"Eu te dei... o poder de escolher. O que fizeste com essa força tremenda? Olha para ti mesmo. Pensa nas escolhas que fizestes em tua vida e lembra, agora, aqueles momentos amargos em que cairias de joelhos se, ao menos, tivesses a oportunidade de voltar a escolher."
Og escreve como se fosse Deus falando com as pessoas. Deus deu o livre arbítrio, mas estamos conscientes de nossas escolhas? Neste caso da Sra Drama e a colega houve um conflito escolha de ambas. As duas têm responsabilidade. A colega mal abre a boca então não reclama, talvez porque saiba o quão é responsável. Ninguém a ouve lamentando nem se dizendo coitada por isso. Nem ninguém a ouviu enquanto trabalhava com a Sra Drama. A colega não reclamava da Sra Drama, focava no trabalho. Não ligava para as pequenas provocações. Apenas se mantinha calada o tempo todo.
Uma escolheu calar e a outra reclamar.
Então em que se baseou a Sra Drama? Em ocasiões pontuais em que a colega se viu lesada em seu direito. A colega é quase uma monja de tão calada. Então só se manifesta quando realmente julga importante. Não adiantava a Sra Drama provocá-la em outras questões, pois a colega nem ligava. Mesmo assim a Sra Drama conseguiu encontrar os botões certos para apertar a colega: o curso e o trabalho. O que era importante para a colega? Seus estudos e seu trabalho, eram os valores pelos quais valeria a pena brigar. A colega escolheu assim. E teve sua consequência, 100% sua responsabilidade. Todas as questões envolviam trabalho e curso. Foram pontuais, diluídas em 3 anos, mas a Sra Drama manipulou de um jeito que pareceu frequentes e próximas, omitindo datas. Nada que não pudesse ser verificado. E de fato o terceiro que não era o amigo íntimo dela verificou as datas. A colega soube, pois queria juntar justamente um documento procurado por esse terceiro. Ele estava sendo justo e estava procurando a verdade dos fatos, não o que a Sra Drama fez parecer. E viu que a verdade era que o que parecia ser frequente ocorreu num ano, depois em outro, depois em outro. O terceiro só não tinha como saber sobre os "mal entendidos", pois ninguém presenciou nada, era a palavra de uma contra a outra. E como saber quem entendia melhor a situação, quem distorcia?
A colega mostrou que a Sra Drama não era chefe de verdade, embora se dizia chefe. Na cabeça da Sra Drama ela já era de fato chefe. A colega mostrou que o problema que a Sra Drama dizia ser impossível de acontecer era totalmente possível, faltava precisão às testemunhas da Sra Drama, que perdiam a validade pois a Sra Drama era "chefe" por consideração, pois todos sabiam que ela era amiga íntima do chefe. Quem escolheria chatear a amiga íntima do chefe que pediram para obedecer como chefe? Quem realmente poderia precisar era alguém da área, não os perdidos que ela trouxe de testemunha, todos subordinados dela (por boca) e do amigo íntimo da Sra Drama. A colega pediu então perícia, pois todas as dúvidas seriam esclarecidas. A Sra Drama dizia que a colega era louca e esse argumento já havia sido derrubado por um psiquiatra, as testemunhas da Sra Drama também eram perdidas nesse assunto, dando a entender que a Sra Drama podia ter razão. Quem distorcia afinal?
Então, na cabeça da Sra Drama parecia ser real que ela era chefe, que a colega era louca, que o problema em questão era impossível de acontecer. A realidade era: não era chefe. A colega não era louca. E impediram a perícia que provaria que era totalmente possível o que a Sra Drama jurava ser impossível. A colega preferiu achar que a Sra Drama acreditava nessas coisas. Pois se não acreditasse estaria mentindo descaradamente. Depois a colega achou que era mentira mesmo. Isso realmente deu deu um nó na cabeça da colega. A Sra Drama confunde qualquer um. Enfim, de qualquer maneira, mentindo ou confundida, estava claro a qualquer um que lesse que a Sra Drama era fantasiosa ou mentirosa.
Ela escolheu fazer isso e escolher se expor.
Mas a colega também percebeu uma coisa, embora pontual, não deveria ter se irritado. Sua irritação foi usada pela Sra Drama. O piloto automático nos tira o poder de escolha e dá poder ao outro. A Sra Drama sabia quais os botões apertar, ficou testando a colega. E esta nem tomou consciência de que ficava irritada e fazia questão se assunto era estudo ou trabalho. A Sra Drama provocava, a colega escolheu dar o poder à Sra Drama mordendo a isca, e a Sra Drama usava isso para o show dela. A Sra Drama soube colocar a colega tão racional e pacífica no sistema límbico. Realmente uma habilidade fora do comum. A colega acha que é inconsciente que a Sra Drama usa, acha que foi testando e gostando dos resultados. Mas a colega, se tivesse o poder de voltar a escolher, não teria dado esse poder à Sra Drama.
Ficou com uma lição. Prestar atenção nas provocações. Nunca se sabe a finalidade do outro. Respirar. Perceber o pensamento. Perceber que a pessoa conseguiu apertar seu gatilho emocional. Respirar. Não dar esse triunfo para a outra pessoa. Se a colega soubesse disso na época a Sra Drama não teria combustível para os shows. Foi erro da colega e ela tem 100% responsabilidade por isso. A colega não seguiu o sermão da montanha.
Tudo é uma lição. E podemos fazer sempre melhores escolhas. Podemos olhar o passado sempre como um grande mestre. Deus tinha uma finalidade. Ele nos molda e tudo é para nosso bem maior. Agora que a colega gerencia melhor as emoções e o estresse tem uma vida bem mais cheia de qualidade. Podemos cair em armadilhas e nos arrepender caso não tirarmos logo as ervas daninhas. Percebê-las o mais rápido possível é importante e traz tranquilidade no longo prazo.
A colega também percebeu que muito trabalho causa estresse. Jesus falou mais uma milha, não dez milhas. A colega era viciada em trabalho e fazia demais. Isso causa irritabilidade. A colega agora escolhe fazer a minha a mais, com moderação. Nada de mais do que o limite de seu corpo físico.
Foi uma grande lição para a colega escolher melhor nas próximas vezes, nunca somos vítimas, somos resultados de nossas escolhas.
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