quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Você é agente modificador de sua história?

"A maioria de nós somos vítimas de nossas histórias psicossociais ou omissos diante da miséria do outro. Uma minoria é agente modificador de sua história,  agente expansor do humanismo,  da cidadania e dos direitos humanos derivados da democracia das ideias."

A nossa história determina o que somos.  Desde pequenos aprendemos conceitos,  vivemos experiências e elas vão moldando nosso pensar e agir. Todos somos o que somos por fatores genéticos e sociais. Não podemos escolher o que vão infundir em nossas mentes, nem as experiências quando crianças.  No entanto, chega um momento da vida em que decisões começam a ser tomadas. Reações às situações começam a surgir. E é nesse momento que ficamos cada vez mais responsáveis por nossa história de vida.

Nós não escolhemos nossa origem, mas podemos escolher nosso destino. Já contei inúmeras vezes no blog.  Nasci pobre mesmo, passei por muitas dificuldades e comecei a trabalhar com 12 anos.  Talvez por isso acredito que trabalhar é tão importante.  Antes disso já cuidava da casa e fazia afazeres domésticos.  Não tenho problema algum com trabalho e já fui assediada por trabalhar demais. Mas para mim era o normal. Trabalhar nunca fez mal para mim. Pelo contrário,  quando cresci sempre tive dois empregos,  duas escolas,  enfim, conseguia dar conta de tudo porque desde criança sei o que é trabalho.

Talvez isso determinou minha história.  Meus pais me ensinaram a lutar e trabalhar ao invés de sentar e chorar. Desde criança gostei de estudar, então estudo também nunca foi problema.  Meus pais sempre nos ensinaram a disciplina e cobravam desempenho escolar.

Aprendi coisas boas e também crenças nem tão boas. Mas há um momento na vida que eu podia ter feito escolhas diferentes e não o fiz. Portanto sou 100% responsável por tudo de bom e ruim que ocorreu em minha vida. Não sou vítima de nenhuma escolha ruim que fiz. Não sou vítima de nenhuma situação ruim, pois com certeza antes disso tinha feito uma avaliação descuidada da situação.

Não sou mais vítima de nenhuma dor minha. Tudo é causa e consequência.  Sei que é difícil internalizar isso. Não precisamos de pressa, precisamos de consciência.  Hoje eu simplesmente digo a mim mesma que sou responsável.  Sem pressa, procuro minha responsabilidade. Ela está em algum lugar,  mesmo que pareça difícil enxergar.

Já escrevi no blog sobre assédio moral. O pior foi da amiga íntima do chefe. Na época,  assumia uma postura de vítima.  Mas claro que foi 100% minha responsabilidade.  Eu sabia que ela era o que era. Isso não posso mudar. Eu sabia do que ela era capaz.  Isso não posso mudar. Então podia ter me submetido,  feito a vontade dela. Claro que sim. Seria o mais lógico e evitaria o assédio.  No entanto, escolhi meus valores. Cada escolha,  um resultado. E eu fiz a escolha por esse resultado. Tenho sim 100% de responsabilidade.  Se eu não quisesse assédio,  tinha que escolher submissão.

Claro que é liberdade dizer não e fazer uma campanha contra o assédio.  Claro que ela podia cometer assédio mesmo a quem obedece cegamente e provavelmente submeter as pessoas assim é assédio, pois não lhes dão escolha.  É uma escolha ser assediado ou lutar por liberdade,  desde que se meçam consequências. Mas o resultado era esperado.  Errado era eu esperar algo diferente.  Talvez até esperasse algo mais moral do chefe.  Mas ele fez a escolha por valores que ele tinha.  E não era demais esperar dele um valor bom e moral sob minha perspectiva?  O valor que ele escolheu foi bom sob a perspectiva dele. E isso eu não posso mudar. E então isso saiu da mão dele e foi para mão de terceiros e felizmente eles conseguiram ver por perspectiva diferente e me inocentaram.  Eles terem me inocentado também foi 100% responsabilidade dela. Por não ter imaginado que poderia cair em mãos de terceiros. Por não ter previsto que ela controlava o chefe e ele por sua vez controlava outros, mas não o mundo. E ela acredita que controla o mundo por meio de cada instrumento que ela arranja. E assim vamos cada um escrevendo sua história... Talvez ela seja assim devido a história dela, às misérias que eu desconheço... mas com certeza ela é produto da história dela. E com certeza não é vítima da história dela, pois só ela tem o poder de escolher o destino dela. Cada escolha, um resultado.  Mas enfim, ser grande no humanismo compreende entender as dificuldades do outro.

Ainda tenho dificuldade em entender. Mas o primeiro passo é estar com a a mente aberta para tentar.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Somos grandes em que?

"As sociedades humanas não precisam de homens que amem a estética social, que amem o poder sociopolitico,  mas de homens que sejam grandes no humanismo,  grandes como pensadores,  grandes na percepção dos seus limites, grandes na capacidade de se colocar no lugar do outro e perceber suas dores e necessidades psicossociais."

Outra afirmação de Cury que chama a atenção.  Vivemos numa sociedade do superficial, então ele fala que a sociedade não precisam de homens que amem a estética social. A maioria dos homens preza mais a estética.  Não é questão de renegar a estética,  mas de saber priorizar e colocá-la abaixo de outros valores. Eu trabalho com cosméticos,  portanto não afirmo que seja ruim, mas é apenas um complemento,  que muitas vezes melhora a auto estima das pessoas,  para que elas se realizem outras áreas também.

A sociedade não precisam de homens que amem o poder.  A questão está em amar. O poder é bom quando se usa para o bem da sociedade,  sem egoísmo.  O poder é bom quando também empodera outros menos beneficiados socialmente.  O poder é maléfico quando apenas serve para um sobressair sobre o outro, quando há disputas. Tem una passagem bíblica sobre Davi,  em que ele teve oportunidade de matar o rei que o perseguia,  mas não o fez. Davi não almejava o poder, não brigava pelo poder.  Ele seria o próximo rei, mas não amou o poder. Porém,  foi rei e dentro de suas possibilidades humanas fez um bom reinado,  foi segundo o coração de Deus. Há muitos exemplos na Bíblia de homens com poder que não amavam o poder, e por isso o usou com sabedoria.

A sociedade precisa de homens grandes no humanismo.  Quantos despendem energia para serem grandes no humanismo?  Quantos valorizam aqueles que são grandes no humanismo?  Que pena.  Afinal, somos grandes em que?

A sociedade precisa de grandes pensadores.  Eu admiro grandes pensadores.  Usaria melhor meu tempo ouvindo alguém como Leandro Karnal do que ouvindo um astro de Hollywood,  pois prefiro o pensamento à estética social. Concordo com Cury.

Precisamos de homens grandes na percepção de seus limites. São pessoas belíssimas as que sabem seus limites. Costumo repetir que podemos tudo não porque desprezo limites. E sim porque acredito que se conhecermos nossos limites, poderemos superar nossas barreiras, avançar um pouquinho a mais esses limites e seguir em frente. Com paciência e no longo prazo, podemos chegar onde desejamos. Pelo contrário,  quem não reconhece seus limites continua no mesmo lugar, empacados e certos de que não precisam de mudanças.

Precisamos de homens que se colocam no lugar dos outros. Isso realmente é difícil.  Mas as dores do outro,  os limites,  as defesas nos são desconhecidos e julgamos conforme nossa perspectiva.  Eu mesma sei que preciso muito avançar nisso. E usar a reflexão para melhorar esses pontos é muito bom. Precisamos crescer nesses aspectos,  embora muitos deixam para lá,  ou nem pensam a respeito. As dores e necessidades dos outros às vezes são difíceis de vislumbrar,  que possamos aprender.  Que possamos ser grandes onde verdadeiramente importa.










terça-feira, 29 de agosto de 2017

Você desenvolve funções altruístas da inteligência?

"É preciso compreender os fenômenos que estão na base do funcionamento da mente para enxergarmos por que nos tornamos gigantes na ciência e na tecnologia,  mas pequenos no desenvolvimento das funções mais altruístas da inteligência,  tais como a tolerância,  a solidariedade,  a capacidade de pensar antes de reagir,  de expor e não de impor as ideias."

Por que prezamos mais a ciência do que o altruísmo?  Boa pergunta. Talvez essa seja a razão de tanta ansiedade, depressão,  problemas gerais entre as pessoas.  Perdemos nosso equilíbrio. E ao perder o equilíbrio ficamos doentes. E isso é um problema que afeta a sociedade e continuará a afetar se as pessoas não se atentarem à importância de desenvolver a função altruísta da inteligência.

Temos sido menos tolerantes.  Queremos que todos sigam nossa cartilha. Não.  Cada um escolhe por si. Obviamente é 100% responsável por essa escolha.  Tudo tem causa e consequência,  mas quando descubro que só posso influir dentro da minha própria ação,  nada posso fazer em relação à ação ou inação do outro, sou mais tolerante e compassivo com o outro. Pode ser que ele esteja fazendo uma escolha errada sob minha perspectiva,  mas quem disse que minha perspectiva é a certa para o outro? Por que quero que o outro veja da mesma forma que eu?

Temos menos solidariedade.  É um mundo de cada um por si. Claro que a pessoa escolheu seu destino, e é 100% responsável pela situação que se encontra. Mas por que não ser solidário?  Nem que seja para ensinar a pescar?  Se a pessoa se recusa a pescar,  se recusa o ensinamento de como pegar seu peixe, aí é com ela, nada se pode fazer. Mas devemos ser solidários tanto quanto nossas condições nos permitem.  Por exemplo, qual o problema de se dar o anzol, a isca e a partir daí a pessoa se manter?  As vezes tudo que alguém precisa é de um anzol e de uma isca, o resto ela mesma fará.

Temos pensado antes de reagir. Por que tantos endividados?  Por que gastam mais do que recebem. Por que tantos dependentes no vício?  Porque trocaram um prazer imediato,  um alívio momentâneo por uma solução que fosse à raiz do problema. Por que tanta briga, dissolução?  Porque estamos querendo ter a razão o tempo todo.

Temos imposto nossas idéias ao invés de expo-las.  Existe uma diferença.  É importante que as idéias sejam expostas.  Ninguém cresceria se não tivesse novas idéias.  Eu amo ver as idéias das pessoas.  Amo ouvir quem é contra o que penso, pois assim cresço.  A maioria das pessoas tem audição seletiva,  só ouve o que está de acordo com sua crença pré estabelecida.  Dessa forma, não desenvolve a inteligência.  Muita pena. Pena que muitos têm até deixado de expor ideias com medo de perder as amizades, todos devem seguir um padrão imposto.  E muitos continuam na mesma por causa disso. Ou são manipulados por causa disso.

Pobres daqueles que seguem as imposições,  não têm liberdade de pensar,  nem de desenvolver a inteligência.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O que você pensa do outro relaciona-se com o que você é

"Na comunicação interpessoal,  há uma redução e distorção das dimensões da reconstrução do outro mais intensa e complexa do que podemos imaginar.  Por isso,  muitos pais, professores,  executivos,  psicoterapeutas,  etc., por não questionarem e reorganizarem continuamente seus processos de subjetivação decorrentes de seus processos de interpretação,  pensam que estão dialogando com o outro e conhecendo-o,  quando, na realidade,  estão dialogando com eles mesmos,  conhecendo a eles mesmos.  Por isso,  o que falam ou pensam do outro se relaciona muito mais com o que são do que com o que o outro é."

A primeira lição do trecho de Cury: tendemos a distorcer o que o outro é. Portanto, temos que tomar muito cuidado com as conclusões que tiramos do outro. Por isso,  temos que nos questionar e duvidar de nossas próprias convicções.  Bem difícil. Tendemos a achar que estamos 100% certos. Talvez uma boa meta é não tirar conclusões a respeito de terceiros.

Segunda lição: nós dialogamos conosco mesmos e não com o outro. Tenho seguido muitos coaches,  principalmente os internacionais e todos falam do cuidado que temos que ter com os diálogos internos.  Marc and Angel,  Ema Bell, Leo Babauta,  Jack Canfield... dentre outros estão dizendo a mesma coisa. Portanto temos que analisar nosso diálogo interno. O que tenho dito para mim mesmo? Outra meta importante seria vigiar os diálogos internos, pois eles podem ser positivos ou nocivos.

Terceira lição: quando dialogo comigo mesmo, conheço a mim mesmo, não ao outro. Pensamos conhecer o outro?  E para que conhecer tão bem o outro se não conheço a mim mesmo? Se critico o outro, isso fala algo sobre mim  mesmo. Se elogio o outro, isso também fala sobre mim mesmo. Se repudio o outro,  algo sobre mim mesmo se esconde nesse repúdio.  Se exalto o outro,  mais um tanto se descobre a respeito de mim. Uau,  grande lição.  Outra meta boa seria prestar atenção nas lições escondidas acerca de nós a cada diálogo que travamos conosco a respeito do outro.

Então,  vale a pena relacionar-se melhor conosco mesmos. Assim, nossa relação interpessoal com o outro melhorá muito. Não praticaremos distorções e começaremos a assumir mais responsabilidade por nossos próprios atos.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Como ser um pensador ajuda a resolver problemas e conquistar metas

"Os três grandes inimigos de um pensador são: as dificuldades em se expandir a arte da pergunta e da crítica,  a dificuldade de conviver com a dúvida e a ansiedade por produzir respostas.  A fertilidade das ideias de um pensador não está na sua capacidade de produzir respostas,  mas na sua intimidade com a arte de formulação das perguntas,  a arte da dúvida,  arte da crítica e do quanto procura e suporta a experiência do caos intelectual."

 Augusto Cury mostra os ingredientes para o pensador.  Ele precisa expandir a arte da pergunta e da crítica.  A pergunta é essencial em nossa vida. Precisamos nos questionar sempre. Precisamos criticar sempre a maneira como estamos lidando com a vida.  Perguntar e questionar expande nossa inteligência multifocal.  Outro ponto de contato com o coaching que encontrei nessa reflexão é que se baseia em perguntas.  O coach não tem  as respostas, ele tem as perguntas poderosas que farão a pessoa pensar sobre soluções.  As respostas estão na pessoa, não no coach.  A maneira de se alcançar as metas estão na pessoa que participa da sessão.

E em minhas sessões tenho visto como o ser humano é incrível e diferente.  As mesmas perguntas geram respostas completamente diferentes.  Cada um com uma necessidade diferente, com um modo de solucionar diferente.  Porém,  todos igualmente poderosos e eficazes.  Amo ouvir as respostas nas sessões.  As pessoas são maravilhosas, tem maneiras maravilhosas de resolver suas questões quando confrontadas com as perguntas poderosas.  O ser humano tem recursos que mal imagina. Falta só ter a pergunta certa. E são críticos consigo mesmos, sabem o que precisam para conseguirem chegar a seus objetivos. Estou encantada.

De alguma forma, cumpro uma missão de vida. Ajudo as pessoas a realizar sonhos. E formo pensadores.  Estou amando.

Para sermos pensadores precisamos conviver com a dúvida.  Ela sempre estará ali. No processo de coaching eu mesma tive muitas dúvidas.  Achei muita coisa. E certamente o processo vai ajudando a conviver com a dúvida e até a superá-la.  Tenho coachees em dúvida.  E a maneira como eles lidam também é bem interessante.  Nossa missão também é dar ferramentas para o coachee.  Ajudá-lo nesse processo de dúvida.

E o último quesito para sermos pensadores é evitar a ansiedade por produzir respostas.  Muitos coachees são ansiosos. Eu mesma tenho minhas ansiedades. Outra missão do coach é baixar essa ansiedade.  Ajudar a dar o passo a passo e deixá-los seguros mostrando formas de gerar respostas. Elas com certeza vem com recursos certos. E encher nossos coachees de recursos é muito bom. Você vê pessoas empoderadas e com um norte,  sabendo exatamente onde querem chegar.

Então, com a consciência de que perguntas poderosas formam bons pensadores e que bons pensadores resolvem problemas e concretizam sonhos, temos a missão de gerar essas perguntas e ensinar os coachees a usarem o recurso das perguntas poderosas.


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Você sabe lidar com dificuldades?

"Quem vivencia está síndrome (de exteriorização existencial) torna-se um passante existencial,  alguém que transita pela vida sem criar raízes dentro de si. Por ter grandes dificuldades em expandir a arte de pensar, ele tem enormes dificuldades para suportar críticas,  admitir suas fragilidades,  superar seus fracassos e frustrações e usá-los para solidificar os alicerces da sabedoria.  Tal pessoa não expande o desenvolvimento da inteligência;  por isso sabe lidar com o sucesso e o apoio social,  mas não sabe lidar com os invernos existenciais."

Neste trecho o psiquiatra trata de pessoas que não criam raízes em si mesmas.  São pessoas superficiais,  que contentam-se com o que está na superfície.  A inteligência multifocal olha principalmente para dentro de si. É importante olhar menos para os outros no sentido de crítica ou de tentar reformá-los e olhar mais para nós mesmos. Sei que é difícil.  Vivemos num mundo que incentiva a superficialidade e desestimula o pensar,  refletir, olhar para dentro de nós mesmos. Sei que muitas vezes também falho nesse quesito,  mas coloquei como meta fazer uma reflexão diária,  criar raízes dentro de mim mesma ao invés de reparar no outro, na grama do outro, enfim, de querer ver a superfície do outro. Ganho mais quando vou fundo dentro de mim mesma. E tenho progredido bastante nessa meta. Estou bem satisfeita. Colhi frutos tão bons que continuo o mergulho dentro de mim mesmo. E se continuar,  posso ir cada vez mais fundo. Não há limites.

E esse exercício de mergulhar em nós mesmos nos ajuda a entender as críticas,  a ver que somos frágeis,  que fracassamos.  Assim, temos menos frustrações e aprendemos com tudo isso.  Quando repito milhões de vezes no Blog a respeito de erros e falhas estou me referindo a essa resiliência de aprender com eles, de não ficar com medo de fazer algo para nos proteger. De usar críticas, falhas, erros para subir um degrau em sabedoria.  Quanto mais facilidade temos na arte de pensar, tanto mais fácil será usar as adversidades como lições e crescer com elas ao invés de nos limitarmos com elas.

Augusto Cury ensinou algo sensacional. Desenvolver a inteligência multifocal nos ajuda a lidar com os invernos existenciais.  Nos diferencia daquele que só sabe lidar com o sucesso e o apoio social. Deixamos de ser mimados e passamos a ser maduros.  É fácil lidar com sucesso e apoio. Verdadeiros fortes são aqueles que vencem apesar de não terem sucesso no início,  apesar de não terem apoio social.

Apesar de todas as dificuldades,  continuamos fortes. A diferença nunca foi o externo, a diferença está no interno, no quão profundo a pessoa mergulha em si mesma e resolve problemas existenciais.   Portanto, a arte do pensar é a chave para lidar com dificuldades. Mergulhe em si, entenda seus pensamentos,  domine sobre isso.  Então passará por qualquer dificuldade fortalecido. E cada dificuldade tornará você mais forte, e mais forte. Chegará um tempo que não reclamará da dificuldade, pois saberá se fortalecer com ela.






quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Você investe em inteligência multifocal?

"Quem não duvida e crítica a si mesmo nunca se posiciona como aprendiz diante da vida, e, consequentemente,  nunca explora com profundidade seu próprio mundo intrapsiquico. Quem aprendeu a vivenciar a arte da dúvida e da crítica na sua trajetória existencial se posiciona como aprendiz diante da vida e, por isso, tem condições intelectuais de repensar seus paradigmas socioculturais e expandir continuamente suas idéias e maturidade psicossocial.  Todos os pensadores, filósofos,  teóricos e cientistas que,  de alguma forma, promoveram a ciência,  as artes e as idéias humanistas foram, ainda que minimamente, caminhantes nas trajetórias do seu próprio ser e amantes da arte da dúvida e da crítica,  enquanto produziam conhecimento sobre os fenômenos que contemplavam."

Começarei a refletir sobre o livro "Inteligência Multifocal.  Análise da construção dos pensamentos e da formação de pensadores", de Augusto Jorge Cury.  Muitos imaginam que ele seja um mero autor de auto ajuda. Ele é sobretudo um médico psiquiatra.  E esse livro em particular é bem denso, de difícil compreensão. Eu amo ler e o faço com frequência.  Como formada em Letras,  li vários clássicos tanto da literatura nacional como mundial. Confesso, achei esse livro bem difícil, mesmo com certa prática em leituras.  E só selecionei os trechos mais fáceis.

Por isso, o que muitos chamam de auto ajuda talvez seja uma forma de linguagem simples, de alcance de um público maior. Quem leria um livro desses?  Talvez outro médico que compreenda os termos, ou alguém determinado a entender. Com certeza não é um livro para alcançar o grande público. E o autor sabe disso, pois escreveu que não tinha pretensão que esse livro fosse um best seller.

Enfim, vamos às reflexões.  Um exercício para desenvolver a inteligência multifocal é duvidar e criticar. Não os outros, mas a si mesmo. A intenção é mergulhar dentro de si mesmo, algo que poucos fazem.

Quando duvidamos de nós mesmos, repensamos nossos paradigmas e expandimos nossas idéias,  saímos de nossa zona de conforto. É fundamental para conseguirmos realizar sonhos. Só existem sonhos porque não concretizamos,  só não concretizamos porque pensamos igual e não por isso não agimos diferente.  Duvidar de si mesmo é o primeiro passo para uma mudança de vida.

Augusto Cury afirma que aqueles que promoveram a ciência foram caminhantes do seu próprio ser e amantes da arte da dúvida e da crítica.  Pensar e repensar nosso próprio ser nos faz descobrir caminhos novos.  É uma grande e maravilhosa descoberta, porque dentro de nós mesmos, temos várias respostas.

Quando li esse livro não tinha passado pelo processo de coaching. Olhando as mesmas afirmações de Augusto Cury com essa nossa visão, percebo que o coaching faz a  pessoa caminhar em seu próprio ser. Faz desenvolver a inteligência multifocal.






terça-feira, 22 de agosto de 2017

Você tem investido em capital intelectual?

"Que dizer da perícia e da habilidade?  Os profissionais de vendas mais bem qualificados não perdem para ninguém nesse departamento também.  Esses profissionais de vendas são psicólogos,  confidentes,  consultores,  engenheiros de produto, conselheiros de negócios,  conselheiros de família e forças criativas. Os melhores profissionais de vendas adquirem conhecimento amplo do produto e não apenas conhece seu ramo de negócios,  mas também conhecem o de seus clientes.  Eles também desenvolvem uma notável compreensão da natureza humana e de seu comportamento.  Os melhores profissionais de vendas resolvem problemas para seus clientes.  Pode dizer a sua auto imagem que a carreira que você escolheu em vendas é tão importante,  desafiadora,  prestigiosa e valorosa quanto qualquer outra e está dizendo a verdade."

Finalizo assim minhas reflexões sobre sobre o livro "O vendedor irresistível" de Malwell Maltz. Escolhi essa citação pois demonstra a importância das vendas. Vender não é para amadores. Precisa investir muito em desenvolvimento de habilidades para sobreviver na profissão. Precisa aprender a derrubar a resistência do cliente. Precisa aprender a não aumentar a resistência do cliente.  Quantas vezes estamos fazendo o contrário?

Minhas reflexões abrangiam os conhecimentos ensinados e aplicavam em outras áreas da vida, pois não consigo ver nada isolado, tenho visão sistêmica.  Um bom vendedor usa suas habilidades em outras áreas da vida. E por isso,  vendas transcende a venda em si, é muito mais. Para mim tem sido um curso, dos mais ricos.

Muitos não entenderam o que queria com vendas. Por que alguém graduada,  pós graduada, com curso de extensão e certificados internacionais apostaria suas fichas em Mary Kay?  Havia vários motivos e um deles era investimento em capital Intelectual.  Sabia que aprenderia tanto quanto aprendi nos cursos formais. E acertei, foi um dos melhores cursos que fiz.

Comecei vendas e fui verificando necessidades,  fui aprendendo, dedicando-me.  Só cheguei a passar pelo processo de coaching por causa das vendas. Um conhecimento puxa o outro. Sensacional.

Sei que tenho muito ainda a aprender. Amei vendas.  Concordo que minha auto imagem só se fortalece.  Vendas é desafiante.  Sempre tem um problema a resolver. Tem que colocar a cabeça para pensar!!! É muito valorosa a carreira e sinto-me cada vez mais valorizada.

O diálogo externo da sociedade em geral é que não há prestígio. Meu diálogo interno remete-me ao prestígio da área.  Quem estará certo? Talvez não exista certo ou errado,  existe o conhecimento que agrada ou não.  Pena que poucos se agradam do conhecimento.  Um dos hábitos das pessoas altamente eficazes é aprendizado continuo.  Vendas me proporciona isso. Vendas ajuda-me a perpetuar um hábito de pessoa altamente eficaz.  Como não amar?

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Você já colocou em prática exercícios de relaxamento?

"Descubra um bom exercício de relaxamento com que se sinta confortável e use-o para pequenas férias mentais uma ou duas vezes ao dia para evitar que alguma tensão se instale... muitas pessoas também acham que alguma forma de exercício físico diário é valiosa,  não somente por seus próprios méritos,  mas como meio de avaliar o estresse.  Uma boa caminhada pode fazer maravilhas!"

Maltz repete a importância do relaxamento.  A repetição é de extrema importância para nós.  Quantos de nós temos consciência de que temos que reservar tempo para exercícios de relaxamento e não fazemos isso?  Por que?  Porque nossa mente inconsciente ainda não está convencida. Primeiro trabalhamos nossos pensamentos.  De tanto repetirmos,  uma hora nossa mente consciente percebe que é hora de iniciar. Então passamos a nos planejar para reservar esse tempo.

Do planejamento vem a ação.  Passamos a reservar o tempo. Não precisa ser nada absurdo. Um passo de cada vez. 10 minutos, 5 minutos. Cada um tem um estilo de vida e saberá como encaixar na rotina.

Que exercício poderá ser? Durante o dia, parada para respiração e alongamento,  por exemplo, nem que seja um minuto de respiração e 4 minutos de alongamento.  No final do dia, uma caminhada, nem que seja apenas 10 minutos. Pronto. Foi dado o primeiro passo.  É muito provável que o bem estar proporcionado por essa pequena pausa nos inspire a aumentar as pausas, ou os tempos. A verdade é que priorizamos.  Outro fator positivo é que com a repetição se tornará rotina, então ficará automático e parte da rotina. Logo, fácil.

São apenas 15 minutos que aumentam consideravelmente o bem estar e a qualidade de vida. Muitas vezes nem começamos por pensarmos grande demais. Por querermos tudo perfeito demais.  Um passo,  só isso.  Os outros passos vem em seguida, quando dominamos o passo anterior.

Fácil,  rápido... e por que adiamos?  Por que adiamos nosso bem estar? Nos valorizamos,  nos amamos?   Então 15 minutos para nós não é demais.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Você tem metas mentais, emocionais e comportamentais?

"Use esses fatores para determinar novas 'metas mentais', novas metas 'emocionais' e novas metas 'comportamentais' para você mesmo.  Escolha de três a cinco metas que considere mais importantes.  Transforme essas metas em declarações,  como "Sou uma pessoa calma, tranquila,  pensativa e criativa em momentos de crise ou de adversidade,  mesmo quando todos a minha volta sucumbem à tensão,  à pressão,  à preocupação ou à ansiedade.  Sou um 'gato tranquilo'. Crie uma pequena imagem mental de você mesmo que possa invocar instantaneamente para lembrar-se de sua declaração.  Nesse caso,  pode ser um gato usando boina e óculos escuros,  cochichando tranquilamente em uma cadeira reclinada,  com um jazz tocando no estéreo,  uma bebida gelada ao seu lado.  A declaração e a imagem são as ferramentas que vai usar para praticar o comportamento desejado."

Maltz pede para usar nossa definição de pessoa com paz de espírito para criarmos metas. Minhas metas mentais é passar a pensar de maneira positiva e calma, até mesmo nas situações adversas.  Aliás,  tenho progredido muito nessa meta. Outra meta mental é prestar atenção aos meus pensamentos,  cada vez que ficar irritada,  parar e questionar esse pensamento e ter compaixão de mim e da pessoa ou situação que causou a irritação, entendendo como funcionam os bloqueios e as defesas das pessoas,  inclusive meus bloqueios e defesas. Já estou progredindo nesse também. Meus pensamentos são bem notados e questionados.

Minha meta emocional é controlar todo sentimento que não me beneficia,  por fazer mal a mim mesma. Muitas pessoas sucumbem a esses sentimentos,  quando na verdade são as verdadeiras prejudicadas. De alguma forma, quando controlo melhor o pensamento,  controlo o sentimento.

Minha meta comportamental é não fazer nada que demonstre falta de paz de espírito.  Portanto, ser o mais controlada possível.  Eu faço Yoga,  o que influencia na paz de espírito,  ajuda muito a relaxar,  sou bem mais tranquila desde que iniciei o Yoga.  Faço respirações, caminho. Faço reflexões por escrito.

Como estou avançando em todas as metas,  posso dizer que minha qualidade de vida aumentou muito. Estou muito satisfeita.

Falta ainda transformar as metas em declarações e criar as imagens mentais. Mas vou arranjar um tempo para isso.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Você tem paz de espírito?

"Defina o tipo de pessoa com paz de espírito.  Quais são suas características,  crenças e comportamentos?  Essa pessoa tem senso de humor?  Compete, mas nunca se compara com terceiros?  É honesta com os outros?  Reage com calma à adversidade?  Recusa-se a permitir que a mesquinharia alheia a irrite?  Projete em sua mente, ou de preferência em uma folha de papel, uma descrição detalhada e muita boa da imagem dessa pessoa.  Relacione os fatores que fazem dessa pessoa alguém com paz de espírito."

Maltz coloca a paz de espírito para ser um bom vendedor.  Aos poucos, vamos descobrindo que qualquer meta é melhor conquistada por quem tem paz de espírito,  pelas pessoas serenas.

Quando descobrimos como o todo interfere nas partes,  passamos a cuidar mais de todas as áreas de nossas vidas.

Para mim, uma pessoa com paz de espírito transmite segurança ao mesmo tempo que é tranquila,  inabalável,  não importam as circunstâncias,  o interior continua íntegro.  Pessoas sem paz de espírito se abalam fácil,  pessoas com paz de espírito mantém a firmeza mesmo passando pelas mesmas circunstâncias daquele que se abalou. Portanto a diferença não está no problema,  está na paz da pessoa. Tem gente que se abala com um pequeno problema,  tem gente que não se abala, mesmo passando por uma situação difícil de fato. Reage com calma às adversidades.

Penso que a pessoa com paz de espírito acredita que os problemas são lições,  que acreditam que depois das tempestades vem calmaria, acreditam que podem lidar com tudo,  buscam oportunidades em cada problema.  É o contrário daquele que vê mil problemas para cada solução.  Quem tem paz de espírito vê mil soluções para cada problema.  E calmamente implanta a solução para o problema.

Quem tem paz de espírito tem comportamento tranquilo. Sabe que só pode agir dentro de sua zona de influência.  Não tenta controlar e mandar nos outros. Mesmo porque é impossível.  Cada um faz suas escolhas. Quem tem paz de espírito sabe que não pode escolher pelo outro. O outro decide por si. Tem consequências, que cada escolha traz. Quem tem paz de espírito não sofre com as escolhas alheias, pois sabe que não há o que fazer.  A mesquinharia alheia não é capaz de atingir quem tem paz de espírito.

Quem tem paz de espírito tem senso de humor. Não adianta perder o humor por qualquer situação que seja. Não se compara com terceiros, pois isso tira a paz.  Quem tem paz de espírito é honesto consigo e com os outros, pois sua paz não depende da opinião de terceiros.

Essa é minha definição de alguém com paz de espírito.  Se eu tenho paz de espírito?  Atualmente acredito que sim. Estou progredindo muito. Claro que sempre teremos algo mais a progredir,  podemos sempre melhorar aquele 1% a mais. E como humanos que somos, sempre haverá um momento em que teremos perdido nossa paz. Com compaixão e paciência conosco mesmos, temos que aceitar e voltar ao equilíbrio.  E sempre prestar atenção para manter a paz de espírito.  E sempre prestar atenção quando um pensamento não conduz à paz de espírito.

O diálogo conosco mesmos pode levar ou não à paz de espírito.  Quando dialogamos com a finalidade de paz, podemos ter resultados muito bons. Quando não prestamos atenção e deixamos o diálogo interno desfavorecer a paz de espírito,  vamos perdendo o que construímos.  Por isso,  alimentar a paz de espírito pode ser uma bela meta.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Quando sentir culpa, escolha a integridade

Outra dupla de resistência de Maltz é ampliada para culpa e zero para a integridade.

Sentir culpa nunca é bom. A culpa levanta diversas barreiras ao nosso bem estar e ao nosso crescimento.  Ao invés da culpa, podemos escolher a integridade.  Sempre podemos escolher a integridade.

As vezes é mais difícil,  mas vamos tentando sempre agir da melhor forma possível.  E se é a amante do chefe que tenta induzir você a fazer algo que sentirá culpa posteriormente?  Garantir o emprego ou ser íntegro?

E as contas para pagar? E as responsabilidades?  E todos que dependem de você?

Talvez o mundo não seja assim tão branco ou preto. Talvez seja possível garantir o emprego contrariando a amante do chefe para ser íntegro.  Mas e o medo do incerto? Como garantir que não haverá prejuízo se a amante do chefe for contrariada?

A integridade é difícil mesmo. Exige decisões difíceis.  Não estou dizendo que alguém tenha que arriscar o próprio emprego para não sentir culpa e ser íntegro.  Mas é fundamental que todos pensem em um colchão de segurança,  que tenham um valor guardado,  que tenham habilidades para uma recolocação no mercado.

Já aconteceu comigo há tempos. Hoje não estou nessa situação.  Escolhi os meus valores e a integridade.  Arrisquei-me por sempre ter sido econômica e porque não tinha dívidas.  Talvez porque mesmo que tivesse dívidas,  a integridade falaria mais alto. Mas que é uma decisão difícil isso é.  Fui precavida preparando-me com capital intelectual e financeiro para preservar o capital moral.

Sim. Por vezes necessidade faz as pessoas deixarem de lado a integridade.  No entanto,  viver com culpa é um trauma grande. Garante-se um capital financeiro e retira-se do capital moral.

Que nossas escolhas nos levem à liberdade financeira para que possamos ser sempre íntegros.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Quando sentir tédio, escolha a inovação

Maltz classifica o tédio como resistência ampliada e a inovação como resistência zero.

Pessoas com tédio não conseguem se motivar o suficiente para atingir suas metas. É preciso a inovação para as coisas fluírem.  Eu sempre inovo.

Pessoas como eu, que sempre iniciam algo novo, devem tomar cuidado para iniciar projetos e dar continuidade a eles. Posso dizer que sinto tédio bem rápido.  E inovo sempre, pois é isso que me mantém caminhando e me mantém nos projetos atuais enquanto início outros. Muitas vezes fazendo combinações.

Inovo na maneira de fazer. Inovo no quando fazer. Inovo no que fazer. Inovo com quem faço.  Inovo o porquê faço.

Muitos pensaram que eu abandonaria o projeto vendas rápido.  Estou ainda nesse negócio pois sempre faço algo novo. Ele começou como um curso de vendas. Era só para aprender. Depois inovei em alguns aspectos sobre o que aprenderia. Meu aprendizado percorreu caminhos que não previ no início. O projeto vendas se desdobra. Ele fica rico a medida que me envolvo com ele.  Gosto do projeto vendas.

Comecei com Mary Kay.  Inovei minha maneira de me maquiar.  Aliás,  nem me maquiava e aprendi a fazer isso por causa do projeto vendas e por causa da area de vendas escolhidas.  Claro que tinha que ter dose de aprendizado intelectual, pois é o que mais gosto. Mas essa inovação na maneira de enxergar a maquiagem foi bem rica.

Depois Inovei com Polishop. Aprendi a ver sobre outras perspectivas,  mas voltei a centrar na maquiagem da linha BE Emotion.  Que aliás,  está com tudo. As clientes estão amando. Nesse Sábado haverá o concurso miss Brasil e elas estarão usando a maquiagem da Polishop.

Inovei colocando Yoga na minha vida. Persisto e não sinto tédio pois Inovo com posições mais difíceis. Já estou colocando outra difícil.  Vou desequilibrando no começo mas daqui a pouco estarei bem melhor.

Inovei introduzindo o coaching.  Vi muita renovação na minha vida ao passar pelo processo. E sinto renovação e alegria ao ver outras pessoas passando pelo processo e inovando.

Saio das sessões vendo pessoas com brilho no olhar,  motivadas.  E isso me faz bem. Foi uma boa inovação. Sempre há um próximo nível para nós.  Sempre haverá uma inovação a fazer. Para que tédio?


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Quando sentir desânimo, escolha metas novas e desafiadoras

Maltz segue com o quadro, mostrando resistência ampliada para desânimo e resistência zero para metas novas novas e desafiadoras.

Muitas pessoas estão na zona de conforto. E estão desanimadas para saírem de lá.  Têm plena consciência de que não têm animo, sentem preguiça, sentem falta de forças e energia. Não conseguem gerar uma energia interna. Por outro lado,  também têm plena consciência de que não estão vivendo a vida que poderiam estar vivendo. E por vezes até reclamavam da vida e invejam os que conseguem resultados.

Um ótimo meio de sair do desânimo,  que aumenta a resistência para uma vida melhor, com mais qualidade de vida, é definir metas.

 As pessoas que tem metas na vida acordam com uma vontade de viver, vontade de fazer. As pessoas desanimadas acordam reclamando de mais um dia. E se arrastam durante esse dia. As pessoas que têm metas sabem que um novo dia significa mais uma oportunidade de chegar mais próximo do objetivo delas. Elas estão cheias de energia.

Quem tem meta tem sempre algo a realizar. Se a meta é desafiadora,  a pessoa sabe que terá que superar seus limites, que terá que fazer aquele um pouquinho mais para fazer acontecer.  Mary Kay Ash falava de vários tipos de pessoas.  Umas esperam acontecer. Outras olham as coisas acontecendo.  Outras apenas perguntam o que aconteceu. Outras FAZEM as coisas acontecerem.

Pergunto-me por que algumas apenas esperam e olham. Por que algumas nem sabem o que está acontecendo.  Muito provavelmente esses três tipos de pessoas são desanimadas.  Elas não tem o ânimo de levantar-se e fazer. São meras espectadoras,  esperando que o destino reserve algo de bom. Com certeza elas não têm metas. Talvez a que está observando até tem meta, mas não implementa.

Pergunto-me qual o diferencial da pessoa que faz acontecer. Com certeza tem meta. Com certeza é uma meta desafiadora.  São pessoas que gostam do desafio. E quando uma meta acontece,  elas não se desanimam e se acomodam. Elas têm metas novas. E novas, e novas. Não são gananciosas.  Elas não são desanimadas. Elas têm um motivo para agir.  Não são desmotivadas. O que as movem é estar com algo desafiador,  algo que as levarão para o próximo nível.

Por que desanimar se temos tanto a fazer? Tanto a aprender, tanto a ensinar, tanto a acrescentar para nós e para os outros? Por que deixar a vida ser sem ânimo?  Por que não dar uma injeção de ânimo?  Essa injeção é uma meta nova e desafiadora.  Por que escolher o desânimo! Tem sempre algo que podemos fazer como meta.  Não importa em que área da vida.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Quando se sentir inferior, escolha apreciar seu papel no mundo

Outra dupla de resistências de Maltz é ampliada para complexo de inferioridade e zero para novo apreço por seu papel no mundo.

Por que temos complexo de inferioridade?  Muito provavelmente porque estamos nos comparando com os outros. Nem sempre é consciente,  muitas vezes isso ficou arraigado em nosso cérebro desde crianças.  Aprendemos a comparação e por mais que conscientemente queiramos evitar comparação,  lá aparecem os pensamentos de comparação.

Por isso,  devemos quebrar essa crença inconsciente de que temos que nos comparar.  Vamos modificando, colocando no lugar deste pensamento o apreço pelo nosso papel no mundo.

Existem diversos dons, distribuídos para diferentes pessoas. Nosso dom é diferente do outro. O outro pode ser bom em algo, mas pode não ser bom em algo que nós somos bons.

Todos têm forças e fraquezas. O negativo concentra-se na sua fraqueza e nem enxerga suas forças.  O positivo enxerga suas forças e lida bem com suas fraquezas. Muitas vezes o negativo até enterra seu dom, sua força,  nem a usa pois enxerga só o pior lado.

Não é a primeira vez que cito a parábola dos talentos. Dois servos multiplicaram o talento do seu senhor. A Bíblia não conta o que eles pensaram. Mas cá entre nós,  eles teriam arriscado se não acreditassem que tinha o dom de aumentar o valor?  Eles não eram positivos e tinham apreço pelo talento de multiplicar?  Claro que sim. É a leitura que podemos fazer. A Bíblia conta o que pensou o servo que enterrou o talento. Ele disse que seu senhor era severo e que colhia o que não plantou, que ficou com medo de perder o valor e o enterrou. Analisando o pensamento do servo infiel, ele se sentiu inferior?  Creio que sim. Não se sentiu capaz de multiplicar e aumentar aquele talento. Ele era negativo?  Com certeza,  achou que perderia o valor e viu o senhor como mau.

Enfim, essa era a visão do servo negativo. Mas a visão é a realidade?  O senhor era severo e não retribuía os servos?  Não.  As ações do senhor mostraram que ele retribuiu aos que apreciaram seu talento e o multiplicou. O senhor foi severo com o negativo?  Sim, retirou o que ele tinha enterrado e deu para aquele que mais multiplicou os talentos. Dois pesos e duas medidas?  Não.  Resultado das escolhas.

Então,  vamos escolher o sentimento de inferioridade ou vamos escolher apreciar nosso talento no mundo?  O que falta para descobrir qual o talento no mundo?

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Quando se sentir frustrado, escolha melhorar as técnicas, educação e treinamento

O quadro de Maltz prossegue com resistência ampliada para a frustração e resistência zero para a melhoria nas técnicas,  educação e treinamento.

Muitas pessoas se sentem frustradas. Acham que a vida lhes reservou aquele destino que não foi o dos sonhos. Segue empurrando com a barriga. Vivendo um dia após o outro. Sem motivação.

Quem tem motivação pode ter até menos do que o frustrado, mas sonha,  tem aquele algo a mais. E como o sonho não acontece do nada, os motivados melhoram suas técnicas,  educação e treinamento, pois sabem que só assim os sonhos viram realidade.

O frustrado reclama da vida. Reclama do cansaço.  Reclama dos outros.  Mas não faz nada para melhorar.

Todos podem se sentir frustrados vez ou outra, mas o sentimento não pode ser permanente.  Temos que fazer algo para sair dessa situação.

Comecei com o coaching porque faz mais de dez anos que estudo assuntos relacionados.  Li vários livros e estive em vários sites e vi vários vídeos.  Faço porque amo. É assim que faço o blog,  porque amo, não recebo nada em troca. Jamais me sinto frustrada dependendo de quem ajudo, pois sei que é primeiramente para mim. E se ajuda uma pessoa que for, já foi válido.

Quando eu  mesma passei pelo processo de coaching,  fui descobrindo que minha missão de vida é ajudar pessoas a realizarem sonhos. Meu blog gira em torno de sonhos e empoderamento de pessoas. Gostaria que elas se sentissem capazes, gostaria que elas realizassem,  por isso não guardo o conhecimento para mim. Todos podem, todos têm capacidade,  precisam apenas descobrir a força interna que têm, precisam apenas descobrir o que as movem para sair de uma vida frustrada.

E assim surgiu a ideia.  O coaching é tão poderoso, capaz de tirar respostas tão profundas e capaz de mudar nossa realidade atual. O coaching ajuda a melhorar técnicas,  é uma forma de aumentar o conhecimento e o auto conhecimento.  Senti um chamado, uma vontade de compartilhar algo tão bom e transformador. Rapidamente coloquei em ação,  oferecendo às minhas clientes, pois já tenho um network bom.

As que já fizeram a sessão deram-me feedback sem que ao menos eu pedisse.  Gostaram tanto quanto eu gostei. Já me mandaram mensagem. Já agradeceram. Outro presente que a vida me deu. Talvez não seja tão merecedora, mas Deus é tão bom que sempre me concede mais do que mereço.

Que presente que elas já estão construindo novidade em suas vidas. Que elas não estão se sentindo frustradas,  mas felizes por terem mais um recurso em mãos.  Sim, sinto que elas estão num estado cheio de recursos. Tal como me sinto.

Frustração se combate com melhores técnicas.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Quando estiver cansado, escolha agradecer

Maltz colocou outro quadro de resistência.  A fadiga traz resistência ampliada e o agradecimento traz resistência zero.

Haverá momentos em que estaremos muito cansados. Talvez seja essa a realidade de muitos. Os afazeres diários sugam toda a energia. Sei que não é fácil,  pois já passei por isso,  sei o que é fadiga. Hoje posso agradecer que não sinto fadiga,  mesmo trabalhando full time,  sendo consultora da Mary Kay e da Polishop e mais recentemente ministrando sessões de  coaching.

Hoje, com a gestão de tempo e de energia, consigo fazer tudo isso.  É uma questão de alocar bem, mas isso já foi tema e de outros textos. Podemos voltar a falar de gestão de energia e de tempo, pela tamanha importância. Hoje o texto mostra o contraste entre fadiga e agradecimento.

De fato devemos prestar atenção à fadiga e é encontrar estratégias. Enquanto não encontramos as estratégias e os meios de combatê-la, podemos escolher focar para o lado positivo.

O problema de dar foco à fadiga é que estamos dizendo a nós mesmos o quanto nossa vida é cansativa, portanto, ruim.  Tornamo-nos negativos. Quando dizemos a nós mesmos que apesar da fadiga temos muito a agradecer o foco muda. É voltado para o lado positivo.

Eu sentia fadiga na época em que trabalhava longe de casa, uma hora e meia para ida e o mesmo para volta, portanto 3 horas só de condução.  Ainda trabalhava full time e fazia faculdade.  Quase nem dormia direito. Também sentia fadiga quando lecionava em várias escolas, por vezes umas longe das outras, e ainda fazia o preparatório para o CPE.

Minha postura era positiva.  Tive uma bênção grande de trabalhar numa faculdade e conseguir bolsa de estudo. Portanto, achava-me a pessoa mais abençoada do mundo.  Amava estudar,  era assídua frequentadora da biblioteca e lia muito. Mais do que os professores pediam. Tinha sede por conhecimento como tenho até hoje.

Na época em que era professora eu também me achava a pessoa mais abençoada do mundo. Estava usando os conhecimentos da faculdade.  Era concursada na Prefeitura e lecionava em escola de idiomas. Tinha o melhor dos dois mundos. O CPE era meu sonho. Eu ficava horas na biblioteca da Cultura Inglesa, só me preparando para o CPE. Amei cada hora de estudo. Não era realmente muito bom? Apesar do cansaço?

Foi. Agradeci e com certeza foram esses momentos de fadiga que me trouxeram para o descanso de hoje. Às vezes vale a pena um período de fadiga.  Cada um avalie por si mesmo. Desde que não esteja rodando em círculo,  ok.  A vida é para frente.

Hoje sou muito agradecida também.  Deus me abençoou muito. Talvez porque não reclamei da fadiga. Agradeci e amei cada momento.  Não coloquei resistência.  O agradecimento é resistência zero para nossos sonhos acontecerem.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Você compete consigo mesmo de forma tranquila?

"É competitivo e tranquilo.  Como pode?  Simples: o mestre gosta de competir consigo mesmo, de melhorar o que é bom, de superar seus recordes,  mas não se preocupa em competir ou comparar-se com outros".

Amei essa parte do livro de Maltz.  Não podemos deixar nosso potencial adormecido. É preciso estar sempre em desenvolvimento. O nosso cérebro se desenvolve.  E isso é sempre bom,  até para uma velhice saudável.  Nosso cérebro tem a capacidade de se moldar e expandir seu potencial. As células são mais densas nas pessoas que desenvolvem o cérebro. Elas conseguem resolver melhor seus problemas por terem mais conexões cerebrais.

E concordo que não devemos competir com o outro. Isso é desgastante. A pessoa perde sua auto estima quando se compara com o outro. A pessoa ganha em auto estima quando se compara consigo mesma, quando a competição é pessoal.  Por exemplo,  a pessoa que está fazendo dieta pode se comparar a Gisele. Não seria desgastante? Não é pedir para acabar com a própria auto estima? A super model faz seus esforços e  com certeza tem um elemento de genética.

Quando a comparação é consigo mesmo fica mais fácil.  Quantos quilos tinha na semana passada? Quantas tenho nessa? Se houver alguma evolução, mesmo que alguns gramas, já é progresso. Não precisa ser perfeito, desde que seja consistente.  Talvez a pessoa nunca chegue a ficar como uma super model, mas sabe que evoluiu. O pensamento fica no lado positivo,  na evolução,  não no lado negativo, que nunca conseguiu ser uma super model. Como está focado no positivo, as chances de manter e virar um hábito são maiores.

E a tranquilidade entra nessa balança para um equilíbrio perfeito. Mesmo que a competição seja consigo mesmo, não adianta ter ansiedade, querer resultado rápido.  Esse é o motivo do fracasso das dietas malucas. Tem um resultado relativamente rápido sem tranquilidade e consistência.  A pessoa volta a engordar porque não formou um hábito.  Só quis um resultado rápido.

A competição do mestre é consigo mesmo, sem deixar o equilíbrio,  sem precisar provar a si mesmo. Com tranquilidade e sem apego a resultados. Afinal, quem controla resultados?  Se não somos tranquilos,  agimos mal e com precipitação.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Você se martiriza pelos erros?

"Nunca se deixa abater.  O crítico interno está sob controle.  O mestre nunca fica se martirizando dessa forma: "se ao menos eu tivesse dito isso", "como não percebi aquilo?" E outras suposições que os outros insistem em fazer após perderem uma venda. Ele registra mentalmente um erro ou dois, mas jamais se martiriza por causa dele."

Ah, o erro, a falha... Temos que refletir sempre sobre isso.  Não podemos deixar no piloto automático e nem entender errado a abordagem que devemos ter com ele.

Claro que ninguém vai errar de propósito.  Erros devem ser evitados ao máximo.  Para isso, devemos estudar, praticar, planejar e usar o máximo de recursos possível.  Então a primeira abordagem que precisamos é essa. Evitar errar, prestando atenção aos detalhes seguintes.

A segunda abordagem é ter riscos calculados.  Sem riscos, nada progride, nada acontece.  Tudo que temos porque merecemos teve uma dose de risco.  Basta olhar no passado.  Fizemos faculdade sem ter um emprego garantido. Começamos num emprego novo sem saber se de fato seria melhor do que o antigo. Enfim, cada um tem uma vivência e experiência para poder buscar na memória que todas suas conquistas tiveram uma dose de risco.

O problema é quando a pessoa chega numa zona de conforto.  Admitiu no passado mas atualmente não quer correr risco nenhum com medo do erro. Então acha que evita erro se não se arriscar. De fato evita, mas não realiza. Quem presta um concurso público tem o risco de não passar. E daí?  O vendedor tem o risco de não vender. Então,  a pessoa se protege não assumindo o risco. Não realiza, portanto merece estar com a vida parada. Dói, mas é verdadeiro. Merece por não querer correr riscos. Evitá-lo após um  risco calculado é progresso. Evitá-lo com medo do risco e nem começar nada novo é estagnação.

A terceira abordagem sobre o erro é que a pessoa calculou o risco. Tomou todos os cuidados, dedicou-se. Soube equilibrar e dimensionar bem, mas errou mesmo assim.  O que pensar? Não deveria ter começado nada novo?  Ou não se martirizar?  O mestre não se martiriza.

Qual a vantagem de se martirizar?  Vai voltar no tempo? Martirizar tem o poder de retornar no tempo? A pessoa se martiriza por causa do crítico interno. Não controla seus pensamentos,  deixa que os pensamentos a controlem.  Quem é maior, você ou seus pensamentos?  O mestre é maior do que o pensamento do crítico interno.

A quarta abordagem ao erro é registrá-lo mentalmente ou se quiser pode escrever para relembrar e refletir. Bem, ele ocorreu apesar de eu evitá-lo, ocorreu apesar de eu ter estudado bem a situação e calculado os riscos.  Ocorreu apesar de todo o esforço, dedicação.  Se eu não vou me martirizar,  vou fazer o que?  Vou pensar como evitá-lo da próxima vez.  Que abordagens poderiam ter sido feitas? Como vou usar as abordagens da situação daqui para a frente?  Como vou evitar esses erros daqui para a frente? Só uso o passado para analisar.  Depois, concentro-me no que posso fazer agora para não mais cometer erros.

Não recuo, não me lamento.  É bola pra frente. Ninguém muda o passado e o futuro vai depender do que eu fizer agora.

Se eu quero um futuro diferente, tenho que fazer agora algo diferente. Também não deixo de tomar riscos calculados por causa de um erro, pois eles ocorrem com os melhores mestres. Só a abordagem ao erro que é diferente com o mestre. Por que não aprender com o mestre?

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Você percebeu que há pessoas certas?

"Não trabalha  apenas pela comissão. Profissionais de vendas que trabalham só pelo dinheiro podem vender muito nas altas temporadas,  mas não conseguem manter o ritmo,  pois suas ações não estão reforçando uma auto estima positiva.  O mestre acredita profunda e sinceramente no valor daquilo que está vendendo. Grandes comissões e altas porcentagens de fechamentos de contrato em geral refletem o comprometimento sincero do profissional de vendas com o produto ou serviço e sua verdadeira preocupação com o cliente.  O mestre no fechamento de vendas progride encontrando pessoas certas para os produtos certos."

Sei que é difícil convencer quem depende exclusivamente de vendas a não trabalhar apenas pela comissão,  pois certamente é importante para a sobrevivência de muitos. Para quem está iniciando e treinando, uma boa dica para não haver tentação de buscar apenas a comissão é fazer apenas como renda extra. O objetivo de se transformar num mestre é cuidar da auto estima, então temos que manter o ritmo e auto estima,  apesar das dificuldades.

Quem está treinando para ser mestre precisa acreditar no valor do seu produto. Ele não está empurrando algo, esta oferecendo algo de muito valor. Algo que atende a necessidade do cliente, algo que o cliente ficará feliz em ter e terá satisfação por ter pago um preço justo. Preço justo não é necessariamente barato, é custo/benefício.  Tantos que gostam de celular e não se arrependem por pagar por um caro, mas que ele vê o valor. O celular aparentemente caro satisfez o cliente. O mesmo ocorre com os produtos que vendo. Mesmo um pouco mais cara, a base tanto da Mary Kay como da Polishop satisfaz o cliente. Elas não pagam caro, vêem a qualidade do produto. Há uma satisfação a cada vez que usam.

Por isso,  o mestre encontra o cliente certo para o produto certo. Ninguém é obrigado a nada, pois existe o produto certo para o cliente certo. Não é correto empurrar algo que a pessoa não tem condições de pagar, ou tem outras prioridades.  Cada um sabe analisar sua condição de vida. E certamente é muito honesto só comprar aquilo que podemos.  Eu não tenho condições de usar vários produtos e serviços,  só compro os que estão dentro de minhas possibilidades.  Outros eu priorizo,  por exemplo, um celular para mim não é importante, não vejo a mínima diferença entre os modelos.  O meu é bem antigo, não sentirei necessidade de repor até ele quebrar.

O mesmo ocorre com o cliente.  Ele tem prioridades.  Ele escolhe o que é importante para ele. Ele escolhe o produto certo para ele. O mestre só tem a missão de encontrar quem é o cliente para o seu produto. Mesmo que um mestre ofereça-me um celular sensacional,  não venderá para mim. Não sou a cliente certa. A menos que o meu dê problema e eu tenha que repor.

O mestre percebe quem são as pessoas certas.  Não empurra nada. Atende a necessidade do cliente.  Assim também é na vida. Há pessoas certas para tudo. Há aqueles que gostam de medicina,  outros de artes, outros de ciência,  outros de exatas.

Há os que gostam de trabalhar em escritórios,  outros que gostam de serviços externos, outros que gostam de trabalhar com público,  outros que não.

Há amigos que gostam de sair, outros que gostam de ficar em casa, outros que são extrovertidos,  outros introvertidos.

Todos são pessoas certas.  Não há porque ter preconceito ou achar que todos devem seguir padrões.  São certas para a função certa. São certas para o que fazem.  Erramos quando queremos que o extrovertido seja introvertido,  que o médico seja advogado,  que o sério seja engraçado.  Cada um é certo. Deus não erra. Cada um tem sua função no mundo,  na sociedade,  na vida...

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Você força sua vontade?

"Não demonstra medo.  O mestre nunca é impulsivo e não lança mão de táticas de vendas agressivas.  Esses são sinais de fraqueza,  desespero e medo exibidos por profissionais de vendas vulneráveis a rejeições e sentimentos de inadequacao que o obrigam a fechar a venda a qualquer custo. O mestre em fechamento de negócios é confiante e tranquilo,  e deixa a conversa fluir em seu curso e seu ritmo.  Ele quer que o cliente potencial compre,  mas não forçado ou pressionado.  Aceita questionamentos e objeções com tranquilidade.  Acredita que perguntas e respostas aceleram a venda e não a prejudique."

Tanto em vendas como na vida, não podemos ser impulsivos. A impulsividade é contrária ao domínio próprio.  E creio que as maiores tragédias e problemas do mundo ocorrem pois o homem não controla seus impulsos.  Domínio próprio deveria ser aprendido como um hábito a se formar e se guardar como uma preciosidade.

Táticas agressivas são absurdas tanto em vendas como na vida. Para que forçar nossa vontade sobre os outros?  Cada um deveria ser livre para decidir por si. Claro que é necessário esclarecimento para que a pessoa veja diferentes pontos de vista. Mas a decisão é sempre de quem ouve. Eu gosto da Polishop por não testar em animais. É um esclarecimento importante a se fazer. Meus produtos tem menos elementos químicos, principalmente os nocivos à saúde.  Por serem partículas minúsculas,  muitas pessoas não vêem a importância dos componentes da fórmula.  Compram o mais barato, mas no longo prazo o barato pode sair muito caro. Isso é apenas um esclarecimento.  Não posso impor aos outros que consumam produtos ambientalmente saudáveis.

E se tento impor meus valores aos outros, é porque no fundo não os acho tão bons. Se eu de fato os prezo, acredito neles, então não tenho que impor, apenas que informar.

Por isso,  temos que ter tranquilidade. Deixar o cliente mostrar suas dores e necessidades.  Se nosso produto preenche as necessidades,  bom. Se não,  também está bom, sempre haverá quem preze pelos mesmos valores. O mundo é plural. Assim também é na vida. Com tranquilidade encontramos aqueles que tem os mesmos valores que nós.  Não há porque forçar nada.  Eu simplesmente mostro, demonstro... Se tiver oferta disponibilzo.  Gosto de fazer um agrado todo mês.  Assim, eu faço uma oferta tirando do meu lucro, se atende a necessidade de alguém,  bom.  Se não,  sempre haverá alguém precisando justamente daquele produto.

Os clientes tem  todo o direito de buscar esclarecimentos e de perguntar para entender os benefícios do que estão levando. As perguntas são sempre bem vindas e ninguém deve ser obrigado a nada. As respostas devem ser sempre honestas.  Pois se uma resposta não agradou a um, haverá outro que gostará.  Nanotecnologia é algo sensacional,  se tivermos um produto com essa tecnologia,  por que não responder às perguntas dos clientes? Se eles não virem a preciosidade da tecnologia,  por que lhes impor?  Todos têm um tempo certo para apreciar algo ou não.  Ou talvez nunca virão a apreciar,  mas tem sempre alguém que apreciará.

Assim é na vida. Podemos responder a perguntas honestamente?  Podemos não usar máscaras?  Creio que na vida a pior das situações é o mal entendido.  É tirar conclusões sem indagar o suficiente.  Perguntas são poderosas,  deveriam ser feitas com muito mais frequência.  Nem tudo que lemos ou  ouvimos corresponde aos fatos. Temos muitos enganos de interpretação.  Isso se confirma em testes de interpretação de texto. Quantos erram quando testados? Poucos podem se considerar experts em interpretação de textos.  Se erram nos testes,  erram no dia a dia e temos que nos conscientizar disso ao invés de nos julgarmos sempre certos.  Perguntas não prejudicam, esclarecem.

Portanto,  outra lição que podemos aprender  com as vendas é não forçar ninguém a nada. É estar tranquilo diante de questionamentos.  É ser honesto para que a decisão seja consciente e o mais esclarecida possível.  As consequências das escolhas é de cada um. Por isso que não precisamos forçar.  Mesmo querendo o melhor nas vendas e na vida. Cada escolha,  uma consequência.  Por isso temos tudo o que merecemos.  Tudo que somos e temos é merecimento.  Por mais que isso doa,  é uma verdade.  Não adianta forçar.


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Quando pensar em status quo, escolha a mudança

Maltz coloca resistência ampliada para status quo e resistência zero para mudanças.

No caso do vendedor,  se ele está lendo um livro sobre vendas, é porque quer melhorar.  Então se optar pelo status quo,  vai continuar com o mesmo resultado, não vai melhorar. Somente a mudança promove melhorias e possibilita que avancemos aquele pequeno passo em frente. Como já disseram, é loucura fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.  Status quo é fazer as mesmas coisas, os resultados serão os mesmos. Mudança possibilita novos resultados.

Em todos setores da nossa vida o mesmo princípio pode ser aplicado.  Teremos o mesmo resultado se fizermos o mesmo. Se temos um objetivo, isso significa que queremos alcançar algo que não temos hoje. Não importa se é emagrecer,  passar num concurso público,  aprender uma língua estrangeira,  conquistar mais a pessoa amada,  conseguir um emprego, enfim podemos ter vários objetivos.  E a loucura é achar que conseguirá avançar no objetivo com o status quo. Tem que haver uma mudança,  pequena que seja.

Por isso desenvolver o hábito de sair da zona de conforto é importante.  Um efeito colateral positivo das vendas é desenvolver o hábito de sair da zona de conforto. Temos que pensar em mudanças toda vez que um obstáculo tenta nos parar ou bloquear.  A mudança,  mesmo que pequena, tem que ser implementada.  E aos poucos isso se torna um hábito.  Fica fácil sair da zona de conforto porque estamos desenvolvendo essa habilidade.  Estamos naquele pouquinho de cada dia, nos acostumando a alargar nossas fronteiras para fora da zona de conforto.

Desenvolvido o hábito, fica fácil também aplicá-lo em outras áreas da vida. O desconforto da mudança se torna ok, e dependendo da pessoa,  ela até quererá sempre alargar suas fronteiras, começará a gostar de fazer mudanças.  Eu amo mudanças.  Vou aos poucos,  mas posso dizer que dentro desses 5 últimos anos já fiz várias mudanças e não me arrependo de nenhuma. Alarguei fronteiras.

Quem ainda não tem coragem de iniciar em vendas como um excelente curso de desenvolvimento pessoal,  comece aos poucos.  Se quer fazer mais exercício físico, faça uma pequena mudança.  Caminhe 15 minutos uma vez por semana. Chegará uma hora que se tornará um hábito e isso será a zona de conforto. Saia dessa zona de conforto novamente e promova nova mudança,  coloque mais um dia da semana ou aumente um pouco os 15 minutos. Implemente mudanças suaves, mas mude. Saia do status quo e  conseguirá atingir metas que agora pensa que é impossível.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Quando pensar em paralisia, escolha a oportunidade

Seguindo com o quadro de resistência de Maltz,  temos resistência ampliada para a paralisia e resistência zero para a  oportunidade.

O que nos paralisa?  O que nos deixa sem ação?  Se deixamos algo fazer isso conosco, e geralmente é o nosso próprio pensamento,  somos nossos maiores inimigos, podemos escolher a oportunidade.

O povo de Deus que estava sendo conduzido por Moisés pelo deserto escolheu a paralisia. Ficou 40 anos no deserto. Havia movimento,  mas era em círculos,  não tomou posse da Terra prometida por causa da Escolha que fez.

A outra alternativa seria a oportunidade. Havia a Terra prometida que manava leite e mel. Terra cheia de bênçãos e oportunidades.  Eles não viram as oportunidades.  Viram os obstáculos,  o povo que habitava, e que achavam impossível a conquista desta Terra.

Quantas vezes não estamos fazendo o mesmo? Tanto em nossa vida pessoal quanto nas vendas.  Obstáculos fazem parte,  tem que ser previsto, e diante do obstáculo não devemos parar,  temos que enxergar as boas oportunidades.

As pessoas tendem a enxergar o obstáculo que paralisa.  As oportunidades estão ali e elas não escolhem.  Então o sonho não se concretiza, porque a pessoa escolheu a resistência ampliada ao seu sonho, ao invés da resistência zero ao seu sonho, que é agarrar as oportunidades e fazer o melhor.

Pode ser que ocorra algo imprevisto ao agarrar a oportunidade.  Temos que prever sempre o lado difícil,  mas não podemos parar. Dentro dessa oportunidade e do obstáculo que surgiu há outra oportunidade e assim vai.

Temos que mudar esse modelo mental de enxergar o obstáculo (paralisia) em detrimento da oportunidade.