"Todo ano, crie um plano pessoal que mostre o que você precisa fazer nos próximos 12 meses. Certifique-se que o plano está em sincronia com os objetivos do seu painel e com as expectativas do seu chefe para a equipe. Dívida os objetivos em metas de ação mensais. Se a sua equipe estiver envolvida, peça a opinião de todos os membros ao definir essas metas."
Levine mostra que o profissional de sucesso tem um plano para o ano. Esse plano terá a satisfação pessoal, que são seus próprios objetivos, e também as expectativas do chefe para a equipe, pois para ser bem sucedido profissionalmente é necessário satisfazer as metas da instituição.
O plano anual deve ser divido em metas de ação mensal. Portanto, para atingir o objetivo maior, você deve dividi-lo em partes menores. Saber o que deverá acontecer a cada mês diminui a ansiedade de querer que um grande objetivo seja realizado em pouco tempo. Pois quem quer tudo muito rápido tem expectativas grandes demais. Precisa saber quebrar em partes menores e gerenciáveis.
A opinião de todos é importante, portanto não devemos nos impor. Devemos ouvir sem julgamento. Ouvir mesmo que contrarie nossas opiniões.
No exemplo que peguei como estudo de caso a pessoa queria um cargo de chefia e seu plano era aproximar-se do chefe até que ele conseguisse isso para ela. Pode até funcionar. Mas fere vários valores e princípios. E todos percebem a falta de esforço próprio, embora ninguém vai dizer para não contrariar o chefe.
Não é necessário que o plano inclua um curso. Há outras maneiras de chegar ao mesmo objetivo. Como coach, eu teria percebido que faltava lidar com as emoções, pois a pessoa não tem paz e detectou por escrito que queria paz. Ela também não faz gestão de tempo, gastando tempo e energia em ações que Christian Barbosa chamaria de circunstanciais.
Claro que como coach não podemos dizer o que a pessoa deve fazer. É ela que deve perceber e procurar meios para resolver suas questões ou alcançar suas metas. Como se trata de pessoa inflexível e que acha que detém conhecimento até de psiquiatria, totalmente alheio à sua area, esse é o tipo de pessoa que jamais procuraria um coach, pelo contrário, rechaçaria qualquer mudança. Então é apenas um estudo de caso, pois sei que a pessoa se acha onisciente.
Se ela conseguisse detectar que a chefia dela seria melhor baseada em resultados, teria priorizado a gestão de tempo e a gestão das emoções, pois não adianta ser competente confundindo o que é pessoal com o que é profissional. Então não seria o coach que mostraria qual o caminho para conseguir gerir emoções ou tempo, pois há vários caminhos que ela poderia escolher. Ninguém é obrigado a nada, ela mesma poderia concluir que faria gestão de emoção com terapia, ou Yoga, ou espritualidade, ou meditação, ou respiração, ou tai chi, ou seja lá o que ela mais gostasse, importava ser livre dos pensamentos angustiantes. Então ela faria suas próprias pesquisas e chegaria a suas próprias conclusões, pois o caminho de solução está na própria pessoa, ninguém deve impor nada. Tudo que é imposto é mal recebido, principalmente para as pessoas inflexíveis e aversas à mudança.
Ela testou várias vezes e nunca conseguiu se libertar, sempre convive com os fantasmas do passado. As estórias dela são tantas que é notável que não tem paz mesmo quando destrói e afugenta quem supostamente tira a paz dela. Por isso escolhe novo alvo, ela sempre tem um. Isso porque a paz deve estar dentro da pessoa. E talvez de fato ela nunca enxergou que a paz dela nunca é alcançada, não importa quantas pessoas destrói, porque o seu interior está em guerra. Sempre haverá uma bola da vez, mais os fantasmas do passado, o que apenas aumentará o mal estar. Paz interior, independente das situações externas seria um grande plano para ela. Pena que se continuar inflexível vai continuar sofrendo e achando que está no exterior o conflito. E vai continuar destruindo pessoas. E seu conflito só aumentará. Pessoas assim não podem ser ajudadas pois não depende de nós, mas de uma descoberta interna, de ela mergulhar no seu próprio ser. É uma pena e merece nossa compaixão.
E como lição, podemos aprender que devemos buscar a paz interior muito antes do problema crescer como o dela. Ao pequeno sinal de irritação, que possamos perceber e nos recompor. E buscar novamente a paz interior. E lutar muito para não perder nossa paz interior, não importa o que esteja acontecendo ao nosso redor. Perto do dela, nosso problema com paz interior é pequeno, portanto está fácil e em tempo para todos nós. Mas se deixarmos para depois, poderemos viver aflitos. E isso não é nada bom.
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