Assim termino minhas reflexões sobre o livro "O maior Milagre do mundo" de Og Mandino. Novamente é como se fosse Deus falando ao homem. Deus não quer ninguém sofrendo e se lamentando, ninguém sem paz, não é a vontade dele, mas as obras do próprio homem.
Como a colega sabe que a Sra Drama se incomodava por ela ser boa funcionária? A Sra Drama escreveu que as duas chefias anteriores tinham dito isso para ela. Um bom entendedor sente o incômodo pelo tom da escrita. E a colega nem sabia disso. Nenhuma das duas chefias ficava falando isso para a colega. Então por que falaram para a Sra Drama? Também é necessário ser bom entendedor. Ninguém do nada sai falando que tal pessoa é boa funcionária sabendo dos dramas que ela tinha feito, isso era do conhecimento deles. Isso só se explica se foram pressionados a fazer o mesmo que o amigo íntimo dela fez. Para se defenderem, porque não acharam conveniente nem certo. Saíram fora da exigência da Sra Drama. E ela sofreu com isso. Isso foi obra dela ou deles por terem dito isso a ela? Ou obra da colega? A colega nem falava da Sra Drama com nenhuma dessas chefias. Tratava apenas de serviço. Se a colega tivesse ido fazer intrigas, ela que ouviria que a Sra Drama é boa funcionária. E seria bem merecido ouvir isso. Lei da causa e consequência que a Sra Drama parece desconhecer.
O amigo íntimo da Sra Drama assumiu em janeiro e em março houve um problema, em abril a Sra Drama arrematou de vez. Coincidência?
Pouco tempo antes disso, um trabalho da colega teve grande repercussão, repercussão nacional, pois foi noticiado no Fantástico. A mídia local divulgou muito. O amigo íntimo da Sra Drama apareceu na mídia, comentando o caso. E esse trabalho não era para ser concluído, quiseram arquivar. A colega assumiu a responsabilidade, teria que trabalhar mais para que ele continuasse. Ela não fez por recompensa alguma nem para se aparecer, pois o nome dela nem apareceu. Só os que trabalhavam ali souberam. A colega fez por convicção, propósito, por realmente acreditar naquilo. Dinheiro público sendo desviado de hospital. Propinas rolando aqui e ali e um milhão na mala. Era disso que a colega tratava, pois era prioridade, as pequenezas da Sra Drama nem lhe ocupavam a mente mais, pois já tinha desistido do curso por não querer dar murro em ponta de faca. A colega vivia com propósito, sabia que a missão da instituição também era a sua. Mesmo que por isso tivesse que se esforçar um pouco mais, caminhar mais milhas. Não é uma luta digna de se lutar? Em que isso se compara com pequenezas da Sra Drama? Em que isso se compara a intrigas, disse que disse daqui e ali?
Diante do ataque fulminante da Sra Drama a colega colocou esse trabalho nos autos. Era preciso mostrar que estava trabalhando, e muito. E se fosse louca, como o próprio amigo íntimo da Sra Drama também tinha saído nas reportagens? Ele acreditava no que a Sra Drama pedia? O terceiro imparcial não sabia, era necessário que ele soubesse. E ela tinha como prova de todo o trabalho o chefe que acompanhou o caso. Inclusive sobre a tentativa de arquivamento e como a boa vontade da colega salvou o caso. Arquivar um caso em que há desvio de dinheiro público? Arquivar um caso em que o suado dinheiro do trabalhador que paga imposto vai para propina? Arquivar um caso em que valores que deveriam estar indo para a saúde estavam indo para bolsos de corruptos? Por que? E o trabalho feito anteriormente? Meses jogados fora? Sem contar que isso também é jogar dinheiro público. Começa, arquiva, começa, arquiva. E quem pagou todo esse trabalho que foi arquivado? Foi o contribuinte. É muita responsabilidade. Assinar um relatório de arquivamento sabendo que há desvios? Na cabeça da colega era inconcebível.
Provavelmente isso pesou na avaliação do terceiro imparcial. Queriam enganá-lo também? Fazer ele acreditar na estória da Sra Drama?
Foi a Sra Drama que escolheu mostrar seu tamanho, sua mesquinhez e pequenez. Jamais a colega jogaria isso na cara dela. Cada um faz o que pode com o que tem. Com certeza quando o terceiro soube do trabalho que desenvolvia a colega, ficou assustado. A Sra Drama mostrou qual a preocupação dela. Somente ela, os desejos de poder e reconhecimento. A Sra Drama não estava aí com a corrupção, nem aí com os desvios, nem aí com quem necessita do hospital. Não. A Sra Drama mostrou seu tamanho. Ela queria só ver seu lado, sendo um tanto egoista. É como se a própria Sra Drama escrevesse na sua testa com letras brilhantes: sou mesquinha. Não estou aí com a sociedade e a missão da instituição. A Sra Drama mostrou que a instituição tinha que servi-la, não ela à instituição.
Mas Deus quer que todas as pessoas sejam plenas, tenham propósitos maiores que si mesmas. Ele envia seu sol para bons e maus. Envia chuva para justos e injustos. Deus quer ver a Sra Drama alta, sábia e comendo dos frutos da terra. Ele a ama, e por isso a colega também deve amá-la e esperar que as obras da Sra Drama sejam grandes, que ultrapassem seu próprio bem estar. Que a Sra Drama pergunte: Quem será beneficiado com isso? Se a resposta for: eu, somente eu, que ela desconfie se isso é uma grande obra. Que ela pergunte: isso é amar incondicionalmente? Se a resposta for não, então que ela não faça.
Que todos possam se inspirar nessa obra de Og para fazer um grande milagre. E que todos possam perdoar e amar todas as Sras Dramas de sua vida. Quem perdoa não faz favor algum ao perdoado, se liberta. Quem perdoa não modifica seu passado, mas torna o futuro maior e melhor. Perdoar também é um grande milagre, um bálsamo para quem perdoa. Seguir o Sermão da Montanha é fazer um milagre em sua própria vida. Já que para os outros só podemos desejar, jamais esperar. E para nós podemos fazer, nós somos os únicos que podemos operar milagres em nós mesmos e não nos apequenar, mas crescer, pois este é o desejo de Deus para justos e injustos.
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