Para dominar a décima primeira lei de qualidade de vida, temos que aprender a perdoar. Perdemos qualidade de vida quando não perdoamos porque o mal retorna para nós. Quando não temos capacidade de perdão, sacrificamos nossos pensamentos, que poderiam estar voltados para algo mais construtivo. Sacrificamos nossa saúde, pois sofremos com vários males quando não perdoamos. E provavelmente aquele que nos fez mal nem está se lembrando disso. Você está vivendo mal e ele está vivendo bem.
A lei da colheita existe, pelo menos eu acredito. Portanto não devemos perder nosso tempo com a falta de perdão. Não conseguimos ter uma visão geral e saber exatamente todos os aspectos da questão, portanto podemos nos enganar e estar sofrendo à toa. Então é só viver muito bem sua vida e esperar que a pessoa colha o que plantou. Pode ser agora ou no futuro, ou após sua morte, se não se arrepender, para quem acredita na salvação e na condenação.
Perdoar não significa concordar. Os atos podem ser perdoados e mesmo assim haver discordância sobre o que ocorreu. Ninguem é obrigado a concordar com nada. Por exemplo, alguém vítima de estupro dificilmente vai esquecer o ocorrido e tampouco vai concordar. Será um difícil processo de perdão. Mas se ela se aprisionar nos maus pensamentos, ela é que será a eterna sofredora. Deverá acontecer a superação para que a vítima não sofra com todos os males decorrentes da falta de perdão. Justiça é bem vinda, vingança não. Existe uma diferença e é importante distinguir.
Transformar o ocorrido em algo positivo talvez seja não focar na vingança contra uma pessoa em específico, mas aderir a uma causa. Existem várias lutas que valem a pena, que até enriquecem a vida, aumentando a qualidade de vida da pessoa que luta e de outras que sofrem com o mesmo problema mas não soubem superar. Uma causa pela qual lutar e ajudar outras pessoas que sofrem aumenta em muito a inteligência espiritual.
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