sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Você percebeu que há pessoas certas?

"Não trabalha  apenas pela comissão. Profissionais de vendas que trabalham só pelo dinheiro podem vender muito nas altas temporadas,  mas não conseguem manter o ritmo,  pois suas ações não estão reforçando uma auto estima positiva.  O mestre acredita profunda e sinceramente no valor daquilo que está vendendo. Grandes comissões e altas porcentagens de fechamentos de contrato em geral refletem o comprometimento sincero do profissional de vendas com o produto ou serviço e sua verdadeira preocupação com o cliente.  O mestre no fechamento de vendas progride encontrando pessoas certas para os produtos certos."

Sei que é difícil convencer quem depende exclusivamente de vendas a não trabalhar apenas pela comissão,  pois certamente é importante para a sobrevivência de muitos. Para quem está iniciando e treinando, uma boa dica para não haver tentação de buscar apenas a comissão é fazer apenas como renda extra. O objetivo de se transformar num mestre é cuidar da auto estima, então temos que manter o ritmo e auto estima,  apesar das dificuldades.

Quem está treinando para ser mestre precisa acreditar no valor do seu produto. Ele não está empurrando algo, esta oferecendo algo de muito valor. Algo que atende a necessidade do cliente, algo que o cliente ficará feliz em ter e terá satisfação por ter pago um preço justo. Preço justo não é necessariamente barato, é custo/benefício.  Tantos que gostam de celular e não se arrependem por pagar por um caro, mas que ele vê o valor. O celular aparentemente caro satisfez o cliente. O mesmo ocorre com os produtos que vendo. Mesmo um pouco mais cara, a base tanto da Mary Kay como da Polishop satisfaz o cliente. Elas não pagam caro, vêem a qualidade do produto. Há uma satisfação a cada vez que usam.

Por isso,  o mestre encontra o cliente certo para o produto certo. Ninguém é obrigado a nada, pois existe o produto certo para o cliente certo. Não é correto empurrar algo que a pessoa não tem condições de pagar, ou tem outras prioridades.  Cada um sabe analisar sua condição de vida. E certamente é muito honesto só comprar aquilo que podemos.  Eu não tenho condições de usar vários produtos e serviços,  só compro os que estão dentro de minhas possibilidades.  Outros eu priorizo,  por exemplo, um celular para mim não é importante, não vejo a mínima diferença entre os modelos.  O meu é bem antigo, não sentirei necessidade de repor até ele quebrar.

O mesmo ocorre com o cliente.  Ele tem prioridades.  Ele escolhe o que é importante para ele. Ele escolhe o produto certo para ele. O mestre só tem a missão de encontrar quem é o cliente para o seu produto. Mesmo que um mestre ofereça-me um celular sensacional,  não venderá para mim. Não sou a cliente certa. A menos que o meu dê problema e eu tenha que repor.

O mestre percebe quem são as pessoas certas.  Não empurra nada. Atende a necessidade do cliente.  Assim também é na vida. Há pessoas certas para tudo. Há aqueles que gostam de medicina,  outros de artes, outros de ciência,  outros de exatas.

Há os que gostam de trabalhar em escritórios,  outros que gostam de serviços externos, outros que gostam de trabalhar com público,  outros que não.

Há amigos que gostam de sair, outros que gostam de ficar em casa, outros que são extrovertidos,  outros introvertidos.

Todos são pessoas certas.  Não há porque ter preconceito ou achar que todos devem seguir padrões.  São certas para a função certa. São certas para o que fazem.  Erramos quando queremos que o extrovertido seja introvertido,  que o médico seja advogado,  que o sério seja engraçado.  Cada um é certo. Deus não erra. Cada um tem sua função no mundo,  na sociedade,  na vida...

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