quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ser passivo ou ativo diante de um problema?

Encontrar um equilíbrio é sempre o ideal. Então a primeira atitude deve ser a tolerância.  Eu sou muito tolerante e não gosto de fazer julgamentos precipitados.  Espero e observo. 

No entanto, muitas pessoas aproveitam-se da nossa tolerância para abusar e passar do limite. Todas as pessoas devem estabelecer limites para não serem abusadas. Há pessoas abusivas. E nesse caso não devemos ser passivos. Passado o limite, mostre - o.  Respeite-se a si mesmo mostrando que há limites. Mostrar limites não é atacar, não é passar dos limites dos outros, porque o respeito deve ser mútuo.  Não importa o quão importante seja a pessoa que te ofende, ela tem que ao menos te respeitar. Esse é o limite.

No caso do problema que estou estudando, fui tolerante e deixei tudo. Mas muita passividade não é bom, deixarem me desrespeitarem ao cúmulo de um ataque não é bom. Ao menos não fui passiva ao me defender. Exigi o respeito à lei e a criatura amiga do chefe foi ouvida, se fosse passiva ela não seria ouvida. Ela tentou fugir duas vezes de ser ouvida. Eu insisti.  Por que minha insistência?  Porque eu conhecia a criatura. Quantas e quantas vezes não a vi usar o discurso para falar mal de alguém e bastaram algumas perguntas a mais para eu descobrir que havia inconsistências? Inúmeras.  Ela odiava minhas perguntas, porque ela se enrolava. Claro que o amigo dela também não queria que ela fosse ouvida. Ele sabe que ela é inconsistente e quanto mais falasse mais se revelaria. Ela não é coitada, é mandona e chefa. Esse apelido foi dado a ela por um dos superiores, pois ela se achava mesmo chefa de tudo. Ele fazia brincadeiras a respeito já que nada se podia fazer a respeito. É da personalidade dela dominar geral. Ela sendo ouvida e sabendo das inverdades consegui os primeiros buracos na versão dela. 

Se eu fosse passiva não teria pedido a juntada dos documentos nem a análise do especialista. As vezes temos que agir. Estão nos atacando e vamos ficar só olhando? Não vamos dizer nada e nem fazer nada? 

Com certeza ela está contando a versão dela do que ocorreu e isso não me surpreende nada. Era muito engraçado ouvi-la dizer que esse amigo dela fez um superior pedir desculpas a ela. Ela o criticava muito e dizia que o errado era ele. Sei... Esse superior era de uma cidade onde ela e o amigo íntimo trabalharam antes de ir para esse setor onde infelizmente nos encontramos. Nessa mesma cidade ela dizia que uma GCM tinha problema com ela e teve que sair de lá. Sei... e ela conta mil historias, sempre ela é a pobre vítima. Também sei... tão pobre vítima que eu agora sei os ataques que ela capaz de fazer... pobre vítima que ataca tanto... história para boi dormir.

Bom, valeu a pena não ser passiva. Nunca ficaria bem comigo mesma se me acovardasse diante da influência deles. 

Entretanto isso depende muito. Não recomendo que outras pessoas façam isso. Cada um deve pesar muito bem e prever as consequências.  Poderia ter dado certo ou errado,  sempre é assim. E só podemos nos arriscar quando sabemos que teremos força para suportar se não der certo. 

Confiei na proibidade da minha instituição como um todo. Acredito mesmo que a lei de Pareto se encaixa. 80% são bons e confiáveis e cumprem a lei. Então esse foi outro fator que me fez lutar. Se soubesse que minha instituição como um todo não era confiável,  talvez não lutaria até o final.

Uma outra lição aprendida. Toda vez que deparo-me com alguém semelhante, que joga baixo, nem vou dar chance de ataque e esgotar minhas energias para me defender e me preservar. Vou me afastar. Tem gente que não vale nossa energia. O mais suave para a saúde é se afastar e isso não é passividade, pois estamos agindo de certa forma, não estamos sendo coniventes com quem joga sujo e nem estamos jogando sujo junto, porque você é praticamente obrigado a jogar sujo junto se estiver perto de uma criatura dessas. Afastar-se é a melhor solução,  nem que te custe mais, mesmo que você tenha perdas.


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