Outra pergunta formulada pelo autor de 12 Semanas Para Mudar uma Vida é esta do título. Muitas pessoas tem medo da morte. E por que teríamos medo da morte? Por que não fizemos tudo que gostaríamos de fazer? Por que tememos uma condenação futura? Por que poderíamos ter vivido melhor? Como tudo isso se equilibra?
Fazer tudo que gostaria de fazer para mim é fazer as escolhas mais saudáveis e sábias possíveis. Não tenho vontade de fazer algo que fará mal para minha saúde ou que prejudicará minha consciência. Prefiro fazer algo até contrário ao que um certo grupo quer, mas estar com a consciência tranquila, a fazer algo para agradar os outros e estar consciente que contraria preceitos bíblicos, que é minha fonte de princípios. Posso até errar, mas minha consciência está tranquila. Faço o que tenho por correto, não o que querem que eu faça, tanto por indução, manipulação ou ordem direta. Então se eu morresse hoje estaria tranquila de ter feito o que realmente acreditava ser o mais saudável e de acordo com minha consciência.
A condenação futura depende muito da nossa consciência. Não podemos ter certeza de nada, pois somos falhos, pecadores e não sabemos de tudo, podemos estar errados o tempo todo. Então devemos ao menos viver com a consciência certa e buscando sempre fazer o nosso melhor, mesmo que nosso melhor ainda não seja bom o suficiente. O importante é não desistir de tentar acertar.
Creio que viver melhor deve estar no topo das nossas prioridades pois podemos sim morrer a qualquer instante. Cada um tem uma idéia diferente do que é viver melhor, mas a única certeza que podemos ter é que há um melhor e talvez estejamos perdendo esse equilíbrio, deixando de fazer hoje tantas coisas melhores que poderíamos. Se soubéssemos que temos apenas um mês de vida. Será que viveríamos da mesma forma que estamos vivendo hoje? Ou saberíamos viver melhor esse nosso último mês? Por que protelamos tanto? Por que deixamos tudo para depois? Amanhã de fato pode não chegar.
Talvez o equilíbrio esteja entre viver bem hoje, com
a consciência que a maior probabilidade é que vamos viver ainda mais um tanto e envelhecer. Então devemos fazer o nosso melhor possível hoje em todos os sentidos, sem descuidar de pensar no futuro. E se o fim da existência chegar hoje, ainda assim será bom, pois houve esse equilíbrio. Se o fim da existência demorar, ainda assim será bom, pois houve uma provisão para o futuro.
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