terça-feira, 11 de julho de 2017

Evite preocupação evitando dissipação

"Charles Evans Huges,  antigo juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos,  afirmou: 'Os homens não morrem por excesso de trabalho.  Morrem de dissipação de preocupações'. Sim, porque dissipam as suas energias - e porque se preocupam com o fato de lhes parecer sempre impossível realizar completamente o trabalho a que se dedicam".

Nessa citação de Carnegie vemos que o que assola o homem não é o trabalho. Aliás,  muitos precisam repensar seus conceitos sobre o trabalho.  Muitos contam a história para si de que trabalho é ruim, é designado apenas para quem precisa,  que apenas pobres ou bobos precisam trabalhar. Muitos contam histórias ruins sobre o trabalho. Temos que rever essas histórias que contamos a nos mesmos. Deixar de querer dar uma de esperto.

O trabalho dignifica o homem. Nascemos para ter uma ocupação.  Deus criou Adão e concedeu um paraíso,  maravilhas e pediu que ele vivesse do fruto de suas mãos.  Que colhesse,  caçasse, enfim, que trabalhasse para sua sobrevivência.  Roberto Shinyashiki exalta o trabalho,  mostra como a natureza trabalha. Ele escreveu que não imagina uma roseira reclamando de dar rosas,  uma laranjeira de produzir laranjas. O único porém é que cada um deve encontrar o que deve fazer. Roberto também escreve que não imagina uma roseira reclamando porque não dá laranjas. Cada um tem sua função.  Outras partes na Bíblia mostram a importância do trabalho. O livro de  Provérbios cita a formiga, que não tem superior e mesmo assim trabalha, ajunta para o inverno. Não precisa dar de esperto,  é observar a formiga. Mostra a diferença entre o preguiçoso e o diligente,  e ressalta que as bênçãos de Deus vem para o diligente.

Os textos escritos sobre a importância do descanso podem ser mal interpretados se a pessoa não é diligente. Devemos ser diligentes. Devemos contar a nós mesmos o quanto é bom trabalhar e sermos dignos do fruto do trabalho de nossas mãos.  Não queiramos que tudo caia do céu pronto, sem nenhuma contrapartida.  Isso destrói o homem e ele deixa vencer o seu ser natural, que quer folgar. Ele não busca a disciplina,  o ser racional. A Bíblia também pede um culto racional a Deus.

Os dois pontos interessantes da citação,  dissipação de energia e preocupação por achar impossível merecem destaque. Muitas vezes o que falta é foco. A pessoa corre de um lado para o outro, parecendo barata tonta e no final do dia fica com a impressão que não fez nada. Mais um dia passou e nada. Isso é muito ruim para a pessoa, para a auto estima estima e para seu senso de capacidade própria.

Então ela passa ao segundo ponto. Acha que não tem capacidade para o trabalho designado. Muitas pessoas precisam de chefes, patrões,  por não saberem ter foco e dividir as tarefas de modo que não fique impossível.  A pessoa não tem organização.  Se perde. Começa a se preocupar porque é difícil, trabalhoso,  impossível.

Então precisa saber o que quer realizar.  Definido isso, começar a dar o primeiro passo para fazer. Claro que é possível.  Mas muitos perdem tempo se preocupando, tempo que poderia ter sido usado para execução.  Enquanto um está preocupado pensando em quanto é difícil e trabalhoso, o focado foi lá e fez. Já está em outra fase. O focado vai etapa por etapa e vence todas as etapas.

Ao invés de dissipar a energia, concentre no que deve ser feito. Se o objetivo é passar num concurso público não fique pensando o quanto é difícil e usando as energias para lamentar da dificuldade.  Faça o plano e comece. O primeiro passo é se inscrever em um concurso público?  Faça a inscrição.  O segundo passo é olhar todo o conteúdo a ser estudado? Baixe esse conteúdo.  O terceiro passo passo é estudar cada tópico?  Comece a estudar. Reserve o tempo e faça. Porque enquanto um dissipa a energia, o outro focado foi lá e fez.

Depois o que dissipa energia reclama da vida e da sorte e se preocupa... Será mesmo que a questão é sorte? Ou será escolha?


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