação,  está apenas escrito quem são os dois. A representação mostra a verdadeira cara dela, aquela que ela tenta esconder. Ela e amigo íntimo dela. Jogaram sujo e covardemente.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Colocar no papel suas reflexões pode ajudar a resolver o problema

Shinyashiki também ensina a escrever sobre o problema, assim conseguimos uma certa distância dele e podemos pensar melhor a respeito dele.

No meu caso outra questão que percebi foi o quanto a pessoa distorcia os fatos. Ela dizia que era eu que distorcia. Eu sou muito exata. Como fiz Pós graduação,  tive a disciplina de pesquisa científica e aprendi a ser o mais exata possível e quando não tinha certeza não fazia afirmações,  apenas apontava uma possibilidade. Não distorço fatos. Só que uma afirmativa com convicção repetidamente faz mais efeito que a verdade. E eu sei disso. Por isso que ela tinha força.  Ela conseguia fazer a inversão da situação sem que os incautos percebessem. E me acusava. Eu jamais teria dito o que observei dela se ela não fizesse uma representação contra mim. Sou muito discreta, posso observar muito e guardar para mim. Entretanto se me acusarem injustamente,  me defendo até as últimas forças.

E ela me acusou injustamente. E eu sabia onde estavam as distorções.  O melhor enganador é aquele que mistura alguns fatos com inverdades e distorções,  eu já tinha ouvido muitos discursos dela para saber dessa técnica.  Eu a tinha visto praticar diversas vezes.

Na representação houve distorções relacionadas a fatos como citações de entrada ou saída de diversos superiores de lá.  Houve distorções relacionadas a períodos de tempo, mas ela colocava o fato de uma mudança. Essa citação era tão relevante que eu cheguei a pedir o contrato de aluguel para juntada, mas a pessoa responsável disse que o terceiro imparcial que julgaria também tinha pedido. Meu indício de que ele seria honesto e estava atrás da verdade. Ele não juntou esse documento, era para convicção dele. E provavelmente ele estava buscando a verdade, independente do que falaram para ele, pois tinha certeza que houve a conversa com o amigo íntimo dela. Houve uma tentativa de distanciar o período da minha faculdade com os fatos narrados, mas soube que responsável pela decisão tinha pedido meu prontuário.  Então toda o histórico estava lá.  Inclusive o histórico da faculdade é bem revelador.

E eu escrevi tudo isso no papel para mim. Eu fiz uma espécie de linha do tempo com todos os acontecimentos e as distorções.  Isso também para ela foi uma faca de dois gumes. Dava certa veracidade a versão dela, mas era passível de conferência se a pessoa responsável pelo procedimento não fosse preguiçoso e estivesse em busca da verdade. O que ocorre é que o ser humano não quer pensar. Ele vai por gatilhos mentais e pelo que é mais fácil de engolir,  por isso pessoas como ela se dão bem. Ela aproveita-se disso. Qualquer pessoa mais questionadora consegue ver as inconsistências.  No discurso é mais difícil,  tem que ter boa memória e boa percepção,  mas no papel é possível retornar, voltar aos escritos. Por isso prefiro por escrito.

Costumo preferir o que é documentado. Quanto mais documentado melhor. Quem não deve, não teme. E é por isso que o papel é sempre o melhor amigo de quem quer refletir e entender uma situação.

E eu também refletia sobre a relação entre a vontade louca dela por um cargo de confiança e os ataques a mim. Tudo estava relacionado. Ela distorceu tanto os fatos que escreveu na representação que era chefe dos funcionários.  Sei o que estava implícito.  Eu devia toda a reverência a ela. Peguei essa distorção e deixei bem claro que ela ainda não era chefe, tinha distorcido o fato. De fato estava pleiteando e houve uma nominação informal e absurda, mas o fato mesmo era que ainda não era chefe. Ela tinha pedido aumento para um dos superiores há uns dois anos e um pouco antes de fazer a representação tinha escrito um email para vários superiores demandando o cargo. Eles não eram da cidade onde trabalhávamos e muito menos aqueles que concederam a chefia informal para ela. Eram mais centralizados, da chefia superior, e um deles chegou até a responder para ela. Acho que os outros devem ter rido e achado aquilo muito ridículo.

Que bom que tudo isso deve estar documentado em algum lugar, porque mostra que não estou errada, ela queria desesperadamente o cargo. E eu em nada a impedia, mas mostrava um serviço excelente, o que na cabeça distorciva dela pode ter dado a impressão que não viam o "talento" dela devido ao meu bom serviço.  Inclusive havia feito um excelente serviço pouco antes de ela fazer a representação, um ótimo serviço que foi admirado por todos. Então até nisso o devido posicionamento no tempo me ajudaria a desvendar aquela cabeça.  E que cabeça!!! Fiz vários escritos para entender os motivos dela. E as possibilidades é que a incomodava por vários motivos, menos pelo que alegou.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Duvidar de si mesmo pode ajudar a resolver problemas

Essa aprendi com Augusto Cury. Duvidar é sempre mais inteligente do que ter verdades absolutas. Como boa observadora, percebi que a criatura sempre se achou dona da verdade. Tudo que ela falava tinha que ser  verdade absoluta, portanto todos que discordavam dela passavam a ser detestados por ela. Ela não achava que várias opiniões diferentes contribuem para o crescimento. Tudo só tinha validade se estivesse de acordo com a verdade dela. E não tinha nada que a fizesse mudar, as pessoas ao redor que tinham que se conformar ao que ela ditava. Caso contrário,  as pessoas tinham que ser eliminadas. Essa é apenas uma constatação,  é o esquema mental dela. E ela produzia problemas para ela por causa disso. Os problemas não existiam, ela simplesmente os produziam. E isso Shinyashiki colocou no livro "O poder da solução", as pessoas tem que avaliar se há um problema verdadeiro ou se ela criou um problema inexistente. E para isso ela precisava duvidar de suas verdades cristalizadas.

Eu sabia que ela era inflexível,  com ela não tinha argumento que valesse, pois se ela dizia que era de uma forma teria que ser da forma dela. Então a única solução para resolver o problema que ela havia criado para mim era mostrar que ela era pessoa de verdades absolutas. Qualquer ser pensante também seria capaz de ver isso. Mas para isso eu teria que fazer com que ela se manifestasse. Ao insistir que ela falasse, também fiz perguntas para ela responder, já que não deixaram que eu fizesse as perguntas diretamente a ela. Eu queria uma acareação,  queria falar com ela cara a cara, pois sabia que ela se revelaria. E se um terceiro imparcial nos visse cara a cara saberia quem estava com a verdade.

Então fiz duas perguntas chave para mostrar o absolutismo dela. A primeira foi em relação ao problema que ela usou contra mim. Ele foi resolvido, então eu sabia que eu chegaria na causa dele pela maneira que foi resolvido. Isso era óbvio,  por mais que ninguém testemunhasse como ocorreu, a maneira como foi resolvido dava a causa. E eu tinha conseguido colocar essa prova. Aparentemente ela e o amigo dela ignoraram essa prova. Por que? Primeira hipótese era ignorância,  o termo era técnico e eles não entenderam. Mas por que não pesquisaram no professor Google?  A segunda hipótese era que eles sabiam exatamente como havia acontecido e queriam ignorar e esconder a prova. Solução: perguntar e ver o que ela falaria depois que a prova já estava lá.  Eu tive uma dificuldade enorme para conseguir cópia de tudo. Para ela, as copias foram enviadas sem que ao menos ela pedisse.  Portanto,  eu tinha certeza absoluta que ela teve acesso a prova. E ela respondeu o que eu sabia que ela responderia. Como ela sempre estava certa, não importava o que se argumentasse,  ela simplesmente respondeu com toda a convicção o que sempre havia dito, dando uma hipótese para o acontecimento totalmente impossível para a maneira como foi resolvido. Ela estava falando bobeira e respondido com toda a convicção como se convicção valesse diante uma prova irrefutável.  Servia para ela e amigo dela, mas isso não significava que serviria para um terceiro imparcial. E como eu tinha perdido as esperanças de justiça pelo lado do amigo dela,  só poderia esperar que o terceiro imparcial enxergasse mais um aspecto da personalidade dela.

A segunda pergunta nesse sentido foi sobre outro argumento pífio que usava contra mim. Coisa que não tinha nada a ver com ela nem com a questão mas que ela achava ser dona absoluta da verdade. Ela achava que sabia mais do que eu sobre a questão.  A convicção dela era tão grande que parecia que era ela que tinha vivido a questão e estava lá para olhar. Perguntei mesmo,  e ela respondeu com a convicção de sempre, até me ridicularizou e me julgou quando respondeu a essa questão. Engraçado mesmo. O documento mostrou o quanto ela era absurda querendo usar algo que não lhe dizia respeito foi fulminante na certeza absoluta dela. E eles acabaram não aceitando esse argumento dela.

Ela não duvidou de si mesma. Era dona absoluta da verdade. Tudo que ela dizia era o certo, mesmo as inverdades. O que eu poderia fazer?  Apenas  mostrar quem era ela de verdade. Assim eu me defenderia e talvez resolvesse o problema criado por ela que me prejudicou. Eu nunca tive certeza absoluta se seria resolvido ou não.  Se o amigo dela conseguiria influenciar os terceiros ou não.  Eu duvidei de mim mesma, mas confiei em Deus. Eu posso falhar milhares de vezes mas Ele nunca falha. Por isso tinha tanta certeza que se a justiça não fosse feita pelos homens, seria feita por Deus. Eu não precisava fazer nada a não ser mostrar o que tinha constatado. Apenas mostrava e apontava caminhos para resolver o problema e buscar a verdade. Confiava que se a pessoa fosse honesta, não importava o quanto se influenciasse, ele teria caminhos para chegar às próprias conclusões.  Sem manipulações,  sem influências,  apenas com os caminhos apontados. Acreditei na inteligência da pessoa,  pois ou ela seria enganada, ou estaria conscientemente influenciado e sabendo o que fazia,  ou seria simplesmente honesto. Graças a Deus foi honesto.


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Fé que o problema será resolvido

Shinyashiki mostra que a fé é um ingrediente importante para resolver o problema.

No meu caso, tive muita fé.  As pessoas envolvidas eram importantes e influentes. O amigo íntimo da criatura tem influência na cidade, pois se trata de uma cidade pequena, portanto ele é bem conhecido lá. A profissão anterior dele bota medo, por isso que eu nem aleguei na época ele ser amigo íntimo.  Além de ser subordinada dele, não sabia o que ele poderia fazer se contrariado, tanto lá dentro como fora.  Nós nunca conhecemos as pessoas. Ele andava armado, sinal que queria se proteger, sei lá se tinha inimigos e o que poderia fazer com os inimigos. Nem eu com muita fé achei que a hora era aquela. Nem queria ser considerada inimiga dele.

Mesmo indo para mãos de terceiros havia problemas. Ele poderia influenciar a pessoa que tomaria a decisão.  A cidade era pequena, ninguém saberia o que aconteceu. Afinal, ninguém realmente lê os procedimentos, então ficaria lá esquecido. Se houvesse injustiça ninguém saberia. Ficaria escondido lá.  Então havia prós e contras de ser cidade em que as pessoas se conhecem. Os prós eram que as pessoas sabiam da amizade íntima com ela, não é algo que se esconde assim. Havia outras pessoas que trabalharam com ele e com ela que poderiam esclarecer sem serem prejudicados se a investigação não fosse aberta.  As conversas informais me ajudariam,  porque abertamente ninguém poderia contrariar a queridinha dele. Outro ponto a meu favor era em relação ao emaranhado que ela fez. Quem era de lá tinha noção do tempo. Ela omitiu quando os fatos aconteceram e isso fazia toda a diferença. Colocar cada fato numa escala de tempo dá a perfeita dimensão do absurdo. Eu acho que ela omitiu o tempo propositadamente para dar a entender algo favorável a ela. Mas quem estava lá tinha condições de fazer isso. A chave de toda a história estava em situar no tempo. E eu também sabia disso. Pessoas de fora jamais teriam as ferramentas certas.  Por mais estranho que fosse aquele emaranhado, era muito confuso e contrariava a racionalidade. Pessoas de fora se perderiam no emaranhado.

Qualquer ser pensante ainda assim veria duas pessoas completamente diferentes. Uma favorecida e outra que conquistava por merecimento. Uma que apelava e outra que argumentava. Eu ter atuado ativamente mostrava exatamente isso. A representação dela e tudo que vinha depois só mostrava uma coisa: Não havia argumento sólido.  Era apelo puro. Dava na cara que era favorecimento.

Se dava na cara que era favorecimento era só juntar mais umas pecinhas que eles omitiram. Lutar para se defender de pessoas influentes exige a fé de que não importa o quanto são grandes, o seu Deus, que está contigo é muito maior. É ele que faz a verdadeira justiça.  No final não me injustiçaram,  me absolveram de todas as acusações absurdas dela. A justiça verdadeira mesmo só Deus faz, que é dar a cada um de acordo com seu merecimento. O homem favorece seus amigos, mas só Deus é justo para dar a paga certa para cada um, por isso estou muito feliz e satisfeita com o resultado. Se eles merecem a colheita pelas ações deles, fica nas mãos de Deus. A mim cabe ter fé que podemos contribuir para educar mais pessoas acerca desse tipo de ataque que acontece com vários anônimos.  Não acontece apenas comigo, acontece com um monte de gente. Foi um alento passar aquela fase lendo relatos de pessoas que passaram pelo mesmo problema. Pouco estava em Português,  li em inglês,  em espanhol... e havia sempre um padrão.  Parecia que eu via a criatura sendo descrita em cada relato. Por isso, sei que não é so comigo e nem acontece só no Brasil. E quanto mais divulgarmos e tentarmos levar essa questão de modo a prevenir e de modo a consolar quem sofre com isso,  melhor será.

Eu tenho fé que podemos mudar,  nem que seja um pouco. Afinal, acredito nos pequenos passos.



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ser passivo ou ativo diante de um problema?

Encontrar um equilíbrio é sempre o ideal. Então a primeira atitude deve ser a tolerância.  Eu sou muito tolerante e não gosto de fazer julgamentos precipitados.  Espero e observo. 

No entanto, muitas pessoas aproveitam-se da nossa tolerância para abusar e passar do limite. Todas as pessoas devem estabelecer limites para não serem abusadas. Há pessoas abusivas. E nesse caso não devemos ser passivos. Passado o limite, mostre - o.  Respeite-se a si mesmo mostrando que há limites. Mostrar limites não é atacar, não é passar dos limites dos outros, porque o respeito deve ser mútuo.  Não importa o quão importante seja a pessoa que te ofende, ela tem que ao menos te respeitar. Esse é o limite.

No caso do problema que estou estudando, fui tolerante e deixei tudo. Mas muita passividade não é bom, deixarem me desrespeitarem ao cúmulo de um ataque não é bom. Ao menos não fui passiva ao me defender. Exigi o respeito à lei e a criatura amiga do chefe foi ouvida, se fosse passiva ela não seria ouvida. Ela tentou fugir duas vezes de ser ouvida. Eu insisti.  Por que minha insistência?  Porque eu conhecia a criatura. Quantas e quantas vezes não a vi usar o discurso para falar mal de alguém e bastaram algumas perguntas a mais para eu descobrir que havia inconsistências? Inúmeras.  Ela odiava minhas perguntas, porque ela se enrolava. Claro que o amigo dela também não queria que ela fosse ouvida. Ele sabe que ela é inconsistente e quanto mais falasse mais se revelaria. Ela não é coitada, é mandona e chefa. Esse apelido foi dado a ela por um dos superiores, pois ela se achava mesmo chefa de tudo. Ele fazia brincadeiras a respeito já que nada se podia fazer a respeito. É da personalidade dela dominar geral. Ela sendo ouvida e sabendo das inverdades consegui os primeiros buracos na versão dela. 

Se eu fosse passiva não teria pedido a juntada dos documentos nem a análise do especialista. As vezes temos que agir. Estão nos atacando e vamos ficar só olhando? Não vamos dizer nada e nem fazer nada? 

Com certeza ela está contando a versão dela do que ocorreu e isso não me surpreende nada. Era muito engraçado ouvi-la dizer que esse amigo dela fez um superior pedir desculpas a ela. Ela o criticava muito e dizia que o errado era ele. Sei... Esse superior era de uma cidade onde ela e o amigo íntimo trabalharam antes de ir para esse setor onde infelizmente nos encontramos. Nessa mesma cidade ela dizia que uma GCM tinha problema com ela e teve que sair de lá. Sei... e ela conta mil historias, sempre ela é a pobre vítima. Também sei... tão pobre vítima que eu agora sei os ataques que ela capaz de fazer... pobre vítima que ataca tanto... história para boi dormir.

Bom, valeu a pena não ser passiva. Nunca ficaria bem comigo mesma se me acovardasse diante da influência deles. 

Entretanto isso depende muito. Não recomendo que outras pessoas façam isso. Cada um deve pesar muito bem e prever as consequências.  Poderia ter dado certo ou errado,  sempre é assim. E só podemos nos arriscar quando sabemos que teremos força para suportar se não der certo. 

Confiei na proibidade da minha instituição como um todo. Acredito mesmo que a lei de Pareto se encaixa. 80% são bons e confiáveis e cumprem a lei. Então esse foi outro fator que me fez lutar. Se soubesse que minha instituição como um todo não era confiável,  talvez não lutaria até o final.

Uma outra lição aprendida. Toda vez que deparo-me com alguém semelhante, que joga baixo, nem vou dar chance de ataque e esgotar minhas energias para me defender e me preservar. Vou me afastar. Tem gente que não vale nossa energia. O mais suave para a saúde é se afastar e isso não é passividade, pois estamos agindo de certa forma, não estamos sendo coniventes com quem joga sujo e nem estamos jogando sujo junto, porque você é praticamente obrigado a jogar sujo junto se estiver perto de uma criatura dessas. Afastar-se é a melhor solução,  nem que te custe mais, mesmo que você tenha perdas.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Contar o problema pode ajudar a solucioná-lo

Muitas vezes quando compartilhamos nosso problema podemos dimensioná - lo melhor. Para quem o vive, ele pode parecer enorme,  mas somos prova que depois que passamos por ele, percebemos que não era tão grande como imaginamos, portanto alguém de fora pode ajudar bastante, inclusive dando conselhos.  Você não deve segui-los cegamente, deve apenas ouvir e avaliar, porque a decisão deve ser tomada por quem vive o problema.

Escolher quem ouve é fundamental. Devem ser poucas pessoas, e confiáveis. Muitas vezes erramos o julgamento e contamos para as pessoas erradas. Horrível ter que admitir isso, mas pessoas nos traem, são ambiciosas, podem se aproveitar para benefício próprio.

Existem basicamente dois fatores que impedem de contar o problema: vergonha e medo.

É impressionante como quem sofre o problema, quem realmente é lesado não conta nada. O Bully geralmente avalia suas vítimas e escolhem aquelas que menos lhes dariam trabalho, aquelas que acham ser mais passivas e aquelas que sabe que não usará dos mesmos recursos sujos dele. E as vítimas são geralmente os menos aceitos nas regras do grupo, seja porque tem uma característica física diferente (gordo, magro, alto ou baixo demais; ou outros considerados defeitos), raça ou religião não aceitos pelos demais, ou mesmo uma característica como ser muito quieto ou muito Nerd,  ou qualquer outro motivo que supra a diversão do Bully.

O Bully sente prazer no sofrimento do outro e geralmente é um COVARDE. Pode reparar nos casos de bullying como o líder não vai sozinho. Ele é um covarde. Primeiro assume uma liderança e se impõe sobre seus liderados e os fazem fazer exatamente o que ele quer.

No meu caso, a criatura era uma covarde. Primeiro era amiga intima do chefe. A paridade de forças só por esse motivo já não existia. Segundo porque os chefes lhe deram o poder de mando nos funcionários.  Terceiro porque esperou o amigo íntimo dela assumir para só então atacar com uma ousadia impressionante, com a certeza que podia fazer de tudo. E de fato podia.  É a realidade,  gostando ou não.  Como não havia nada concreto contra mim, não tinha como me atacar, então precisou usar de boatos e opiniões.  E aí entra o constrangimento. Sua força era imensa já antes do amigo dela assumir com poder de decisão. Quando ele assumiu, o poder dela que era imenso tornou - se imensurável.  Muito maior que eu poderia esperar, porque a gente costuma achar que tudo tem que ser certo, dentro dos limites legais.  Tem poderes que estão acima de qualquer limite. Aprendi da pior forma. Então realmente não adianta estar fazendo tudo certo e além das expectativas. Foi nesse momento que ela não foi sozinha,  constrangeu os próprios liderados a dar opiniões que seriam favoráveis à ela.  E vale? Sim, estamos num jogo do vale tudo. E eu achando que tinha se que ser tudo certo, e eu lutando para a lei se cumprir, quase gritando que a lei tinha que ser cumprida... o Bully é um covarde, então justifica-se o medo. Todo mundo tem senso de proteção, todo mundo quer se preservar. E para ela foi o lance final para mostrar poder.  Viram? Aquela mesma que fazia tudo curtinho,  que trabalhava como uma condenada... viu o que aconteceu? Sim, isso mostra o poder que a pessoa tem e ai de quem ousar falar uma coisa que ela não quer ouvir, ai de quem perguntar e pedir esclarecimentos de algo que ela não falou claramente.  Só perguntar ofende, porque você tem que entender o que ela não disse claramente e se ajustar a lei dela, o Bully é um covarde.  Se ela falar claramente e você puder fazer aquilo por lei ela será descoberta e o Bully é um covarde. Se esconde atrás dos outros, se esconde atrás de palavras não ditas claramente, exigir algo que nao é legal pode comprometer o Bully e convém que o Bully nunca seja pego.

É por isso que não contamos. Temos vergonha e medo. E o Bully está lá,  contando para todos porque é isso que lhe garante o trono. Ele tem orgulho dos seus feitos. E as pessoas ouvem e sabem que tem que se submeter, e outras se agrupam para se beneficiar porque de fato o Bully tem poder.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Solução do problema com presença de espírito

É comum o problema nos trazer irritação.  Somos seres humanos e se isso já ocorreu não devemos nos culpar, porque a irritação com causa ocorre com todo ser humano.  Quem nunca se irritou que atire a primeira pedra. Ainda mais quando houve um motivo.

Entretanto, ultrapassar essa barreira é como se elevar a um nível acima. Não que alguém esteja querendo estar acima dos outros, mas vamos convir que ter essa presença de espírito indica ter se desenvolvido um pouco mais.

Eu sou muito calma mesmo. Quem me conhece sabe. Quem me conhece muito bem sabe que posso me irritar muito quando atingem meu ponto fraco ou quando testam minha paciência.  Sabe aquela pessoa que aguenta muito mas uma gota pode encher o balde e tem pessoas que gostam de irritar de gota em gota? Parece que não,  mas pequenas doses aplicadas com o tempo podem ser letais. E qual nossa saída?  Perceber isso e nos imunizar. Eu sei que nem sempre fiz isso. O poder que pode ter isso é incrível,  nem eu mesma imaginava.

Voltando ao problema desse estudo de caso. A pessoa usou desse recurso. Foram pequenas gotas de comentários maldosos e boatos.  Quase nada.  Que não poderiam fazer mal nenhum. Com paciência e ao longo dos anos conseguiu fazer uma espécie de lavagem cerebral. Eu achei incrível que um absurdo como aquela representação possa ter tido efeito.  Não tinha nada ali, qual a explicação para ter considerado um emaranhado de informação boba para que elas produzissem efeito? As gotas aplicadas ao longo do tempo. Isso é tão forte que fatos parecem não fazer efeito algum, especialistas são negligenciados,  documentos não dizem nada... Valem os boatos e as opiniões.  Incrível mesmo. Caso bem intrigante.

Eu ainda tinha que tirar minhas provas, então realmente estava irritada e queria saber até que ponto a pessoa iria. Pedi a perícia sobre o problema que ela usou para me prejudicar. Já fazia um tempo que estava analisando o comportamento dela e chegado a algumas conclusões, eram escritas para mim, mas que deixei na mesa e outra parte na gaveta. Os papéis foram feitos em rascunho, portanto deixei a parte que eu escrevi e analisei a situação por baixo e o original do rascunho por cima. Não tinha como saber o conteúdo se a pessoa não virasse a folha, o que estava na gaveta não teria como ver se não abrisse a gaveta e vasculhasse.  Eu iria de fato usar parte de minhas escritas na minha defesa. Claro que reformularia a maneira de colocar, afinal ninguém usa diretamente seus rascunhos. O que você pensa para você é seu. Mas no fundo queria saber até que ponto ela iria lá na minha sala vasculhar os papéis.  Sabia que ela era capaz disso, já a peguei ouvindo atrás de portas, já a peguei em situações um tanto quanto inusitadas. E pimba. Foi só eu pedir a perícia que ela se irritou, foi lá e usou os papéis.  Só nunca pensei que ela os usaria para um prejuízo ainda maior.  Ela usou o nome de várias pessoas e um amigo do amigo íntimo dela para me prejudicar ainda mais do que já tinha prejudicado.  E eu tirei minha prova para saber o quanto foi intencional ou não.  Era para eu saber. No fundo sabia que ela iria lá,  só não previ até onde iria a irritação dela. E foi a irritação dela que a fez entrar em contradição novamente. Já havia contradições no que se apurou a partir da representação.  Eu sabia onde estavam as inverdades e investi ali. Ela fugiu de falar. Eu tive que insistir para que se aplicasse a lei e ela fosse ouvida. Não começou?  Queria fugir por que? Foi uma faca de dois gumes. Usaram as anotações que ela pegou de maneira ilegal na minha mesa contra mim. Prova ilícita. Um tanto quanto ilícita.  Invadir a privacidade de alguém... mas aí já estava acostumada. Ali era assim mesmo. Não usaram o que aconteceu comigo contra mim? Não tiraram o foco da perícia quando ela fez a maldade e ainda com o amigo do amigo íntimo dela? O que eu esperava de lá?

De lá nada. Mas foi para mãos de terceiros. Nas mãos de quem as gotas de boatos não faziam efeitos,  nas mãos fora do amigo íntimo dela que deveria ter se declarado suspeito...

Talvez tenha me faltado mais presença de espírito porque as anotações foram uma faca de dois gumes.  Mas me restava confiar no julgamento de quem não recebeu gotas de boatos e nem se beneficiava, não era amigo íntimo...

A solução de um problema pode ser muito complexa.  Mas o importante é saber que lutamos muito. Fizemos nosso melhor, embora quando olhamos para trás possamos ver que poderia ser melhor resolvido ainda. Somos inexperientes e não sabemos até que ponto vai a ousadia de pessoas como ela. Só aprendi que ela poderia ir muito longe na ousadia depois da reação dela ao meu pedido de perícia.  Que coisa feia... mas afinal não estava para dar opiniões,  estava para me defender.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sacrifício sem conhecimento leva a derrotas

O autor prossegue avisando que o problema pode ser um aviso que chegou a hora de se comprometer com objetivos, com dedicação e com ação.  Que sacrifício,  luta e garra sem conhecimento leva a derrotas. Ele ensina que devemos saber onde está a porta e a chave para abrir a fechadura ao invés de ficar batendo a cabeça na parede.

Analisando o que aconteceu comigo, vi que não me faltou comprometimento, dedicação,  nem ação. Era excelente funcionaria.  Me sacrificava e fazia de tudo para cumprir muito bem. Então esse sacrifício era como bater a cabeça na parede, não adiantava de nada e nunca adiantou.  Não que eu quisesse algo em troca. Realmente faço porque gosto muito e acredito no que faço.  Entretanto, bastaram boatos e opiniões para me prejudicarem. Claro que é responsabilidade minha não ter conhecimento suficiente do sistema. Aí realmente a diferença era o conhecimento da chave que me pouparia de aborrecimentos.

A chave que a pessoa usou para me prejudicar foi a influência.  Ser amiga das pessoas certas e influenciá-las para atingir os objetivos dela. Se tem uma coisa que ela é expert é a influência que exerce. E influência pode ser usada para o bem ou para o mal. A chave é agradar essas pessoas, falar o que elas querem e fazer coisas para elas até o ponto em que elas ficam sem jeito de lhe negar o que pede. Então ela assume o controle. Infelizmente é uma espécie de padrão que funciona em vários locais.

Essa chave eu não quero usar. Sou muito independente e respeito a independência dos outros. Não gosto de influenciá-las e nem de usá - las para atingir meus objetivos. Recuso-me.  Então só me resta a chave de proteção que é invisibilidade e a mediocridade. Não preciso de nada além de estar segura e ser independente. Limito - me a fazer minha obrigação. Nada de excelência ou muito zelo. E essa chave de proteção tem dado muito certo.

Constatado que o sistema é assim e não há o que fazer e sabendo que a chave que posso usar é a busca por eficiência,  produtividade,  estudo e afins porque é essa que combina com meu estilo, então vou buscar conhecimento do zero em Mary Kay.

O autor pede para não temermos e buscarmos outros caminhos. Ela ressalta que viver muitos anos frustrado faz mal à saúde física e psicológica.  E é verdade. Hoje não mais estou subjugada aquele absurdo. Para se ter uma idéia a pessoa passou num concurso para atender público,  telefonemas, furar folhas, numerar,  enfim, para fazer esse tipo de serviço e naquele local deram tal autonomia que ela mandava em todos os funcionários e opinava no conteúdo do meu relatório. Isso porque o criador deu tal força à criatura. Não estou fazendo crítica à capacidade nem ao tipo de serviço dela,  mas existem limites que devem ser respeitados e naquele local não havia limite para ela. Amizade da porta para fora é uma coisa, tornar isso interno e dar força enorme a uma amiga íntima é usar o Estado para fins que não deveria.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Inimigos ajudam no nosso crescimento pessoal

Shinyashiki mostra novos pontos de vista. Eu realmente também nunca pensei nisso.  O autor fala que os inimigos nos ajudam a ficar atentos a falhas e por isso acabamos dando um salto qualitativo em nossas vidas. Por isso, ele pede para se não se sentir injustiçados ou perseguidos. Agradeça a Deus por enviar alguém tão determinado a mostrar por onde crescer. Ele ainda pede para enfrentar com alegria e não com ódio,  pois eles acabam dando sugestões de melhorar nossas vidas.

Novamente admito ser difícil. Quando estamos diante do problema a questão é totalmente diferente, somos dominados por emoções, não nos conformamos. Por isso é que devemos estar muito atentos a lições que esses problemas querem nos dar. Nem sempre as aprendemos, mas tudo isso é um processo. Aos poucos a vida vai nos ensinando e que bom que somos aprendizes nessa vida.

Então vamos ver como a criatura amiga do chefe me ajudou e qual foi a lição que deveria aprender. Eu não a considerava inimiga, mas alguém que se incomoda a tal ponto de fazer uma representação contra você se considera sua inimiga.  Em primeiro lugar, percebi que ela se aproveitou do fato de eu ser quieta, o tipo que não tem boca para nada. Isso não é bom, temos que nos posicionar e também temos que falar e mostrar nosso ponto de vista. A verdade é algo muito difícil de se apreender. Cada um tem a sua, por isso que nem sempre todos os envolvidos estão completamente errados.  Eles têm pontos de vista diferentes,  mas se você nunca coloca seu ponto de vista, então as pessoas vão aceitar aquele que é mais divulgado. Por isso que propaganda funciona, por isso que ganha a eleição quem tem melhor marketeiro,  não o mais honesto. Lição difícil que acho que não aprendi, mas enfim estou consciente que devo me defender e falar. Percebi que só falo quando é necessário,  portanto quando é tarde demais. Talvez está aí outra lição que devo aprender. E que vai ser difícil colocar em prática.

Outra lição aprendida foi o incômodo que ela tinha com o fato de meu trabalho ser reconhecido.  Ela escreveu isso de várias formas na representação contra mim.  Como isso não me ocorreu pela primeira vez que passei por isso, a lição é que no serviço público devemos ser medíocres e invisíveis. Se algo não for mudado,  continuaremos a brindar a mediocridade.  E a excelência será sempre punida, porque geralmente os puxa sacos não são excelentes, eles são apenas puxa saco. E sao os puxa saco que vencem. Há exceções,  claro, como em tudo na vida. Ela também escreve na representações sobre vários relatórios produzidos por mim, isso certamente a incomodava. Ser produtivo também incomoda.

O episódio que me prejudicou foi devido a excesso de zelo. Tudo que ela fazia jamais provocou efeito em mim. A não ser quando atrapalhou meu serviço.  Ouvi pessoas me perguntarem por que eu não aproveitei para simplesmente ficar sem fazer nada enquanto a questão estava sendo resolvida. Eles tinham razão.  Era a segunda vez que me dava mal por causa de zelo. No serviço público não é bom ser zeloso.  Você também é punido por isso.

Então como resolver cada uma dessas questões?  Mary Kay está me ajudando com relação a ser muito quieta. Acho que tenho me desenvolvido, perdido a vergonha. Será difícil porque é da minha personalidade ser quieta, será uma luta constante. Por isso, qualquer melhora pode ser comemorada por mim.

Com relação a gostar de excelência,  produtividade e ter excesso de zelo, percebi que estava direcionando isso para o local errado, para onde não veriam isso ou para onde se virem isso, outros vão se incomodar e acabarei sendo punida. Mary Kay também me ajudou com isso. Tento colocar meu excelente na Mary Kay. É difícil porque não é meu dom natural, mas apenas o fato de estar direcionando esses esforços para outro local tem me dado paz, de forma que obtenho o melhor dos dois locais.  E assim tenho encontrado solução para os problemas. E tenho aprendido algumas lições de sobrevivência.











quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Não olhe fora de si mesmo procurando a causa do problema

É uma ilusão procurar no outro a fonte de seu problema. A maioria das pessoas tem o costume de fazer isso,  inclusive eu.

Sei que é muito difícil assumir nossa parte. Mas como diz o Erico Rocha isso é um músculo,  devemos nos esforçar para tornar automático algo que para nós é difícil,  e isso só ocorre com muito treino e conscientização.

Vou citar o problema que me levou a procurar por uma atividade alternativa. Mary Kay foi meu refúgio e ter tido essa oportunidade foi uma das melhores bênçãos que Deus me deu. Então o problema na verdade se transformou em bênção. E eu tenho a oportunidade de compartilhar essa bênção com outras pessoas e enriquecer a vida de outras pessoas. É o que tem acontecido com algumas pessoas que fazem o negócio comigo, tanto consultoras como anfitriãs.

No meu serviço principal deparei - me com uma pessoa que queria um cargo de confiança.  No entanto, ela queria da forma fácil.  Cada um tem uma estratégia e cada um é bom em alguma coisa, até aí não era da minha conta.  Ocorre que nada na minha vida foi fácil e eu gosto mesmo é de construir. Não gosto de nada mastigado dado na minha mão,  quanto mais exigir meu esforço melhor. Nós duas temos qualidades,  no entanto são estilos completamente diferentes.   Não sou acomodada e gosto de estar sempre ocupada, então passei em um vestibular para fazer uma faculdade na FATEC, destaquei - me lá por ter passado em primeiro lugar e fazia tempo que tinha feito o ensino médio,  achei que nem passaria no vestibular.  De certa forma, consciente ou inconsciente, isso a irritou e ela começou a jogar indiretas a respeito do curso. Não sei exatamente o que a irritava, se o fato de ter me destacado ou o fato de ela estar pleiteando um cargo e não se esforçar para trazer cursos ou outras formas de mostrar que merecia o cargo. Era amiga íntima do chefe, viajou com ele e este frequentava a casa dela, inclusive ele chegou a cozinhar na casa dela.  Até aí isso realmente não era da minha conta. Nada muito claro nem explícito quanto ao curso,  mas fpi nessa epoca que ela tomou uma força gigantesca, inclusive assumindo um cargo de chefia informalmente,  isto é,  não era chefe pelo Estado, eles (os chefes) lhes conferiram o poder de mando sobre os funcionários. Então chefe fora da lei, pois não era nada legalizado.  E ela se sentiu mais poderosa ainda e eu desisti do curso, apesar de ter notas muito boas, pois realmente levo a sério tudo que faço nem que seja uma segunda faculdade. Não fazia o curso para disputar com ela, mesmo porque meu cargo não tem essa de evoluir por cargo de confiança.  Fazia porque gosto de estudar mesmo. Para mim é até lazer.  Então de fato não me importei muito de desistir. Já era pós graduada, já tinha certificados internacionais. Nada que faria uma diferença grande para mim.

Passou muito, mas muito tempo mesmo e finalmente o amigo íntimo da criatura passou a ter poder de decisão.  Incrível como foi ele assumir e acontecer algo comigo. Claro que foi estranhissimo e eu estranhei isso.  Inclusive atrapalhou meu serviço.  Se fosse qualquer brincadeira ou comentário que não atrapalhasse o serviço tudo bem. O incrível é que ela usou o que aconteceu comigo contra mim. Parece um absurdo mesmo. No entanto, ela usou o próprio aparato do Estado, por motivos estritamente pessoais, para me prejudicar. E ele aceitou isso.  E ele ao invés de cumprir a lei que pede que se for amigo íntimo declarar - se suspeito, não cumpriu isso.  Fingiu que nem era amiga intima e levou isso adiante. E ela não tinha nada concreto, apenas boato e opinião.  Um verdadeiro absurdo. E eu tive que me defender com todas as forças que tive contra os boatos e opiniões. Pedi uma diligência com um especialista.  Ele provou que a opinião dela estava errada. Pedi juntada de um documento que provava que os boatos e opiniões dela estavam errados. E finalmente pedi uma diligência com um especialista acerca do problema que ela usou contra mim, claro que essa diligência foi negada. Os dois que eu tinha pedido já tinham provado que ela estava errada.  Esse provaria muito mais.

E qual foi a causa de tudo isso?  O autor pede para não olhar para fora procurando a causa. Portanto, assumo a minha responsabilidade.  Sabendo ser ela amiga íntima do chefe, deveria supor que ele não se declararia suspeito. Deveria escolher entre sofrer todas as brincadeiras bobas, comentários e a liderança irregular e sobretudo acusações absurdas. Havia várias soluções. De qualquer forma havia vários problemas e eu tinha que escolher um deles. Sim, sempre haverá desafios e escolhemos o que achamos que suportaremos melhor.

1. Liderança irregular? Para que passei num concurso disputadissmo para ser diversão dela e sofrer acusações absurdas? Solução aceitar isso.
2. Posicionar-me correndo o risco de me dar mal porque ela é amiga do chefe? Solução de não aceitar isso e ser uma cidadã que se defende.  Não estaria meu imposto pagando o salário dela e o dele? E pensar que pagamos imposto para pagar vencimentos de muitos e muitos casos semelhantes ou piores...

O que é pior? O que é melhor? A maioria das pessoas escolheria a primeira alternativa. Ouvi pessoas dizerem que todos percebem isso,  mas que acontece  em todos os lugares. Então a solução primeira é acomodar - se com algo que sempre acontece. Viveria um problema diário?  Claro que sim. Não é melhor ter um dia a dia sem ansiedade, estresse e preocupação?

Segunda opção.  Posso até sair prejudicada, mas sei que lutei até o fim, que me posicionei,  não fui acomodada. Mas que foi escolha minha,  isso foi. Havia a alternativa de não me defender e assumir uma responsabilidade que não tinha apenas para agradar a ela e ao chefe.  Porque do que cabia a minhas decisões,  não estava me opondo a nada às vontades dela. Não quer o curso, tudo bem. Quer desse jeito, tudo bem. Só não acho certo assumir uma responsabilidade que não é minha e nem ter direito de me defender porque a criatura é amiga do chefe, e isso vai acontecer sempre, não importa onde vamos.

Por isso, estou conhecendo um modelo novo. Que ao invés de me estressar me tira o estresse. Ao invés de ser pesado,  é leve. Que não tem essa de ser amiga de chefe.  Além disso, passei por uma mudança e onde estou atualmente não tem esse tipo de absurdo. Mudanças podem ser muito boas.  E tirar uma lição de problemas é maravilhoso. Sem querer ela é o amigo íntimo dela me fizeram conhecer Mary Kay. Talvez não fosse por isso estaria acomodada. Não conheceria outros lugares melhores.