segunda-feira, 16 de abril de 2018

Você pergunta a equipe o que eles acham?

"No dia a dia há ocasiões em que você não tem tempo para pedir a opinião de quem trabalha com você.  Mas arrume um tempo para colocar a inteligência deles em prol do processo.  Sempre vale a pena. Se você fizer a sua parte e der a eles uma visão geral dos acontecimentos,  os comentários poderão apontar coisas que talvez você não perceba,  como obstáculos à implementação e oportunidades para otimizar as relações existentes."

Ainda no fundamento de comunicar-se bem em todas as direções,  Levine orienta a buscar por feedback para otimizar o trabalho. As pessoas têm idéias extraordinárias,  por isso os coaches não costumam dizer o que cada um deve fazer.  Eles ajudam as pessoas a encontrar seus verdadeiros anseios e os incentivam a fazer com que se tornem realidade.  As respostas geralmente estão dentro das pessoas.  Mas é lógico que muitas pessoas pensando juntas aumenta o campo de visão e traz um grande benefício para o todo.

Napoleon Hill chamou de Master mind essas várias  mentes para um objetivo.  Por isso,  quem tem quer crescer não deve ser absoluto, pelo contrário,  deve estar disposto a crescer com o próximo, pois ele tem visões que não estamos percebendo. Ninguém é absoluto, perfeito e bom em tudo, somente uma equipe é que agrega valor ao todo.

Alguns perguntam, mas se ofendem com a resposta,  por isso os líderes autoritários tendem a receber de resposta só o que lhes agradam, não algo que realmente agrega valor se é diferente da opinião deles. Essa abertura pode ser treinada.  Temos que praticar ouvir e aceitar idéias diferentes das nossas. É exatamente isso que nos faz crescer. Só mudo se faço algo novo, mais do mesmo dá o mesmo resultado.

No nosso exemplo de caso, a pessoa não admitia nada que contrariasse a verdade dela.  As evidências poderiam estar clarissimas,  mas ela negava. Foi o caso da perícia.  Talvez nem precisasse, pois já havia evidência suficiente,  mesmo tendo uma segunda oportunidade, com documentos juntados, ela continuou negando. Ficou claro para alguns, como para o terceiro imparcial. Não ficou claro para o amigo íntimo dela, ou ele não quisquis ver? Depois do que ela fez para impedir a perícia,  ele também seguiu o que quis o amigo íntimo dela, mas deixou claro que ela estava equivocada, porque ele tinha entendido tudo. Ele explicou o problema, para bom entendedor o implícito era que ela se equivocava ao não mudar a posição. Qualquer um com um mínimo de conhecimento chegaria a mesma conclusão, que a negativa enfática dela ficava muito feia,  estranha até,  por não ter voltado atrás.

Ela não aceitou de maneira alguma algo diferente do que ela havia dito, punindo ao invés de voltar atrás.  A punição foi uma maneira de esconder.  Por que esconder? 

Ela errava ao querer que todos dessem opinião que confirmava seus erros.  Por isso ninguém ousava dar uma opinião diferente, a não ser a colega.  Mas a opinião diferente era para o bem da missão e do propósito da instituição. Não podemos ser mesquinhos ao querer que a opinião de todos confirmem e apóiem um desejo pessoal. Temos que ouvir e pedir opinião por um propósito, para a missão da instituição,  nada deve ser pessoal e pequeno. Devemos transcender,  procurar algo maior que nossos próprios desejos e necessidades.

E a missão da instituição ou qualquer outra missão é cumprida com os diferentes,  pois ele sempre agrega mais do que os iguais. Se temos um grupo onde todos são bons em contas,  mas péssimo em relacionamentos é um grupo igual, mas ruim. Talvez nem todos consigam se relacionar tão bem, mas pelo menos um é preciso para lidar com as relações públicas da instituição.  Se todos forem bons em relacionamentos e ruins em conta numa empresa, essa empresa vai à falência.  Pelo menos um deve ter habilidade em contas. Um grupo forte não é um grupo de pessoas perfeitas,  mas um grupo que tem pessoas com pontos fortes em pontos chaves. E os pontos fortes dificilmente estarão numa pessoa só,  por isso a necessidade do grupo e das diferenças.

Sra Drama não aceitava diferenças,  então ao invés de fortalecer, ela enfraquecia o grupo. Precisamos de pessoas com pontos fortes diferentes dos nossos. Se sou péssima comunicadora,  preciso de um sócio bom nisso,  enquanto também posso me fortalecer tentando melhorar essa habilidade.  Enquanto não sou, preciso ouvir quem é bom nisso.  E preciso aceitar o que diz quem é bom nisso.  Sra Drama não aceitou nada do que disse o especialista,  achando que só ela era boa em algo que nem sabia.  E impediu que um especialista na área falasse na perícia,  achando que bastava ela afirmar com veemência para enganar a todos. É preciso aceitar a opinião de quem sabe.

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