segunda-feira, 31 de julho de 2017

Quando pensar em se bloquear, escolha a capacidade de recuperação

Maltz disponibilizou outro quadro no livro. Existe resistência ampliada para o bloqueio e resistência zero para a capacidade de recuperação.

Digamos que um vendedor recebeu tantos "nãos" que fica bloqueado,  acha-se o pior dos vendedores.  Acha que não foi feito para isso.  Claro que ele aumentará a resistência para obter o que almeja.  Ele deve mudar esse diálogo interior para dizer a si mesmo que tem a capacidade de se recuperar. Que "nãos" fazem parte do negócio,  que não é pessoal,  cada um tem suas prioridades. Cada negocio tem uma quantidade de "não" até chegar ao "sim". Dependendo do negócio são 14 "nãos" para um sim. Existe uma métrica.  Então o que seria normal, a pessoa ouviu 14 "nãos" faz do bloqueado se sentir um fracasso,  quando o número está certo e ele deveria se preparar para ouvir 14 "nãos" para cada "sim". Se ele se recuperasse talvez o próximo já seria seu "sim",  mas ele desistiu antes. Escolheu a resistência ampliada à resistência zero.

Em outras áreas da vida ocorre o mesmo.  Quantas vezes nos bloqueamos diante de qualquer obstáculo? Não temos capacidade de recuperação.  E isso é um grande sugador de nossa auto estima, que vai ao ralo junto com o bloqueio e a incapacidade de recuperação.

Neemias não teria reconstruido o muro se usasse de bloqueio, se achasse que não teria como reconstruir.  Não foi facil. Precisou da coragem para iniciar.  Todo inicio e dificil. Tendo iniciado,  vieram os opositores que estavam resolvidos a não deixar que o muro fosse reconstruido.  Neemias teve capacidade de se recuperar,  de não deixar que isso o abalasse e seguir em frente. Não deixou que o bloqueassem.  Jo fez o mesmo. Podia se bloquear diante das perdas, mas se recuperou.

E assim somos nós,  na vida temos aflições.  Mas temos que ter o bom ânimo e nos recuperar em vez de nos bloquear.

E trabalhar com vendas é uma grande oportunidade de treinar com bloqueios.  Teremos desafios e podemos escolher buscar a capacidade de recuperação.  Quem faz apenas como hobby ou renda extra pode tirar grandes lições sem necessariamente passar pelos desafios,  porque estará vendo como um treino que alargará suas fronteiras,  que aumentará suas habilidades diante do desafio.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Você faz exigências injustas a si mesmo?

Maltz pede para parar com três ações: 1. Exigências injustas a si mesmo;   2. Expectativas injustas dos outros; 3. Errofobia.

As vezes somos muito duros conosco mesmos. Queremos a perfeição.  E é justamente isso que nos mantém sem ação.  Perfeição não existe.  Mas a pessoa insiste que só iniciará a mimar-se quando tiver oportunidade,  quando der tempo,  quando sobrar dinheiro. Essas condições perfeitas não acontecerão.  Se quiser algo, tem que começar agora. A pessoa só iniciará uma poupança quando sobrar dinheiro. Só iniciará um Hobby quando der. Só iniciará uma segunda carreira quando puder. Só irá em busca de um sonho quando as condições estiverem perfeitas. Então a pessoa não fará nada.

Temos que dar o primeiro passo da maneira que estamos.  Se eu esperasse para iniciar yoga quando tivesse tempo, não o faria. Quando fosse flexível,  não o faria. Quando tivesse mais força, não o faria. E se eu exigisse que conseguisse o mesmo que vejo nos sites também não o faria.  É injusto eu exigir de mim, iniciante,  o mesmo que aquela pessoa que pratica há 20 anos. Eu só posso exigir o que eu posso.  Então exijo que pelo menos eu esteja um pouquinho melhor que ontem. Exijo de mim uma prática diária.  E quando falho na prática diária,  sou compassiva comigo. Digo a mim mesma que só foi aquele dia que falhei,  que continuarei nos dias seguintes, nem que seja 10 minutos de prática.

Maltz pede para parar de ter expectativas injustas dos outros. Todos têm um limite.  Não posso querer que eles resolvam meus problemas.  Não posso querer que eles me tragam soluções. Não posso querer que eles ultrapassem seus limites por mim. Eles dão o que podem. Não posso querer que eles pensem como eu, que concordem  comigo. Cada um decide por si. Eu acho engraçado quando exigem de mim que eu seja diretora, que tenha carro rosa da Mary Kay. E talvez é  isso que os impedem de começar.  Acham que se começarem têm que estar no topo. Divertir-se e aprender com as vendas não é suficiente para o momento? Se vier, bom. Se não vier, também está bom.  Eu não acredito em empurrar as outras pessoas a carreira, por isso deixo-as à vontade, faz parte da minha crença.  Acho que é bom  trabalhar em vendas, mas tem gente que não quer. E eu não insisto.  Aliás,  não insisto nem em vender os produtos.  Aprendi a apreciar e agradecer o que tenho hoje e a aceitar as escolhas das pessoas. Devemos nos desapegar de grandes resultados.

O autor também pede para parar com a errofobia.  Temos muito medo do erro. Medo da opinião alheia, medo de arriscar, medo de não conseguir, medo de errar, falhar. Se mudarmos um pouco que seja esse diálogo interior para aceitação do erro, aprenderiamos muito. Claro que as tentativas são para evitar o erro. Mas se ele ocorre,  temos que ver a lição para não repeti-lo.  Infelizmente a maioria nem tenta, com medo do erro. É esse o padrão mental errado.  Lógico que temos que tentar e nisso evitar o erro, mas não tentar com medo do erro é sofrer de estagnação.

E é exigir demais  que não haja erro nenhum, nunca. Errar é humano.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Você adquire novas habilidades?

"Adquira novas habilidades ou aperfeiçoe as que possui. Aumente a competência para desenvolver a confiança."

Maltz mostra no livro o quanto a auto confiança é importante.  Muitos vendedores não tem auto confiança e desistem por não se acharem capazes. A solução não é desistir,  é adquirir as habilidades que não tem. Ou desenvolver ainda mais as que já possui.

E isso pode ser transferido para qualquer situação de nossas vidas. Muitos simplesmente desistem ao ver que algo é difícil,  causando um mal enorme para sua auto estima. Aprendemos muito pouco a preservar e aumentar a auto estima.

Em qualquer outra situação,  não precisa ser vendas, se verificarmos que não somos capazes, temos que dialogar conosco de maneira positiva.  Realidade é realidade,  não somos capazes de um monte de coisa.  Mas essa situação é temporária.  Não somos capazes agora, mas seremos se focarmos nas habilidades que precisamos adquirir.

Em Yoga eu entrei sem fazer a mínima idéia e incapaz de muitas fazer muitas posições.  Até hoje sou incapaz.  Mas foquei na habilidade que precisava.  Hoje aperfeiçoei bem a posição de águia.  No começo,  não conseguia. Sabia que para conseguir essa, eu precisava dominar outras mais básicas antes. É um constante aperfeiçoamento e passar fases. Só conseguimos quando dominamos as mais fáceis.  E isso só conseguimos com a prática. Tem outras que quero conseguir e sei que se dominar outras básicas,  conseguirei,  eu acredito que eu posso.  E todos deveriam ter auto confiança. E consegui-la aprendendo novas habilidades.

Em vendas eu ainda sou muito ruim. Estou aprendendo. Tenho melhorado e foco nas habilidades que devo desenvolver.  Tenho total confiança nos meus produtos.  Ainda bem que são bons,  se vendem sozinhos para quem gosta deles. Porque eu mesma ainda preciso ganhar muita confiança nas minhas habilidades.  E vai ocorrer na medida em que eu treinar. E tenho treinado.  Treino. Eis a chave. No começo era mais difícil.  Melhorei e é isso que importa, tudo tem sei tempo. Temos que ter paciência.

Então tudo na vida é confiança.  Mas para ter confiança precisa de novas habilidades.  Num momento de desemprego, a pessoa deve mostrar confiança na entrevista.  E para mostrar confiança deverá ter passado por experiências,  deverá ter desenvolvido habilidades.

Qualquer nova habilidade já nos tira da inércia,  já nos dá uma vantagem competitiva.  No caso de entrevista de emprego, dominar língua estrangeira,  tecnologias. Saber falar em público,  saber negociar, saber lidar com finanças.  Enfim, numa entrevista é possível descobrir muito do conhecimento geral da pessoa e como funcionam os diálogos internos da pessoa, se a pessoa é negativa, se tem conflitos, se é bem resolvida. Se acredita em si mesma...

E certamente os vendedores estão trabalhando vários aspectos importantes o tempo todo para fortalecer auto confiança. Só a prática já dá um curso bom. Mas os melhores fazem a lição de casa. Detectam as fraquezas, melhoram.  Detectam os pontos fortes,  melhoram. Quem realmente se dedica tem várias vantagens em vários aspectos. Não é só apenas um curso grátis,  como ainda é uma renda extra. E ganham muitas melhorias.  Vai se desenvolvendo sempre.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Como você enxerga as objeções?

"Essa mudança de paradigma na maneira como você vê o processo e as objeções vai sacudir seu mecanismo de sucesso,  além de despertá-lo e inspirá-lo a alcançar o melhor desempenho: brilhante,  criativo,  cheio de recursos,  otimista.  Lembre-se sempre de que a maneira como você reage diante de uma situação determinada e pensa sobre ela é o gatilho ou o botão que ativa o mecanismo de sucesso ou o mecanismo de fracasso."

Maltz explica que o vendedor deve usar as objeções dos clientes como uma forma de feedback.  O cliente só está dizendo o que é adequado ou não para ele.  Se o vendedor conseguir enxergar dessa forma, poderá fazer as adaptações necessárias e entregar o que o cliente necessita ao invés de tentar empurrar o que o cliente não quer ou não pode comprar.

Então quem consegue enxergar assim ao invés de se sentir rejeitado a cada objeção encontrou o gatilho ou o botão para o sucesso. Quem sucumbe e ressente-se encontrou o gatilho ou o botão do fracasso.

Se conseguirmos ver a objeção como algo que nos desperta e inspira estamos apertando o botão certo, teremos um desempenho melhor.  Podemos nos tornar brilhantes, criativos, cheios de recursos,  otimistas.

O efeito colateral positivo de vendas é que aprendemos com as objeções.  Elas não nos detém.  Elas nos ensina. Se aplicarmos isso a outras áreas da vida, que é o natural uma vez que aprendemos essa lição,  passamos com muito mais calma e vencemos os obstáculos.  As objeções nas vendas podem ser comparados aos obstáculos da vida.

Paramos de enxergar obstáculos como o fim. Vemos como a oportunidade de ajustes. Vemos obstáculos como algo que veio nos despertar de um sono. Vemos obstáculos como inspiração para seguir adiante. Vemos obstáculos como oportunidade para sermos brilhantes, criativos...

Entender que o obstáculo está como uma oportunidade faz com que busquemos soluções e esse esforço que fazemos faz com que nosso cérebro tenha uma nova tarefa. Nossos cérebros são muito inteligentes, nós é que exigimos pouco deles. A medida que exigimos dele, mais ele nos dá,  e daí vem idéias para soluções brilhantes e criativas. Sem o obstáculo não solicitaríamos do nosso cérebro.  Então é o obstáculo que nos faz brilhantes e criativos.

Treinar isso em vendas também é um belo exercício.  Desenvolve muito o cérebro e as vantagens não são somente financeiras. Creio que a maior vantagem é psicológica, é o aprendizado. Pena que poucos valorizam o conhecimento.

Cada vez que treinamos, ficamos mais cheios de recursos, conseguimos ser mais positivos e conseguimos acreditar que superaremos pois já tivemos experiência anterior que foi solucionada.

Então lembre-se.  Existe uma escolha.  Ou apertamos o "botão" do sucesso ou do fracasso.  E isso depende do paradigma mental. Se nosso paradigma mental é apertar o "botão" do fracasso, temos que fazer um esforço consciente para mudar a visão sobre objeção e obstáculos.

Treine. Treine. Treine. Não precisa ser com vendas, mas treinar antes de ter um problema na vida real nos faz mais fortes. O meu treino em vendas é um hobby,  então qualquer objeção é suave, é um treino, é um curso. Eu simplesmente aprendo. E creio que meu maior PLUS foi o aprendizado.  Muitos entram pelo motivo errado. Não entremos em vendas apenas para lucrar, entremos para aprender. Se possível,  claro. Pois muitos precisam sobreviver de vendas. Por isso digo que ter como uma renda extra ou como um hobby no início é muito válido. Quem está em outro ramo deveria aprender com vendas.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Quando sentir culpa, escolha a força

Prosseguindo com o quadro de Maxwel,  temos resistência ampliada para a culpa e resistência zero para a força.

Sentir culpa faz muito mal para a pessoa.  Ela só será boa se trouxer bons frutos em seguida. A primeira atitude é não fazer nada que nos leve a sentir-nos culpados.  Isso exige uma disciplina grande. Isso exige força para conter nossos instintos. A culpa e a força estão em lados opostos.  E somos muito mais fortes do que imaginamos.

Não precisamos ir muito longe,  pensar em grandes pecados, para exemplificar a culpa. Uma pessoa que decide mudar seus hábitos alimentares pode se sentir culpada por ter quebrado um acordo consigo mesma. O que evitaria essa culpa? A força de manter-se fiel ao que combinou consigo mesmo.  A pessoa disciplinada não precisa de chefes ou alguém vigiando. Ela tem acordos consigo mesma. E consegue cumpri-los por ter força.  Mas se quebrou o acordo,  não há o que fazer. Em vez de sentir culpa,  deixar os hábitos de vez e pensar que se é fraco demais para prosseguir, deve ser forte, dizer para si mesmo que foi dessa vez, buscar a força para reparar e seguir em frente com o combinado.  Reparação pode ser uma caminhada a mais, ou uns minutos a mais na caminhada. Isso é ser forte. Prosseguir apesar dos pesares.

A pessoa que sente culpa apenas e não tem força, sucumbirá,  desistirá de vez. Veja a diferença do que tem força.  Prossegue,  repara,  segue em frente. A resistência dele é zero, enquanto a resistência do outro que apenas sente culpa e é fraco é ampliada.

Em algumas situações a pessoa não tem culpa alguma, mas há manipuladores que tentam conseguir o que querem colocando o sentimento de culpa nas pessoas que querem manipular.  São os que se fazem de vítima.  Muito cuidado e discernimento sobre essa "culpa" psicológica para ficar na mão do manipulador.  Tem que ter força para distinguir e mostrar força diante do manipulador,  não deixar acontecer.

No contexto das vendas, um vendedor pode se sentir culpado por não ter feito o que deveria ser feito, por ter sido indisciplinado. Vendas exige muito de disciplina própria,  pois geralmente existem metas,  não tem um chefe em cima, tem que aprender a conseguir o resultado por seus próprios méritos,  não tem como enrolar, não se ganha por hora trabalhada, mas sim por resultado. Ao invés da culpa, o vendedor deve aprender a ter força para superar,  para não sucumbir, para se disciplinar.  E aí está outra vantagem de trabalhar com vendas. Outro efeito colateral positivo.  A pessoa aprende a se disciplinar.  Quem não é disciplinado sucumbe, desiste antes de ser bem sucedido.  E serve para todas as áreas da vida adquirir o hábito da disciplina.

A disciplina leva à força.  E com força diremos não a tudo que nos levará a culpas futuras.  Tem que ser forte para dizer não a coisas que posteriormente nos levarão a nos sentir culpados.  E adquirir o hábito da disciplina é ter força.  Os fortes são mais sujeitos a sobrevivência.  Talvez os espertos também.  E esses não sentem culpa, têm a consciência cauterizada. Mas é claro que pessoas decentes preferem não se sentirem culpadas por atos dignos do que não sentirem culpa por terem consciências cauterizada.

Força!!! A Bíblia tem várias passagens em que incita o homem a ser forte.  Sentir-se fraco é humano, sentir-se forte com Deus é o que a Bíblia ensina, por isso muitos buscam suas forças nas divinas palavras. E a certeza é que funciona com muita gente.



segunda-feira, 24 de julho de 2017

Quando pensar em teimisia, escolha a criatividade

O quadro de Maltz mostra resistência ampliada para teimosia e resistência zero para a criatividade.  Teimosia não é igual a persistência.  Nós persistimos em algo que vale a pena,  apesar dos esforços requeridos. Nós teimamos em em algo que não dá certo, improdutivo.  Muitas vezes teimamos mesmo sabendo que estamos errados,  só para não admitir o erro. Nós teimamos para nos provar certos.  Nós teimamos  para não sair da zona de conforto.  Nós teimamos apesar de saber que estamos rodando em círculos,  que não saímos do lugar de fato. Nós teimamos por causa de um prazer passageiro,  de uma vaidade. A teimosia é ruim.

Eu luto contra o assédio moral por ter sofrido. É teimosia ou persistência?  Realmente às vezes  é difícil de entender a linha tênue,  precisamos de muita reflexão,  de pensar e estudar muito bem o assunto. Eu luto por mais igualdade de classes. Eu luto pelo meio ambiente. Sou teimosa?

Se sou, vou ter que aprender a usar a criatividade. Nós não podemos nos achar certos. Por isso,  que quanto mais o assunto é discutido,  melhor.

O que precisamos analisar cuidadosamente então é a diferença entre teimosia e persistência nas nossas ações diárias.  O que nos parece algo pode não ser. Nós mesmos olhando para o passado podemos ver as diversas vezes em que nos achamos certos e estávamos enganados.  Ou estávamos parcialmente certos. A verdade 100% é difícil de obter, mesmo porque há divergentes pontos de vista. O que é verdade para um, pode não ser para o outro.

Eu faço diversas leituras e não poderei dar créditos ao autor, mas alguém disse que devemos olhar nossas ações diárias e fazer perguntas: O que estou fazendo atualmente que não dá resultados?  O que poderia fazer diferente?

A teimosia é continuar a fazer aquilo que não dá certo. Penso que um dos primeiros passos para fugir da teimosia é olhar cada uma das nossas ações de forma crítica. Qual o resultado que eu quero? Sem saber o resultado não tem como analisar de forma crítica se estamos sendo teimosos. E é por isso que diferentes ações podem ser certas para um e para outro não,  vai depender de onde a pessoa quer chegar.

Digamos que a pessoa queira passar num concurso público. Não estudar nada dá resultado?  Estudar um pouco dá resultado?  O que eu estou fazendo?  Assistir o tanto de televisão que assisto atualmente dá resultado?  Se eu teimo em não estudar e assistir TV,  não adianta teimar em querer passar, não vai passar. Não adianta a pessoa teimar que vai dar resultado com as ações que vem tomando.

Mesmo que a pessoa não tenha muito tempo, ela tem que trocar essa teimosia pela criatividade. Posso estudar no ônibus?  No metrô?  Há áudio livros que eu possa ouvir no trânsito?  Ou enquanto caminho ou corro? Como posso fazer tempo para ter meu resultado? Se a pessoa der essa tarefa ao inteligente cérebro que tem, ele encontrará uma forma criativa de quebrar a resistência da teimosia e obter resultados.

Todos têm cérebros inteligentes e criativos, mas precisam dar a tarefa, pedir para que o músculo se estique um pouco mais. É igual em ioga,  a cada vez que dou uma tarefa para o corpo, ele vai se adaptando e rendendo mais, fazendo o que não conseguia no início.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Quando sentir-se ressentido, escolha inspirar-se

Seguindo no quadro de Maltz,  ele coloca resistência ampliada para o ressentimento e resistência zero para a inspiração.

Muitos se ressentem quando vêem o sucesso do outro, seja em qual area.  Então toda vez que esse impulso humano chegar, temos a escolha de não agir por impulso, de agir com a razão e fazer uma escolha. Quando escolhemos a inspiração,  somos realmente impulsionados para cima.

No contexto de vendas, alguns vendedores podem se sentir ressentidos porque outros vendedores conseguem fechar suas vendas, porque os clientes escolhem outros vendedores e não a pessoa ressentida.  Então o ressentido pode usar um diálogo interno que reforça esse ressentimento,  que as circunstâncias e o mundo se voltam contra ele, que nada com ele dá certo.

Ou pode escolher um diálogo interno que se os clientes tem escolhido um vendedor é porque ele faz algo que não fazemos, tem um diferencial.  E em vez de ressentimento,  passamos a observar essa pessoa como uma inspiração,  como alguém que pode nos ensinar como melhorar nossas técnicas.

Tirando do contexto das vendas, às vezes bate o ressentimento porque alguém tem um emprego melhor do que o nosso, um corpo mais bonito que o nosso, um rosto mais bonito,  uma família mais unida,  um carro melhor, enfim o ser humano tende a ver o que é bom do outro e se sentir ressentido. Pode escolher o diálogo interno do ó vida, ó céus,  ó dia... tudo com ele não é favorável.

Ou pode escolher um diálogo interno de que é abençoado em vários aspectos e em outros precisa melhorar. Ninguém é 100% e nem tem tudo 100%. Mas digamos que X é fit e você gostaria de ser fit. Não escolha ser ressentido,  escolha se inspirar em X,  ver o que ele faz para ser fit. Y tem a casa dos seus sonhos,  não fique ressentido, inspire-se em Y e veja o que ele fez para conseguir essa casa. W tem a inteligência que você gostaria de ter, não se ressinta,  observe como W conseguiu ser inteligente e inspire-se,  faça o mesmo. Z tem a espiritualidade que você gostaria de ter,  não pense que Deus não te ouve e só ouve Z,  verifique como Z faz para ter essa comunhão com Deus e inspire-se para fazer o mesmo.

O fato é que todos podem tudo,  mas tem que ter foco. Você não terá tudo de uma vez. Concentre-se em um objetivo, depois em outro, senão o ressentimento tomará conta. Senão irá atrás de muita coisa e não conseguirá nada.

O importante a aprender com Maltz é que com ressentimento continuaremos na mesma, com uma grande resistência para atingirmos nosso objetivo.  Só quebraremos a resistência quando nos inspirarmos.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Quando sentir raiva, escolha o amor próprio

Maltz apresenta em seu livro vários quadros que divide entre resistência ampliada e resistência zero. Podemos escolher se teremos resistência ou não.  A resistência pode nos impedir de avançar, é sempre uma barreira.

Assim, o autor nos edifica mostrando que a raiva amplia a resistência.  Para tudo que nos propomos a fazer,  a raiva atrapalha. Não racicionamos quando estamos com raiva. Não agimos bem quando estamos com raiva. Temos que aprender a lidar com a raiva e extravasar o sentimento de outra forma. Todos os seres humanos sentem raiva. Isso é um impulso humano.  Alguns demonstram uma raiva maior. Alguns demonstram uma raiva irracional. Alguns tentam disfarçar sua raiva.

Nos nossos diálogos interiores,  temos que aprender a não alimentar a raiva. Muitas vezes a raiva ocorre porque o diálogo interior nos permite.  Ficamos com raiva e achamos um motivo que justifique.  Incomoda-me bastante os torcedores que agridem quem não é do time deles. Eles nem conhecem a pessoa.  Mas o diálogo interior deles os autorizam, eles justificam que podem fazer isso porque trata-se de um torcedor do time adversário.  Esse é um  exemplo extremo de falta de racionalidade,  mas no dia a dia, não percebemos o quanto temos diálogos interiores irracionais.

Então toda a vez que sentirmos raiva,  temos que mudar esse diálogo para amor próprio.  Se eu amo a mim mesma,  vou fazer algo irracional,  algo que me prejudique,  algo que não me edifica?

Demonstro amor por mim mesma quando extravaso a raiva de forma inapropriada?  Demonstro amor por mim mesma se alimento um diálogo destruidor?

Com toda a certeza, um  diálogo interior de amor próprio traz resistência zero. Que tipo de resistência vou encontrar se quando ofendida decidir deixar na mão de Deus? Ele é o justo juiz, não preciso fazer justiça com minhas mãos.  Não preciso fazer nada a não ser me amar. Que tal mimar-me?  Não precisa ser sempre, mas diante de uma injustiça ou algo que me deixe com raiva, posso simplesmente trocar a raiva por uma viagem. Trocar a raiva por um belo spa.  Trocar a raiva por uma bela sobremesa.  Qualquer coisa que vai me mimar,  que vai trazer um sentimento de amor a mim mesma.  Queria algo e estava adiando?  Faça,  compre. Mime-se ao invés de dar vazão a raiva. Recompense a si mesma de forma extraordinária.

Não traga mais resistência do que a vida já traz. Escolha o amor próprio.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Como você lida com as frustrações?

"Ao reagir com frustração você coloca uma corda muito forte em torno da sua auto imagem e acaba apertando-a até reduzi-la a um tamanho insignificante.  A criatividade fica aprisionada, incapaz de vir em seu auxílio.  A frustração é o oposto da criatividade.  A frustração leva a uma obscura depressão enquanto a criatividade conduz a uma brilhante descoberta.  Se você se frustra com objeções recorrentes,  deve cutucar sua auto imagem.  Diga: 'sou uma pessoa inteligente,  criativa,  experiente e capaz de superar qualquer problema'".

Maltz ensina o vendedor a lidar com a frustração.  Não há ser mais sujeito à frustração do que o vendedor.  Ele receberá muitos "nãos" e muitas objeções.  Um diálogo interno destruidor sucumbiria e ficaria deprimido. Na mesma situação,  um diálogo interno construtivo tornaria a pessoa mais forte para lutar com a frustração.  Encontrar essa força é outro efeito colateral positivo das vendas.

Aprendemos a lidar com e a superar a frustração.  Não tem um único vendedor bem sucedido que não teve que trabalhar esse aspecto. Se ele é bem sucedido é porque superou. Esse foi o exercício.  E ele foi bem nesse exercício da escola da vida. E com certeza quem aprende a trabalhar a frustração o faz em outras áreas de sua vida. Isso significa que o vendedor persistente não sofre tanta frustração até em outras áreas da vida. Verdadeiramente um PLUS para nós das vendas.

Se superamos a frustração em outras áreas da nossa vida, nossa auto imagem se fortalece diante das dificuldades ao invés de se estrangular e ficar reduzida.  E auto imagem é algo importante demais para ser negligenciado.

Ao lidar com a frustração somos obrigados a encontrar novas saídas para os problemas e ficamos mais criativos. Outro efeito colateral maravilhoso dos vendedores.  Desenvolvemos nossa criatividade.  Fazemos novas descobertas o tempo todo. Já faz 4 anos que entrei para o ramo de vendas e só tenho me surpreendido com as descobertas. Gosto desse outro desafio. Vendas está muito além de ganhar um lucro sobre os produtos vendidos.  Desenvolve várias habilidades.

Nossa auto imagem agradece e podemos verdadeiramente dizer e acreditar que somos inteligentes,  criativos e capazes de resolver problemas. Isso porque fazemos exercícios o tempo todo. E isso desenvolve a inteligência,  a criatividade e a capacidade de resolver problemas.  Tudo na vida é assim.  Tem que exercitar. Se não temos onde colocar em prática,  não conseguimos exercitar e ganhar a experiência necessária.

Mesmo que não seja em vendas, coloque-se em situações que te obriguem a trabalhar com a frustração,  que te obriguem a ser criativo e resolver problemas. São essas situações em que você se coloca que te habilitam a ser acima da média em relação às frustrações.


terça-feira, 18 de julho de 2017

Como você lida com o ego?

"Tire o ego do caminho e busque informações com esses grandes profissionais.  A propósito,  que grande inimigo do desenvolvimento o ego pode ser! Ele nos leva a manter as mesmas atitudes improdutivas e, inexplicavelmente,  nos fazem esperar resultados diferentes,  produtivos... Muitas vezes o ego se interpõe entre o profissional e seus colegas na busca de um conselho,  mas ele jamais consegue resolver seus problemas,  levá-lo um pouco de compreensão,  guiá-lo a uma idéia melhor,  ou pagar suas contas!"

Outro grande efeito colateral bom das vendas. Acabar com o ego. Maltz versa sobre o ego como algo que nos impede de pegar conselhos e aprender com o outro.

Se queremos ser bem sucedidos em vendas,  então temos que enterrar todo o ego. Para que o ego mesmo? Para nos provar certos, melhores, valorosos? Não precisamos de nada disso. Não precisamos provar o tempo todo.

Vendas são magníficas porque passamos a lidar melhor com o ego. Creio que cresci muito em relação ao ego desde que comecei a trabalhar com vendas. Tenho aprendido tanto com outros vendedores como com as leituras que faço. Trato os autores como mentores,  assim como todas as pessoas com quem lido. Elas não sabem, mas ensinam-me o tempo todo.

Quando tiramos o ego da nossa frente,  podemos de fato aprender e mudar o que fazemos. Podemos de fato aperfeiçoar o que não está funcionando.  Maltz explica que é o ego que nos faz repetir as ações e esperar resultados diferentes.

Se até hoje fizemos de um jeito, chegou a hora de mandar o ego embora e ter a humildade de mudar. E isso vale para todas as áreas da vida. Acabar com o ego vale muito. Sem o ego passamos a experimentar o que achávamos que não daria certo, sem preconceitos,  sem querer estar certos.

Eu tenho evoluído muito em relação ao ego. Aceito conselhos, aceito mudanças,  aceito que há muitas pessoas para que sabem mais do que eu e podem me ajudar. Aceito que posso estar errada em vários aspectos e quando detectado o erro, tento melhorar. Não é fácil mudar algo que consolidamos com o hábito,  mas aos poucos podemos quebrar certos hábitos nocivos, podemos evoluir pouco a pouco.  Importa a evolução,  olhar o ontem e perceber que houve uma evolução,  pequena que seja.

É o que ocorre com Yoga,  minha evolução é bem pequena a cada dia, quase imperceptível. Eu fiz um "Yoga journal" e li anotações de meses atrás.  Parece que não,  mas evoluí.  Não conseguia fazer o guerreiro II,  era uma dificuldade imensa e hoje é relativamente tranquilo e estou em busca de posições mais desafiantes, como "dancer's pose". Estou evoluindo. Talvez o ego me incitaria a desistir quando tenho as primeiras dificuldades,  mas não tenho que ser perfeita,  faço só o que posso e aos poucos vou aperfeiçoando.

Claro que ainda falta muito para lidar bem com o ego. Mas sei que evoluí bastante. E sei que tenho muito ainda a caminhar.  O que importa é a nossa consciência.  E depois caminhar em direção ao que queremos.  Mesmo que seja difícil,  imperfeito, desajeitado.

O blog é a ausência de ego. Não pretendo nada perfeito.  Deixo pouquíssimos minutos para a escrita, mal releio o texto.  Importa fazer. Não precisa ser nada impactante,  bonito. Não precisa impressionar ninguém.  É apenas um treino, como o Yoga, pode ser que me aperfeiçoe,  pode ser imperceptível,  está ok desde que eu faça.

Muitos não quitam suas dívidas devido ao ego, consoante citação de Maltz.  Não seria muito melhor estar com as contas pagas, não devendo para ninguém,  a ter um ego bonito, impressionando?  Concordo que muitos estão devendo e impressionando a terceiros. Que triste que as aparências sejam superiores...

Pela campanha de lidar com o ego...

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Você tem o hábito de ser otimista?

Maltz mostra que o vendedor deve ser otimista. E assim também devemos ser em todas as áreas de nossa vida para não sucumbir às dificuldades da labuta diária. Outra vantagem de trabalhar com vendas é aprender a ser otimista.  Caso não aprenda, vai desistir rapidamente.

Segue a dica: "Quando se sentir frustrado,  PARE! Pergunte -se se não  está concedendo  poder de permanência a algo que pode ser modificado. Você está lutando contra um incidente desagradável,  contra circunstâncias ou contra uma situação permanente?  Raramente você será capaz de sustentar a ideia de uma condição permanente.  Diga a sua auto imagem: 'Posso resolver isso'. Lembre sua auto imagem de suas conquistas passadas".

A dica é parar toda vez que vem a frustração e mudar o diálogo interior.  Então fazer perguntas a si mesmo.  Achamos que o motivo que nos frustra é permanente,  mas geralmente não é.  Tudo passa.

Se é apenas um incidente.  O nosso diálogo interior deve ser que incidentes ocorrem. Todos estamos sujeitos.  Algo pode ser modificado para melhorar, sempre.

Se for apenas uma circunstância,  sabemos que elas também passam.  Mas também podemos modificar alguma coisa para melhorar.

Se for algo permanente já é motivo de uma parada mais séria. Uma de minhas clientes enfrentou um câncer de mama e o venceu. Foi uma circunstância um tanto séria, com cuidados que ela deverá ter permanentes. Mesmo assim ela leva a vida com muito otimismo.  Ela é muito mais feliz do que muitas pessoas que conheço. Ela teve que modificar alguns hábitos e ok,  bola para frente.

A auto imagem dessa cliente é positiva, ela tinha um diálogo interior que podia resolver isso.  Ela seguiu todas as orientações médicas e não sucumbiu.  Creio que grande parte da vitória dela sobre a doença estava no diálogo interior e na fé inabalável.

Ela teve conquistas anteriores pela fé,  é cristã.  Então sabia que o Deus dela é maior que qualquer problema. Ela não disse ao problema que ele era grande. Disse ao problema dela o quanto o Deus dela era grande.

Otimismo é um hábito.  Ela já cultivava esse hábito antes da doença.  Imagina quão devastador não seria a mesma doença para uma pessoa que tem o hábito do negativismo?  Aprender a ter esse hábito é muito importante.  Por acaso,  ela é vendedora,  e bem sucedida. Isso me mostra que as pessoas negativas não conseguem prosseguir nas vendas. Elas desistem na primeira dificuldade. Quem entra em vendas e persiste, ganha como bônus esse hábito do otimismo. Sim, é um efeito colateral positivo.  É isso que muitas vezes não percebemos. As vantagens de um negócio não é apenas o negócio em si, tem muitas habilidades, comportamentos,  e muito mais envolvido. Se aprendermos a apreciar tudo que vem junto com a experiência e soubermos usar em outras áreas da vida, teremos muito mais qualidade de vida.

Talvez não seja por vendas, mas dê um jeito de aprender a ter o hábito de ser otimista. Otimistas são vencedores por natureza,  pois mesmos nas derrotas eles conseguem tirar uma lição e não se sentir mal. O diálogo interior dos otimistas é sempre favorável.



quinta-feira, 13 de julho de 2017

O que está bloqueando-o de conseguir seus anseios?

Maxwell Maltz escreveu o livro "O vendedor irresistível". Encontrei vários assuntos que extrapolam a área de vendas. Vários aspectos interessantes para reflexão.  Eu entrei para a área de vendas mais para aprender, é uma espécie de curso para mim. Gosto muito de aprender e quanto mais variado o conhecimento melhor. Nós expandimos o cérebro à medida que aumentamos o nosso conhecimento de mundo,  que aprendemos algo totalmente diferente do que estamos acostumados.

No livro de Maltz,  vemos que venda é muito mais do que apenas a venda em si, e é nesse conhecimento que extrapola que estou interessada no momento.

Muitas vezes um vendedor não consegue vender por causa de bloqueio. Mas isso não serve apenas para vendedores.  O pulo do gato está em aplicar um conhecimento em diferentes áreas e ver a conexão entre eles. Com certeza as conexões de nosso cérebro aumentam se conseguimos fazer isso. Em nossa vida diária,  não conseguimos realizar muitos sonhos porque temos bloqueios e não sabemos lidar com eles.

Segue a dica de Maltz. "Identifique um comportamento pessoal que esteja bloqueando você ou que esteja fazendo com que você aja de forma contrária aos seus anseios.  Identifique as atitudes,  os pensamentos e as convicções que sustentam esse comportamento.  O que é isso em que você acredita que o leva a fazer ou evitar de fazer uma determinada coisa? Identifique a fonte que gerou essa convicção.  O que lhe ensinaram?  O que ouviu dos outros?  O que você já viveu? O que produziu e concretizou essa certeza?  Agora questione cuidadosa e analiticamente cada uma das fontes dessa convicção.  Elas são confirmadas pela experiência ou são apenas opiniões?  São antiquadas?  Houve mudanças significativas de conduções desde quando a idéia lhe foi apresentada?  Você se modificou?  Coloque cada um dos 'itens' que contribuíram para essa sua convicção e analise de uma maneira inteligente e não emocional."

Há alguns anos li o Livro de Kiyosaki e decidi que sairia da corrida de ratos. Queria experimentar o que ele propôs no livro. Um dos comportamentos pessoais que estavam me bloqueando era o medo, o outro era preconceito acerca de independência financeira, nem sabia direito o que era, mas dinheiro é tabu para muitas pessoas ainda. Eu tinha medo de arriscar, sempre fui poupadora,  aprendi com minha mãe que ensinava a ser precavida. Prevenir é melhor que remediar.  Uma de minhas atitudes era juntar em caderneta de poupança.  Tinha medo e ainda tenho de algo mais arrojado, talvez seja por isso que ainda não cheguei a independência financeira.  Pensamentos e convicções estavam ligados a preconceito, ouvimos muito que dinheiro é a raiz de todos os males.

A fonte eram ditos populares,  coisas que aprendemos e nem sabemos exatamente de onde vinham.  Ouvimos coisas como os ricos não entram nos reinos dos céus.  Que pessoas ricas poderiam estar roubando os mais necessitados.

Questionando essas fontes, verifiquei que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. É diferente. Amor ao dinheiro é o que alguns políticos corruptos fazem.  Por amor ao dinheiro enterram a ética,  os bons costumes.  Por amor ao dinheiro pessoas se vendem. Por amor ao dinheiro e ao que ele compra as pessoas fazem de tudo.  Mas o dinheiro em si não.  Se isso fosse verdade, populações carentes não teriam males. E elas têm um monte de males. Se o dinheiro dos corruptos fosse direcionado às populações carentes se evitariam muitos males, incluindo a violência e a marginalização.  Então o problema não é o dinheiro, é  é o que fazem os que amam o dinheiro a qualquer custo. Não lhes pesa na consciência pessoas morrendo de fome enquanto eles desviam para o exterior,  porque suas necessidades básicas estavam supridas.

Questionando as fontes vi que vários ricos entraram no reino dos céus.  É só ler a Bíblia e ver como a maioria dos homens de Deus eram prósperos,  um deles foi Jo. Jo não teve amor ao dinheiro,  o amor dele a Deus estava em primeiro lugar. Ao perder tudo, a esposa dele falou para ele amaldiçoar Deus e morrer. Jo não fez isso.  A quantidade de homens de Deus na Bíblia que foram prósperos é muito grande mesmo. A diferença era na fidelidade, estando ou não prósperos.  A diferença era o amor a Deus e não às riquezas. Prosperidade é apenas uma consequência de uma vida no altar.

Portanto,  analisando de maneira inteligente,  pessoas prósperas tem mais qualidade de vida. Tem menos preocupações.  Desde que ajam com ética e boa fé.  Se a pessoa conseguir a prosperidade de forma honesta, trabalhando, não se vendendo, construindo pouco a pouco,  sem pressa, sem atropelar ninguém nesse processo, então é digno.

Temos vários bloqueios e em vários aspectos,  a análise poderia ser em várias áreas da vida. A partir do momento que conseguirmos quebrar esses bloqueios, vamos conseguindo realizar.  Eu já consegui quebrar parte, é um processo.  Um dos meus preconceitos era em relação a vendas. Hoje não tenho esse preconceito.  Era um bloqueio bobo. Vendas é uma arte para se aprender. É muito bom em vários aspectos. Crescemos muito, aprendemos muito. Eu estou gostando bastante. E além disso é um investimento como qualquer outro. Eu que só confiava em poupança já evolui para venda que é algo mais arrojado e arriscado.  Não saímos do lugar sem riscos.  Temos medo,  mas é um bloqueio que precisamos quebrar.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Evite preocupação contando a si mesmo uma bela história

"Todas as manhãs,  antes de sair,  olhava-se no espelho e dizia a si mesmo esse discurso: 'Kaltenborn,  você tem de fazer isso, se quiser comer. E já que você tem que fazê-lo,  por que não de maneira interessante?  Por que não imaginar,  cada vez que você bater uma porta,  que você é um ator diante dos refletores,  e que há uma platéia vendo-o representar?  Afinal de contas,  o que você está fazendo é tão engraçado como qualquer outra cena apresentada no palco.  Por que você não põe muita satisfação e entusiasmo nisso?"'

Carnegie conta a história desse senhor que não sabia francês mas era vendedor porta a porta.  Mesmo sem saber o idioma,  ele decorava o texto e ia todos os dias para a labuta. Colocava o texto no chapéu, por segurança.  Quando a dona de casa fazia mais perguntas, ele mostrava o texto escondido no chapéu e ambos se divertiam. Ele fazias as vendas. Era uma cena engraçada.  Mas talvez não fizesse bem para a auto estima dele se ele contasse a história errada para si mesmo.

Se ele contasse a história errada seria um fracasso, talvez não fosse citado por Carnegie,  passaria fome e pediria esmolas como um pobre coitado. Não ele. Ele fez disso Um espetáculo.  Isso porque contou a história certa a ele mesmo todas as manhãs.

Ontem ouvi um testemunho de uma pessoa que não queria trabalhar para os outros, queria montar seu próprio negócio,  mas achava que precisaria de milhões para conseguir. Até que viu um vídeo de alguém que vendia bolo no pote em uma bicicleta.  Ninguém precisa de milhões para vender bolo no pote em uma bicicleta.  Mas se a pessoa contar a história errada, pode achar isso uma humilhação.  Ele não.  Disso evoluiu para venda de bolo e salgados para festas. Pela Internet, já não saia na rua. Depois, abriu um restaurante.  Isso porque lá atrás contou a história certa.

Essa história fez-me lembrar de uma grande loja de calçados na cidade. A dona começou vendendo chinelos porta a porta,  depois começou a vender calçados em uma sala comercial. Hoje tem várias lojas. Ela contou a si a história certa. Não achou que fosse humilhação e fez pouco a pouco,  cresceu na medida que podia dar os passos.

Muita gente já conta a história se vendo no topo. Não quer passar pelas primeiras etapas. Depois não sai do lugar e fica preocupado.  Ação é fundamental para acabar com preocupação. Só começaria algo se já tivesse um milhão para começar grande. Esquecem que são nos primeiros passos que aprendemos para podermos nos segurar no topo.

Voltei a estudar japonês e estou no básico dos básicos.  O inglês também continuo. Não é porque tenho o CPE de Cambridge que vou pensar que sei inglês.  Claro que atualmente o nível de detalhe, pronúncia,  gramática é outro. Quem se vê no topo acha que consegue falar inglês sem passar pelas primeiras etapas. Está contando a história errada para si mesmo e vai continuar no mesmo lugar se não mudar a história.  É como se no meu estágio de japonês eu quisesse a mesma fluência que tenho no inglês.  Impossível.  Preciso me dedicar muito para chegar no estágio que estou no inglês.  Não consigo fazer quase nada na língua japonesa.  Sou praticamente analfabeta em japonês.  Por isso, tenho que passar pelas primeiras etapas.

Ao invés de se preocupar,  temos que passar pelas primeiras etapas. Ir pelo básico mesmo. Contar a nós mesmos que precisamos ir passo a passo, que não conseguimos do nada dar um salto gigantesco. A não ser que se trapaceie,  mas claro que pessoas com auto estima boa sabem que não precisam de trapaças, pois trapaças  podem trazer preocupação lá na frente. E quem confia em seu potencial sabe que consegue sem trapacear.



terça-feira, 11 de julho de 2017

Evite preocupação evitando dissipação

"Charles Evans Huges,  antigo juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos,  afirmou: 'Os homens não morrem por excesso de trabalho.  Morrem de dissipação de preocupações'. Sim, porque dissipam as suas energias - e porque se preocupam com o fato de lhes parecer sempre impossível realizar completamente o trabalho a que se dedicam".

Nessa citação de Carnegie vemos que o que assola o homem não é o trabalho. Aliás,  muitos precisam repensar seus conceitos sobre o trabalho.  Muitos contam a história para si de que trabalho é ruim, é designado apenas para quem precisa,  que apenas pobres ou bobos precisam trabalhar. Muitos contam histórias ruins sobre o trabalho. Temos que rever essas histórias que contamos a nos mesmos. Deixar de querer dar uma de esperto.

O trabalho dignifica o homem. Nascemos para ter uma ocupação.  Deus criou Adão e concedeu um paraíso,  maravilhas e pediu que ele vivesse do fruto de suas mãos.  Que colhesse,  caçasse, enfim, que trabalhasse para sua sobrevivência.  Roberto Shinyashiki exalta o trabalho,  mostra como a natureza trabalha. Ele escreveu que não imagina uma roseira reclamando de dar rosas,  uma laranjeira de produzir laranjas. O único porém é que cada um deve encontrar o que deve fazer. Roberto também escreve que não imagina uma roseira reclamando porque não dá laranjas. Cada um tem sua função.  Outras partes na Bíblia mostram a importância do trabalho. O livro de  Provérbios cita a formiga, que não tem superior e mesmo assim trabalha, ajunta para o inverno. Não precisa dar de esperto,  é observar a formiga. Mostra a diferença entre o preguiçoso e o diligente,  e ressalta que as bênçãos de Deus vem para o diligente.

Os textos escritos sobre a importância do descanso podem ser mal interpretados se a pessoa não é diligente. Devemos ser diligentes. Devemos contar a nós mesmos o quanto é bom trabalhar e sermos dignos do fruto do trabalho de nossas mãos.  Não queiramos que tudo caia do céu pronto, sem nenhuma contrapartida.  Isso destrói o homem e ele deixa vencer o seu ser natural, que quer folgar. Ele não busca a disciplina,  o ser racional. A Bíblia também pede um culto racional a Deus.

Os dois pontos interessantes da citação,  dissipação de energia e preocupação por achar impossível merecem destaque. Muitas vezes o que falta é foco. A pessoa corre de um lado para o outro, parecendo barata tonta e no final do dia fica com a impressão que não fez nada. Mais um dia passou e nada. Isso é muito ruim para a pessoa, para a auto estima estima e para seu senso de capacidade própria.

Então ela passa ao segundo ponto. Acha que não tem capacidade para o trabalho designado. Muitas pessoas precisam de chefes, patrões,  por não saberem ter foco e dividir as tarefas de modo que não fique impossível.  A pessoa não tem organização.  Se perde. Começa a se preocupar porque é difícil, trabalhoso,  impossível.

Então precisa saber o que quer realizar.  Definido isso, começar a dar o primeiro passo para fazer. Claro que é possível.  Mas muitos perdem tempo se preocupando, tempo que poderia ter sido usado para execução.  Enquanto um está preocupado pensando em quanto é difícil e trabalhoso, o focado foi lá e fez. Já está em outra fase. O focado vai etapa por etapa e vence todas as etapas.

Ao invés de dissipar a energia, concentre no que deve ser feito. Se o objetivo é passar num concurso público não fique pensando o quanto é difícil e usando as energias para lamentar da dificuldade.  Faça o plano e comece. O primeiro passo é se inscrever em um concurso público?  Faça a inscrição.  O segundo passo é olhar todo o conteúdo a ser estudado? Baixe esse conteúdo.  O terceiro passo passo é estudar cada tópico?  Comece a estudar. Reserve o tempo e faça. Porque enquanto um dissipa a energia, o outro focado foi lá e fez.

Depois o que dissipa energia reclama da vida e da sorte e se preocupa... Será mesmo que a questão é sorte? Ou será escolha?


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Evite preocupação com um plano de atividades

"Hoje a noite, antes de ir para cama, faça um plano para as suas atividades de amanhã.  Descobriu-se,  durante os cursos,  que muitas pessoas se sentem angustiadas,  desorientadas com o número infindável de coisas que tem que fazer. Não conseguem nunca terminar seus afazeres.  Vivem perseguidas pelo relógio.  Para curar essa sensação de pressa, e as preocupações que acarreta,  sugeriu-se que fizessem todas as noites,  por escrito,  um plano de ação para o dia seguinte.  Que aconteceu?  Muito mais trabalho realizado;  muito menos cansaço;  uma sensação de orgulho e realização,  e,  além disso,  tempo disponível para descanso e para se divertirem."

Vários autores concordam com Carnegie sobre o plano por escrito para o dia seguinte. Muitos  preocupam-se em realizar aquele grande sonho e esquece dos pequenos passos diários.  Eles devem estar no nosso plano. Esqueça por hora o grande sonho e concentre na pequena atividade.

Tem muito que eu deveria estar realizando e não faço.  É uma questão de prioridade e sei que devo mudar muitas histórias que conto a mim mesma para mudar minhas atitudes. Tem muito ainda a fazer. Mesmo assim, fico contente com as pequenas coisas que já consigo fazer.  Para sair da zona de conforto e manter o contentamento e a satisfação temos que buscar esse equilíbrio.  Saber que tem muito ainda a fazer e estar feliz com o que já faz.

Então tenho uma rotina ok. Bem satisfatória,  bem relaxante.  Ao mesmo tempo, sei que o progresso consiste em introdução de novos hábitos.  Geralmente meu plano não inclui o que já é hábito,  mas o que quero incorporar,  por isso estou sempre fazendo atividades diferentes.  Mais recentemente voltei a estudar japonês.  Não tem relação alguma com ganho, como muitos erroneamente fazem, só os motivam o que relaciona com ganho.  Temos que fazer coisas diferentes e que nos dão prazer sem ter Nada em troca,  apenas nossa satisfação.  Cada um gosta de algo diferente.  Eu gosto bastante de línguas estrangeiras.
Gosto bastante de introdução de novos hábitos e mudanças.

Às vezes introduzimos hábitos que não gostamos, mas sabemos ser importante para nós.   Também faz parte e conseguiremos executar se ele já está no nosso plano.

Também tenho atividades no meu plano que não gostaria por algum motivo.  A velha luta entre o homem natural, instintivo x o racional, disciplinado. Eu faço uma coisa de cada vez e de preferência começo pelo hábito necessário,  mas nem sempre prazeroso.  Penso comigo que no momento só tenho que me preocupar com aquilo, nada mais.  E funciona muito. Termino mais rápido que imaginava. E a atividade já sai da lista. Depois vou ao próximo,  e penso que no momento minha mente só vai se concentrar naquele e então termino. E então vou para próxima.  Meu dia é bem produtivo, não tenho do que  reclamar.  Não me sinto perdida. O plano simplesmente se executa.

Geralmente o que é planejado não chega a virar urgência.  Se planejo cuidar da saúde,  geralmente não tenho que me preocupar com doença,  que é urgência.  Assim, menos preocupação. Todo plano bem executado pode evitar urgência e aí estamos perto de qualidade, sem urgência.

A realização de executar ajuda na auto estima.  Não faça por trocas, faça por satisfação e o efeito será não somente naquilo a que se propôs,  vira satisfação de ter concluído.  Vira aquele senso de capacidade. Mesmo que o plano tenha atividades fora da zona de conforto,  satisfação vem de se realizar aquilo. E então passamos a acreditar que podemos realizar.  Mudamos aquela velha história que contamos a nós mesmos que somos incapazes.  Passamos a contar histórias de capacidade. Não tem preço.

Quer perder peso? Passar num concurso?  Arrumar um emprego? Parar de fumar?

Qual a história que você conta a si mesmo?  Conta que pode fazer isso?  Ou conta que não pode?  Emma Bell diz que se a história que você conta a si mesmo não te enche de recursos ou não te faz resiliente,  então está na hora de mudar a história.  Mude a história e planeje.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Evite preocupação mantendo um caderno de inspiração

"Mantenha um livro de notas ou um caderno para leituras que possa 'inspirá-lo'. Nesse caderno, você poderá colar todos os poemas,  preces breves ou citações literárias que tenham para você, pessoalmente, algum interesse pessoal,  que sirvam para anima-lo. Depois,  quando você,   numa tarde de chuva, se sentir deprimido,  talvez possa encontrar no caderno alguma fórmula que acabe com sua melancolia.  Muitos pacientes possuem, há muitos anos, esses cadernos. E afirmam que eles são tiro e queda em seus efeitos."

Carnegie não é o primeiro autor que cito aqui no Blog que pede para guardar anotações das leituras. Eu faço isso há anos e comigo funciona. Vários autores me inspiram e ter trechos de seus escritos é bem motivador. Cada vez que leio, consigo entender com u a profundidade diferente. É o mesmo texto falando de forma diferente porque eu acrescentei um conhecimento, porque vivo uma experiência,  porque mudei de alguma forma.

Como lemos e o que apreendemos da leitura depende bastante do como pensamos e do como sentimos, mas principalmente do quanto evoluímos e aprendemos nessa vida.

Como a evolução das pessoas tendem a ser maior e maior, então o mesmo texto pode fazer muito por nós.  Mudamos muito inclusive nosso diálogo interior,  o que dizem os a nós mesmos. É por isso que pessoas passam por situações iguais de formas diferentes.  Cada um elabora um diálogo interior com base em sua vivência,  sentimentos e crenças.

Pode ser que numa tarde de chuva, é num sentido figurado,  naquele dia que temos preocupação é problemas,  estamos com um diálogo interior que nos coloque para baixo. E pegar um caderno de anotação,  ver o que nossos inspiradores pensam, pode mudar nosso diálogo interior.

Pode ser que num momento em que nos do diálogo interior mostre muito baixa auto estima, possamos ser ajudados a mudar esse diálogo para auto estima. Quando acharmos que é pessoal,  podemos mudar esse diálogo interior e ver que a pessoa que nos agrediu está tendo problemas consigo mesma, então deixaremos para lá esse diálogo ruim, que não nos ajuda e modificaremos para um diálogo que nos construa,  que aumente nossa auto estima.

Eu vejo as anotações como maneiras de tornar melhor meu diálogo interior. Então falo para mim mesma apenas o que me constrói,  me ajude a crescer, me ajude a a solucionar.  Muitos querem confundir,  querem fazer com que o diálogo interior seja destrutivo.

Um exemplo é Otelo, de Shakespeare.  Iago fez com que Otelo tivesse um diálogo interior destrutivo,  colocou desconfiança no coração dele. Iago sentia inveja de Otelo e o destruiu fazendo-o desconfiar da esposa Desdemona.  Otelo matou Desdemona e se suicidou porque não teve um diálogo interior construtivo. Ele acreditou nas indiretas de Iago quando deveria falar a si mesmo que Desdemona era fiel,  que Iago sentia inveja porque ele era bem sucedido profissionalmente.  Se ele mudasse seu diálogo interior,  teria evitado a tragédia.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Evite preocupação analisando seu fim de dia

"Analise-se novamente no fim do dia, perguntando a si próprio: 'Como me sinto quanto ao cansaço? Se estou cansado,  não é por causa do trabalho mental que realizei,  mas devido a maneira como como o fiz'. 'Julgo o trabalho que realizo', diz Daniel W.  Josselyn,  'não pelo cansaço que sinto no final do dia, mas pelo cansaço que não sinto'. E acrescenta: "Quando me sinto particularmente cansado no final do dia, ou quando a irritabilidade me diz que os meus nervos estão exauridos,  sei, sem a menor sombra de dúvida,  que aquele foi um dia improdutivo,  tanto quanto a quantidade, como quanto à qualidade do trabalho realizado". Se cada um dos homens de negócios do mundo aprendesse essa lição,  a média de falecimentos,  entre nós,  causados pela hipertensão,  cairia da noite para o dia. E deixaríamos de preencher nossos sanatórios e casas de saúde com pessoas destroçadas pelas fadigas e pelas preocupações."

Um parágrafo um tanto extenso para citar, mas Carnegie juntou tanta sabedoria em citação de outro autor, que vale muito mencionar na íntegra. Novamente vários pontos interessantes.

Ele começa mostrando o quanto valem as paradas de avaliação, que se contrapõem ao piloto automático.  Aqui estamos falando de parar e refletir, de pensar nosso dia a dia e hábitos.  Um hábito tão fácil como analisar o nível de cansaço no final do dia é negligenciado pela maioria das pessoas. Quem avalia seu nível de cansaço?  Quem julga a qualidade e quantidade do trabalho pelo nível de cansaço?

Se estou cansada no final do dia, algo está errado com a maneira como faço.  É outra tarefa para o cérebro inteligente que todos possuem. É verificar que deve haver outra maneira de fazer. E qual será?  Cada um vai chegar à sua própria solução.  Meu trabalho só será bom em qualidade e quantidade se não me sentir cansado no final do dia. Tarefa para o cérebro: não se sentir cansado ao final do dia. Onde posso simplificar?

Outro indicativo é a irritabilidade.  Se estou irritado ao final do dia, meu trabalho foi ruim tanto em qualidade como quantidade. Não é o trabalho em si, muito menos a quantidade de trabalho.  A avaliação recai sobre como a pessoa se sente no final do dia. Há pessoas que trabalham mais do que outras que se sentem irritadas e cansadas e estão bem no final do dia.

Então a chave é: como me sentir bem no final do dia? Posso trabalhar muito e não me cansar e nem me irritar, então qual o segredo?  Como meu cérebro fará para que eu trabalhe até mais do que a média das pessoas e não me sinta como a média das pessoas?  Quem descobre essa chave está acima da média.  Pode parecer repetitivo, mas se pesquisarem,  vão descobrir que parte desse segredo está em boa alimentação e exercícios físicos.

Para mim, uma das chaves contra a preocupação é investir em hábitos saudáveis.  Parece um hábito bobo, mas que tem impacto em todas as outras áreas da vida. O hábito de analisar-se ao final do dia poderá fazer com que cada um decida mudar outros hábitos e aumente sua qualidade de vida.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Evite preocupação adquirindo novos hábitos

"Examine-se quatro ou cinco vezes por dia, perguntando a si mesmo: "Será que estou tornando o meu velho trabalho mais árduo do que ele realmente é?  Estarei usando músculos que nada tem que ver com o trabalho que estou realizando?" Isso o ajudará a criar o hábito do repouso e, como bem diz o doutor David Harold Fink,  entre os que mais conhece psicologia,  é sabido que o hábito tem duas vezes mais importância do que qualquer outro elemento."

Nesse parágrafo há vários pontos interessantes que Carnegie levantou. O primeiro é parar para avaliar.  Nem que tenha que colocar o despertador do celular essas quatro ou cinco vezes, é muito válido parar e avaliar. Quando nos perguntamos se estamos simplificando ou complicando algo, acontece algo maravilhoso, nosso cérebro nos ajuda a simplificar nossas atividades. Você dá essa tarefa ao cérebro e ele é tão inteligente que fará o trabalho dele melhor do que imaginamos e começaremos a descobrir novas formas de fazer.

O outro ponto importante é que nas paradas podemos fazer um alongamento para cuidar dos músculos.  Nem percebemos o quanto nossos músculos podem estar encurtando por falta de uso de alguns e o quanto estamos sobrecarregado outros, causando dores nas costas,  no pescoço e em tantos outras partes do corpo. Essa pausa nos ajuda a cuidar melhor dos músculos e isso significa mais produtividade, pois uma pessoa com dor é muito menos produtiva do que outra sem dor.

E o ponto mais importante é a criação do hábito.  Já falei diversas vezes sobre o hábito.  Para o mal ou para o bem, é o hábito que indicará se teremos ou não preocupação.  Ele é vital. Se não prestarmos atenção aos hábitos que criamos,  jamais sairemos do estágio de preocupação que lidamos.

Por que alguns conseguem estudar e se concentrar?  Por que alguns conseguem trabalhar mais horas?  Por que alguns conseguem se manter em forma? Por que alguns não tem vícios?  Por que alguns não tem problemas financeiros?  Por que alguns não se preocupam?  Hábitos.  Ele é a chave da vida com preocupação ou sem preocupação.

Certo é que podemos fazer o que nos propomos e aumentar nossa qualidade de vida com apenas alguns hábitos.  Alguns hábitos temos que exterminar, outros temos que criar.

Se alguém se preocupa porque a area financeira sofre, tente apenas mudar hábitos.  Comece fazendo uma planilha colocando todos os gastos. O primeiro passo não é difícil. Um hábito de cada vez. Apenas crie o hábito de anotar os gastos e ver para onde está indo o dinheiro. O segundo passo é saber usar o que tem, fazer do mínimo um máximo.  Muitos crêem que tem que ganhar mais quando a solução talvez está em reduzir os gastos.  Sabendo para onde vai e quanto vai,  por exemplo, a pessoa pode descobrir que boa parte do orçamento vai para um vício.  Livrar-se desse vício pode resultar em uma melhora da qualidade de vida por saúde mesmo e também na parte financeira. Uma pessoa mais saudável produz mais e fica menos cansada.

Para livrar-se de vícios,  é preciso criar novos hábitos.  Por exemplo,  toda vez que quiser fumar, sair para caminhar.  Trocar um hábito por outro. Um deleterio por outro saudável.  Quer fumar e já caminhou, então entre na Internet,  veja algumas piadas, rir em vez de fumar. Quer fumar de novo,  masque uma erva lícita,  claro. De novo, faça outra coisa até que consiga ser mais forte do que o hábito.  Todos podem, mas precisam primeiro vencer a si próprios.  Tanta gente querendo vencer todos quando a luta mais importante é a auto disciplina.

Muitas preocupações desapareceriam se vencessemos a luta contra nós mesmos. Tão somente se criássemos o hábito da auto disciplina.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Evite preocupação aprendendo com os gatos

"Repouse sempre que puder. Relaxe o corpo, deixando que fique mole como uma meia.  Quanto a mim, conservo uma meia velha marrom sobre minha mesa,  enquanto trabalho,  para me lembrar de como é que devo relaxar os músculos.  Se você não tiver uma meia velha, um gato servirá.  Você já ergueu,  alguma vez, um gatinho que estivesse dormindo ao sol? Se fez isso,  viu que suas extremidades estavam tão moles quanto um jornal molhado.  Até mesmo os iogues da Índia dizem que,  se quisermos aprender a arte do relaxamento muscular,  devemos observar os gatos."

Carnegie foi genial nesse parágrafo.

Esta é uma continuação do descansar melhor. É suficiente apenas descansar? Não. Se não soubermos a arte certa, não adianta. É o mesmo que dormir com má qualidade, não descansa.

Então se quisermos deixar de ter ansiedade, agitação e preocupação,  precisamos investir tempo para aprender as técnicas e usar bem os momentos de descanso. Tem gente que descansa vendo TV, usando aparelhos como celulares,  tablets,  jogos. Será que realmente descansa?

Precisamos buscar um equilíbrio,  sendo os momentos de parada cruciais para o bom descanso. Se fizermos as atividades erradas, continuaremos cansados,  embora parados e improdutivos.

Esse mesmo equilíbrio se busca no serviço.  Descansar é preciso.  Parar e afiar o machado é preciso.  Mas será que estamos fazendo com a técnica certa?  Será que as paradas que damos são aquelas que apenas distraem e tornam os momentos de tentativa de trabalho menos produtivas ainda?

 Precisamos pensar melhor nossas paradas.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Evite preocupação descansando melhor

Carnegie cita em seu livro Smith que conseguiu carregar 47 toneladas de ferro bruto por dia enquanto os outros homens carregavam 12 toneladas e meia. Ele fez isso enquanto Frederick Taylor foi engenheiro em Bethelem.  Ele conseguia fazer isso por que descansava antes de ficar cansado.  Trabalhava 26 minutos por hora e descansava 34. Descansava mais do que trabalhava e produzia 4 vezes mais do que os outros homens. Esse estudo está no relatório de Frederick Winslow Taylor, nas páginas 41-62 em Principles of Scientific Management.

Carnegie acrescenta que o exército descansa frequentemente e o coração também.

O autor mostra que não basta descansar, é preciso descansar adequadamente.  Pessoas estressadas não param e acham que qualquer parada é perda de tempo. Querem tudo para ontem e têm pressa. Acham que se trabalharem sem parar vão produzir mais.

Carnegie não é o único a ressaltar a importância do descanso. Mas tem que ser feito da forma correta. É muito válido estudar gestão de tempo e equilíbrio para fazer da forma adequada.

Um apressado estressado duvida deste estudo. Não vê a importância do descanso. O fato é que ele não pára porque não consegue dar conta, então alguma coisa está errada com o ritmo frenético,  por que não mudar algo?  Sem mudar nada, nossos resultados continuam os mesmos. Se mudarmos, podemos experimentar novos resultados. Taylor fez um estudo, ousou experimentar.  Ousou mudar e ver para crer. Por que não?

Não digo aqui que as pessoas devem ser preguiçosas e enrolonas.  Quem me conhece associa-me a Hard worker.  Eu não acho que seja isso.  Eu acho que escolho maneiras eficazes e deve ser só a impressão que trabalho sem parar. Eu sei dar paradas e pausas certas. A associação com pessoa extremamente trabalhadora e dedicada deve vir de alguns dos meus resultados.  Já passei pela fase estressada nessa vida. E comigo foi mais eficaz descansar da maneira certa e produzir igual ou melhor do que na época em que era uma Hard worker.  Devo confessar que já fui dessas de trabalhar sem parar.

Sou extremamente dedicada,  mas atualmente com qualidade de vida. Podemos ter muito resultado com qualidade de vida. Esse estudo de Taylor mostra isso.

É por isso que hoje faço pausas para a mente e para o corpo. Incorporo exercício físicos e gerencio energia. Os resultados são bem maiores. Todos devem conhecer a história do lenhador que fazia pausas para afiar o machado.  Os resultados dele foram maiores do que daquele que trabalhou sem parar com uma ferramenta ruim. Estamos cuidando do nosso corpo com uma boa ferramenta?

Como podemos afiar nosso machado e ter mais resultados?  Pausando para alongamentos (yoga é perfeito para isso), pausando para alimentar-se com qualidade,  pausando para refletir e planejar.

Então seremos menos preocupados por termos mais resultados com menos esforço.