Shinyashiki mostra novos pontos de vista. Eu realmente também nunca pensei nisso. O autor fala que os inimigos nos ajudam a ficar atentos a falhas e por isso acabamos dando um salto qualitativo em nossas vidas. Por isso, ele pede para se não se sentir injustiçados ou perseguidos. Agradeça a Deus por enviar alguém tão determinado a mostrar por onde crescer. Ele ainda pede para enfrentar com alegria e não com ódio, pois eles acabam dando sugestões de melhorar nossas vidas.
Novamente admito ser difícil. Quando estamos diante do problema a questão é totalmente diferente, somos dominados por emoções, não nos conformamos. Por isso é que devemos estar muito atentos a lições que esses problemas querem nos dar. Nem sempre as aprendemos, mas tudo isso é um processo. Aos poucos a vida vai nos ensinando e que bom que somos aprendizes nessa vida.
Então vamos ver como a criatura amiga do chefe me ajudou e qual foi a lição que deveria aprender. Eu não a considerava inimiga, mas alguém que se incomoda a tal ponto de fazer uma representação contra você se considera sua inimiga. Em primeiro lugar, percebi que ela se aproveitou do fato de eu ser quieta, o tipo que não tem boca para nada. Isso não é bom, temos que nos posicionar e também temos que falar e mostrar nosso ponto de vista. A verdade é algo muito difícil de se apreender. Cada um tem a sua, por isso que nem sempre todos os envolvidos estão completamente errados. Eles têm pontos de vista diferentes, mas se você nunca coloca seu ponto de vista, então as pessoas vão aceitar aquele que é mais divulgado. Por isso que propaganda funciona, por isso que ganha a eleição quem tem melhor marketeiro, não o mais honesto. Lição difícil que acho que não aprendi, mas enfim estou consciente que devo me defender e falar. Percebi que só falo quando é necessário, portanto quando é tarde demais. Talvez está aí outra lição que devo aprender. E que vai ser difícil colocar em prática.
Outra lição aprendida foi o incômodo que ela tinha com o fato de meu trabalho ser reconhecido. Ela escreveu isso de várias formas na representação contra mim. Como isso não me ocorreu pela primeira vez que passei por isso, a lição é que no serviço público devemos ser medíocres e invisíveis. Se algo não for mudado, continuaremos a brindar a mediocridade. E a excelência será sempre punida, porque geralmente os puxa sacos não são excelentes, eles são apenas puxa saco. E sao os puxa saco que vencem. Há exceções, claro, como em tudo na vida. Ela também escreve na representações sobre vários relatórios produzidos por mim, isso certamente a incomodava. Ser produtivo também incomoda.
O episódio que me prejudicou foi devido a excesso de zelo. Tudo que ela fazia jamais provocou efeito em mim. A não ser quando atrapalhou meu serviço. Ouvi pessoas me perguntarem por que eu não aproveitei para simplesmente ficar sem fazer nada enquanto a questão estava sendo resolvida. Eles tinham razão. Era a segunda vez que me dava mal por causa de zelo. No serviço público não é bom ser zeloso. Você também é punido por isso.
Então como resolver cada uma dessas questões? Mary Kay está me ajudando com relação a ser muito quieta. Acho que tenho me desenvolvido, perdido a vergonha. Será difícil porque é da minha personalidade ser quieta, será uma luta constante. Por isso, qualquer melhora pode ser comemorada por mim.
Com relação a gostar de excelência, produtividade e ter excesso de zelo, percebi que estava direcionando isso para o local errado, para onde não veriam isso ou para onde se virem isso, outros vão se incomodar e acabarei sendo punida. Mary Kay também me ajudou com isso. Tento colocar meu excelente na Mary Kay. É difícil porque não é meu dom natural, mas apenas o fato de estar direcionando esses esforços para outro local tem me dado paz, de forma que obtenho o melhor dos dois locais. E assim tenho encontrado solução para os problemas. E tenho aprendido algumas lições de sobrevivência.
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