sexta-feira, 6 de abril de 2018

Você investe em educação permanente?

"Assuma o controle da sua educação permanente e do seu crescimento pessoal.  A cada seis meses,  atribua objetivos de aprendizado específicespecíficos a si mesmo e inclua-os no seu painel de desempenho.  Em seguida,  crie um plano para atingir cada objetivo.  Não se preocupe apenas em melhorar seus pontos negativos e invista nos seus pontos fortes.  Seus talentos naturais são um ativo valioso.  Reconheça-os e valorize o que você faz bem."

A educação deve ser permanente para o sucesso profissional.  Se pararmos, ficamos para trás,  pois tudo evolui. Portanto,  todos devem seguir estudando.  Parar é acomodar.  E acomodados dificilmente vão conseguir sucesso profissional.  Muito do que aprendemos também é esquecido,  por isso estar sempre estudando é um investimento em si mesmo.  Crescemos não somente profissionalmente,  mas existem efeitos colaterais positivos em todas as áreas de nossa vida.

Estudar amplia nossa visão.  Somos muito melhor preparados para resolver problemas se temos uma visão ampla, se conseguimos enxergar o que não está tão claro para todos. E essa habilidade de resolver problemas também é usada em todas áreas de nossa vida.

Novamente voltando ao estudo de caso, a pessoa era acomodada.  Para ela, quem tinha que dar todos os jeitos e pulos para conseguir a chefia dela no nível acima eram os chefes. Os comentários dela era que os chefes não se esforçavam suficiente para conseguir para ela. Ela colocava a responsabilidade e o esforço de conseguir para eles enquanto ela esperava sentada exigindo.  Ela não investia em educação permanente nem em crescimento.

O mínimo que deveria saber era direito administrativo e quando teve a oportunidade mostrou o quanto ignorava o assunto. O quanto era completamente contrária aos princípios da administração pública.  Por que não estudar o assunto já que queria ser chefe?  Por que demonstrar o contrário,  total ignorância?  Em seu plano de educação permanente deveria ter direito administrativo.  Era o que eu diria a ela como coach.

Por exemplo, no artigo 37 da Constituição Federal estão os princípios da administração pública.  O princípio da legalidade diz que o administrador público deve obedecer estritamente o que reza a lei, sem subjetividade.  Ele só pode fazer o que a lei diz. Havia alguma lei dizendo que ela era chefe ou tinha hierarquia sobre funcionários?  Não.  Então, errado o que foi feito. Contra a própria Constituição. Ela devia se desviar disso enquanto a lei não a colocasse como chefe.

O princípio da impessoalidade mostra que o fim é voltado ao interesse público.  Vetado o atendimento a vontades pessoais ou favoritismo. O que ela fez e deixou por escrito era totalmente vontade pessoal e favoritismo por parte do amigo íntimo dela.

O princípio da moralidade exclui convicções íntimas e subjetivas do agente público.  A chefia não tinha explicação lógica.  Feriu o princípio da moralidade.  Fazer o que foi feito para impedir a perícia, que foi a segunda crueldade,  feriu o princípio da moralidade. Aliás,  a perícia jogaria luz ao que estava obscuro e tiraria conclusões fora do núcleo de poder dela, por isso ela fez o que fez. Isso com a ajuda do amigo íntimo dela, pois ela só conseguiu porque quem fez era amigo do amigo íntimo dela.

O princípio da eficiência foi violado. Ela pega a funcionária eficiente e simplesmente a derruba. E o que foi feito, a segunda crueldade, pode até macular o trabalho da colega. Isso é eficiente para a instituição como um todo? Óbvio que não.  A colega continua eficiente,  mas jamais será como foi antes.

E como uma cereja no bolo da ignorância usa do processo administrativo sem que haja algo previsto em lei, força a barra. Todos que lerem o absurdo verão a forçada de barra. Não tem lei que prevê o que foi feito. Onde a legalidade?

A colega já trabalhou em outros núcleos e nunca viu isso. Ali era demais a falta de adequação aos princípios constitucionais.  Pena que só está escrito, muitos não cumprem e quem percebe o não cumprimento é massacrado.

Bom, pelo menos cada um mostrou de si. Ela mostrou o quanto desconhece e descumpre a lei maior. A colega mostrou que se esforça, contribui para a eficiência e para o cumprimento dos princípios da administração pública.  Aliás,  deveria ser dever cidadão clamar pelo cumprimento da constituição,  que não seja só uma lei que todos passam por cima. Mas clamar por isso pode custar caro.

A educação permanente também pode servir para escapar de situações como essa. A colega conseguiu ver as irregularidades e se defender pois estudou a lei, exigiu o curso, cumprimento e não tinha feito nada errado.  Quantos não são enganados,  abusados,  explorados por não saberem seus direitos e nem exigir o cumprimento ďeles? A colega só não entrou posteriormente com ação contra esse absurdo porque resolveu dar a outra face para ela bater.  Apesar de tudo, devemos ter compaixão de criaturas assim, pois Deus faz levantar o seu sol para injustos e justos. Que oremos para que os injustos se iluminem e vejam melhor, vejam a Deus que os perdoa se eles simplesmente se prostrarem diante dEle.

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