O autor faz vários questionamentos e o título é um deles. Nas diversas ocupações diárias nem percebemos quando entramos no piloto automático e não decidimos nosso caminho. Qualquer um decide por nós.
O autor também pergunta o que precisamos reeditar na nossa vida e se temos procurado mudar algo e não conseguimos.
Cada pessoa tem uma prioridade diferente e isso importa muito. Nem tudo o que é bom para um é bom para o outro. Nem tudo que incomoda um, incomoda o outro. A diversidade faz com que o mundo seja mais equilibrado. Não haveria equilíbrio num mundo de iguais. Então muitas vezes não decidimos nosso caminho porque tememos que as pessoas não aceitem nossas diferenças. Muitas vezes as pessoas fazem com as melhores das intenções quando decidem por nós. Elas pensam no que é bom para elas, e concluem que seria bom para todos.
Quando decidi experimentar as vendas diretas, muitas pessoas olharam com preconceito. Muitas acharam que não seria bom o suficiente para mim. Muitas pessoas acharam diversas coisas que nem cheguei a saber, mas de certa forma houve uma resistência. Eu as tranquiliza dizendo meus objetivos. Não era apenas um. Tinha várias metas. Difícil alguém com várias metas não atingir nenhuma. Gosto de desafios. Para mim era um mundo completamente novo. Eu não tenho habilidade para isso e foi justamente por isso que me agradou. Quer desafio melhor que fazer algo que você se sente totalmente inadequado? Qualquer pessoa seria melhor do que eu. Eu estava consciente e apreciava o fato de ser ruim, muito ruim em algo. Havia o desafio da superação. Uma vez ou outra na vida temos que fazer algo que não é nossa habilidade. Isso nos dá um senso de impotência e aprendemos a ser mais resilientes quando sabemos ser difícil e estamos decididos a fazer mesmo assim.
Tem sido uma experiência excelente. Estou simplesmente amando dar esses passos com dificuldade. Vejo tanta gente tão capaz, com tantas habilidades que eu não tenho que não querem o negócio. Eu vejo talento nelas. Um talento que eu não tenho. Mas elas não vêem. Ou talvez até queiram fazer o negócio, mas a resistência que receberão ainda é muito para lidarem. Talvez até queiram, mas ainda se sentem incapazes de decidir seus caminhos.
Eu sei que há resistência. Eu passei por resistência. Eu respondi com meu ponto de vista e meus objetivos.
Para mim seria:
- um curso de marketing e vendas na prática;
- um curso de aperfeiçoamento pessoal;
- uma maneira de testar o que Kiyosaki recomendou no livro;
- um desafio a ser transposto;
- uma maneira de protesto contra o assédio moral, as pessoas que sofrem devem procurar liberdade financeira;
- uma maneira de usar produtos exclusivos com desconto (uau, acabei pegando de graça com o lucro das vendas). Achei que seria pior vendedora...
Acabei ganhando muito mais do que isso. Meus contatos se multiplicaram. Conheci pessoas maravilhosas no caminho. Conheci pessoas muito sábias e que me ensinaram muito. Nem todas tinham o conhecimento formal, mas tem uma experiência fantástica. E por isso estou fazendo o que Jim Rohn ensinou: ande com pessoas mais qualificadas que você, pois você é a média das 5 pessoas com quem mais convive. E eu fui presenteada por conhecer essas pessoas.
Ganhei um hobby maravilhoso, me divirto muito e meu tempo com o negócio é muito agradável. Mesmo que haja estresse oriundo de outras fontes, eu acabo dominando melhor porque o trabalho com Mary Kay e Polishop é leve, portanto essa atividade paralela contribuiu com minha atividade principal.
Fiquei mais bonita. Não que isso fosse importante para mim. Eu era estudiosa e nunca dei valor à aparência, mas realmente um upgrade não faz mal a ninguém. Aprendi muito sobre Maquiagem e assuntos correlatos.
Fiquei mais saudável. O negócio exige que me movimente, então minha energia ficou melhor. Consigo me organizar bem, consigo gerir tempo melhor. Os produtos da Polishop principalmente deram-me um PLUS de energia. A vida é muito mais cheia de qualidade.
Decidi meu caminho e me sinto capaz. Qualquer um pode fazer o mesmo. E a sensação é ótima.
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