sexta-feira, 30 de junho de 2017

Evite preocupação avaliando as críticas

"De modo que,  quando você for atacado ou criticado,  deve-se lembrar de que isso é muitas vezes feito porque dá a quem chuta um sentimento de importância. Isso quer dizer com frequência,  que se está realizando qualquer coisa,  e que se é,  por isso, digno de atenção. Muitas pessoas tem grande satisfação em atacar aqueles que são mais bem educados e têm mais êxito do que eles."

Carnegie mostra que não devemos nos preocupar com críticas porque elas muitas vezes revelam o caráter de quem está criticando.  Muitas vezes nossa preocupação é porque somos dignos de ser chutados porque fizemos algo que o crítico não conseguiu fazer.  Não deveríamos nos preocupar porque pudemos ser bons em algo. Não devemos nos preocupar porque despertamos inveja.

Ao invés de preocupação podemos trocar nossos pensamentos para pena. Pobre criatura que está perdendo tempo tentando derrubar outra pessoa. Talvez até consiga fazer uma campanha difamatória que te derrube com fofocas, mas a essência vai ser sempre a mesma. Pode interferir no externo,  no que pensam a respeito do criticado,  mas cada qual continua em essência sendo o mesmo. Certo que intrigas podem derrubar. Mas não derrubam o interno, a força e as qualidades invejadas.  Então se trocarmos nossos pensamentos para ter piedade do crítico,  já estamos passos a mais em nossa sanidade mental.  Oremos para que o crítico encontre paz e ao invés de criticar descubra que poderia usar a mesma energia para se aperfeiçoar,  assim não precisaria ter inveja, pois teria os próprios feitos para ocupar sua mente.

Outras vezes as críticas são advindas de algo que nós mesmos precisamos melhorar. Então não precisamos nos preocupar em derrubar essas críticas.  Que nossa energia e pensamentos se voltem para aperfeiçoar essa parte criticada.  Nós somos um todo, temos defeitos e qualidades.  O crítico, às vezes mal intencionado,  mas nem sempre, pode ser um verdadeiro auxílio para o nosso aperfeiçoamento,  então só temos que agradecer por esse feedbback,  com humildade para reconhecer que temos partes a serem aperfeiçoadas e se conseguirmos ajustar isso,  seremos cada vez mais próximos do que imaginamos como o melhor para nós mesmos.  É a nossa qualidade de vida que melhora quando recebemos bem uma crítica construtiva.

Portanto, não cabe preocupação mediante críticas.  Cabe avaliar se é inveja ou se procede.  E então agir conforme. Ajudando o invejoso a se superar ou superando a nós mesmos.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Evite preocupação transformando mínimos em máximos

"Mesmo que não tenhamos êxito,  a simples tentativa de transformar os nossos mínimos em máximos fará com que olhemos para a frente,  em vez de olhar para trás;  fará com que substituamos os nossos pensamentos negativos por pensamentos positivos;  despertará as nossas energias criadoras,  fazendo com que fiquemos tão ocupados,  que não tenhamos tempo nem vontade de lamentar o que ficou para trás,  o que já passou para a frente."

Carnegie ensina a direcionar o pensamento para transformar o pouco que temos em muito. Isso me lembra do David Portes, o ex morador de rua que fez um império a partir de 12 reais.  A maioria das pessoas tem 12 reais, a maioria das pessoas tem um teto,  mas foi ele que fez do mínimo um máximo.  Acho que já é a terceira vez que o cito no Blog. O motivo é que seu feito impressiona.  Pouquíssimas pessoas transformam mínimos em máximos.  Há algo na maneira de pensar dele que o possibilitou a isso.  Há algo na maneira de pensar dos demais que os impedem de fazer de mínimos,  máximos.

Isso também me lembra da viúva que tinha apenas um pouco de farinha e azeite, e se multiplicou a partir daí.  Da outra viúva que tinha um pouco de azeite e a multiplicação ocorreu desse pouco. Deus deixou exemplos na Bíblia para que o homem multiplicasse a partir do mínimo.  E isso ocorria na medida da fé.  Quantas vasilhas a viúva conseguiu?  O quanto sua fé considerou que seria capaz de encher. Jesus também em várias oportunidades multiplicou a partir do pouco.  Talvez não tenhamos a fé para fazer da mesma magnitude,  nas não podemos ter uma fé,  pequena que seja, para fazer algo com nosso mínimo?

Qual é o mínimo que está nas nossas mãos agora? Como podemos tornar em máximo?  Ao invés de lamentar e preocupar, que nossos pensamentos se voltem para usar bem nosso mínimo. E é possível fazer isso de Maneira honesta.  Muitos estão sendo desonestos porque não querem se dar ao trabalho de transformar mínimos em máximos,  querem o máximo de maneira fácil. E talvez seja isso que os preocupem, o máximo não caiu do céu.  Que possamos direcionar nossa mente para transformar o mínimo em máximo com toda a criatividade e honestidade.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Evite preocupação capitalizando as perdas

Carnegie também cita William Bolitho. Este ressalta que qualquer idiota pode capitalizar sobre os ganhos,  ele chama a atenção para a inteligência requerida ao tirar proveito das perdas.  E isso ele vê como a diferença entre um homem sensato e um tolo.

Temos sido tolos toda a vez que nos exaltamos por um ganho. Temos sido sensatos toda a vez que conseguimos torar proveito das perdas. Esse mesmo ensinamento tenho visto em vários autores que tenho estudado.  Eles pedem para prestarmos atenção na grande lição das perdas.

Eu gosto de empreendedorismo e notei que muitos grandes empreendedores tiveram grandes perdas antes de serem bem sucedidos.  Isso significa que capitalizaram sobre as perdas, souberam usar a perda para da próxima vez  mudarem algo. As perdas não servem para cairmos ao chão, chorar e desistir.  Elas servem como um sinal. E provavelmente para mostrar que estamos indo  para o lado errado. É apenas uma sinalização. Muitos se sentem derrotados,  não sabem lidar com perdas, falhas e fracassos.

Olhar as dificuldades como algo a se capitalizar pode mudar uma vida. Quem olha assim usa um óculos do otimismo.  Bolitho diria que usa o óculos da sensatez. Por isso podemos agradecer por uma dificuldade.  É uma lição de Deus. É uma mensagem de Deus pedindo uma reavaliação. Assim como na escola que temos provas e precisamos nos esforçar para passar e erramos para aprender, é a vida. Tudo fácil só nos fará um aluno medíocre.  O aluno que quer as lições mais difíceis,  por mais que erre, é também aquele que aprende mais. Não aproveitar a lição difícil nos faz tolos. Colar na prova com medo de não passar nos faz tolos. É melhor reprovar e aprender de fato.

Então vamos escolher ser sensatos ou tolos?  Vamos escolher ficar derrotados diante das perdas ou capitalizar nas perdas?  Muitas  vezes perdemos tempo lamentando perdas, quando poderíamos estar analisando como podemos crescer e aprender diante da perda. O tolo fica se lamentando e reclamando. O sensato usa a perda para crescer, para fazer algo diferente,  para testar novas hipóteses,  para sair da zona de conforto. E enquanto ele está ocupado pensando em como vencer mesmo diante da perda, ele ele não  está preocupado, ele está expandindo seu cérebro encontrando novas possibilidades,  aprendendo a resolver problemas com o que tem. Às vezes a perda deixa pouco, mas quem faz muito com como pouco é muito mais hábil do que quem faz o mesmo com muito.


terça-feira, 27 de junho de 2017

Evite preocupação focando nas possibilidades latentes

"William James,  ao afirmar que o homem comum desenvolve apenas 10% de suas possibilidades latentes, estava falando dos homens que jamais encontraram a si próprios.  'Comparado ao que poderíamos ser', escreveu ele, 'estamos apenas meio despertos.  Estamos fazendo uso de uma pequena parte dos nossos recursos físicos e mentais.  Falando de um modo geral, a criatura humana está vivendo,  assim, muito aquém de seus limites. Possui poderes diversos que habitualmente,  deixa de usar'".

Carnegie cita James para mostrar o quanto usamos pouco nossas possibilidades. Talvez muita preocupação seja uso insuficiente das possibilidades. Há muitas possibilidades e o preocupado só vê obstáculos.

E isso nos traz ao texto de ontem. E a pergunta para reflexão: por que alguns com os mesmos recursos tem menos resultados do que outros? Porque usam pouco suas possibilidades.  O recurso dado por Deus é o mesmo. O homem é que decide usar apenas 10%. Outros usam 15%, outros 20% e assim sucessivamente.

Está nas nossas mãos de cada um agradecer a Deus pelas pernas e braços que nos deu, que nos possibilita trabalhar. O cuidado que cada um tem com o que Deus deu está diretamente proporcional com o agradecimento.  O mal agradecido cuida mal, deixa que o músculos se atrofiam,  se cansem, trazem substâncias nocivas ao corpo. O agradecido faz como Daniel, que se recusou a comer os manjares do rei e preferiu uma dieta natural. Ele estava agradecido e cuidando do seu bem precioso, para obter mais do que 10% de resultado.

O agradecido cuida da mente que Deus deu. Alimenta-a com idéias úteis,  valiosas, desenvolve a mente. O mal agradecido recusa-se a pensar, prefere a passividade da TV,  que vem com idéias prontas, a trabalhar a mente com aprendizados complexos que desenvolvem a mente. O mal agradecido usa apenas 10% da mente e corre o risco de até perder o que tem. O agradecido usa bem mais da sua capacidade mental, vai desenvolvendo para 15, 20, 30% e assim sucessivamente.  Ele aumenta sempre sua capacidade mostrando a Deus todo o agradecimento e cuidado com o que foi dado.

O agradecido percorre a próxima milha, sabe que pode usar suas possibilidades em um degrau a mais. O mal agradecido nem se dá conta do quanto foi dado e do quanto pode fazer com o que foi dado para multiplicar.

O agradecido expande suas possibilidades. O mal agradecido deixa atrofiar suas possibilidades e reclama. E se preocupa porque acha que foi dado pouco a ele. Mal sabe que o agradecido teve a mesma matéria prima, só a expandiu.


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Evite preocupação agradecendo pelo que já possui

"Você venderia os seus dois olhos por um milhão de dólares? Quanto aceitaria pelas suas duas pernas? E pelas mãos?  E pelos seus ouvidos?  E pelos seus filhos?  E pela sua família?  Some tudo o que possui e verá que não venderia o que tem nem pelo todo o ouro armazenado pelos Rockfellers,  pelos Fords, e pelos Morgans reunidos".

Carnegie nos faz relembrar algo importantíssimo.  Não dar valor ao que se tem é ser ingrato demais.  Principalmente quando temos uma preocupação,  nossa tendência é ver o que não está bom. Tendemos a reclamar,  colocar a culpa em terceiros. E de tanto que tenddemos a ficar insuportáveis,  podemos até perder o que já temos.

E isso é uma tendências humana. Temos que ter muito autocontrole e disciplina para vencer nossa tendência humana no seu lado ruim. O fato é que sempre vence o que alimentarmos melhor. Se alimentarmos a tendência à reclamação,  ela vencerá.  Temos que fazer um esforço,  usar uma estratégia para sermos agradecidos ao invés de reclamarmos. Eu uso a estratégia do caderno de agradecimento.  É assim que contra ataco minha tendência humana de esquecer do quanto sou privilegiada. Escrevo três coisas que sou agradecida,  pode ser uma parte do corpo, como meu pescoço.  Nem lembramos do pescoço,  mas quando estamos com dores, notamos o quanto é importante estar sem dor, e não agradecemos por estar a maior parte do tempo sem dor. Pode ser uma habilidade, como a persistência. Pode ser uma qualidade, como não ter medo do trabalho. Pode ser um utensílio doméstico,  como uma panela. Pode ser uma roupa. Pode ser algo dado a todos, como um por do sol, uma árvore,  um pássaro.  Só sei que não há fim. Faz tempo que comecei o meu e sempre tenho algo a agradecer.  Somos muito mais abençoados do que imaginamos.

Hoje fui dar baixa no PROCON,  dá trabalho, ainda bem que não tenho medo de nada trabalhoso.  Claro que tem que ter estratégia para diminuir o trabalho e quanto mais fazemos,  mais nos aperfeiçoamos.  Quando fui dar entrada no processo, cheguei umas 8:20 da manhã. Esperei mais, também porque é mais complexo dar entrada. Hoje já pensei com estratégia,  cheguei minutos antes das oito e aproveitei que está frio e as pessoas ficam com mais preguiça e à medida que vai esquentando é que tendem a ir, portanto mais tarde. Fui atendida muito rápido.  8:10 já estava do lado de fora.  Então posso colocar no meu caderno o PROCON,  um órgão público eficiente.  Posso colocar minha força de vontade em vencer minha natureza humana e chegar bem cedo nesse frio. Se chegasse mais tarde esperaria mais.  Posso colocar nos meus agradecimentos eu não ter protelado e deixado para depois.

Será que não estamos preocupados por falta de ação?  Deus nos deu órgãos perfeitos. Deus nos deu habilidades, inteligência.  Como estamos usando os dons de dons? Para aumentar a preocupação ou para resolver nossos problemas?  Também poderia agradecer por ter pernas boas que me levaram até lá.  Por ter visão e ter enxergado o caminho até lá.  Por ter os braços perfeitos.  Enfim.  Será que não estamos com todos os instrumentos perfeitos para sair de preocupações e perdemos tempo reclamando sem mover uma palha para solucionar?  Por que alguns com a mesma visão,  pernas,  braços, nariz, boca... fazem e outros não fazem?  Não será isso parte atitude?  Temos atitude de agradecimento ou de reclamações?


sexta-feira, 23 de junho de 2017

Evite preocupação aceitando a humanidade

"A natureza humana sempre foi a natureza humana - e provavelmente não mudará enquanto você viver. Se é assim,  por que não aceita-la?  Por que não sermos tão realistas como o Velho Marco Aurélio,  um dos homens mais sábios que governaram o Império Romano?  Um dia, Marco Aurélio escreveu em seu diário: Vou encontrar-me hoje com gente que fala demais - com gente egoísta,  egocêntrica, ingrata. Mas não me sentirei surpreso nem perturbado,  pois não consigo imaginar o mundo sem tais pessoas".

Assim é,  Carnegie nos lembra que o que nos preocupa muitas vezes são nossas expectativas.  Se tão somente mudarmos as expectativas, não nos preocuparemos,  pois estará dentro do previsível.  Sou uma eterna otimista. Ao mesmo tempo que sei que o mundo está cheio de pessoas assim, sei que também o mundo está cheio de pessoas maravilhosas,  e que se um dia elas errarem, será normal, visto que errar é humano.

Há sim pessoas de má fé.  Mas há pessoas de boa fé.  Oremos a Deus para encontrar mais pessoas de boa fé do que de má fé.  Essa minha experiência com vendas é sobretudo uma experiência com pessoas.  Vejo pessoas de muito boa fé,  elas existem e que bom que o mundo é assim. Muitas pessoas tem medo de vendas, por causa dos devedores,  o que é parte, temos que admitir. Por outro lado,  vamos descobrindo pessoas impressionantemente honestas.  Já ocorreu por mais de uma vez a cliente ter mudado de emprego e me passado o novo endereço.  Esses dias mesmo ocorreu isso.  A cliente tinha a opção de dar uma de esperta. Mas escolheu ser honesta. Há muitas pessoas honestas.

Há pessoas de boa fé que talvez sejam um pouco desorganizadas ou não sabem definir prioridades, por isso sofrem na vida financeira.  Isso não é má fé.  Somente acharei que é má fé quando há intenção.  Mesmo assim não podemos julgar,  pois o julgamento não nos cabe. Então elas precisam aprender, somente isso.  Se aprenderem,  vão ter vidas maravilhosas e recompensadoras,  sem a preocupação de não poder pagar. Um longo caminho e uma quebra dos padrões anteriores, não é fácil.

De qualquer forma, vamos sempre nos deparar com a parte feia da humanidade.  E temos que ter a mente preparada para isso.  Pois assim evitaremos preocupação,  saberemos que é assim mesmo, que sempre haverá este tipo de comportamento.  Isso também não significa que temos que perder as esperanças ou que devemos nos resignar. Apenas significa que é assim mesmo. Mas sempre poderemos tentar conscientizar,  ensinar, educar.  Pode ou não ter efeito. E é assim mesmo.  O que mais importa é o caráter educativo de nossas ações.  Todos nós somos educadores se nos importarmos com o próximo.  Se eu percebo que alguém não sabe gastar,  posso tentar ajudá-la a se conscientizar e se ela quiser vai mudar. Se eu percebo há má fé na falta de entrega de minha encomenda,  não tenho que me resignar,  mas educar.  Creio mesmo que cada cidadão cliente que é lesado está educando a empresa quando aciona o PROCON,  pois  se esperar que ela sozinha respeite o consumidor depois de várias tentativas,  está esperando em vão.

E é assim mesmo. Não nos preocupemos com a parte feia da humanidade. Não aceitemos a parte feia da humanidade,  vamos tentar mudar, mas sem a expectativa de realmente mudar, pois isso depende da parte que deve mudar. Eu tenho espero que o mundo seja melhor, mas não fico com altas expectativas para não me frustrar. Eu faço a minha parte na esperança de um mundo melhor, mas não tenho expectativa que o outro faça a parte dele. Ele só fará se quiser. O máximo que eu puder fazer vou fazer.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Evite preocupação reservando tempo para si

"Somente por hoje, reservarei meia hora tranquila unicamente para mim - e repousarei. Nessa meia hora, pensarei em Deus, de modo a adquirir um pouco mais de perspectiva da minha vida".

Carnegie ensina a reservar tempo para si. Importante.  Somos muito mais importante do que nossos compromissos e não percebemos isso na correria diária.  Atualmente,  tenho muito mais do que meia hora só para mim. Não é difícil conseguir tempo quando nos organizamos bem. A ideia da agenda funciona muito bem. Talvez ainda estivesse naquela correria que era minha vida se não parasse para estudar gestão de tempo. Hoje tempo para mim é que não falta.

Toda manhã minha primeira atividade é oração.  Com certeza é possível refletir e adquirir perspectiva de vida. Acordo cedo e isso me faz muito bem. Tempo para falar com  Deus é fundamental na vida do homem,  pois não somos nada e nada sabemos diante da sabedoria que vem de Deus. Orar me inspira. Toda manhã tenho soluções para meus problemas, respostas para minhas perguntas,  fé nas minhas habilidades,  pois Deus não criou nenhum Zé ninguém.  Esquecemos da bela obra de Deus que foi feito a sua semelhança.  Quanto mais nos afastamos de Deus, mais ficamos diferentes de Deus, quanto mais nos aproximamos, mais podemos cumprir o propósito dEle.  Mais podemos ouvir o nosso chamado.

Reservo tempo para Yoga,  para caminhada,  para comprar alimentos saudáveis,  para leitura, para estudos.  Realmente não tenho do que reclamar em relação ao tempo.

E isso também somos nós que fazemos. Não é mero acaso.  Cada reflexão pode nos fazer ter mais tempo. Cada escolha pode nos fazer ter mais tempo. Tenho a opção de acordar mais cedo. É uma escolha da qual não me arrependi. Tive a opção de estudar gestão de tempo, coloco uns minutos na agenda, também foi uma escolha maravilhosa. Tive a opção de morar perto do serviço, escolha que adianta muito a vida, quantos não gastam horas só de locomoção, sem contar o estresse do trânsito?  Tive a opção de escolher alimentos mais saudáveis,  escolhi e não me arrependo,  muito pelo contrário,  estou cada dia me afastando de produtos químicos,  conservantes e outros que se encontram nos industrializados.  Tive a opção de caminhar, escolha que me deu mais ânimo, pois antes sentia muito cansaço.  Tive a opção de fazer Yoga,  escolha que mudou muito minha vida em vários aspectos,  amei e não pretendo largar tão cedo.

Temos diversas opções.  Escolher ter pelo menos meia hora para si é um fio que se alguém puxar pode levar a novas escolhas maravilhosas e cheias de qualidade de vida. Com certeza esse fio não será para enrolar ninguém,  será para construir belos tecidos de alegria, bem estar, tranquilidade... muito contrários à preocupação.  Pena que muitos puxam os fios da preocupação,  correria,  piloto automático... escolha puxar o fio da meada certa.


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Evite preocupação com planejamento

"Somente por hoje, terei um programa.  Escreverei o que espero fazer em cada hora. Talvez não o siga exatamente,  mas, de qualquer modo, haverei de tê-lo.  Servirá para evitar dois males - a pressa e a indecisão."

Saber o que fazer é como ter um guia certo para chegar onde se pretende chegar. Uma agenda diária nos mostra o que temos que realizar naquele dia. Com a agenda temos objetivos definidos.  Ao final desse dia, terei feito... Sim, que bom saber que ao final do dia terei feito o que decidi fazer. Não será um "zero day". Será um dia com realização definida. Não precisa ser muito nem pouco,  mas o suficiente para aquele dia. É um dia de cada vez.

Carnegie ensina que evita a pressa e a indecisão.  Quando nos acostumamos com agendas, sabemos o que cabe num dia. Vamos nos adaptando,  colocando o suficiente. Assim, não temos pressa, não é preciso fazer mais do que está ali na agenda. Não precisa colocar na agenda mais do que cabe num dia. E se fizermos isso, vamos fazendo novos arranjos até sabermos quanto demora cada atividade.

Com a agenda não ficamos indecisos.  Indecisão toma tempo. Paramos para pensar e por vezes isso nos deixa empacados.  Como não sabemos o que fazer, então não fazemos nada. Todos os dias, saio com um objetivo definido. Não fico indecisa.  Sei o que tenho que cumprir naquele dia. Tenho metas e métricas.  E isso adianta tanto a vida que nada fica impossível,  difícil,  passível de procrastinacao. Simplesmente cumpro o que devo cumprir no dia. No dia seguinte, cumpro mais um pouco. Qualquer grande tarefa fica fácil de realizar quando dividimos em partes menores.  Fica tão rápido quando não há indecisão. Nossa vida anda.

Saímos da corrida dos ratos. E foi o que ocorreu com a Polishop. Enfim entregaram a encomenda. E não foi o mero acaso que fez isso. Eu tinha em mente em todos dias que dei foco a isso que faria minha parte daquele dia. Sem pressa e sem indecisão.  Tinha tarefa relacionada a Polishop na minha agenda. Sabia que tinha que perder tempo com aquilo.

O mesmo com a cliente que devia por 6 meses. Sai dessa roda também.  Ela pagou. Tinha tarefas relacionadas, embora não tão intensas e trabalhosas como a da Polishop,  mas foi uma luta. Quase tudo flui com o programa diário,  o planejamento,  a tarefa. Todos podem lidar com um caso difícil de resolver se houver uma boa programação.

Organização pode evitar muita preocupação.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Evite preocupação resolvendo um a um os problemas

"Somente por hoje, procurarei viver unicamente durante este dia sem tentar resolver de uma vez o problema de toda a minha vida. Durante 12 horas, posso fazer coisas que me aterrorizariam se tivesse de enfrentá-las durante toda minha vida."

Carnegie não traz uma novidade. É genial. É bom relembrar sempre e sempre, mesmo que de formas diferentes essa verdade. Não resolvemos de uma vez os problemas.  Muito menos resolvemos de uma vez os problemas de toda uma vida. Temos que ir por partes, temos que dividir em partes administráveis.  São 12 horas de presente que Deus nos deu para fazer algo. Apenas isso.  Uma pequena parte do todo.

Essa uma pequena parte pode até nos aterrorizar,  parecer difícil,  mas vou ter que fazê-la apenas por hoje.  Não vou ter que fazer a vida toda. É só hoje. Não é tão difícil fazer o que temos que fazer. Todos sabem o que deve ser feito. Faça isso apenas por hoje. E resolverá muito.

Aos poucos avançamos.  Importa avançar.  Somente por hoje podemos andar um passo mais, podemos avançar,  mesmo que as forças externas queiram te colocar num ciclo vicioso, queiram te impedir de avançar e te colocar num roda sem saída,  em que você passará várias vezes pelo mesmo ponto da roda. Somente por hoje farei um esforço a mais para sair desses ciclos viciosos que não levam a lugar algum.

Foi difícil avançar.  Mas somente por aquele dia fui ao PROCON.  Somente por aquele dia expliquei novamente a situação.  Somente por aquele dia reclamei de novo sobre os emails infames dizendo que tinham entregue em vários dias diferentes a mesma encomenda. Somente por aquele dia solicitei o comprovante de entrega daqueles emails afirmando que houve entrega. Não é fácil.  Nos atemoriza ter que cobrar, repetir, dá trabalho... E finalmente um passo que parece ter saído da corrida dos ratos. Parece. Nunca sabemos o resultado.  Temos que esperar. Finalmente a Polishop admitiu o extravio.  Isso teria que ter ocorrido no dia 19 de maio, na terceira "tentativa" de entrega.  Disseram que vão entregar e não sei se me colocarão numa nova roda ou vão resolver. Mas tem que ser uma coisa de cada vez.

Atualmente também estou lidando com uma devedora. Estamos no sexto mês desde que ela pegou o produto. Não gosto de fazer cobranças,  parece aterrorizador.  Como previsível,  a pessoa está tremendamente ofendida de ser cobrada.  Ela não entende que compro os produtos.  Eles não caem do céu na minha cabeça para ser dado de graça para ela. Mas estou fazendo uma coisa de cada vez. E foco nela por ser a dívida mais antiga. Espero que esse problema também se resolva.

Algumas coisas fluem bem. Outras são enroladas. A Polishop não tem fluido.  Então tenho que dar atenção a isso.  Essa cliente também não fluiu,  tive que dar atenção à dívida dela. Não posso ficar excessivamente preocupada com isso.  Mas certamente tenho que direcionar maior esforço para os eventos que não fluem, que precisam de nossa intervenção.  Não podemos fazer tudo de uma vez, tem que ser um de cada vez. Não podemos ficar aterrorizados diante de perspectivas que não fluem, temos que trabalhar para que ocorra o combinado.  Afinal, combinados não são caros. Paguei à vista no boleto para a Polishop no dia 28.04.17,  o combinado é receber a encomenda. Já entreguei o produto para a cliente em dezembro, o combinado é ela pagar e até agradecer a compreensão por ter esperado. Infelizmente alguns não cumprem o combinado. Mas meu lado otimista continua a acreditar que estamos tratando com uma minoria. A maioria ainda flui bem. Então o que nos resta é lidar com a exceção que dá trabalho, sem medo desse trabalho, dividindo em pequenas partes administráveis em um dia. Hoje posso fazer algo e somente por hoje vou fazer algo que me leve a resolver problemas.




quarta-feira, 14 de junho de 2017

Evite preocupação com três medidas

"Somente por hoje, exercitarei minha alma de três maneiras: prestarei um bom serviço a alguém sem que ninguém saiba. Farei, pelo menos duas coisas que não deseje fazer, como William James sugere,  apenas como exercício."

Carnegie ensinou a evitar preocupação cuidando da mente, ele pede para cuidar da alma, também.  O ser humano é um todo. As preocupações podem vir de vários fatores e podemos combatê-las com várias medidas. Tanto mais combatemos, melhor.

Temos diversas formas de prestar um bom serviço. Que tal aderir a uma causa? Dos necessitados e sem voz, pessoas sem moradia,  sem as refeições diárias,  sem condições de ao menos estarem empregadas porque ninguém dá oportunidade a alguém faminto, sem boa aparência,  sem condições de ao menos pegar uma condução para entregar um currículo.  Dos animais. Dos assediados moralmente.  Dos que sofreram lesão ao consumidor.  Há várias formas de ajudar, se não é possível financeiramente,  é possível de outras formas, como disseminando conhecimento,  dando incentivo, levando pessoas a ação.

Gosto de ajudar minhas parceiras. É uma maneira de cuidar da minha própria alma. Não podemos pensar que só precisamos de retorno. A relação sempre é ganha/ganha quando sabemos encontrar o precioso tesouro que é ter satisfação em ajudar.

Quanto fazer o que não queremos, essa é sensacional.  É uma das melhores.  Isso é o que realmente nos leva a sair da zona de conforto.  Por exemplo, gosto de vendas, é um hobby,  uma distração,  uma forma de forçar minha mente. E o que dizer que está também fortalecendo o espírito?  Isso ocorre quando tenho que fazer algumas atividades que não gosto.  Sempre terá. Faz parte do conjunto todo. Não gosto de fazer cobranças,  mas faz parte. Quem não pode comprar, simplesmente deve se controlar. Então a cobrança faz parte do meu hobby.   O mesmo ocorre com quem goste de cozinhar,  talvez não goste de lavar as louças,  mas faz parte. Ou talvez não goste de lavar e picar os ingredientes.  Sempre tem algo, mas é sempre bom para nossa alma contrariar nossas tendências carnais. Esse era o paradoxo de Paulo. Mas a medida que treinamos, melhor ficamos em depurar nossa alma.

Estou odiando ter que cobrar a Polishop,  mas vou fazê-lo até receber minha encomenda ou o dinheiro de volta.  Faz parte de não ser capacho,  idiota. Todo cidadão consciente deve exigir seu direito. Não tenho culpa que extraviaram,  agora alguém tem que assumir a responsabilidade,  não adianta o jogo de empurra. A luta continua, pois eles assumiram uma postura horrível. Continuam mandando emails que entregaram. Supostamente entregaram no dia 8 e no dia 12, mais recentes desse mês,  fora todos os emails anteriores com supostas outras entregas em outras datas. Não entendi até agora a finalidade disso.  Se entregassem, teriam um comprovante de entrega, não precisariam ficar inventando entregas em um monte de datas diferentes do mesmo produto. Eles firmariam num dia só e teriam o comprovante. Simples assim. Pensam que cliente não pensa. Chocada. Tenho que sair da minha zona de conforto para persistir,  mas vou fazê-lo,  será um belo exercício. E que exercício!!! Sairei dessa mais forte, bem informada e mais auto confiante,  como acontece quando eu exercito a persistência.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Evite preocupação fortalecendo a mente

"Somente por hoje, procurarei fortalecer a minha mente. Aprenderei alguma coisa útil.  Não serei um vagabundo mental. Lerei alguma coisa que exija esforço,  raciocínio e concentração."

Carnegie ensina a esforçar o raciocínio e a concentração.  Eu particularmente gosto de desafios.  Quanto mais exige raciocínio,  mais eu gosto. Quanto mais exige esforço,  mais eu gosto. Quanto mais exige concentração,  mais eu gosto. É por isso que gosto de conhecer diferentes areas do conhecimento e desenvolver as mais diferentes habilidades. Tudo levo como conhecimento e oportunidade de ultrapassar os desafios.

Já atuei em diferentes areas e ainda pretendo conhecer outras. Tenho uma lista mental de tudo que ainda quero aprender a fazer e conhecer. Aos poucos vou realizando.

Talvez quanto mais variado nosso conhecimento,  menos preocupação temos. Esse ramo de vendas que entrei é bem interessante,  vou aprendendo muito. Ele fortaleceu muito a minha mente e algumas preocupações que tinha anteriormente não são mais preocupações.  Talvez evoluímos de tipo de preocupação a medida que novos conhecimentos e experiências vão sendo incorporados na nossa rotina e nosso background.

 Alguns acham que eu deveria sair do ramo de vendas, já que o encaro apenas como um  hobby. O fato é que gostei de fato. Ele torna outras preocupações irrelevantes,  ele me ensinou muito. A área de cosméticos em específico me encantou,  embora não seja nem consumista e nem vaidosa. Gosto do tipo de interação que ele proporciona.  Cosméticos é algo leve, bonito, que aumenta a auto estima das pessoas.  É encantador.  Talvez conheça outras áreas de vendas além de cosméticos no futuro.  Seria um vasto mundo a se descobrir. E o que mais gostei foi o conhecimento e como amarrar tudo isso, fazer as conexões. Definitivamente temos que usar bastante a mente e desenvolvemos muito.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Evite preocupação mantendo-se ocupado

Dale explica que muita ocupação é uma terapia para combater aborrecimentos.  Então que possamos nos ocupar com diferentes aspectos de nossa vida. Que possamos nos lembrar que nossa vida não gira apenas naquela preocupação,  que há vários outros pratos girando. E se não houver, vamos procurar por outros pratos para girar.

Um hobby,  uma leitura,  um curso,  um idioma... enfim há diversas formas de acrescentarmos os pratos para girarmos.  Quando nos preocupamos excessivamente com algo, é porque ainda ha espaço para outros pratos.

E cabe apenas a nós essa decisão de nos mantermos sãos,  de impedir que as preocupações acabem conosco. Nosso cérebro é tão inteligente que saberá nos indicar a melhor ocupação para acabarmos com as preocupações.  Com certeza acharemos algo que nos distraia,  que nos tire esse pensamento de preocupação que é inadequado em excesso.

Há muitas causas que valem a nossa ajuda, quem sabe um voluntariado?  Quem sabe um outro emprego ou um outro círculo?  Quem sabe uma boa faxina? Um destralhamento?  Há inúmeras atividades que estão ao nosso alcance e podemos fazer. Inclusive uma caminhada, corrida, visita a um parque. São inúmeras soluções.

domingo, 11 de junho de 2017

Evite preocupação não caindo no jogo da dúvida

Analisando as técnicas de lesão ao consumidor, deixei de mencionar outra técnica,  talvez porque não cai nessa. Toda a vez que recebi um email que havia sido entregue a encomenda  pela transportadora da Polishop poderia ter dúvida do meu condomínio.  O jogo de empurra também tenta envolver todos os players.  Será que o cliente cai nessa? Vamos jogar com isso, mandar um email dizendo que entregou. Jamais cai nessa. Ligava ou mandava um email para a Polishop dizendo que os porteiros afirmavam não ter recebido.

Mas será que todos os consumidores tem essa postura?  Será que alguns teriam brigado com o condomínio?  Será que alguns que aprenderam a ser submissos e a não se indispor nunca não teriam ficado com a dúvida e ficado no prejuízo por não ter a quem atribuir a culpa?  Por estar complexo demais para sair dessa rede? Sim, alguns teriam caído nesse jogo de inserir dúvida.

E o que fiz? Liguei para saber o que me responderiam. A Polishop ligava para a transportadora e voltava atrás.  Era como se eu tivesse que esquecer aquele email de entrega e esperar mais uns dias que seria entregue. Os porteiros eram firmes. A Polishop voltava atrás e me pedia prazo. E o ciclo se repetiu várias vezes. Então eu que não cai no jogo ficava cada vez mais convicta da idoneidade do condomínio.  Num desses ciclos de finge que entrega,  pergunta para o porteiro, eu decidi pedir o comprovante de entrega com o nome completo e assinatura de quem tinha recebido. Obviamente sabia que não teriam, pois não era a primeira vez que estávamos nesse ciclo. Pedi com a certeza que não tinham, mas sabia que se apenas dissesse que os porteiros não receberam, eles entrariam em contato com a transportadora e pediria mais prazo. O "modos operandi" já era conhecido por mim. Já tinha passado pela roda várias vezes.

Obviamente nunca recebi comprovante até que o prazo que estabeleci para a espera se esgotou e procurei o PROCON. Portanto, um dos caminhos para saber quem é o culpado verdadeiro da história e para ter convicção é não cair em disse que disse. Aqueles emails não valem nada sem prova. Com o nome completo e assinatura começaria uma interlocução com o condomínio.  Aí veríamos se existe tal funcionário, se ele estava de serviço nesse dia, analisariamos as câmeras de segurança.  Trabalhe na convicção.  Eu posso dizer que confio mil vezes no condomínio pois jamais demonstraram incompetência ou má fé,  enquanto a Polishop... foi um show de inconsistências. Enquanto o condomínio era consistente, a Polishop vinha com o email mequetrefe.  Se eu confiasse nesse email eles teriam entregado a encomenda em vários dias diferentes. Realmente é um insulto.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Evite preocupação com a leveza do leite derramado

Hoje estive no PROCON e não sei como se darão as negociações daqui para a frente. O fato é que estou me sentindo leve.  O leite já se derramou. Agora as conversações serão com o PROCON. Que diferença no tratamento hoje. Outra coisa,  só de saber que se a Polishop não cumprir o prazo determinado pelo PROCON voltarei a conversar com o PROCON e não com a Polishop já sinto um alívio.

Ontem eles me deixaram muito nervosa.  Novamente veio aquele familiar email avisando que entregou.  Falei com o porteiro e ele disse que não tinha chegado nada. O prédio tem câmeras por tudo quanto é lado,  portanto acredito mil vezes no porteiro. Liguei para a Polishop perguntando se aquilo era incompetência ou má fé.  Obviamente que mais uma vez não tinham resposta. Disseram para esperar novo contato. Mais tarde me ligaram dizendo que dessa vez a transportadora mandaria o comprovante de entrega. Afirmei que em um mês nunca houve comprovante de entrega e um monte de email do tipo. Não acredito que dessa vez tenham. Só se fosse falsificado e o condomínio desmascararia eles com as câmeras de segurança, bem essa última observação não fiz,  mas pela cara de pau não duvido nada. Quem tem coragem de mandar email dizendo que entregou o que não entregou pode tudo. Disseram que hoje haveria uma entrega sem falta.  Novamente disse que duvidava,  foi um mês dizendo que a entrega seria em um dia, ou em três dias úteis, ou em cinco dias úteis.  Só me enrolaram e ganharam tempo. Aliás,  descobri o padrão deles.

O SAC da Polishop não resolve nada. Eles te envolvem num loop no caso de extravio.  Eles fingem que entregam - você reclama - eles conversam com a transportadora - eles dão um prazo - fingem que entregou de novo - você reclama... e assim vai. E o bobo do cliente acredita até que uma hora passa a sentir nervoso. Até que percebe que entrou no ciclo vicioso que não tem saída.  Daí o cliente começa a ficar nervoso e pressionar. Eles nem aí.  Como se um departamento não soubesse o que outro faz, continua a querer te envolver no ciclo, pedindo mais prazo. Quando o cliente aperta, empurram a culpa para a transportadora.  Quando a desculpa da transportadora não faz mais efeito, pois o cliente esperou muito tempo eles lidarem com a transportadora, a culpa passa ser do sistema. É o jogo do ciclo vicioso e do empurra. Tem sempre algo para empurrar, empurram para a transportadora e para o sistema. Nesse um mês,  descobri outra, o SAC só serve para pedir tempo e prazo. Não tem autonomia para nada. Tem sempre terceiros para culpar.  São apenas funcionários que não tem culpa e não podem fazer nada, pois dependem da transportadora e do sistema. Assim é fácil manter o cliente no ciclo. Eu senti-me como o rato naquela rodinha que não vai a lugar nenhum. A corrida dos ratos da Polishop. Esperam que você se canse de tanto fazer a corrida do rato.

Outra técnica é começar a fazer você se sentir culpado e responsável.  Foi aquilo que eu disse que eles começaram a alegar que eu não era eu. Como se isso fosse desculpa para não entregar um produto que você já pagou. Por que eu não seria eu? Eu já compro há um ano da Polishop,  no dia em que extraviaram eu deixei de ser eu. Durante um ano eu sempre fui eu. Tendo eles entregado várias vezes nesse endereço.  Fui constrangida a assinar um contrato e passar para eles. E esse contrato estava com "problemas",  segundo eles. Então,  não é dito diretamente,  mas eles associam o "problema" no seu preenchimento com você não ser você.  Então você associa que eles estão retendo o seu pedido porque você não é você. Como se fosse sua culpa, foi você que preencheu com "problema".  Tudo numa nuvem de fumaça.  Nada muito claro da parte dele, apenas "deixas".

Analisar o "modus operandi" do desrespeito ao cliente foi um exercício que fiz no último mês.  Então hoje quando estava na fila,  fui perguntando às pessoas próximas qual era o problema delas.  E não é que outras empresas totalmente diferentes usam quase as mesmas técnicas?  Fui analisando e dizendo como usaram técnica semelhante comigo.  Parece que eles até tem um manual para o cliente desistir.  Só os fortes resistem. Colocar o cliente no ciclo vicioso do enrola;  exigir papéis e dizer que os papéis não servem, sempre tem um defeito, empurrar a responsabilidade para outro e te jogar para lá e para cá,  dar canseira até o cliente desistir, pedir prazos e mais prazos até o cliente desistir.

Sim, éramos os poucos que ainda estavam resistindo ao gigante, aos tubarões.  Num universo de muitas e muitas pessoas desrespeitadas,  muitos poucos reclamam. Dos que reclamam, muitos desistem já no ciclo do rato.  Dos que sobrevivem e saem do ciclo,  estávamos nós lá.  Saímos do ciclo e estávamos começando uma nova fase, aquele leite anterior já estava derramado. Nem todos vão chegar ao final, alguns vão desistir, outros vão continuar no ciclo chorando o leite.

É um exercício de persistência.  Com certeza ali estavam os persistentes. Os fracos já tinham ficado no meio do caminho. A lesão ao consumidor compensa. Definitivamente.  Persistir dá trabalho. Não sei se é a porta, a janela, ou outra parede, mas já dei um passo a mais. Onde estava dava cabeçada não estou mais. Vitória.  Temos que comemorar as pequenas vitórias.  E a vitoria não é vencer a Polishop.  A vitória é sair da parede onde eu estava batendo a cabeça.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Evite preocupação lembrando do ditado do leite derramado

"Convidou-nos,  depois, a que aproximassemos da pia e olhássemos a garrafa quebrada. 'Olhem bem', disse-nos ele, 'pois quero que vocês se lembrem dessa lição pelo resto da vida. Aquele leite já se foi;  vocês podem vê-lo escorrer pelo cano - e nem toda a gritaria,  nem todos o arrancar de cabelos do mundo, conseguiria restituir-nos uma gota sequer! Com um pouco de raciocínio e cuidado,  esse leite poderia ser salvo. Mas agora é muito tarde - e tudo que podemos fazer é apagar de nossas mentes, esquece-lo e tratar de outras coisas".

Dele conta a história de um professor que ensinou isso aos alunos.  Muitas vezes estamos preocupados com o leite derramado e este tipo de preocupação não tem sentido. Essa figura é bem forte. Podemos ver o leite escorrer pelo cano. Já foi,  já se misturou ao esgoto,  não tem como recuperar.

Em nosso dia a dia, temos que observar bem nossa preocupação.  Ela é do tipo que não há o que fazer?  Ou ela é do tipo que tem volta?  Daquela que com um pouco de raciocínio e cuidado pode ser salva?  Difícil discernir, pois a figura é concreta e nossa preocupação é abstrata.

Como bem sabe quem me acompanha,  estou na luta para receber um pedido que fiz na Polishop,  como empreendedora.  A última pérola de desculpa fiada que recebi ontem foi estarrecedora.  Eles disseram que a transportadora tentou entregar ontem e não encontrou o número do prédio na rua.  Só com essa informação parece uma piada.  Para que serve uma transportadora que faz entregas de encomendas?  Para entregar nas residências.  É crivel que não encontrem um número numa rua?  Kkkkk.  Só rindo. Piada pronta. Mas o pior não é isso.  É uma rua curta. Em 5 minutos de caminhada se percorre a rua toda. Pior ainda, meu apartamento é relativamente alto e há apenas dois prédios compatíveis com meu andar na rua.  Quer um pior agravante?  A rua é numerada logicamente. Não há números saltados.  Kkkkk.  Preocupo-me ou dou risada? Não seria uma ofensa daquelas gigantes ao cliente?  O cliente é incapaz de pensar, vamos dar uma desculpa esfarrapada que ele engole... me pareceu o pensamento de quem tem coragem de usar essa desculpa. O cliente é acéfalo,  não tem cérebro. Só pode ser isso.  Estamos num nível em que uma empresa séria não podia atuar.

Dá para salvar esse leite?  Se eu estivesse tratando com pessoas sérias,  que admitem erros e consertam, sim. Mas parece que estamos entrando para um esfera não ética.  Seria ético dizer que entregou e depois não apresentar comprovante?  Seria ético dizer que tentou entregar mas não havia quem recebesse em uma portaria 24 horas,  isso por duas vezes, o raio do porteiro ausente caiu duas vezes na cabeça deles. Seria ético dizer que não encontrou o número sendo que anteriormente tinham dito que o porteiro é que estava ausente?

Definitivamente prefiro ter prejuízo a trabalhar com uma empresa que se dispõe a aceitar esse tipo de desculpa da transportadora.  Para mim sim, esse leite derramou. Chegou no esgoto.

O leite não teria derramado se simplesmente admitissem o erro, sem Desculpas,  mesmo que demorasse, mas encontrassem algo plausível para dizer. Eu esperaria se fosse uma relação transparente.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Evite preocupação absorvendo os choques da vida

"Que é que acontecerá,  a você e a mim, se resistirmos aos choques da vida,  em lugar de absorvê-los?  Que acontecerá se nos recusarmos a curvar-nos como o salgueiro,  insistindo em resistir como o carvalho?  É fácil a resposta: criaremos uma série de conflitos íntimos. Nós nos transformaremos em indivíduos tensos, excitados,  neuróticos."

Carnegie ensina a absorver os choques da vida. Eu tenho muito a aprender aqui, porque tenho tendência à resistência.  Consciência de que temos que dosar a resistência é muito importante para evitar a tensão. Para que precisamos de tensão a mais? Pior, para que temos que criar nossas próprias tensões?  A tensão não existe em si, nós é que damos força para ela se manifestar. Não é fácil, eu sei, vai depender de muito treinamento.  Nada na vida é fácil.  Mas se for para o nosso bem estar, temos que tentar fazer diferente para nos preservar.

E como diferenciar o que vale a pena lutar e o que não vale?  Como equilibrar as lutas que valem a pena, aquela que são necessárias para nossa auto estima e preservação como pessoas autônomas e esclarecidas das lutas que não valem a pena,  pois são em vão,  nada vai mudar?

De fato deveria haver uma fórmula mágica.  Como até agora não encontrei uso o círculo de influência, explicado nos sete hábitos das pessoas altamente eficazes. Lutas que valem a pena dependem de minha ação,  minha influência.  Lutas que não valem a pena dependem das ações dos outros, pois não está no meu círculo de influência.

Por exemplo, esse caso da Polishop que é a minha preocupação atual. O que estava dentro da minha influência,  o que poderia fazer?  Reclamar, avisar que a transportadora não tinha entregue. O que estava dentro da influência da Polishop? Ser firme com a transportadora que eles contrataram e exigir uma resposta. Fiz nove reclamações com a ligação de hoje. Fiz o que podia ser feito. Ainda espero uma solução pacífica.  Mas resolver isso está nas mãos deles. Não posso ficar demasiadamente preocupada se eles não fazem a parte deles.

Vou tentar de forma pacífica e compreensiva e então desistir de falar com eles, pois tudo indica que ali não existe responsabilidade.  Eles não se responsabilizam pela transportadora que contrataram e para mim é mais do que óbvio que a transportadora extraviou e está enrolando. Não ficou claro para eles? Ou eles esperam que eu desista pelo cansaço?  O que mais está sobre meu círculo de influência?  Reclamar com o PROCON.  Um mês de tratativas já me mostrou que por ali não adianta.  Só vou continuar me estressando. Não posso fazer pela Polishop nem tenho culpa que eles contrataram uma péssima transportadora.  Quem contratou foi eles e quem tem que resolver é eles. Só que a atitude é transferir a responsabilidade para mim, até me vencer pelo cansaço,  pois já me pediram mais prazo.  Prazo para que?  Não resolve, já constatei.

Esperar por ali é me deixar sujeita a mais choques, mais tensão. Hoje mesmo a atendente me informou que consta como entregue e que o sistema deveria mostrar a a assinatura e o nome de quem recebeu. Não tinha isso lá no sistema,  só havia que foi entregue. Não era para a Polishop ter agido logo? Já faz tempo que pedi a assinatura de quem recebeu e a resposta foi enrolacao.  E pediram mais tempo, para enrolar mais. Falaram que entregariam em três dias úteis,  já se passou.  Que falta de organização.  Mais posso esperar o que? Isso é o que eles tem a oferecer.

Já absorvi que a Polishop é assim.  Vou continuar agindo, mas em outra esfera. Em todas possíveis até que se resolva. Não vão me vencer pelo cansaço.  Se eles soubessem como sou lutadora... contei um caso para uma colega e ela disse que já passou por vários problemas de consumidor e sempre procurou o PROCON.  Acho que eles se aproveitam porque são poucos que buscam seus direitos. E as vezes o nosso nome ou aparência determinam. Ela diz que poderia ser preconceito por ela ser descendente de negros, e eu também não acho inviável que pensem que japonês não é insistente,  muita gente acha japonês bobo. Muitas vezes existem os preconceitos e coisas assim. Talvez os japoneses desistam logo. Eu não faço parte da estatística.

Então eu concluo que a luta vale a pena, mas nem sempre do jeito que a gente imagina.  Não podemos ficar batendo, batendo, batendo a cabeça onde não vai resolver. Temos que fazer diferente.  É como se fosse sair de um cômodo.  Tem uma janela e uma porta, mas insistimos em querer sair por uma das paredes e continuamos a bater a cabeça na parede. Olha a janela e a porta. Estude o cenário.  Procure outros meios.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Evite preocupação aceitando o que não pode ser de outro modo

"Estarei eu acaso, advogando que devemos nos curvar a todas as adversidades que se nos deparam? Não.  Isso seria mero fatalismo.  Enquanto houver qualquer possibilidade de salvarmos determinada situação,  devemos lutar! Mas, quando o bom senso nos disser que estamos nos erguendo contra alguma coisa que é como é - e não pode ser de outro modo - então,  em nome da nossa sanidade mental, não devemos esperar, procurar ou lamentar por uma realidade que não existe."

Eu não me curvo a adversidades,  eu luto até o fim. Eu luto enquanto há possibilidade de salvar algo. Muito recentemente ocorreu-me uma situação bem inusitada.  Até pouco tempo estava eu falando maravilhas da Polishop, indicando-a para as pessoas,  chamando as pessoas para serem empreendedoras da Polishop.  Pois bem, fiz um pedido que foi pago a vista no boleto no dia 28 de abril. Esse pedido demorou para chegar. Ao fazer as primeiras reclamações disseram que não havia quem recebesse.  Eu logicamente duvidei disso, pois moro num prédio com portaria 24 horas. Em outras reclamações disseram que eu não era eu. Piada. Em outras reclamações disseram que haviam entregue. Perguntei aos porteiros e todos afirmaram que não houve entrega. Pedi a Polishop o comprovante de entrega, nome inteiro e assinatura de quem recebeu, pois todos porteiros negavam ter recebido. Não houve resposta. Disseram que entregaram com urgência em três dias úteis.  Fui paciente,  pois lutei para salvar a situação.  Ao dizerem que eu não era eu, forneci meu endereço de trabalho e prontifiquei-me a apresentar documento com foto. Tentei de várias formas, mas o esforço só vinga de minha parte.  Eles não tiveram a mínima vergonha de dizer que eu não era, nem de dizer que tinham entregue algo que não foram capazes de comprovar.

Queria sinceramente continuar a ser empreendedora.  Acredito na qualidade dos produtos. Meus clientes também gostaram. Mas o pouco caso,  desinteresse em resolver foi tão grande, que vou dar mais uma oportunidade, estabeleci um prazo, e vou ao PROCON. Que inusitado! Vou ao PROCON contra a empresa que indiquei, que disse ser muito boa, pois acreditava. Senti-me tão enganada!!!

O deixar ir faz parte. A Polishop é o que é,  faz pouco caso é estão nem aí se o produto não foi entregue. Problema meu. Vou lutar até o fim para exercer meu direito de consumidora. Mas larguei mão da Polishop.  Admito publicamente meu erro ao confiar na Polishop. Não vou mais me preocupar com isso. Vou tomar as  medidas necessárias e largar a mão de ser empreendedora da Polishop. Não vou largar a mão dos direitos, o que é diferente. O que não tenho é expectativa boa da Polishop.

Pela minha sanidade mental deixo ir a Polishop da minha vida. Não estou no negócio para acrescentar estresse a minha vida. Minha qualidade de vida é mais importante.  Lucro e o que foi investido é menos importante.  Agarrar-me no erro e medo de admitir erro não tenho.  Deixo ir. Vergonha de ter indicado e voltar atrás não tenho. Errar e falhar vai fazer parte do processo sempre.  Foi uma experiência e algo aprendi. Deixo ir. Não pode ser de outro modo. Também deve ser levado em consideração o modo como nos tratam e isso não é o mais importante,  é se deixamos nos tratar assim. É isso o que nos define. Não podemos deixar que nos tratem com pouco caso só porque fizemos investimento,  por causa de lucro de vendas, ou porque não queremos admitir que confiamos errado.

Quantos empreendedores não passaram por isso e não revelam por medo da opinião pública?  Com medo de voltar atrás?  Ou porque que já tinham formado uma equipe? Ou com medo de que cara vão dizer que foram enganados?   Não temos que se preocupar com isso.  As coisas são como são.  Deixe ir mas lute até o fim pelos seus direitos. Eu vou lutar pelo meu. Paguei e vou receber minha encomenda. Será que eles não tem vergonha de reter algo que já foi pago?  De se apropriar do que é meu? De inventar Desculpas para não entregar?

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Evite preocupação com a lei das probabilidades

Dale Carnegie pontua que temos que acabar com o hábito da preocupação antes que ele acabe conosco. Ele pede para examinarmos o registro perguntando: Quais as possibilidades,  de acordo com as leis das probabilidades,  de que me aconteça isso que está me preocupando?

Essa é a melhor pergunta dos últimos tempos. A maioria do que nos preocupa não vai acontecer.  Perdemos tanto tempo e energia com algo que não vai acontecer,  de acordo com a lei das probabilidades.

Vou dar um exemplo de uma pessoa que queria algo para o mal estar físico dela. Depois de várias conversas em que recomendei exercícios físicos,  sol moderado e boa alimentação,  a pessoa conclui que não vale a pena tanto cuidado com a saúde,  pois poderíamos morrer atropelados. Ela tinha mais preocupação com morte com acidentes. Aliás,  pode ser que as preocupações dela estivessem fazendo com o que o mal estar físico se manifestasse.

Então perguntei qual a probabilidade de alguém ser atropelado.  Muito pequena.  Eu tenho 40 anos e nunca fui atropelada.  Meu avô tem quase 90 anos e nunca foi atropelado. Várias pessoas na família e amigos nunca foram atropelados.  A probabilidade de morrer atropelado é muito menor, porque nem todos que são atropelados morrem. Meu irmão ja foi  atropelafo e nao morreu. Então se ser atropelado já é raro, imagina morrer em decorrencia de atropelamentos.

Pela mesma lei das probabilidades é mais provável que o mal estar desapareça causando bem estar.

Claro que todos estão sujeitos a serem atropelados,  mas a probabilidade é pequena. Estar sujeito a algo e se preocupar pensando que isso vai acontecer justo com você é se preocupar a toa. Vou mais pela causa e consequência.  Outra lei bacana.  É mais provável que eu me livre de preocupação se tomar medidas que aumentem minha qualidade de vida. É mais provável ter câncer quem fuma. É mais provável ter diabetes quem  come muito doce. É mais provável ter pressão alta quem ingere muito sal. É mais provável ter cirrose quem bebe muito. Por que?  Porque há uma causa específica.  Então é mais fácil atacar a causa do que se preocupar. Causa e consequência é bem mais eficiente.

Usando a mesma lei das probabilidades,  temos que ao invés de ficar preocupando, atacar as causas. Qual a probabilidade de eu ter uma insatisfação como cliente de uma empresa que já fez isso comigo antes ou com outros? Maior do que se a empresa nunca tivesse dado preocupação.  Se eu não quero me preocupar tenho que atacar a causa, não usar mais esses serviços.  Ou mudar algo. É mais simples e fácil do que imaginamos.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Evite preocupação esquecendo ofensas

"Disraeli disse: 'A vida é muito curta para sermos mesquinhos'. 'Estas palavras' afirmou André Marouis,  numa colaboração para a revista This Week,  'me ajudaram a suportar muitas experiências desagradáveis: deixamo-nos muitas vezes nos perturbar por coisas insignificantes,  que deveriamos desprezar e esquecer... Aqui estamos,  neste mundo, com apenas alguns decênios a mais para viver, e perdemos muitas horas insubstituíveis remoendo aborrecimentos que,  dentro de um ano, tanto nós como os demais já teremos esquecido. Não!  Dediquemos a nossa vida a ações e sentimentos que valham a pena - a ideias elevadas, afeições reais e empreendimentos duradouros.  A vida é muito curta para sermos mesquinhos."

A maioria das nossas preocupações atuais perdem a força com o passar dos anos. Então descobrimos que o que achávamos que era o fim do mundo na verdade foi apenas mais um pequeno aborrecimento da vida. E ter rancor por tão pouco nos faz mesquinhos. E faz mal para nós mesmos. É como se nos envenenassemos pouco a pouco nos enchendo de preocupação.

 A maioria dos acontecimentos que tememos também não vão ocorrer.  Quantas vezes ficamos preocupados e foi em vão, porque não foi o final do mundo como achávamos que seria? Quantas horas já perdemos pensando em tantas coisas que nunca aconteceram e tinham pouca probabilidade de acontecer?

Mesquinharia não vale a pena. Lembro-me da minha reação ao ver a maneira como fui assediada pela amiga do chefe. Ela fez uma representação mesquinha.  Ao ler não sabia se ria do absurdo, se chorava de tristeza ou se sentia raiva de uma criatura tão mesquinha.  Então decidi apenas me defender. E venci na defesa. Poderia ter me 'vingado' entrando com ação contra o dano que sofri, mas não o fiz. Seria da estatura da atitude dela. E seria tão mesquinho quanto.

Hoje a única atitude que acho de grandeza é lutar contra o assédio moral, não contra ela. Tudo que fizermos tem que ter um bem maior. Podemos sim pensar em algo sem mesquinharia.  Podemos sim fazer da luta não algo pessoal,  mas algo que transcende a nós mesmos. Podemos lutar para que mais pessoas tomem para si lutas grandes.  Lutas a favor dos indefesos,  dos pequenos,  dos que não tem voz. Ao invés de lutar pelas coisas pequenas da nossa rotina. Podemos encontrar uma missão e fazer nossa vida significativa.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Evite preocupação com recreação e descanso

"As forças de mais relaxamento e repouso são: uma religião saudável,  o sono, a música,  o riso. Tenha fé em Deus, aprenda o dormir bem, ame a boa música e veja o lado divertido da vida. E a saúde e a felicidade serão suas".

Dale ensina que ao contrário do senso comum, temos que esquecer o problema e focar em descansar e curtir a vida. Parece bem contraproducente,  parece que se focarmos no problema iremos resolvê-lo. Entretanto,  muitas vezes ocorre o contrário.  Deixar a mente calma pode ser bem mais eficiente em termos de solução.  Uma mente agitada produz bem menos respostas Boas de solução do que uma mente tranquila.

Muitas vezes quando não é possível se tranquilizar ou parar de pensar no problema,  temos que induzir essa resposta de tranquilidade.

A primeira dica é uma religião saudavel. Então deixe um pouco o problema de lado e se oriente para Deus. Ore, leia a Bíblia,  ouça a Palavra de Deus por meio de pregadores. Claro que o ideal não é buscar a Deus para solução de um problema, e sim porque queremos de fato adorá-lo e ama-lo.  Mas vai acontecer muito de a pessoa ter um problema e esquecer de Deus. Não podemos esquecer de Deus porque temos um problema. Quem já tem uma religião deve continuar firme e quem não tem deve aprender a deixar na mão de Deus. Quem sabe não é no meio de uma oração,  ou lendo a Bíblia,  ou ouvindo um pregador que obteremos a resposta?  Com ou sem resposta, só o fato de nos entregarmos a Deus e relaxarmos já melhora muito.

A segunda dica é um bom sono. Sem dúvida,  pessoas descansadas produzem melhores resultados.  Quem dormiu bem com certeza terá melhores condições de avaliar qual a melhor solução para o problema.  Então vale a pena investir em conhecimento sobre o sono. E aplicá-los para uma boa noite de sono. Aliás,  isso deve ser constante.  Devemos sempre dormir bem.

A terceira dica é música e riso. Devemos usar meios recreativos e esquecer do problema,  nem que seja por algumas horas. Que tal dançar?  Cantar?  Rir? Com criatividade podemos inserir essas Boas influências em nossa vida com a maior facilidade,  sem deixar de fazer o que temos a fazer.

E nessas horas em que esquecemos os problemas é que as boas soluções podem surgir. Ou podemos mudar nossas perspectivas acerca do problema.  De qualquer forma, a contribuição para a melhoria de nosso estado serão muito boas, bem como para  o controle da preocupação.  Bem sabemos que pessoas diferentes apresentam níveis de preocupação diferentes.  Que nossos níveis de preocupação sejam baixos, apesar dos problemas.  Que com níveis baixos de preocupação tenhamos mais capacidade de solucionar.