sexta-feira, 13 de abril de 2018

Qual o quarto fundamento do sucesso profissional?

"Quando decidir que vale a pena lutar,  tome cuidado para não estragar relações antigas nem deixar que a disputa se torne uma questão pessoal. Essa conduta é anti profissional,  mesmo que o colega parta para um ataque pessoal. Você está trabalhando e não começando uma guerra.  Evite a abordagem de ganhar a qualquer custo.  Seja educado e convença pelo embasamento de seus argumentos."

Levine ensina que o quarto fundamento é comunicar-se bem em todas as direções. Escolher uma batalha exige certa reflexão,  não podemos simplesmente sair brigando. Então sempre teremos que ter claros os nossos valores.  Pelo que vale a pena lutar?  Esquecer contra quem vale a pena lutar, porque isso é pessoal e Levine coloca magistralmente que levar para o lado pessoal é anti profissional. 

Então podemos eleger batalhas.  Isso traz propósito à vida e pessoas com propósito são muito mais felizes e satisfeitas.  Pessoas com propósito estão contentes apesar das dificuldades,  isso porque já elegeram suas batalhas. A batalha pode ser contra o assédio moral,  contra o abuso de poder,  contra a criminalidade, contra a injustiça social,  contra a miséria,  contra a fome,  contra a corrupção, pelo estabelecimento do reino de Deus.  Não se pode confundir a causa com o causador.  Não se pode levar para o lado pessoal. Fico muito contente por ter propósitos na vida, mesmo que isso por vezes me prejudicou.  A causa sempre foi mais importante.  Eu saber porque estava lutando era sempre acalentador,  apesar de tudo. O que é sofrer contente?  É saber que existe um propósito.

Mesmo se seu propósito for lindo, como a erradicação da fome, você não poderá atacar os exploradores,  não é uma causa a qualquer custo. Os fins não podem justificar os meios. Precisar lutar com argumentos,  não com armas que massacram.

No nosso estudo de caso,  a pretendente a chefe estava lutando pelo seu cargo. Uma colega fazer um curso poderia chamar a atenção de alguém lá,  ele poderia pensar, por que estou lutando por ela sozinho enquanto ela não se esforça em nada?  Em que vou basear meu pedido se ela não ajuda em nada? Pode ser que isso passou pela cabeça da sra Drama, mas dificilmente pela cabeça do amigo dela. Ele parecia contente em lutar sozinho,  em fazer por ele mesmo sem esforço algum dela.

Enfim,  se o custo seria fazer com que a colega parasse,  então ela achou um preço bom.  A colega, por sua vez, resistiu no início,  até tentou, por achar que valia a pena lutar pelo curso. Nunca foi uma luta contra ela. A colega não reclamava dela, não era pessoal. Mas a resistência a obedecer a ela tornou tudo mais custoso. Portanto, a pretendente a chefe travou uma guerra.  Lutava sozinha, pois a colega simplesmente ignorava tudo.  A colega só argumentou enquanto pôde, nunca fazendo nada pessoal. 

A sra Drama escolheu uma batalha pessoal,  ao invés de escolher e colocar energias e força numa luta por um propósito.  E acharia propósito e paz se lutasse com disciplina, planejando se e preparando-se em conhecimento e ações.  Planejando o que estudar para melhorar o desempenho,  se preparando para incluir itens interesses no seu argumento de pedido de aumento de salário.  Fazendo algo relevante para apresentar.

A comunicação na direção certa seria falar com as pessoas que decidiam sobre o cargo. Falar numa linguagem que eles entendiam. Embasar o pedido em tempo de serviço era uma linguagem estranha,  pois já existe adicional por tempo de serviço.  A batalha dela seria melhor direcionada à causa, não contra alguém que supostamente atrapalharia. 

E a linguagem da sra Drama é ganhar a qualquer custo. Não importa o quanto massacra alguém.  Não importa se tem que fazer uma crueldade para impedir uma perícia.  Sra Drama não usa de argumentação,  mas de emoção,  pois chora copiosamente. Quando é chamada a argumentos,  ela foge.  Tampouco ouve os argumentos da outra parte,  pelo contrário,  tenta fazer uma nuvem de fumaça para que os argumentos da outra parte não sejam ouvidos.

E vamos continuar nossa luta por transparência,  por condutas profissionais,  por condições dignas a todos,  não apenas a alguns favorecidos.  Que nunca seja uma luta pessoal. 

Vamos continuar a luta para que mais pessoas sejam bem sucedidas de maneira íntegra.  Vamos continuar a luta por condutas sérias.  Vamos continuar a luta para ensinar mais opções de escolha. Vamos continuar a luta para que pessoas vençam por merecimento, não por esperteza,  malandragem.


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