quinta-feira, 12 de abril de 2018

Qual o terceiro fundamento do sucesso?

Levine ensina que é investir nas relações.  "Dizer a mesma coisa repetidas vezes e esperar uma resposta diferente só trará frustração.  Se você tem tem um colega ou um funcionário que nunca cumpre uma promessa,  pare de esperar.  Se a pessoa trabalhar para você,  tome as medidas adequadas.  Se ele for um profissional do mesmo nível que o seu, diminua sua dependência dele.  Você coloca em risco o seu próprio desempenho ao esperar que os outros se comportem de forma diferente da que estão acostumadas a proceder."

As relações são tão importantes que um dos  dizeres mais importantes quando queremos mudanças é: "Você será a mesma pessoa daqui a 5 anos a não ser pelos livros que lê e pessoas com quem convive". Outra frase é: "Você é a média das 5 pessoas com quem mais convive". Portanto,  selecionar bem o seu círculo de amizades é essencial.  Que resultados você quer? Esteja entre aqueles que já conseguiram esse resultado.

Levine cita as pessoas tóxicas ou inconvenientes das quais temos que nos afastar.  Isto é muito importante.  Não precisamos ter convívio com quem nos faz mal de alguma forma. Se as pessoas não agregam valor ou nesse caso que é sucesso profissional, não nos ajuda a crescer, pelo contrário,  nos faz pior profissionais,  então é correto um certo afastamento.

Vejamos nosso estudo de caso. Ela investia em relações e era muito boa nisso.  Ponto para ela, por ser pessoa de relações.  No entanto,  ela não conseguia extrair o modelo mental das pessoas com as quais convivia. O amigo íntimo dela tinha passado num concurso bem difícil. Se ela pudesse aprender com ele como ele fez, quais foram as estratégias de modo que isso provocasse uma mudança nela, então estaria no rumo certo. O importante em relações é aprendermos com elas e nos transformarmos em outra pessoa que somos,  um nível acima, claro.  As relações não são para serem exploradas,  para que elas façam por nós o trabalho. Não tem relação com nos aproveitarmos,  mas sim com mudanças internas em nós. 

Já citei exemplo de um rapaz que era amigo do chefe.  Ele estava no rumo  certo, pois jamais usou a relação como uma forma de se sobrepor aos outros,  de ser chefe sobre os outros ou de controlar os outros.  Ele respeita a todos como iguais. Não se sente maior por causa da relação,  tampouco exige nada. Não tenho detalhes da relação,  mas creio que é o caso da frase que eu citei. Conviver com pessoas um nível acima de nós nos faz transformar.  A palavra chave é transformação,  nunca exploração. Ele se esforça e consegue por meios próprios, não exige que o outro dê para ele numa bandeja de ouro. Eis a diferença e o que é relação saudável e desinteressada.

Assim como há relações que nos leva a um nível acima,  há aquelas que nos puxam um nível abaixo. As pessoas têm hábitos,  nós não mudamos isso.  A pretendente a chefe tinha mania de grandeza. Achava-se superior a todos, chamá-la para os limites seria frustrante, por isso a colega acabou desistindo do curso. Não adianta insistir.  Desistiu dela também.  Afastar-se nesses casos é a melhor solução.  A pretende a chefe não gostava de ser questionada, fazer qualquer pergunta seria frustrante,  pois ela não responderia, só choraria para fugir de pergunta que não era conveniente responder.  É um hábito.  E foi por isso que nos escritos que deixou repetiu os mesmos padrões. Quase todos os padrões mentais dela estão ali.

Então,  se queremos melhores padrões mentais, precisamos nos aproximar de quem tem melhores padrões mentais e investir nessas relações.  Elas são bem sucedidas porque têm justamente esses hábitos mentais, por estarem acostumadas a proceder de uma forma bem sucedida.  Se eu me aproximar de um  grupo de viciados em drogas,  provavelmente com o tempo, seria uma. Se me aproximasse de pessoas que tem estilo de vida saudável,  seria uma delas. Se eu quero engordar, preciso me aproximar de pessoas gordas, se quero emagrecer, preciso me aproximar de pessoas magras. Pessoas magras e gordas tem padrões mentais diferentes.  Pessoas bem sucedidas profissionalmente e mal sucedidas tem padrões mentais diferentes. Mas é preciso flexibilidade.  Se me achar certo e achar que os outros devem se adaptar ao meu padrão mental, não vou mudar, e consequentemente,  terei os mesmos resultados.  O problema da pretendente a chefe era a inflexibilidade,  enquanto ela não mudar,  terá os mesmos resultados.

Então é isso: aproximar-se dos bem sucedidos com a mente aberta, disposto a aprender e mudar. Só assim teremos resultados diferentes. Só assim para chegar no próximo nível.  Jamais pense em investir em relações como um sanguesanguessuga, pensando que o outro fará por você sem esforço algum da sua parte.  Isso é péssimo profissionalmente.  E foi isso que a sra Drama se mostrou, aproveitadora.





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