quinta-feira, 6 de julho de 2017

Evite preocupação analisando seu fim de dia

"Analise-se novamente no fim do dia, perguntando a si próprio: 'Como me sinto quanto ao cansaço? Se estou cansado,  não é por causa do trabalho mental que realizei,  mas devido a maneira como como o fiz'. 'Julgo o trabalho que realizo', diz Daniel W.  Josselyn,  'não pelo cansaço que sinto no final do dia, mas pelo cansaço que não sinto'. E acrescenta: "Quando me sinto particularmente cansado no final do dia, ou quando a irritabilidade me diz que os meus nervos estão exauridos,  sei, sem a menor sombra de dúvida,  que aquele foi um dia improdutivo,  tanto quanto a quantidade, como quanto à qualidade do trabalho realizado". Se cada um dos homens de negócios do mundo aprendesse essa lição,  a média de falecimentos,  entre nós,  causados pela hipertensão,  cairia da noite para o dia. E deixaríamos de preencher nossos sanatórios e casas de saúde com pessoas destroçadas pelas fadigas e pelas preocupações."

Um parágrafo um tanto extenso para citar, mas Carnegie juntou tanta sabedoria em citação de outro autor, que vale muito mencionar na íntegra. Novamente vários pontos interessantes.

Ele começa mostrando o quanto valem as paradas de avaliação, que se contrapõem ao piloto automático.  Aqui estamos falando de parar e refletir, de pensar nosso dia a dia e hábitos.  Um hábito tão fácil como analisar o nível de cansaço no final do dia é negligenciado pela maioria das pessoas. Quem avalia seu nível de cansaço?  Quem julga a qualidade e quantidade do trabalho pelo nível de cansaço?

Se estou cansada no final do dia, algo está errado com a maneira como faço.  É outra tarefa para o cérebro inteligente que todos possuem. É verificar que deve haver outra maneira de fazer. E qual será?  Cada um vai chegar à sua própria solução.  Meu trabalho só será bom em qualidade e quantidade se não me sentir cansado no final do dia. Tarefa para o cérebro: não se sentir cansado ao final do dia. Onde posso simplificar?

Outro indicativo é a irritabilidade.  Se estou irritado ao final do dia, meu trabalho foi ruim tanto em qualidade como quantidade. Não é o trabalho em si, muito menos a quantidade de trabalho.  A avaliação recai sobre como a pessoa se sente no final do dia. Há pessoas que trabalham mais do que outras que se sentem irritadas e cansadas e estão bem no final do dia.

Então a chave é: como me sentir bem no final do dia? Posso trabalhar muito e não me cansar e nem me irritar, então qual o segredo?  Como meu cérebro fará para que eu trabalhe até mais do que a média das pessoas e não me sinta como a média das pessoas?  Quem descobre essa chave está acima da média.  Pode parecer repetitivo, mas se pesquisarem,  vão descobrir que parte desse segredo está em boa alimentação e exercícios físicos.

Para mim, uma das chaves contra a preocupação é investir em hábitos saudáveis.  Parece um hábito bobo, mas que tem impacto em todas as outras áreas da vida. O hábito de analisar-se ao final do dia poderá fazer com que cada um decida mudar outros hábitos e aumente sua qualidade de vida.

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