terça-feira, 6 de junho de 2017

Evite preocupação aceitando o que não pode ser de outro modo

"Estarei eu acaso, advogando que devemos nos curvar a todas as adversidades que se nos deparam? Não.  Isso seria mero fatalismo.  Enquanto houver qualquer possibilidade de salvarmos determinada situação,  devemos lutar! Mas, quando o bom senso nos disser que estamos nos erguendo contra alguma coisa que é como é - e não pode ser de outro modo - então,  em nome da nossa sanidade mental, não devemos esperar, procurar ou lamentar por uma realidade que não existe."

Eu não me curvo a adversidades,  eu luto até o fim. Eu luto enquanto há possibilidade de salvar algo. Muito recentemente ocorreu-me uma situação bem inusitada.  Até pouco tempo estava eu falando maravilhas da Polishop, indicando-a para as pessoas,  chamando as pessoas para serem empreendedoras da Polishop.  Pois bem, fiz um pedido que foi pago a vista no boleto no dia 28 de abril. Esse pedido demorou para chegar. Ao fazer as primeiras reclamações disseram que não havia quem recebesse.  Eu logicamente duvidei disso, pois moro num prédio com portaria 24 horas. Em outras reclamações disseram que eu não era eu. Piada. Em outras reclamações disseram que haviam entregue. Perguntei aos porteiros e todos afirmaram que não houve entrega. Pedi a Polishop o comprovante de entrega, nome inteiro e assinatura de quem recebeu, pois todos porteiros negavam ter recebido. Não houve resposta. Disseram que entregaram com urgência em três dias úteis.  Fui paciente,  pois lutei para salvar a situação.  Ao dizerem que eu não era eu, forneci meu endereço de trabalho e prontifiquei-me a apresentar documento com foto. Tentei de várias formas, mas o esforço só vinga de minha parte.  Eles não tiveram a mínima vergonha de dizer que eu não era, nem de dizer que tinham entregue algo que não foram capazes de comprovar.

Queria sinceramente continuar a ser empreendedora.  Acredito na qualidade dos produtos. Meus clientes também gostaram. Mas o pouco caso,  desinteresse em resolver foi tão grande, que vou dar mais uma oportunidade, estabeleci um prazo, e vou ao PROCON. Que inusitado! Vou ao PROCON contra a empresa que indiquei, que disse ser muito boa, pois acreditava. Senti-me tão enganada!!!

O deixar ir faz parte. A Polishop é o que é,  faz pouco caso é estão nem aí se o produto não foi entregue. Problema meu. Vou lutar até o fim para exercer meu direito de consumidora. Mas larguei mão da Polishop.  Admito publicamente meu erro ao confiar na Polishop. Não vou mais me preocupar com isso. Vou tomar as  medidas necessárias e largar a mão de ser empreendedora da Polishop. Não vou largar a mão dos direitos, o que é diferente. O que não tenho é expectativa boa da Polishop.

Pela minha sanidade mental deixo ir a Polishop da minha vida. Não estou no negócio para acrescentar estresse a minha vida. Minha qualidade de vida é mais importante.  Lucro e o que foi investido é menos importante.  Agarrar-me no erro e medo de admitir erro não tenho.  Deixo ir. Vergonha de ter indicado e voltar atrás não tenho. Errar e falhar vai fazer parte do processo sempre.  Foi uma experiência e algo aprendi. Deixo ir. Não pode ser de outro modo. Também deve ser levado em consideração o modo como nos tratam e isso não é o mais importante,  é se deixamos nos tratar assim. É isso o que nos define. Não podemos deixar que nos tratem com pouco caso só porque fizemos investimento,  por causa de lucro de vendas, ou porque não queremos admitir que confiamos errado.

Quantos empreendedores não passaram por isso e não revelam por medo da opinião pública?  Com medo de voltar atrás?  Ou porque que já tinham formado uma equipe? Ou com medo de que cara vão dizer que foram enganados?   Não temos que se preocupar com isso.  As coisas são como são.  Deixe ir mas lute até o fim pelos seus direitos. Eu vou lutar pelo meu. Paguei e vou receber minha encomenda. Será que eles não tem vergonha de reter algo que já foi pago?  De se apropriar do que é meu? De inventar Desculpas para não entregar?

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