quinta-feira, 5 de abril de 2018

Você prioriza o importante?

"Dar prioridade às tarefas pode ajudar você a focalizar o que é mais importante.  Profissionais eficazes trabalham duro, mas também usam a inteligência.  Eles sabem escolher onde devem concentrar sua energia e seu tempo."

Parece que priorizar gestão de tempo é uma perda de tempo para quem já está ocupado.  Muito pelo contrário.  Parar é fundamental.  É necessário pausar no meio do caos e olhar o cenário para pensar em outras maneiras de fazer o mesmo de maneira mais eficaz.  Portanto,  aquela uma hora que paramos para estudar gestão do tempo pode nos trazer uma enorme economia de tempo no longo prazo.

O mesmo ocorre com um curso. Parece que aquela uma hora que o funcionário usou é uma perda de tempo. Isso para quem tem visão de curto prazo. No longo prazo é um investimento que pode render muitos frutos.  Poucos tem investido nas sementes que dão mais de cem frutos.  Preferem comer logo o fruto e não plantam as sementes que darão mais frutos ainda. O estudo de produtividade e gestão de tempo é essa semente que te dará muito tempo livre e de qualidade no longo prazo.

Qualquer outro curso ou conhecimento que deixamos para depois,  para quando sobrar tempo é essa semente desperdiçada.  Deixa-se de comer muitos frutos por não ter ideia de prioridades.

Trabalhar duro pode ser bom, mas há quem consegue o mesmo resultado trabalhando muito menos.  Esse sim é eficaz.  Se alguém consegue fazer o dobro do que você com muito menos esforço,  foi porque já priorizou antes.  E é exatamente isso que não entendia a pessoa do estudo de caso.

Ela gastava tempo e energia dela tentando difamar a colega que fazia curso e que tinha melhor salário que ela. Ela tentava a todo custo acabar com o curso da colega. Não estaria investindo melhor o tempo dela em atividades produtivas? 

Ela parava pelo menos umas oito vezes por dia para falar de um outro que ela não gostava. As críticas eram ácidas.  Dizia que ele atrapalhava o bom andamento do trabalho dela e que ela estava com muito serviço.  Usava de 15 a 30 minutos só para reclamar desse outro. A colega não dizia, mas pensava que o tempo e energia que ela usava criticando essa pessoa,  se usado para trabalhar,  já teria acabado com a pilha que se acumulava na mesa dela. Isso todo dia. Quando vinha visitas,  aproveitava para reclamar mais ainda dele. Quanto tempo gasto à toa. Isso quando não parava para falar da vida dos outros,  sempre criticando a maneira como cada um vivia. A colega achava que as pessoas viviam como queriam, cada um sabe o que faz e que ela perdia tempo, por isso a pilha se acumulava e ela não dava conta.  E, de quebra,  ela atrasava a colega.

Sem pausar para priorizar a pessoa pode entrar em confusão.  Por exemplo, a pessoa era absoluta no local onde trabalhava,  naquele núcleo ela era rainha. O amigo íntimo dela tinha dado todo o poder.  Tal poder que as pessoas ficaram psicoadaptadas.  Havia quatro chefes e apenas uma garagem no local. Quem colocava o carro na garagem única? Obviamente que era ela, todos os chefes deixavam na rua mesmo. Era uma rua tranquila e os seguranças ficavam olhando, mas dependendo da hora de chegada, tinha que estacionar meio para baixo, um pouco longe. E ela não teve a mínima humildade de insistir em não colocar seu carro lá.  Isso passava a mensagem para os outros chefes e para os funcionários.  Passava a mensagem do poder dela. Assim, é claro que na mente dela era uma afronta terrível a colega não ter obedecido a indireta dela e ainda ter perguntado o significado.

Então óbvio estava que perdia tempo querendo acabar com a colega ali. Ou acabar com o curso. Talvez na mente confusa dela o curso atrapalhava suas intenções de ganhar como chefe, pois o que apresentaria fora do núcleo de poder dela?  Apenas tempo de serviço? Talvez na confusão mental achou que quem decidiria sobre o dimdim compararia. A colega não pensava assim. Claro que não comparariam.  Quem decide estava longe. Nem sabia do curso da colega. Essa pessoa tinha que distinguir bem as esferas. No núcleo onde trabalha era um critério.  Um nível acima,  quem decidiria sobre o dinheiro veria outro critério. 

A pessoa tinha conseguido no núcleo dela. Embora não ético,  moral, etc, mas tinha conseguido.  Agora restava priorizar o nível acima que não se sugestionava com as visitas do chefe na casa dela.  Aliás,  se soubesse que o critério era esse, aí sim que ela não conseguiria a chefia. Então ela e o amigo íntimo dela esconderam, pois se trata de instituição com alta moral. Para eles, bom mesmo que a instituição nem desconfiasse que o critério de chefia era esse.

Assim, a prioridade dela deveria focalizar o nível acima. O que é importante para eles?  Essa deveria ser a pergunta dela. E não perder tempo e energia contra a colega.  Perdeu bastante tempo, diga-se de passagem. A cabeça dela deveria estar voltada ao que importava no nível acima. O núcleo dela já estava dominado, não era ali que estava a resposta. Muito menos em acabar com a colega que era considerada eficiente.




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