quarta-feira, 28 de junho de 2017

Evite preocupação capitalizando as perdas

Carnegie também cita William Bolitho. Este ressalta que qualquer idiota pode capitalizar sobre os ganhos,  ele chama a atenção para a inteligência requerida ao tirar proveito das perdas.  E isso ele vê como a diferença entre um homem sensato e um tolo.

Temos sido tolos toda a vez que nos exaltamos por um ganho. Temos sido sensatos toda a vez que conseguimos torar proveito das perdas. Esse mesmo ensinamento tenho visto em vários autores que tenho estudado.  Eles pedem para prestarmos atenção na grande lição das perdas.

Eu gosto de empreendedorismo e notei que muitos grandes empreendedores tiveram grandes perdas antes de serem bem sucedidos.  Isso significa que capitalizaram sobre as perdas, souberam usar a perda para da próxima vez  mudarem algo. As perdas não servem para cairmos ao chão, chorar e desistir.  Elas servem como um sinal. E provavelmente para mostrar que estamos indo  para o lado errado. É apenas uma sinalização. Muitos se sentem derrotados,  não sabem lidar com perdas, falhas e fracassos.

Olhar as dificuldades como algo a se capitalizar pode mudar uma vida. Quem olha assim usa um óculos do otimismo.  Bolitho diria que usa o óculos da sensatez. Por isso podemos agradecer por uma dificuldade.  É uma lição de Deus. É uma mensagem de Deus pedindo uma reavaliação. Assim como na escola que temos provas e precisamos nos esforçar para passar e erramos para aprender, é a vida. Tudo fácil só nos fará um aluno medíocre.  O aluno que quer as lições mais difíceis,  por mais que erre, é também aquele que aprende mais. Não aproveitar a lição difícil nos faz tolos. Colar na prova com medo de não passar nos faz tolos. É melhor reprovar e aprender de fato.

Então vamos escolher ser sensatos ou tolos?  Vamos escolher ficar derrotados diante das perdas ou capitalizar nas perdas?  Muitas  vezes perdemos tempo lamentando perdas, quando poderíamos estar analisando como podemos crescer e aprender diante da perda. O tolo fica se lamentando e reclamando. O sensato usa a perda para crescer, para fazer algo diferente,  para testar novas hipóteses,  para sair da zona de conforto. E enquanto ele está ocupado pensando em como vencer mesmo diante da perda, ele ele não  está preocupado, ele está expandindo seu cérebro encontrando novas possibilidades,  aprendendo a resolver problemas com o que tem. Às vezes a perda deixa pouco, mas quem faz muito com como pouco é muito mais hábil do que quem faz o mesmo com muito.


Nenhum comentário:

Postar um comentário