"Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto" Chomsky e as 10 estratégias de manipulação midiatica
Essa foi um pouco forte. Reproduzi o texto porque não é absurdo. Se tirarmos nossos preconceitos com a linguagem direta e forte, podemos obter bastante conhecimento dessa estratégia de estimular o público a ser complacente na mediocridade.
Mediocridade é ser médio. Não chega a ser ruim, mas também não é bom. Se ficarmos felizes com sermos medianos, então somos mais facilmente enganados. Devemos estar um pouco mais críticos, críticos acima da média, para evitarmos sermos enganados e levados por qualquer vento.
Então vamos nos ater às modas. Algumas modas nos incentivam à média. Ou até para abaixo da média. Por que não olhamos as modas com olhar crítico? Por que seguimos cegamente. Se todos começarem a usar algo ridículo, vamos também usar. Se todos começarem a cantar algo ridículo, vou também cantar. Se todos comerem algo que faz mal, vou também comer. Há certo tempo, era moda, status fumar, e aí muitos começaram a fumar. Hoje é moda o narguile e muitos estão fumando narguile. Estamos fazendo isso com senso crítico como uma sociedade?
Várias coisas mais decentes, dignas, cultas saíram de moda. As pessoas até olham feio para quem ainda se atem a certos valores. As pessoas olham com preconceito por não seguirem as modas.
Dedicar-se ao trabalho saiu de moda. A moda é aproveitar-se. Se o gato sai, os ratos fazem a festa. Talvez aí estivesse uma das raivas da Sra Drama. A colega trabalhava, e bastante, independente de reconhecimento ou não, independente de estarem chefes presentes ou não. Será que o volume de trabalho da colega fez ressaltar o que a Sra Drama não sabia de gestão de tempo? Pois só reclamava que era coisa demais. A colega fazia, não reclamava e dava tempo... Trabalhar saiu de moda. E Sra Drama se incomodava com os muitos relatórios da colega...
Por que temos esse tipo de pensamento? Porque nos ensinaram. Ensinaram que fazer um trabalho mediano está bom. Ainda mais no setor público. E aprendemos essa lição. Eu, também como funcionária pública, vim com uma visão sonhadora, e hoje caí na real. Tive também que aprender certas lições. Tive também que me moldar. Já me disseram várias vezes que parecia funcionária de empresa privada...
Mas o que mantém ainda assim acima da média? Um sonho, uma crença, algo interno. Decai muito do que era. Mas ainda acredito muito. Ainda sonho muito. E é esse sonho que me mantém. Poderia ser mediana ou abaixo da média. Mas aí vem aquele caso... aquela causa... Como não se apaixonar por uma causa?
Até de graça eu tenho causas. O blogue é uma causa. O que me faz escrever é acreditar...
Estudar saiu de moda. Está na moda ser esperto, ganhar na esperteza. E foi o que Sra Drama fez. Mas a colega insistiu. Vamos nos deter mais nessas questões, vamos estudá-las e analisá-las. Nada de olhar por cima e ativar gatilhos mentais, nada de ter preguiça de pensar. Vamos consultar quem estudou. Vamos ler com cuidado, vamos ver as inconsistências.
A sociedade não quer mais estudar. Mas sair do nosso ponto A e alcançar um ponto B exige estudo. Não precisa estudo formal, mas um que nos tira da média. É por isso que também fui para o empreendedorismo. Não exige estudo formal. Muitos se deram bem sem nem ter completado instrução primária. Foi um outro tipo de estudo, mais prático, mais fundado em tentar e aprender. Mas não deixa de ser estudo. E quem venceu, independente de estudo formal ou informal, foi aquele que saiu da mediocridade.
Não podemos acreditar que sermos médios adianta. Já passei em concursos públicos e hoje tenho um cargo público. Mas não foi a custo de um estudo mais ou menos ou medíocre. O mesmo vejo agora no empreendedorismo, que para mim é um curso, também não é para a média, para o mais ou menos. Os certificados internacionais também não vieram com estudo mais ou menos. Não é assim.
Não podemos acreditar no discurso da mediocridade. Se o fizermos, estaremos empacados. Escravizados no mesmo lugar. E é isso que querem. Nos manter no mesmo lugar ou até para baixo.
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