segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Duvidar de si mesmo pode ajudar a resolver problemas

Essa aprendi com Augusto Cury. Duvidar é sempre mais inteligente do que ter verdades absolutas. Como boa observadora, percebi que a criatura sempre se achou dona da verdade. Tudo que ela falava tinha que ser  verdade absoluta, portanto todos que discordavam dela passavam a ser detestados por ela. Ela não achava que várias opiniões diferentes contribuem para o crescimento. Tudo só tinha validade se estivesse de acordo com a verdade dela. E não tinha nada que a fizesse mudar, as pessoas ao redor que tinham que se conformar ao que ela ditava. Caso contrário,  as pessoas tinham que ser eliminadas. Essa é apenas uma constatação,  é o esquema mental dela. E ela produzia problemas para ela por causa disso. Os problemas não existiam, ela simplesmente os produziam. E isso Shinyashiki colocou no livro "O poder da solução", as pessoas tem que avaliar se há um problema verdadeiro ou se ela criou um problema inexistente. E para isso ela precisava duvidar de suas verdades cristalizadas.

Eu sabia que ela era inflexível,  com ela não tinha argumento que valesse, pois se ela dizia que era de uma forma teria que ser da forma dela. Então a única solução para resolver o problema que ela havia criado para mim era mostrar que ela era pessoa de verdades absolutas. Qualquer ser pensante também seria capaz de ver isso. Mas para isso eu teria que fazer com que ela se manifestasse. Ao insistir que ela falasse, também fiz perguntas para ela responder, já que não deixaram que eu fizesse as perguntas diretamente a ela. Eu queria uma acareação,  queria falar com ela cara a cara, pois sabia que ela se revelaria. E se um terceiro imparcial nos visse cara a cara saberia quem estava com a verdade.

Então fiz duas perguntas chave para mostrar o absolutismo dela. A primeira foi em relação ao problema que ela usou contra mim. Ele foi resolvido, então eu sabia que eu chegaria na causa dele pela maneira que foi resolvido. Isso era óbvio,  por mais que ninguém testemunhasse como ocorreu, a maneira como foi resolvido dava a causa. E eu tinha conseguido colocar essa prova. Aparentemente ela e o amigo dela ignoraram essa prova. Por que? Primeira hipótese era ignorância,  o termo era técnico e eles não entenderam. Mas por que não pesquisaram no professor Google?  A segunda hipótese era que eles sabiam exatamente como havia acontecido e queriam ignorar e esconder a prova. Solução: perguntar e ver o que ela falaria depois que a prova já estava lá.  Eu tive uma dificuldade enorme para conseguir cópia de tudo. Para ela, as copias foram enviadas sem que ao menos ela pedisse.  Portanto,  eu tinha certeza absoluta que ela teve acesso a prova. E ela respondeu o que eu sabia que ela responderia. Como ela sempre estava certa, não importava o que se argumentasse,  ela simplesmente respondeu com toda a convicção o que sempre havia dito, dando uma hipótese para o acontecimento totalmente impossível para a maneira como foi resolvido. Ela estava falando bobeira e respondido com toda a convicção como se convicção valesse diante uma prova irrefutável.  Servia para ela e amigo dela, mas isso não significava que serviria para um terceiro imparcial. E como eu tinha perdido as esperanças de justiça pelo lado do amigo dela,  só poderia esperar que o terceiro imparcial enxergasse mais um aspecto da personalidade dela.

A segunda pergunta nesse sentido foi sobre outro argumento pífio que usava contra mim. Coisa que não tinha nada a ver com ela nem com a questão mas que ela achava ser dona absoluta da verdade. Ela achava que sabia mais do que eu sobre a questão.  A convicção dela era tão grande que parecia que era ela que tinha vivido a questão e estava lá para olhar. Perguntei mesmo,  e ela respondeu com a convicção de sempre, até me ridicularizou e me julgou quando respondeu a essa questão. Engraçado mesmo. O documento mostrou o quanto ela era absurda querendo usar algo que não lhe dizia respeito foi fulminante na certeza absoluta dela. E eles acabaram não aceitando esse argumento dela.

Ela não duvidou de si mesma. Era dona absoluta da verdade. Tudo que ela dizia era o certo, mesmo as inverdades. O que eu poderia fazer?  Apenas  mostrar quem era ela de verdade. Assim eu me defenderia e talvez resolvesse o problema criado por ela que me prejudicou. Eu nunca tive certeza absoluta se seria resolvido ou não.  Se o amigo dela conseguiria influenciar os terceiros ou não.  Eu duvidei de mim mesma, mas confiei em Deus. Eu posso falhar milhares de vezes mas Ele nunca falha. Por isso tinha tanta certeza que se a justiça não fosse feita pelos homens, seria feita por Deus. Eu não precisava fazer nada a não ser mostrar o que tinha constatado. Apenas mostrava e apontava caminhos para resolver o problema e buscar a verdade. Confiava que se a pessoa fosse honesta, não importava o quanto se influenciasse, ele teria caminhos para chegar às próprias conclusões.  Sem manipulações,  sem influências,  apenas com os caminhos apontados. Acreditei na inteligência da pessoa,  pois ou ela seria enganada, ou estaria conscientemente influenciado e sabendo o que fazia,  ou seria simplesmente honesto. Graças a Deus foi honesto.


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