"Desenvolver a arte da dúvida e a utilizar como princípio da sabedoria: duvidar de si mesmo, dos seus paradigmas socioculturais, de sua rigidez intelectual e das convenções do conhecimento."
O autor insiste na arte da dúvida pois faz parte da técnica DCD. Como visto, dificilmente chegamos à verdade essencial, por isso temos que duvidar de nós mesmos. Muitas vezes temos certezas que são prejudiciais à nós mesmos. E temos que sempre levantar a hipótese de que estamos errados. Só crescemos quando duvidamos de nós. Só conquistamos mais em qualquer area da vida quando duvidamos de nós mesmos.
Existem paradigmas na sociedade. Aprendemos ao longo da vida e muitas são crenças limitantes. Devemos começar a duvidar desses paradigmas, dessas crenças. Há muito além do que nosso próprio mundo. Eu gosto muito de pesquisar e de ler porque eu quebro vários paradigmas, várias crenças. Muitas vezes descubro que minhas verdades não são de fato verdades. Em relação à cultura, gosto muito de ler em inglês por ter acesso a muitas culturas, portanto não me fecho apenas à cultura do Brasil. Aprendo o que estão pensando no mundo todo. Inglês abre portas para quem é curioso. Eu sou bastante curiosa.
Devemos duvidar de nossa rigidez intelectual. Não é porque aprendi de uma forma, que tem que ser dessa forma. Em português, eu gostava particularmente de linguística, porque saía da rigidez da gramática. E assim há outras visões em todas as areas. Não podemos ser engessados. Que sejamos mais criativos.
Nós vemos o tempo todo novas descobertas científicas, nós vemos teorias serem substituídas ou aperfeiçoadas. Isso ocorre devido à flexibilidade, devido alguém que duvidou das convenções.
Vamos treinar a arte da dúvida. Todo o dia temos diversas oportunidades. Tenho certeza que cresceremos muito no processo.
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