quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O que nos determina é o que somos a maior parte do tempo

Algo muito importante que devemos ter em mente é que algumas vezes podemos não ser 100% líderes de nós mesmos e isso é natural e faz parte da vida.

Para finalizar com minhas impressões e reflexões sobre o livro "Seja líder se si mesmo" de Augusto Cury, o autor ensina que ser saudável não é estar sempre alegre e bem humorado. Ser saudável é aprender a ter encanto pela vida, mesmo depois dos golpes e tristezas. Ser sábio não é deixar de falhar, nem de ter atitudes tolas. Ser sábio é reconhecer essas atitudes, utilizá-las e deixar de ser submisso às misérias psíquicas. Os mais fortes também tem seus momentos de fragilidade. As pessoas mais cultas passam por momentos de incoerência.  O ser humano mais gentil também perde a paciência. A pessoa mais rígida e auto suficiente também derrama suas lágrimas,  ainda que escondidas.

Acredito ser essa a definição de não precisar ser perfeito. Todos tiveram e ainda terão um dia ruim, em que sua essência não predominará.  O que importa mais não é esse momento que passa, mas a essência do ser humano, o que ele é a maior parte do tempo. Claro que devemos vigiar para não ser o que não queremos ser,  mas acontece com todo ser humano não fazer exatamente o que quer devido a circunstâncias,  provocação,  ou seja o que for. Não devemos nos punir por isso.  Devemos usar como experiência de maneira sábia. Pessoas mal intencionadas usam esses momentos para manipular os outros e utilizam a culpa para conseguir seus intentos. Quem é líder de si mesmo não se afunda em culpa, sabe que todos podem passar por momentos e acredita na sua essência,  não no que outros querem fazer parecer. Líderes de si mesmos não são manipulados. Líderes de si mesmo têm consciência do que são.

Eu estou no propósito de ser líder de mim mesma. Não preciso e nem quero liderar ninguém.  Acredito na independência das pessoas.  Gosto de vê - las livres, pensando por si mesmas, ampliando sua visão de mundo. Isso se quiserem.

E mais uma vez penso em quanto a regra dos 80/20 funciona. Temos uma tendência a polarizar tudo. Mas não,  se nos determos no que é maioria, saberemos que sempre haverá exceção.  E não é a exceção o que determina o todo.

Penso em quanto isso também vale para Mary Kay. Nesses um ano e 5 meses ouvi várias pessoas dizerem que conheceram pessoas que desistiram do negócio ou que eram consultoras e desistiram. Elas me olhavam como se eu também não fosse dar certo,  não fosse adiante.  Se nesse caso a exceção é quem continua, então quero estar nos 20% que dão certo. O que faz as pessoas pensarem que tenho que estar nos 80% que desistem? Penso que se na maior parte do tempo eu fizer o negócio com constância,  mesmo dedicando apenas 1 hora por dia, vou conseguir. Se na maior parte do tempo agir e pensar como consultora, serei uma boa consultora.  Basta eu saber gerir meu tempo e conciliar tudo adequadamente. Eu já sou consultora de coração,  não consigo fazer nada pela metade. Posso não estar o dia todo dedicando-me ao negócio,  mas sou. O importante é ser.

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