segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O poder do hábito. Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, de Charles Duhigg

Sem dúvida para mim o hábito é muito poderoso.  Ele determina se ficamos parados ou movimentando constantemente. Ele determina se atingimos ou não nossos objetivos. Enfim, somos escravos de hábitos, então que seja de bons hábitos,  como já pontuou Ogg Mandino.

Charles Duhigg acredita que podemos modificar nossos hábitos.  Para ele, todo comportamento tem um ciclo: gatilho/ hábito / consequência ou recompensa.

Para mudar os hábitos temos que mexer com um hábito antigo. Temos que conhecer o gatilho. Temos que nos conscientizar para fazer algo diferente.

Eu acredito que parte da nossa acomodação ocorre porque estamos acostumados a hábitos antigos e não queremos mudá - los porque causa certo desconforto. Por exemplo quando resolvi ser Consultora Mary Kay sabia que tinha que mudar algum hábito antigo. Claro que não pensei nos termos desse autor porque não conhecia seu trabalho, mas de qualquer forma creio que tive que passar por esse ciclo. No meu caso, mudanças de hábitos não são propriamente um problema porque eu gosto de mudanças e sinto falta de algum movimento na minha vida, não gosto de monotonia, quero sempre algo diferente.

Pois bem, tinha um hábito antigo de acordar pela manhã e não ter nada o que fazer. Para muitos isso deve ser uma bênção, para mim era muito desanimador. Não preciso acordar com despertador porque gosto de acordar cedo. Procurei cursos e outras coisas para preencher minha manhã,  já que acordo cedo e meu horário de serviço é mais para tarde. De qualquer forma, para fazer Mary Kay tinha que trocar esse hábito de não fazer nada pela manhã.  Resolvi deixar apenas uma hora a duas horas para o negócio com clientes, pela manhã.  Então existe toda uma sequência que sei que tenho que seguir: acordo,  tomo água,  oro, leio a Bíblia, tomo café da manhã,  vejo o que tem de atividade doméstica,  tomo banho e vou fazer Mary Kay. Não tinha o hábito de maquiar e minha Diretora insistia que deveria sair maquiada.

Deveria inserir esse hábito e qual foi o gatilho? Para mim foi a ordem. Após o banho não faço nada até que esteja maquiada. Só saio de casa se me maquiar. Fiz isso por um bom tempo até que se tornou automático.  De fato é estranho não sair maquiada de casa. Minha recompensa por esse bom  hábito é que aumentou minha auto estima e as clientes até falam que conhecem outras consultoras que não se maquiam e elas acham que consultoras devem estar maquiadas.  Tenho ciência que devo inserir mais bons hábitos na minha lista e sei o quão é difícil.  Tenho que conhecer os gatilhos que me farão adquiri-los.  Ogg Mandino tem toda a razão.  Somos todos escravos de hábitos,  que seja então de bons hábitos. E que possamos descobrir que bons hábitos devemos adquirir.

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