"Charles Evans Huges, antigo juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos, afirmou: 'Os homens não morrem por excesso de trabalho. Morrem de dissipação de preocupações'. Sim, porque dissipam as suas energias - e porque se preocupam com o fato de lhes parecer sempre impossível realizar completamente o trabalho a que se dedicam".
Nessa citação de Carnegie vemos que o que assola o homem não é o trabalho. Aliás, muitos precisam repensar seus conceitos sobre o trabalho. Muitos contam a história para si de que trabalho é ruim, é designado apenas para quem precisa, que apenas pobres ou bobos precisam trabalhar. Muitos contam histórias ruins sobre o trabalho. Temos que rever essas histórias que contamos a nos mesmos. Deixar de querer dar uma de esperto.
O trabalho dignifica o homem. Nascemos para ter uma ocupação. Deus criou Adão e concedeu um paraíso, maravilhas e pediu que ele vivesse do fruto de suas mãos. Que colhesse, caçasse, enfim, que trabalhasse para sua sobrevivência. Roberto Shinyashiki exalta o trabalho, mostra como a natureza trabalha. Ele escreveu que não imagina uma roseira reclamando de dar rosas, uma laranjeira de produzir laranjas. O único porém é que cada um deve encontrar o que deve fazer. Roberto também escreve que não imagina uma roseira reclamando porque não dá laranjas. Cada um tem sua função. Outras partes na Bíblia mostram a importância do trabalho. O livro de Provérbios cita a formiga, que não tem superior e mesmo assim trabalha, ajunta para o inverno. Não precisa dar de esperto, é observar a formiga. Mostra a diferença entre o preguiçoso e o diligente, e ressalta que as bênçãos de Deus vem para o diligente.
Os textos escritos sobre a importância do descanso podem ser mal interpretados se a pessoa não é diligente. Devemos ser diligentes. Devemos contar a nós mesmos o quanto é bom trabalhar e sermos dignos do fruto do trabalho de nossas mãos. Não queiramos que tudo caia do céu pronto, sem nenhuma contrapartida. Isso destrói o homem e ele deixa vencer o seu ser natural, que quer folgar. Ele não busca a disciplina, o ser racional. A Bíblia também pede um culto racional a Deus.
Os dois pontos interessantes da citação, dissipação de energia e preocupação por achar impossível merecem destaque. Muitas vezes o que falta é foco. A pessoa corre de um lado para o outro, parecendo barata tonta e no final do dia fica com a impressão que não fez nada. Mais um dia passou e nada. Isso é muito ruim para a pessoa, para a auto estima estima e para seu senso de capacidade própria.
Então ela passa ao segundo ponto. Acha que não tem capacidade para o trabalho designado. Muitas pessoas precisam de chefes, patrões, por não saberem ter foco e dividir as tarefas de modo que não fique impossível. A pessoa não tem organização. Se perde. Começa a se preocupar porque é difícil, trabalhoso, impossível.
Então precisa saber o que quer realizar. Definido isso, começar a dar o primeiro passo para fazer. Claro que é possível. Mas muitos perdem tempo se preocupando, tempo que poderia ter sido usado para execução. Enquanto um está preocupado pensando em quanto é difícil e trabalhoso, o focado foi lá e fez. Já está em outra fase. O focado vai etapa por etapa e vence todas as etapas.
Ao invés de dissipar a energia, concentre no que deve ser feito. Se o objetivo é passar num concurso público não fique pensando o quanto é difícil e usando as energias para lamentar da dificuldade. Faça o plano e comece. O primeiro passo é se inscrever em um concurso público? Faça a inscrição. O segundo passo é olhar todo o conteúdo a ser estudado? Baixe esse conteúdo. O terceiro passo passo é estudar cada tópico? Comece a estudar. Reserve o tempo e faça. Porque enquanto um dissipa a energia, o outro focado foi lá e fez.
Depois o que dissipa energia reclama da vida e da sorte e se preocupa... Será mesmo que a questão é sorte? Ou será escolha?
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