terça-feira, 31 de outubro de 2017

Como produzimos resultados na nossa vida?

"A situação em que você se encontra no momento depende grande parte da maneira pela qual vem pensando e agindo durante toda a sua vida,  com relação a sua própria pessoa.  Nessa vida nada acontece por mero acidente.  Você é a soma de todas as causas e efeitos que fixou em si mesmo através de suas atitudes mentais e emocionais.  O resultado final é você e o que você é nesse exato minuto."  Joyce Garcia

É importante começarmos a perceber que não é o exterior que causa resultado,  é a maneira como pensamos.  São nossas crenças.  Por exemplo, se eu acredito que a prosperidade virá por construção e no longo prazo,  começo a colocar pelo menos um tijolo do meu castelo por dia. O que pode ser esse tijolo?  Um curso, uma renda extra, um esforço a mais,  uma economia guardada.  Se eu penso que alguém tem que me proporcionar isso,  começo a achar os culpados que me impedem de prosperar. Por exemplo, posso dizer que são os meus pais, as condições que eu nasci, os meus colegas, meus superiores,  meus irmãos, meus clientes, a economia,  enfim, começo a achar culpados,  pois tenho a crença que o exterior é que determina minha prosperidade.

Perceberam como uma crença gera ações?  Várias pessoas agem e reagem diferente devido à crença.  Nossa crença gera pensamentos, os pensamentos vão nos fazer agir de alguma forma,  agindo sempre da mesma forma criamos hábitos e os hábitos definem nossa vida e criam os resultados.

Se pensarmos bem do princípio, e termos a crença de que não é importante fazer planilhas de gastos, vamos gastar sem ter idéia de onde o dinheiro vai. Se termos a crença de que é importante organizar e planejar,  vamos ter o hábito de fazer a planilha de gastos. E esse hábito de planejar e escrever vai ser um instrumento que trará novos hábitos de controle.

Prosperidade pode ser ganhar mais, como também pode ser a consciência de que não é preciso muito. Ou a consciência de que podemos estancar os ralos por onde escorrem nossas economias. Ou entender o que é essencial e o que é supérfluo.

Tudo depende de nossos pensamentos e a boa notícia é que podemos mudar. Nosso cérebro comporta mudanças devido à plasticidade.  Eu ainda tenho muitas crenças que me limitam. O exercício é observar o que pensamos e acreditamos e como isso influi no resultado que temos hoje.

Ou fazer o contrário,  olhar os resultados e se perguntar que tipo de crença traz esse resultado. E estar disposto a mudar a crença para uma que traga outro resultado.

 Se estou endividada,  posso me perguntar o que fiz para produzir esse resultado. Por exemplo,  comprei por impulso ou fiz um negocio sem antes pesquisar ou pensar nas minhas reais condições de pagamento e nos imprevistos.  Que crença tive para fazer isso?  Compras por impulso é uma satisfação imediata,  uma ansiedade,  falta de contentamento com a vida. Se fiz um mau negócio posso ter pensado que teria condições com o retorno do negócio. Posso ter ter acreditado que o futuro não se planeja,  faz e pronto. Posso ter acreditado que não tenho que tentar prever um resultado não esperado e pensar no plano B.

Se tenho uma economia,  mas tenho medo de investir. Qual foi a minha crença? Melhor deixar aqui do que perder. Tudo que faço dá errado, não vou arriscar.  Não sou bom o suficiente para investir.  Não existe investimento que me agrade.

Se investi errado. Qual pode ser a crença?  Pessoas ricas são más,  portanto inconscientemente vou me sabotar fazendo um mau investimento sem pesquisar o bastante.  Tenho medo de não ser mais aceito pelas pessoas que tem crença negativa em relação ao dinheiro,  como ricos não herdam o reino dos céus.

Eu sempre deixo claro aos meus clientes de coaching que muitos homens de Deus foram ricos, muito prósperos,  pois a crença que ser bom e correto e rico pode ser incongruente para alguns e pode impedi-los de ter ações que as levem à prosperidade.  Inconscientemente a pessoa se sabota. E Deus criou as pessoas para serem bem sucedidas, para terem qualidade de vida.

Muitos sequer se acham merecedores.  E assim a pessoa vai criando resultados não satisfatórios e não entende o porquê.  Quando eu prestei o concurso,  confesso que tive crenças de não merecimento,  mas superei essa fase. Fiz o meu melhor para passar. Se a pessoa adia os estudos,  tem outras prioridades, é porque no fundo não acredita que merece passar.  E então se sabota, fazendo tudo ao contrário do que deveria fazer. E no fundo a pessoa sabe o que deveria fazer. Só que escolhe não fazer. No fundo a pessoa sabe que é responsável pelo resultado.  Então só falta a disposição de mudar algo,  pequeno que seja em direção ao resultado desejado.


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