"Hoje a noite, antes de ir para cama, faça um plano para as suas atividades de amanhã. Descobriu-se, durante os cursos, que muitas pessoas se sentem angustiadas, desorientadas com o número infindável de coisas que tem que fazer. Não conseguem nunca terminar seus afazeres. Vivem perseguidas pelo relógio. Para curar essa sensação de pressa, e as preocupações que acarreta, sugeriu-se que fizessem todas as noites, por escrito, um plano de ação para o dia seguinte. Que aconteceu? Muito mais trabalho realizado; muito menos cansaço; uma sensação de orgulho e realização, e, além disso, tempo disponível para descanso e para se divertirem."
Vários autores concordam com Carnegie sobre o plano por escrito para o dia seguinte. Muitos preocupam-se em realizar aquele grande sonho e esquece dos pequenos passos diários. Eles devem estar no nosso plano. Esqueça por hora o grande sonho e concentre na pequena atividade.
Tem muito que eu deveria estar realizando e não faço. É uma questão de prioridade e sei que devo mudar muitas histórias que conto a mim mesma para mudar minhas atitudes. Tem muito ainda a fazer. Mesmo assim, fico contente com as pequenas coisas que já consigo fazer. Para sair da zona de conforto e manter o contentamento e a satisfação temos que buscar esse equilíbrio. Saber que tem muito ainda a fazer e estar feliz com o que já faz.
Então tenho uma rotina ok. Bem satisfatória, bem relaxante. Ao mesmo tempo, sei que o progresso consiste em introdução de novos hábitos. Geralmente meu plano não inclui o que já é hábito, mas o que quero incorporar, por isso estou sempre fazendo atividades diferentes. Mais recentemente voltei a estudar japonês. Não tem relação alguma com ganho, como muitos erroneamente fazem, só os motivam o que relaciona com ganho. Temos que fazer coisas diferentes e que nos dão prazer sem ter Nada em troca, apenas nossa satisfação. Cada um gosta de algo diferente. Eu gosto bastante de línguas estrangeiras.
Gosto bastante de introdução de novos hábitos e mudanças.
Às vezes introduzimos hábitos que não gostamos, mas sabemos ser importante para nós. Também faz parte e conseguiremos executar se ele já está no nosso plano.
Também tenho atividades no meu plano que não gostaria por algum motivo. A velha luta entre o homem natural, instintivo x o racional, disciplinado. Eu faço uma coisa de cada vez e de preferência começo pelo hábito necessário, mas nem sempre prazeroso. Penso comigo que no momento só tenho que me preocupar com aquilo, nada mais. E funciona muito. Termino mais rápido que imaginava. E a atividade já sai da lista. Depois vou ao próximo, e penso que no momento minha mente só vai se concentrar naquele e então termino. E então vou para próxima. Meu dia é bem produtivo, não tenho do que reclamar. Não me sinto perdida. O plano simplesmente se executa.
Geralmente o que é planejado não chega a virar urgência. Se planejo cuidar da saúde, geralmente não tenho que me preocupar com doença, que é urgência. Assim, menos preocupação. Todo plano bem executado pode evitar urgência e aí estamos perto de qualidade, sem urgência.
A realização de executar ajuda na auto estima. Não faça por trocas, faça por satisfação e o efeito será não somente naquilo a que se propôs, vira satisfação de ter concluído. Vira aquele senso de capacidade. Mesmo que o plano tenha atividades fora da zona de conforto, satisfação vem de se realizar aquilo. E então passamos a acreditar que podemos realizar. Mudamos aquela velha história que contamos a nós mesmos que somos incapazes. Passamos a contar histórias de capacidade. Não tem preço.
Quer perder peso? Passar num concurso? Arrumar um emprego? Parar de fumar?
Qual a história que você conta a si mesmo? Conta que pode fazer isso? Ou conta que não pode? Emma Bell diz que se a história que você conta a si mesmo não te enche de recursos ou não te faz resiliente, então está na hora de mudar a história. Mude a história e planeje.
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