quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Inteligência espiritual - capacidade de tolerância e solidariedade

O autor nos ensina que a tolerância é a arte de respeitar os diferentes e a solidariedade é a arte de perceber as dores e as necessidades dos outros e procurar supri - las.

Qualidade de vida também é ser tolerante.  Acredito que o mundo é belo por causa de sua diversidade.  E progredimos porque há diferentes sabedores,  culturas, modo de ver a vida.  Não existe uma necessidade de um ou outro estar certo. Existem diferenças.  Existem pontos de vistas diferentes. Mesmo que estejamos convictos de que nosso ponto de vista é o mais adequado não podemos impor nada a ninguém.  A opção de escolha é uma das mais belas que existem. Cada um sabe o melhor para si e colhe resultados dependendo de suas escolhas.  Então podemos demonstrar o que deu certo para nós,  quem sabe podemos ajudar alguém,  mas a decisão é da pessoa.   Devemos ser tolerantes e respeitar as diferenças.  Ninguem é obrigado a ter as características que achamos importantes,  ninguém é obrigado a pensar como nós.

Qualidade de vida também é ser solidário.  Muitas vezes somos agraciados,  temos muito mais do que merecemos, temos muito mais do que o suficiente para nos suprir. E então esquecemos do próximo.  Que possamos buscar essa qualidade de vida.  Que possamos ser solidários com quem necessita mais do que nós. A primeira necessidade das pessoas é o básico para a sobrevivência,  que é alimentação,  saúde,  segurança.  Vejo tantas pessoas que realmente necessitam, que trabalham o dia todo e o resultado de seu trabalho mal dá para alimentar a família e para pagar o aluguel. Imaginem alguém que trabalha duro para receber o salário mínimo,  cerca de 900 reais brutos e ainda tem que pagar aluguel,  que gira em torno dos 400 reais em um lugar bem modesto. Sobram 500 para pagar todas as contas e ainda se alimentar e alimentar uma família que as vezes é constituída por várias crianças.  Não é que a pessoa não se esforce, essas são as condições dela e o que ela pode conseguir.  Essa que ganha um salário mínimo ainda está em boas condições. Imagine ainda aquele que não tem salário fixo, vive por exemplo de pegar recicláveis.  Tem muitas famílias em que os pais abandonaram a mãe com vários filhos e ela é que está nessa situação,  recebendo o salário mínimo ou sem salário, dependendo de reciclagem.  E os filhos ficam na rua, sem cuidados,  muitos se marginalizam.  Ou as crianças são obrigadas a trabalhar. Muito triste. Não podemos fazer tudo por todos, mas solidarizar-se,  colocar-se no lugar dessas pessoas e tentar sentir o que elas sentem é o mínimo que podemos fazer. Muitas pessoas para desenvolverem sua solidariedade deveriam acompanhar a vida dessas pessoas. Passarem um dia junto com essas pessoas,  verem como elas se alimentam, como elas vivem...

Existe tanta miséria no mundo, tantas condições sub humanas...

Certo que todos podem mudar sua realidade.  David Portes com 12 reais mudou sua realidade.  Mas ele tinha o sangue de empreendedor correndo nas veias.  Não são todos que conseguem multiplicar de 12 em 12 e se tornar o que ele se tornou. Talvez precise muita ajuda, ensinar essas pessoas a multiplicar,  ensinar essas pessoas a transformar o que tem em algo muito maior. Talvez sozinhas jamais vão entender e reivindicar seus direitos. Por exemplo, quem não pode trabalhar por cuidar de idosos tem direito a receber uma quantia do governo,  talvez muitos não saibam e não buscam. Existem vários programas assistenciais que estas pessoas deixam de usar por falta de conhecimento.  Quem poderá ajuda-las,  instrui-las?

De qualquer forma, a empatia,  colocar-se no lugar dessas pessoas já é um primeiro passo em busca de dominar essa lei de qualidade de vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário