Maltz pede para parar com três ações: 1. Exigências injustas a si mesmo; 2. Expectativas injustas dos outros; 3. Errofobia.
As vezes somos muito duros conosco mesmos. Queremos a perfeição. E é justamente isso que nos mantém sem ação. Perfeição não existe. Mas a pessoa insiste que só iniciará a mimar-se quando tiver oportunidade, quando der tempo, quando sobrar dinheiro. Essas condições perfeitas não acontecerão. Se quiser algo, tem que começar agora. A pessoa só iniciará uma poupança quando sobrar dinheiro. Só iniciará um Hobby quando der. Só iniciará uma segunda carreira quando puder. Só irá em busca de um sonho quando as condições estiverem perfeitas. Então a pessoa não fará nada.
Temos que dar o primeiro passo da maneira que estamos. Se eu esperasse para iniciar yoga quando tivesse tempo, não o faria. Quando fosse flexível, não o faria. Quando tivesse mais força, não o faria. E se eu exigisse que conseguisse o mesmo que vejo nos sites também não o faria. É injusto eu exigir de mim, iniciante, o mesmo que aquela pessoa que pratica há 20 anos. Eu só posso exigir o que eu posso. Então exijo que pelo menos eu esteja um pouquinho melhor que ontem. Exijo de mim uma prática diária. E quando falho na prática diária, sou compassiva comigo. Digo a mim mesma que só foi aquele dia que falhei, que continuarei nos dias seguintes, nem que seja 10 minutos de prática.
Maltz pede para parar de ter expectativas injustas dos outros. Todos têm um limite. Não posso querer que eles resolvam meus problemas. Não posso querer que eles me tragam soluções. Não posso querer que eles ultrapassem seus limites por mim. Eles dão o que podem. Não posso querer que eles pensem como eu, que concordem comigo. Cada um decide por si. Eu acho engraçado quando exigem de mim que eu seja diretora, que tenha carro rosa da Mary Kay. E talvez é isso que os impedem de começar. Acham que se começarem têm que estar no topo. Divertir-se e aprender com as vendas não é suficiente para o momento? Se vier, bom. Se não vier, também está bom. Eu não acredito em empurrar as outras pessoas a carreira, por isso deixo-as à vontade, faz parte da minha crença. Acho que é bom trabalhar em vendas, mas tem gente que não quer. E eu não insisto. Aliás, não insisto nem em vender os produtos. Aprendi a apreciar e agradecer o que tenho hoje e a aceitar as escolhas das pessoas. Devemos nos desapegar de grandes resultados.
O autor também pede para parar com a errofobia. Temos muito medo do erro. Medo da opinião alheia, medo de arriscar, medo de não conseguir, medo de errar, falhar. Se mudarmos um pouco que seja esse diálogo interior para aceitação do erro, aprenderiamos muito. Claro que as tentativas são para evitar o erro. Mas se ele ocorre, temos que ver a lição para não repeti-lo. Infelizmente a maioria nem tenta, com medo do erro. É esse o padrão mental errado. Lógico que temos que tentar e nisso evitar o erro, mas não tentar com medo do erro é sofrer de estagnação.
E é exigir demais que não haja erro nenhum, nunca. Errar é humano.
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