Gosto muito desse autor porque acredito que as idéias dele se alinham às minhas. Quando os autores me surpreendem com ideias novas também gosto, não me entendam mal, porque amo ideias diferentes e que me façam pensar de uma maneira que não tinha visto antes. Acho que ideias diferentes e novas ampliam minha visão de mundo.
Augusto Cury ensina que ser ator principal no palco da vida inclui chorar, falhar, tropeçar, ter reações de insegurança e atitudes tolas. Enfim, inclui ser humano e assumir essa humanidade. Não temos que ser perfeitos, porque é cobrar demais de si mesmo. Muitas vezes choramos de tristeza, mas a tristeza nos ajuda a ser fortes. Quem você conhece que é mais forte? Aquele que sempre viveu na moleza e protegido, ou aquele que passou por muitas provações e dificuldades na vida? A tristeza nos constrói e nos fortalece, então não é qualquer coisa que derruba quem já teve muitas tristezas na vida.
Falhar é humano e não há um ser humano que não falha. Admiro muito as pessoas que assumem seus erros. É lindo ver a pessoa assumir e depois se comprometer a pelo menos ter mais cuidado em situações semelhantes. É muito mais digno do que aqueles que chegam a mentir, culpar os outros, enfim, a tomar atitudes não éticas somente porque não quer assumir que errou. Admiro muito quem assume seus erros, maturidade não tem idade.
Tropeçar faz com que prestemos mais atenção para não tropeçar no mesmo obstáculo uma segunda vez. Ninguém tropeça porque quer, mas se prestasse mais atenção no caminho talvez não teria tropeçado. Faz parte da caminhada. A autor principal da sua vida não deixa de tropeçar, mas sabe se levantar e seguir em frente, pois sabe onde quer chegar.
O líder de si mesmo pode ter reações de insegurança. O medo na medida certa nos protege. Sabemos que nem tudo está para ser enfrentado sem medo. Tem certas atitudes que devem ser tomadas aos poucos, com cautela. O medo se enfrenta de pouco em pouco. Se tenho medo de me expor e falar em público, posso começar a exposição aos poucos, não preciso enfrentar uma grande audiência. O fracasso pode nos impedir de seguir em frente, mas o líder de si mesmo acredita que é capaz, então vai aos poucos e comemora cada pequena vitória. Muitos não sabem a importância das pequenas vitórias. Em Mary Kay, qualquer pequena vitória é comemorada por mim. Sei que vai levar um tempo para ser boa nisso, muitas pessoas nasceram com o dom. São mais comunicativas, conhecem mais pessoas para demonstrar os produtos e oferecer a oportunidade. Entretanto, cada pequeno desafio que enfrento acredito ser um grande avanço e comemoro. Tenho grandes metas, mas sei que preciso começar do começo, com metas bem pequenas e ir progredindo. E gosto muito disso. Amo desafios.
O líder de si mesmo tem atitudes tolas. Eu tenho um monte de atitude tola. E isso faz parte da minha humanidade. Ainda bem que descobri que não devo ser perfeita. As vezes sou muito tola. E devemos conviver com nossas tolices.
O autor enfatiza que se não aprendermos a ser líderes poderemos ser vítimas do ambiente, dos nossos conflitos e da carga genética. De fato, o líder não se acha vítima. Ele faz algo apesar do ambiente, apesar dos conflitos, apesar da carga genética. Podemos estar num péssimo ambiente e mesmo assim fazer o nosso melhor apesar das restrições, ou mesmo sair do ambiente que nos atrofia. O líder não fica num ambiente se lamentando, ele faz algo a respeito. É muito mais confortável estar num péssimo ambiente e apenas reclamar. Difícil é se perguntar: "O que posso fazer para mudar minha situação? " Temos a tendência para olhar para o outro e querer que o outro resolva nossa situação quando está nas mãos do líder de si mesmo mudar sua situação. E sempre há algo que ele pode fazer. Se os outros fizerem por ele, ele jamais vai aprender a se virar sozinho, a resolver seus problemas.
O líder de si mesmo não é vítima de seus conflitos. Tudo pode ser resolvido e sempre há algo a se fazer com seus conflitos internos. Faça isso urgente. Cada um tem um conflito diferente, mas que possamos aprender a não sermos vítimas desses conflitos que são nossos, que não cabe a terceiros resolver. Eles até podem nos ajudar, no entanto a vontade de fazer e resolver deve ser do líder de si mesmo.
O líder de si mesmo não é vítima de sua carga genética. Sempre podemos nos superar. Não conseguimos de fato nos modificar. Eu sou muito quieta e trabalhar com vendas pode me ajudar a melhorar. Não vou mudar o que sou, impossível. Entretanto não posso me fazer de vítima e não fazer nada a respeito. Melhorar só cabe a mim. Enfrentarei dificuldades como todos aqueles que tem alguma carga genética que não os beneficiam. Mas a certeza é que o líder de si mesmo sempre consegue fazer alguma coisa a respeito e nunca se diz vítima da sua situação.
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