Todo trabalhador é digno do seu salário e não há nada errado em buscar metas materiais. No entanto, junto com essas metas é importante ter metas de virtude. As metas materiais são aquelas que nunca serão suficientes e que nos darão a sensação de nunca chegar lá, por estarem distantes, ou por termos um milhão e então querermos dois milhões. As metas de virtude são aquelas intangíveis, como aprender como fazer algo, desenvolver uma habilidade, desenvolver um estado mental, desenvolver um hábito.
Para chegar a metas materiais, podemos usar métodos honestos, éticos, legais, morais e ecológicos. Isso se estivermos com metas de virtude ao mesmo tempo. As metas de virtude são aquelas que nos deixarão ver o longo prazo sem ansiedade, pois percebemos nosso progresso, nem que seja apenas um passo por dia. Exemplos de meta de virtude podem ser disciplina, força de vontade, trabalho, tranquilidade. Fazer um curso também é uma meta de virtude, pois nosso foco está no desenvolvimento e no aprendizado, portanto, enxergamos o progresso. Parabéns a todos os leitores do blog, pois focam o aprendizado diário. Está com uma meta de virtude. Querer aprender é meta de virtude.
Hoje vamos iniciar a reflexão do livro "Seis fundamentos do sucesso profissional" de Stuart R. Levine. O autor ensina habilidades que podemos desenvolver, portanto estamos falando de metas de virtude. Com metas de virtude, podemos conseguir o que desejarmos, pois teremos paciência para o tempo que levar e teremos foco no progresso, não somente no resultado final.
O primeiro fundamento é: Agregue valor. "Quando você for receber feedback, lembre-se que a outra pessoa também está numa situação desconfortável. Mostre que você percebe que ela está incomodada. Quando alguém lhe der feedback, agradeça sinceramente. A pessoa saberá que você está prestando atenção no que ela tem a dizer".
Muitos conflitos ocorrem no feedback, por não sabermos transmitir a mensagem. A linguagem deve ser clara e simples. E se não for clara o suficiente, devemos esclarecer. Adultos argumentam, apresentam razões e motivos para um melhor resultado. Não podemos chorar se alguém não entendeu o que falamos.
Se formos falar algo, devemos ter fundamentos para defender nosso ponto de vista, deve haver uma razão para o que fazemos. O feedback que dou para alguém deve ter como objetivo o crescimento dessa pessoa. Devo ter uma profunda vontade de ajudá-la a dar sua melhor performance. E a pessoa deve entender que está sendo ajudada.
Se recebo um feedback, posso pedir esclarecimentos caso não entenda. A pessoa bem intencionada terá argumentos para sustentá-lo. Perguntar também é sinal que você está prestando atenção. E podemos agradecer sinceramente um feedback bem intencionado, pois ele nos ajudará a aumentar nossa visão sobre o assunto. Teremos com certeza um acréscimo em performance. Eu recebo feedback e fico sinceramente agradecida, pois ele amplia meu mundo e me fizeram uma melhor profissional. Aprendemos muito no processo. E o feedback é uma ótima forma de aprender.
Devemos aproveitar o feedback. Muitos até pedem o feedback. Como consultora de cosméticos, já pedi muito feedback para clientes e os deixo bem à vontade. Não quero ouvir o que me agrada, mas o que realmente elas pensam sobre os produtos, pois isso me ajudará a reformular. Parte do processo de evolução está em reformular. Quando fazemos sempre igual, temos o mesmo resultado, isto é, não crescemos. É muito importante ter flexibilidade. E reformular é sabedoria. Falta de sabedoria é continuar teimando. Por isso, aprender a dar e receber feedback é virtude.
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