terça-feira, 31 de outubro de 2017

Como produzimos resultados na nossa vida?

"A situação em que você se encontra no momento depende grande parte da maneira pela qual vem pensando e agindo durante toda a sua vida,  com relação a sua própria pessoa.  Nessa vida nada acontece por mero acidente.  Você é a soma de todas as causas e efeitos que fixou em si mesmo através de suas atitudes mentais e emocionais.  O resultado final é você e o que você é nesse exato minuto."  Joyce Garcia

É importante começarmos a perceber que não é o exterior que causa resultado,  é a maneira como pensamos.  São nossas crenças.  Por exemplo, se eu acredito que a prosperidade virá por construção e no longo prazo,  começo a colocar pelo menos um tijolo do meu castelo por dia. O que pode ser esse tijolo?  Um curso, uma renda extra, um esforço a mais,  uma economia guardada.  Se eu penso que alguém tem que me proporcionar isso,  começo a achar os culpados que me impedem de prosperar. Por exemplo, posso dizer que são os meus pais, as condições que eu nasci, os meus colegas, meus superiores,  meus irmãos, meus clientes, a economia,  enfim, começo a achar culpados,  pois tenho a crença que o exterior é que determina minha prosperidade.

Perceberam como uma crença gera ações?  Várias pessoas agem e reagem diferente devido à crença.  Nossa crença gera pensamentos, os pensamentos vão nos fazer agir de alguma forma,  agindo sempre da mesma forma criamos hábitos e os hábitos definem nossa vida e criam os resultados.

Se pensarmos bem do princípio, e termos a crença de que não é importante fazer planilhas de gastos, vamos gastar sem ter idéia de onde o dinheiro vai. Se termos a crença de que é importante organizar e planejar,  vamos ter o hábito de fazer a planilha de gastos. E esse hábito de planejar e escrever vai ser um instrumento que trará novos hábitos de controle.

Prosperidade pode ser ganhar mais, como também pode ser a consciência de que não é preciso muito. Ou a consciência de que podemos estancar os ralos por onde escorrem nossas economias. Ou entender o que é essencial e o que é supérfluo.

Tudo depende de nossos pensamentos e a boa notícia é que podemos mudar. Nosso cérebro comporta mudanças devido à plasticidade.  Eu ainda tenho muitas crenças que me limitam. O exercício é observar o que pensamos e acreditamos e como isso influi no resultado que temos hoje.

Ou fazer o contrário,  olhar os resultados e se perguntar que tipo de crença traz esse resultado. E estar disposto a mudar a crença para uma que traga outro resultado.

 Se estou endividada,  posso me perguntar o que fiz para produzir esse resultado. Por exemplo,  comprei por impulso ou fiz um negocio sem antes pesquisar ou pensar nas minhas reais condições de pagamento e nos imprevistos.  Que crença tive para fazer isso?  Compras por impulso é uma satisfação imediata,  uma ansiedade,  falta de contentamento com a vida. Se fiz um mau negócio posso ter pensado que teria condições com o retorno do negócio. Posso ter ter acreditado que o futuro não se planeja,  faz e pronto. Posso ter acreditado que não tenho que tentar prever um resultado não esperado e pensar no plano B.

Se tenho uma economia,  mas tenho medo de investir. Qual foi a minha crença? Melhor deixar aqui do que perder. Tudo que faço dá errado, não vou arriscar.  Não sou bom o suficiente para investir.  Não existe investimento que me agrade.

Se investi errado. Qual pode ser a crença?  Pessoas ricas são más,  portanto inconscientemente vou me sabotar fazendo um mau investimento sem pesquisar o bastante.  Tenho medo de não ser mais aceito pelas pessoas que tem crença negativa em relação ao dinheiro,  como ricos não herdam o reino dos céus.

Eu sempre deixo claro aos meus clientes de coaching que muitos homens de Deus foram ricos, muito prósperos,  pois a crença que ser bom e correto e rico pode ser incongruente para alguns e pode impedi-los de ter ações que as levem à prosperidade.  Inconscientemente a pessoa se sabota. E Deus criou as pessoas para serem bem sucedidas, para terem qualidade de vida.

Muitos sequer se acham merecedores.  E assim a pessoa vai criando resultados não satisfatórios e não entende o porquê.  Quando eu prestei o concurso,  confesso que tive crenças de não merecimento,  mas superei essa fase. Fiz o meu melhor para passar. Se a pessoa adia os estudos,  tem outras prioridades, é porque no fundo não acredita que merece passar.  E então se sabota, fazendo tudo ao contrário do que deveria fazer. E no fundo a pessoa sabe o que deveria fazer. Só que escolhe não fazer. No fundo a pessoa sabe que é responsável pelo resultado.  Então só falta a disposição de mudar algo,  pequeno que seja em direção ao resultado desejado.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Onde você quer chegar?

"Ninguém chega a parte alguma se não decide aonde quer chegar.  O poder da decisão galvaniza,  atrai,  magnetiza condições propícias para a realização de alguma meta."

Martin Claret escolheu esse trecho de Joyce Garcia.  Muitas pessoas ainda estão no piloto automático,  vão apenas vivendo,  sem saber ao certo onde querem chegar. E depois reclamam que não chegaram a lugar algum.  É preciso saber para conseguir.  Dizer apenas que quer ser próspero não nos faz prósperos porque é muito incerto.  Precisamos falar mais claramente ao nosso cérebro maravilhoso que nos ajuda a conquistar tudo o que queremos. Nossa mente é maravilhosa,  ela nos ajuda se formos claros e precisos.

Prosperidade pode ser definida de diferentes maneiras. Se para você prosperidade é ter uma bela chacara onde possa ficar em paz,  então diga claramente ao cérebro onde é a chacara,  qual o valor, quantas suítes,  qual a metragem,  se terá horta, piscina,  pomar,  pé direito alto. Qual a cor das paredes? Como é a decoração?

Se prosperidade é ter um bom emprego. Onde trabalhará,  o que fará,  quanto exatamente ganhará? Será próximo de sua residência?  Será na sua residência,  um home office?  Talvez prosperidade seja ter um negocio próprio.  Talvez seja ter investimentos em imóveis e viver de aluguel.  Talvez seja investimentos e ação e viver de dividendos.

Assim,  poderemos começar a trabalhar a semente. Com a mente estratégica,  longe de pressão e ansiedade achando que uma meta grande vai ocorrer amanhã,  no próximo mês,  ou no próximo ano. Sabemos esperar o tempo certo, saberemos estar em paz enquanto se prepara a semente.

Saberemos pegar um grande objetivo e dividi-lo em partes gerenciáveis.  Se quero uma chacara,  o primeiro passo é conseguir o terreno.  Como farei para levantar o fundo para um terreno?  Meu salário comporta?  Terei que fazer renda extra?  Terei que aprender a reaplicar o investimento e fazê-lo crescer? Sem ansiedade em querer ver a obra final, concentro-me no primeiro passo. Depois de conseguir comprar o terreno sem dívidas, penso no segundo passo. E assim vou construindo e realizando meu sonho.  Tudo porque sabia onde queria chegar.

Não precisa de pressa,  precisa de estratégia e foco. Saber onde quer chegar é foco. Foco não é ter logo, é saber qual é o alvo.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Tem mais valor o fruto ou a semente?

"Todos os que desfrutam acreditam que na árvore o que importa é o fruto,  quando na verdade o que importa é a semente;  eis a diferença entre os que desfrutam e os que crêem." Nietzsche

Você crê?  Martin Claret deve crer,  já que separou esse trecho.  Eu também gostei muito. Tem muita relação com  prosperidade.

Digamos que é dada a escolha para uma pessoa,  ou o fruto ou a semente com todas as instruções de como cultivá-la.  A pessoa imediatista,  que quer matar a fome logo, escolherá o fruto. A pessoa estrategista,  que consegue enxergar o longo prazo escolherá a semente. Nietzsche e Claret pelo jeito são estrategistas. Veja que estamos vendo o interno,  o padrão mental da pessoa.  Uma pode ter arquivo de ansiedade e curto prazo.  A outra tem o arquivo mental da estratégia e do longo prazo.

A pessoa imediatista escolhe o fruto, come e acabou. A pessoa estrategista escolhe a semente e por ora não tem nada,  é o que parece exteriormente.  Então ela planta,  rega, aduba, espera,  espera, e num belo dia lá está ela não com apenas um fruto, mas com toda a colheita da estação.  Mais, ela terá novas colheitas se continuar cuidando da árvore.  Mas quem duvida que quem cuidou da semente até a árvore dar fruto vai continuar a cuidar da árvore? Ela terá frutos por toda uma vida.

Assim, externamente e no curto prazo parece que quem se deu bem foi quem escolheu o fruto. No entanto,  quem realmente foi próspero foi quem escolheu a semente e escolheu esperar e trabalhar na sua semente. Um ficou com apenas um fruto. O outro esperou mais e ficou com muitos, muitos, muitos frutos. A colheita de uma árvore em cada estação é abundante,  dá não apenas para uma pessoa,  mas para várias,  às vezes tem até que congelar a polpa.  Quem tem sua própria árvore sabe do que estou falando.

No texto de ontem, discorri sobre modelar grandes homens  prósperos e eles geralmente são empresários.  Se a pessoa tem uma mentalidade imediatista logo desistiu por achar que jamais será empresário, jamais terá tanto capital para investir.  Quem tem a mentalidade estrategista logo pensou em uma semente, pensou em como faria crescer sua semente de capital,  tão pequena que terá que esperar várias regas. Acreditou no poder do longo prazo e do trabalho continuo e consistente.

Quem pensou em fazer crescer sua semente capital está de acordo com o primeiro texto.  Temos que começar bem do princípio.  Então tem outro arquivo mental propício à prosperidade.  Quem já pensou que isso é impossível é porque o arquivo mental não está em começar do princípio,  quer começar grande,  já com uma grande empresa.  Se tenta arriscar assim tem uma grande probabilidade de o risco não ser calculado.

Silvio Santos hoje é um grande empresário e começou como camelô.  Começou bem do princípio.  Começou com uma semente que muitos devem ter olhado e desprezado,  porque só queriam o fruto. David Portes começou com 12 reais vendendo doces. Também começou bem do princípio,  com uma semente que muitos desprezariam. E hoje os dois são prósperos.  Há inúmeros exemplos de pessoas que começaram com uma pequena semente.  Elas creram.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Você segue o modelo mental de pessoas de sucesso?

"Você e eu poderemos conseguir resultados surpreendentes observando o que as pessoas de sucesso fazem."     Omar Souki

Gostei tanto do trecho que Martin Claret registrou de Souki que peguei mais uma parte para reflexão.  Em PNL o que ele está ensinando é modelagem.  Queremos sucesso?  Então devemos analisar as pessoas de sucesso. Como elas pensam? Quais são seus arquivos mentais?  Elas só fazem o que fazem, porque pensam de uma certa forma. Peguemos a lista dos homens mais ricos, portanto com maior prosperidade,  o que eles fazem? O que pensam para fazer o que fazem?

Por que pensamos que seremos prósperos fazendo tudo diferente dessas pessoas? Nós não temos oportunidade de estarmos perto dessas pessoas para analisá-las no dia a dia, mas sempre há maneiras.  Por exemplo, as biografias. Leia biografias de pessoas que considere prósperas e veja o que faziam,  o que pensavam. Como era a estrutura mental dessas pessoas?

Vai se tornando cada vez mais fácil copiar os arquivos mentais dessas pessoas a medida que vamos lendo as biografias.  Você lê de um, entende mas sabe que seus arquivos são diferentes.  Depois lê de outro, vê que eles são semelhantes em algum ponto e que a sua continua diferente da deles.   Você toma consciência da diferença. Você descobre que eles tem sucesso por terem um arquivo mental que você ainda não possui.   Você tenta copiar esses arquivos e fazer deles uma constante em seu dia a dia.

A terceira sessão de coaching que eu dou para meus clientes é sobre esses tantos arquivos desconhecidos,  que então passam a ser conhecidos e que tomamos consciência,  então nós nos esforçamos para torná-los habituais até que nós finalmente internalizamos os hábitos favoráveis e passamos a ter esses hábitos de maneira inconsciente,  eles se tornam naturais para nós.

Esse é um processo de escrever sua própria história.  Você se torna ativo escolhendo os arquivos mentais que te levam ao que você deseja. Conscientemente você vai escrevendo arquivos novos na sua mente inconsciente e dispensando aqueles que te limitaram.  Aqueles arquivos que te tornaram no que você é atualmente se vão. Você passa a adquirir os arquivos que te levarão para o próximo nivel. E com certeza,  o que te trouxe até aqui não é o que te levará para o próximo nível.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Qual sua técnica para eliminar o medo?

"Usando técnicas de relaxamento e visualização,  ensino aos participantes como eliminar seus principais medos. Depois de eliminados os medos,  abordamos a questão básica do objetivo de vida."
Omar Souki

Martin Claret continua com o trecho de Omar. Este ensina seus clientes a eliminar medos.  Acredito ser crucial aprender a lidar com o medo.  Todos os autores mencionam o medo.  Omar usa o relaxamento e a visualização.  Muitos acreditam no poder dessas técnicas.

Eu tendo a concordar.  Tensos e ansiosos contribuímos para que tudo dê errado.  Não pensamos com clareza. Reagimos mal aos acontecimentos.  Não somos resilientes o suficiente.  Podemos até achar que o mundo está contra nós e que tudo que fazemos dá errado. Nas minhas vendas aprendi a relaxar.  Um "não" é apenas um "não". Está ok e continuo relaxada e bem. Muitos desistem por questões emocionais,  o "não" as fazem estremecer como se houvesse algo de errado com elas. A pessoa não está no momento,  não é agora,  não precisa,  não tem relação conosco.  É simples, não há porque fazer disso um terror. Conheci várias consultoras que viam a auto estima diminuir a cada "não". Nossa auto estima não tem relação com as vendas. Somos Boas mesmo que ouvirmos milhares de "nãos". O "sim" sempre vem para quem não se abate, para quem relaxa. Acredito que a prosperidade é assim. Ela simplesmente vem para quem está relaxado.

A visualização ajuda muito. Todos fazem isso. Infelizmente alguns já se vêem derrotados.  É mais forte que eles.  Quando pensam em fazer algo diferente já enxergam um cenário em que tudo dá errado. É mais fácil sermos pessimistas do que otimistas.  Somos bombardeados com coisas ruins o tempo todo. Basta ligar a TV e ver o noticiário.  O mais difícil é vermos tudo dando certo. É necessário certo esforço consciente,  é necessário lutar contra esse subconsciente que aprendeu a ser negativo,  que aprendeu a ter medo.  Nosso subconsciente é tão forte,  que acreditamos mesmo que vai dar errado.  Temos que fazer o esforço consciente para acreditar e ver tudo dando certo.

Há muitas técnicas para lidar com o medo.  Eu uso a de Thomas Edison.  Vou descobrindo formas de não fazer. É melhor ir tentando até dar certo.  Se ele não continuasse tentando, talvez não teríamos a lâmpada. Não perco nada em auto estima se não der certo. Muito pelo contrário,  minha crença atual é que vou me aperfeiçoando,  então a cada aprendizado minha auto estima vai crescendo, pois sei que estou avançando,  estou fazendo progressos.  Foi assim que passei em concurso público.  Sei que é o sonho de muita gente.  A cada um que prestava, aprendia mais. Minha mente e crença estava no positivo, aprendi mais, avancei. Até que continuei e passei.  Não via minha auto estima diminuída,  sabia que era o aprendizado que levaria a vitória.

Medo tem muita relação com crença.  Temos que escolher as crenças que nos favorecem e jogar fora todas as crenças limitantes que possuímos.  Temos que pensar diferente para se livrar do medo. A cada concurso que não passava,  minha crença era que estava me aperfeiçoando. Muitos têm a crença que não são bons o suficiente,  desistem e vêem a auto estima baixa. Não é o fato em si que as derrubaram,  foi a crença. A maioria dos que hoje passaram em concurso público foram persistentes e continuaram.  Tinham a crença que eram bons e não se abateram se não passaram de primeira, pois isso raramente ocorre.

Alguns ensinam que não nos livramos do medo.  Apenas temos que ter a coragem de enfrentá-lo. De ir com medo mesmo. Não tinha essa crença,  queria me proteger e achava que era melhor nem enfrentar.  Hoje mudei a crença,  vou com medo mesmo.  Apenas enfrento de pouco em pouco. Faço a previsão do que posso suportar e vou. Posso até ir com cautela,  na ponta dos pés,  mas vou.

Geralmente o medo é do desconhecido,  então temos que nos informar para diminuir o medo.  Temos que tornar o espaço mais conhecido.  O conhecimento liberta do medo. Estudar antes e conhecer os riscos é fundamental.  Assumir riscos calculados ajuda muito. Nunca teremos 100% de certeza em nada que nos fará prósperos,  mas não fazer nada certamente não melhorará nossa condição.  Toda recompensa vem de um risco.  Muitos criticam os empresários,  mas teriam a mesma coragem? Correriam o mesmo risco?  Se eles têm prosperidade é porque correram risco.  O ganho é proporcional ao risco.

Precisamos apenas lidar com o medo do risco.


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Você estabelece datas para suas metas?

"Como computador,  o cérebro precisa de mensagens claras e exatas para executar aquilo que o usuário deseja.  Por exemplo, se você diz que vai terminar de ler este livro "algum dia", acaba não terminando nunca,  pois "algum dia" não existe no calendário.  Mas se você estabelece uma data para terminar a leitura,  então você vai até o fim" Omar Souki

Outro trecho selecionado por Martin Claret.  Entender como nosso cérebro funciona e como lidar com ele é fundamental para realizarmos qualquer meta. Temos sempre que priorizar o interior ao exterior.  Primeiro somos,  para depois termos.  Primeiro somos prósperos em nossa mente,  para depois de fato termos a prosperidade.  O cérebro é tão importante que pessoas que conseguem algo externo como emagrecimento por meio de uma cirurgia volta a engordar caso não seja feito o trabalho interno.  Pessoas que ganham na loteria voltam a empobrecer se não souber ser rico na mente.

Assim, saber como determinar algo ao cérebro é muito importante.  E uma das mensagens poderosas é por meio da data.  Tenha tudo anotado e com prazo.  Fale ao seu cérebro de uma maneira que ele entenda e funcione a favor de sua meta.  Olhe essas metas e prazos com frequência.

Ter essa responsabilidade de cumprir os próprios prazos é um hábito essencial para a prosperidade.  Quem fará negócios com alguém que não cumpre os prazos?  Quem confia em alguém que promete e não cumpre? Quem confia em alguém que marca um compromisso e não cumpre?

Se nosso arquivo mental for do estilo que está tudo bem não cumprir prazos,  a prosperidade estará cada vez mais distante.  Se temos um arquivo mental que está tudo bem marcar um compromisso e deixar de cumprir,  nossa prosperidade correrá de nós.  Todos gostam de pessoas comprometidas.

Se queremos de fato a prosperidade temos que começar a determinar datas e cumpri-las.  Que seja sempre sim sim, não não.  Se dissermos que leremos um livro, então colocamos um prazo e dentro desse prazo o livro estará lido.

Temos que colocar um arquivo mental de compromisso.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Como desenvolver a vontade de servir?

"Sem dinheiro,  sem disponibilidade para cooperar com seu sócio,  e tendo em mente levar vantagem em tudo,  certamente o seu negócio estará predestinado a não dar certo. A vontade de servir o outro tem que ser gigantesca para que a prosperidade seja atraída". Luiz Carlos Costa

Martin Claret citou esse trecho no seu livro sobre prosperidade.  É um arquivo de prosperidade bem interessante.  Eu tenho visto que esse arquivo tem sido favorável em minha vida. Jesus Cristo também ensinou a servir.  E ele foi um grande líder.

Ninguém tem culpa se tem arquivos diferentes disso. Somos resultado de nossa criação,  de tudo que aprendemos ao longo da vida. E muitos aprendem e acreditam que terão prosperidade levando vantagem.  Se você detectou essa crença limitante em seus arquivos mentais, não se sinta culpado,  sinta-se poderoso para querer mudar esse arquivo.

Servindo conquistamos muito mais.  Parece paradoxal,  mas as pessoas que de fato se sentem prósperas e felizes são aquelas que servem. Já conheci várias pessoas,  inclusive donas de seus próprios negócios.  E percebo que as mais prósperas são as que servem melhor.

Admitindo que esse arquivo de servir vai te levar  à prosperidade,  fica a questão: então como inserir esse novo arquivo?  Augusto Cury ensina que não apagamos simplesmente os arquivos mentais antigos.  Temos que criar uma janela paralela, um arquivo novo. Junto com o antigo que você estará disposto a apagar, estará esse novo, que você estará disposto a acrescentar na sua vida. Esse novo padrão mental vai ficar por um tempo em paralelo com o antigo até que finalmente conquistará sua liberdade de escolha sobre o velho padrão mental.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Qual é a eência da prosperidade?

Martin Claret fez uma coletânea bem interessante,  são os livros clipping.  Eles são finos e pequenos,  próprios para levarmos para todo lugar e sempre ter na  bolsa. Ele juntou extratos de diversos livros, pensamentos, revistas etc. tratando de um assunto específico.  Por exemplo, vou refletir sobre os trechos que ele separou sobre prosperidade, e o livro clipping chama-se "A essência da prosperidade". 

Ele explica logo no inicio sobre a necessidade de lermos e relermos os trechos para que possamos programar nosso cérebro para pensamentos libertadores ao invés dos pensamentos limitantes.  Com certeza, ele se refere a programação neurolinguistica,  a PNL.   Além disso,  ele apresenta citações de pensadores diversos, fornecendo uma pequena biografia.  Apenas a essência,  mas muito importante para a cultura geral da pessoa.  De fato achei bastante útil. E ele conseguiu encontrar a essência.  Gostei bastante e vale a pena ter os livros clipping. Assim, sempre que estivermos em filas,  em consultórios,  ou tivermos qualquer tempo livre podemos pegar o livro e abrir em qualquer página para programarmos nossa mente com pensamentos de pessoas esclarecidas.  Tanto tempo se perde nesses pequenos intervalos que poderiam ser usados para que nosso cérebro tenha os arquivos mentais vencedores. 

Então vamos a um dos trechos: "Quem quer ir muito longe, deve principiar bem do começo" Krishnamurt

Seguindo a PNL,  sabemos que muitos podem ter o arquivo mental assim: "Preciso que algo aconteça em minha vida,  sei lá como, vou esperar a sorte e esse acontecimento." Sabendo que tudo é possível,  pode ser que isso ocorra, já aconteceu com um e outro, mas será que na maioria dos casos podemos esperar a sorte?  Podemos esperar que o que queremos ocorra assim do nada? Será que esse arquivo mental nos favorece a sermos prósperos? 

Obviamente que devemos respeitar as opiniões contrárias e eu respeito muito. No entanto,  o arquivo mental que beneficia a maioria das pessoas é esse citado. Esperar acontecer é protelar.  Na maioria das vezes ficaremos estagnados,  não vai ocorrer. 

É preciso dar um primeiro passo,  nem que seja tímido. Assim,  quem quer ser próspero deve principiar bem do começo.  Esse arquivo mental é tão favorável que fará a pessoa a fazer algo, dar um passo que seja. O endividado que passa a ter esse arquivo mental vai começar a dar seus primeiros passos para evitar mais dívidas e quitar as dívidas presentes.  O que não junta nada vai dar seus primeiros passos para guardar um pouco cada mês.  Quem já tem suas economias vai dar seu passo para começar a investir.  Não importa em que ponto a pessoa esteja, sempre há como melhorar e dar seu primeiro passo para o próximo nível,  seja lá qual o patamar que está e qual o próximo nível que pretende alcançar. 

Para ser próspero é preciso começar do princípio para alcançar o próximo patamar.  

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Pelo que você luta?

"O fenômeno da psicoadaptação,  que deveria romper o conformismo e animar a criatividade,  os tem conduzido a se adaptarem às misérias sociais.  Devido à crise de interiorização,  este importantíssimo fenômeno da inteligência tem embotado os seus sentimentos e reduzido seus ideais,  gerando uma vida vazia,  que não tem por que lutar."

Finalizo as reflexões sobre o livro "Inteligência  multifocal" de Augusto Cury com esse trecho sobre psicoadaptação. Muitas pessoas simplesmente se conformaram,  acostumaram a viver como vivem, sem perspectiva de melhora. Muitos não usam mais a criatividade para criarem um estilo de vida que realmente os movem.

Acho importante agradecer por tudo o que temos e sermos felizes com nosso padrão. Entretanto é importante buscar sempre algo novo, aquele pouco que acrescenta um pouco mais a qualidade de vida. Não me  refiro a uma luta insana e competitiva.  É algo sereno que melhora sempre. É aquele 1% melhor a cada dia. Que quando vemos parece não fazer diferença em uma semana, um mês,  mas que no longo prazo deu muitos frutos. Sempre comparo a ioga. Pratico todos os dias sem grandes pretensões.  Mês que vem farei um ano de prática de ioga.  Se eu olhar meu desempenho do mês passado, parece que não evoluí nada, mas se comparar com o início,  a evolução foi surpreendente. Eu sabia que esse 1% de cada dia faz diferença.  Hoje minha qualidade de vida é outra apenas porque decidi fazer esse pouco de cada dia que é o ioga.

Todos meus outros projetos são assim serenos, em Mary Kay e Polishop cresci esse 1% a cada dia. Nas sessões de coaching também.  Sempre introduzo algo novo, não me adapto,  vou introduzindo novas ideias , conceitos,  aprendizados. Sempre tenho novas metas e ideais.  Sempre tenho uma motivação e uma razão para lutar.

Luto contra o assédio moral, luto pela natureza e meio ambiente.  Luto por mais igualdade social. Luto pela minha independência financeira.  Luto para que todos tenham voz, o que é outro tipo de igualdade.  Sempre tenho metas novas, lutas novas. E sou extremamente motivada.


  1. E amo essa sensação de ter uma luta, um motivo. Inteligência multifocal é muito mais do que ser uma enciclopédia ambulante. Dou muito valor mesmo aos estudos,  sei que quase tudo que tenho atualmente se deve ao conhecimento,  mas o equilíbrio é saber que inteligência é muito mais que isso,  é algo mais interno.  Que possamos sair da crise da interiorização.  Que possamos sair do excesso de estímulos externos. Que possamos nos descobrir mais,  percorrer as avenidas de nosso próprio ser.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Como se sente nos invernos existenciais?

"Ser um poeta intelectual,  um garimpeiro de idéias,  que procura intensamente o enriquecimento intelectual.  Ter consciência de que qualquer pessoa sabe viver bem nas primaveras da vida (os sucessos, os apoios,  as condições psicissociais favoráveis), mas só os sábios aprendem a conquistar a dignidade e a sabedoria em seus invernos existenciais (as perdas, os fracassos,  os recuos,  as contrariedades,  as dores psicissociais).

 O psiquiatra mostra que os invernos existenciais existem,  a diferença é como nos comportamos diante deles. Precisamos usar essas fases como alavanca para conquistar dignidade e sabedoria.  Então as invés de nos sentirmos mal, derrotados,  tristes, magoados, podemos modificar a maneira como sentimos em relação a essas fases.

Essas fases são oportunidades.  Elas nos fazem mais dignos e sábios.  Essa é uma pequena diferença que fazemos em nossa vida que pode fazer uma grande diferença no resultado final. Enxergar como oportunidade muda completamente.  Sair da condição de vítima e assumir o poder é algo pequeno que faz uma grande diferença.   É usar os óculos do poder,  ao invés dos óculos de vítima.

Há sempre algo de digno no que nos acontece.  Como usar para aumentar nossa dignidade?  Há sempre algum conhecimento que nos é acrescentado.  Como usar esse conhecimento para aumentar nossa sabedoria?  Esses são os óculos do poder,  é assumir um ponto de vista diferente para se sentir poderoso,  apesar dos acontecimentos.   É sair da condição de vítima,  recusar a usar esses óculos, para modificar a situação ao invés de lamentar-se do que ocorreu.

A maneira como nos sentimos nos invernos existenciais, se vítimas ou poderosos,  é o que realmente pode fazer uma grande diferença na nossa vida. Assuma esse poder, solte essa necessidade de reclamar como uma pobre vítima.  Faça a escolha do poder.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Como criar raízes em si mesmo?

"Aprender a se colocar como um eterno aprendiz na curta existência humana.  Vacinar-se contra a síndrome da exteriorização existencial,  contra ser um passante existencial, alguém que transita pela vida sem criar raízes em si mesmo."

Augusto Cury insiste que as pessoas devem se interiorizar,  aprofundar-se no conhecimento de si mesmos.  Concordo ser muito importante,  pois devemos olhar para nós mesmos para descobrirmos nossa missão,  nossas motivações e nossas forças e fraquezas.  Somos incrivelmente poderosos quando temos uma motivação verdadeira.  Somos incrivelmente fortes quando sabemos o que realmente queremos.

Como estamos vivendo no piloto automático,  na maioria das vezes, não conseguimos encontrar dentro de nós aquele talento maravilhoso que temos. E com certeza Deus concedeu talento maravilhoso para todos.  Pena que passamos pouco tempo no que é importante.  Pena que passamos muito tempo nas distrações externas que não levam a nada.

Quanto tempo passamos assistindo a novelas?  Quanto tempo passamos assistindo ao nosso interior e descobrindo mais de nós mesmos?  O que traria verdadeiro progresso em nossa vida? O que traria tranquilidade e propósito?

Que tal aprender a arte da pergunta e se fazer perguntas que te levariam a interiorização?  Que fariam você encontrar o que realmente te faz feliz e realizado?  Que fariam você agir para fazer as mudanças necessárias para uma vida cheia de propósito?

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Valorizar o produto final ou o processo de construção?

"Valorizar o processo de construção de um produto (conhecimento,  obra de arte, produto industrial, meta profissional) tanto ou mais do que o próprio produto. Ser capaz de fazer com que as pessoas que o circundam penetrem em seus sonhos e seus projetos intelectuais e socioprofissionais,  motivando-as a se engajarem neles. Ter mais prazer no trabalho em grupo,  na cooperação social e no exercício da cidadania do que na busca da notoriedade e do estrelismo individual."

 Há mais dicas do cientista da mente.  Acredito bastante em valorizar o processo,  pois esse é o segredo da felicidade.  Quando temos metas e sonhos, iniciamos um percurso do estado A,  este em que estamos, até o estado B, que é a nossa meta.  Quando as pessoas são ansiosas, não valorizam o caminho, só querem a meta,  assim podem recorrer a métodos rápidos e tidos como milagrosos.  Quando a pessoa se alegra com o caminho, ela aprecia cada pequeno aprendizado e vitória,  gosta do que está fazendo, portanto é feliz, independente do resultado. Claro que esta pessoa tem muito mais probabilidade de chegar à meta, é consequência.  Entretanto,  se não chegar, terá se divertido no caminho.  Comparando a uma caminhada real,  terá amado cada nova planta, árvore,  animal, cachoeira e pessoas que encontrar no caminho. Se por acaso não chegar, terá gostado do caminho em si. Valorizar o processo é felicidade certamente.

A segunda dica dele é uma das minhas metas.  Ajudar as pessoas a realizarem sonhos. Sei que tenho ainda muito a aprender,  mas gosto de compartilhar o que conheço até aqui. Realizei muitos sonhos,  são sonhos simples, mas que fizeram grande diferença em minha qualidade de vida e felicidade, porque há um senso de realização.  O coaching ajuda-me com esta meta.  Estou vendo pessoas focadas em suas metas e algumas até bem encaminhadas.  Considerando o pouco tempo que iniciei o coaching,  foi em agosto,  realmente é impressionante.  As pessoas podem muito quando estão focadas em algo.

A terceira dica é crescer em grupo,  não apenas um indivíduo ser estrela. Acredito que há espaço para todos e que as habilidades são diferentes,  não precisamos de estrelas. Precisamos de um ajudando o outro. Sempre podemos contribuir com algo. E eu acredito que a educação é a maior contribuição que podemos dar. Ninguém perde ao dividir conhecimento.  Pelo contrário,  todos ganham.  Que possamos multiplicar conhecimento que leva as pessoas a realizar seus sonhos e ter qualidade de vida.

Esse sonho de multiplicar conhecimento motiva-me bastante. Não sei se de fato conseguirei fazer com que muitos se realizem, que sintam que vivem com qualidade de vida, só sei que amo o processo. O resultado se ocorrer será apenas consequência. A felicidade é contribuir de alguma forma e isso já tenho feito.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Estimulamos a inteligência?

"Aprender a se doar psicossocialmente sem esperar a contrapartida do retorno.  Aprender a expor e não impor as ideias.  Ter consciência de que um verdadeiro líder expõe suas ideias,  pois sua força está na sua inteligência,  mas uma pessoa autoritária as impõe,  pois sua força está nas mais diversas formas de agressividade.  Aprender a apreciar a inteligência do outro e procurar estimulá-la,  provocá-la, promovê-la.  Procurar realizar o debate de ideias com as pessoas circundantes (alunos, funcionários,  amigos,  familiares) procurando compreender o alcance de suas ideias,  respeitá-las e utilizá-las.  Aprender a arte de ouvir.  Ouvir aberta e despreconceituosamente o outro é não ouvir apenas o que se quer ouvir."

O psiquiatra tem mais dicas.  Geralmente a decepção não vem do outro, vem das nossas expectativas,  por isso quando fizermos algo,  deve ser para nos sentirmos bem, para a satisfação pessoal,  não esperando o retorno. Quanto mais esperamos retorno,  mais decepcionados ficamos. Se fizermos pelo nosso bem estar, se a recompensa é interna,  então seremos felizes só pelo fato de fazermos algo a alguém.  Essa é a verdadeira doação. Isso estimula nossa inteligência,  passamos a ver a vida de outra forma.

Outra forma de estimular a inteligência é não impor. É muito fácil impor pela força.  Mais inteligente é expor idéias.  Também temos que não esperar nada. Para que esperar que todos concordem?  Isso é quase impossível.  Expor é sensacional,  mas muitas pessoas não se expressam com medo da rejeição. Muitos que se expressam não têm medo por ter a força pela agressividade e encurrala os outros para que todos concordem.  Quanto mais diversidade de ideias,  mais completo o quadro. Sempre lembro-me da história do elefante e dos cegos. Cada um apalpou uma parte e descreveu o elefante de acordo com a parte que sentiu. Estão certos ou errados? Eu diria que estão com uma visão parcial do todo. Então se tivermos a chance de ampliar a visão, que o façamos,  pois estaremos estimulando nossa inteligência ao invés de nos fechando apenas para a parte que conseguimos enxergar.

Eu gosto do coaching,  estou aprendendo muito, pois ele considera o todo, pelo menos o método que sigo. E as perguntas servem para estimular, promover e provocar a inteligência dos coachees.  É uma oportunidade única de estar diante de si. De responder a perguntas que talvez jamais passariam pela cabeça.  É um encontro consigo mesmo, de uma forma profunda e eficaz. Eu fico impressionada como as metas às vezes são as mesmas para diferentes pessoas,  mas a maneira que cada um encontra de buscar a solução é diferente.  É um exercício mental maravilhoso.

No coaching eu não ensino nada, só ouço.  E é um exercício silenciar a nós mesmos e ouvir atentamente o outro. Essa consciência também é dada na segunda sessão,  quando tratamos das defesas emocionais. A pessoa fica consciente que muitas vezes ela não está ouvindo o outro, mas selecionando o que quer ouvir.  O processo de comunicação é bem complicado, há vários mal entendidos e brigas com pessoas próximas ou sócios simplesmente por causa de defesas. Não estão atacando, mas temos um ímpeto de defesa que acaba prejudicando a meta. Conscientizamos que essa defesa não é inteligente.  É inteligente ouvir. Ouvir estimula muito mais a inteligência.





segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Ser ou ter?

"No binômio entre o 'ter' e o 'ser', optar pelo 'ser' sem abandonar o 'ter'. Conseguir distinguir os princípios da 'matemática da emoção' dos princípios da matemática financeira.  Ter não é premissa fundamental para ser', é possível ter pouco e até ser pobre e, ao mesmo tempo,  ser um poeta da existência.  Ser um amante da honestidade intelectual: criticar a simulação e a omissão.  Ser fiel ao seu pensamento.  Vacinar-se contra a paranóia de ser o número 1 e contra a competição selvagem,  desumanistica e desinteligente.  Assumir sua condição psicossocial com dignidade e procurar expandir suas possibilidades intelectuais."

Augusto Cury aconselha a priorizar o 'ser'. Terá diferença ser rico e ter muito dinheiro? No primeiro caso a pessoa é,  está ligado ao funcionamento da mente. No segundo caso a pessoa tem, portanto pode perder se não é rico mentalmente.  Por isso muitos que recebem herança ou ganham na loteria perdem tudo. Eles não são,  apenas tinham. Creio  que o autor está se referindo a 'ser' no sentido de preocupar-se primeiro com o caráter,  depois com a conta bancária.  Concordo com ele.  E concordo plenamente que uma coisa não exclui a outra, devemos saber apenas priorizar o mais importante.  Se meu emprego correr risco,  eu precisar fazer algo imoral para continuar nele, é melhor ter ou ser? Ser íntegro e não ter emprego?  Ora, é óbvio que devemos lutar pelos dois, mas antes vem a integridade.

Dentro do 'ser' está a honestidade.  Não é necessário simular nada. Não é necessário omitir fatos. As vezes sou criticada por ser extremamente direta e transparente.  Talvez tenha que passar por um filtro para escolher as palavras,  é algo a melhorar,  mas antes essa grande transparência,  falar exatamente o que sinto, à simulação e à omissão.  Porque continuamos honestos, mesmo que um pouco desajeitados ao nos expressar. Admito ter que melhorar muito a comunicação e está nas minhas metas, pois geralmente sou objetiva e direta até demais. Sou muito fiel ao que acredito,  por isso não tenho preço,  fui bastante prejudicada por não me 'vender'. Agora lido melhor com isso,  é um grande aprendizado.  Há maneiras melhores de sermos assertivos e fiéis ao que acreditamos do que já usei no passado.  Mas mesmo assim,  vendo minhas reações passadas sei que sempre fui fiel ao 'ser', não me importando que corresse o risco de perder o 'ter'.

E muitos desses problemas ocorreram por causa de competitividade.  Pessoas disputavam reputação de número 1. E para isso chegaram  até a usar meios um tanto questionáveis.  Eu sempre estudei porque amo estudar, não estava competindo. Sempre trabalhei bem porque amo trabalhar,  não estava competindo. Eu SOU estudiosa  e trabalhadora. Fazia pelo SER. Hoje sabendo como funcionam as coisas, também mudei muito. A competitividade é horrível,  faz as pessoas usarem meios muito baixos. Espero que mais e mais pessoas aprendam que é desnecessário competir, Deus tem espaço para todos. Ninguém precisa ser melhor do que outro, bom seria que colaborassem um com o outro, que agregassem valor ao outro, que conhecessem o ganha-ganha.  Infelizmente a mentalidade das pessoas ainda é de escassez, não de abundância.

Hoje eu trabalho por independência financeira exatamente por causa do que ocorreu comigo. Meu objetivo não é 'ter', é 'ser' independente para me defender e poder firmar o 'ser'. Não acredito que outra pessoa como essa que me ensinou, pois passei a pensar em independência financeira, apareça na minha vida, mas foi um grande aprendizado que me levou a mudar vários conceitos.  Ser independente não tem relação alguma com ter muito. É apenas o suficiente para viver com qualidade de vida.  Então quanto mais baixas nossas despesas mensais, mais rápido teremos o suficiente para o mês,  independente de estar trabalhando ou não,  porque o conceito é que o dinheiro trabalhe por nós.  Quem tem despesas mensais baixas atinge logo, quem tem despesas mensais altas, demora um pouco mais para atingir e ser livre.

Ser livre,  eis o que mais podemos querer.  Creio que é melhor do que ter o melhor emprego do mundo, melhor do que ter a melhor casa, o melhor carro... ser livre resume bem a independência financeira. Vejo ainda muitas pessoas sacrificando o 'ser' para ter,  ter o emprego,  a casa, o carro, as roupas, os sapatos...

Será felicidade sacrificar o 'ser'? Bom, cada um tem um termômetro e uma necessidade diferente.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Somos prevenidos?

"Analisar as variáveis para atingir seus objetivos e procurar prever as intempéries e os obstáculos que surgirão.  Trabalhar as dores,  perdas,  frustrações e utilizá-las como alicerces da maturidade da inteligência.  Reconhecer e repensar com inteligência e dignidade as fragilidades,  os erros, os fracassos e as limitações.  Ter consciência de que sábio não é aquele que nunca erra e fracassa, mas aquele que amadurece diante deles. Desenvolver a arte da contemplação do belo não apenas diante dos grandes eventos da existência,  mas principalmente diante dos pequenos estímulos da rotina diária."

O psiquiatra segue nos conselhos.  Sempre que decidirmos por um objetivo,  haverá obstáculos,  como tudo na vida. Então podemos tentar prever esses obstáculos.  Assim, estamos mais prontos emocionalmente para um resultado diferente do planejado.  Precisamos ter consciência de que nem sempre sairá como planejado.  Aliás,  acontece muito. É importante planejar,  ter visão estratégica,  mas ao mesmo tempo, é importante estar prevenido e ter o plano B,  caso tudo saia errado. Quem já mentalizar o plano B não terá frustrações. Ou sofrerá menos. Todas as pessoas prevenidas sabem que é possível um resultado ruim ou desfavorável, a diferença é que a mente estará pronta, pois estava nos planos secundários,  então também terá uma segunda solução.

A pessoa prevenida sofre menos dores com as perdas. Ela entende que essas perdas e dores vieram para lapidá-la como a um diamante.  Elas vão deixá-la melhor,  mais preparada,  enfim, consegue ver o lado positivo da questão.

Quando somos prevenidos,  conseguimos viver melhor o presente e amar o processo. Amar cada pequena vitória e momento simples da vida diária.  A arte da contemplação do belo nos faz admirar os animais, as árvores,  plantas, flores.  Todas essas pequeninas coisas valem muito. No entanto,  se estamos ansiosos diante da vida, preocupados com o que haveremos de vestir ou comer, não conseguimos admirar o belo, nossas preocupações e correria diárias nos sequestram.

Então,  vamos ser prevenidos para termos uma vida tranquila. Qualidade de vida também se obtém com prevenção.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Como atingir as metas?

"Ter prazer nos desafios intelectuais,  sociais e profissionais.  Não permitir que o medo trave a capacidade de pensar,  impeça a leitura ampla da memória.  Estabelecer metas existenciais,  intelectuais e sócio profissionais.  Procurar conquistar a disciplina,  a paciência e a perseverança como joias preciosas da inteligência para atingir suas metas."

Augusto Cury fornece algumas dicas necessárias para atingimento de metas. São poucas as pessoas que conseguem atingir seus grandes sonhos, porque exige aquele algo a mais. A primeira dica é o prazer no desafio.  Diante do desafio, não podemos correr amedrontados e procurar um local seguro e confortável,  não precisamos da zona de conforto para atingir metas. São os desafios que farão com que a pessoa tenha um aperfeiçoamento no que faz. O desafio é fascinante,  faz descobrir aquele talento escondido, faz expandir nossos músculos de boa vontade. Eu amo desafios e propositadamente coloco-me em situações desafiantes,  que me obriguem a fazer o extra. Mary Kay e Polishop são um exemplo de como me coloquei em uma situação de desafio. Para mim é um hobby com um grande desafio, esse hobby também tem a função de ajudar-me a conseguir independência financeira e é um curso de vendas na prática.  Estou feliz com os resultados,  por isso não parei. Foram as vendas que me levaram ao coaching e isso é maravilhoso,  isso indica movimento.  Como hobby,  dedico apenas uma hora por dia às vendas, atualmente tenho dedicado menos, mas o resultado que me trouxe é grande. Consistentemente os resultados vão se somando. Um desafio bem bacana, eu me divirto bastante.  Definitivamente é prazeroso.  Ninguém precisa se matar em uma segunda atividade. Precisa apenas saber lidar com a gestão de tempo. Eu fiz e sei que qualquer um pode,  é um desafio encantador.

A segunda dica é saber lidar com o medo.  Nossa memória tem guardadas várias informações importantes que,  se acessadas convenientemente,  podem dar soluções maravilhosas. Quando estamos com medo,  esse acesso fica travado. Gosto do coaching pois as perguntas poderosas fazem com que a pessoa acesse esses recursos maravilhosos que ela tem na memória.  E que sem um desafio ou perguntas a pessoa não a acessaria.

A terceira dica é ter metas em várias áreas da vida.  Nós somos um todo,  e quanto mais equilibrados, melhor desempenho temos. Geralmente as metas recaem no profissional e financeiro,  entretanto creio que se cuidarmos do existencial,  a probabilidade de não ser vencido pelo medo é maior. Ou temos fé ou temos medo.  Quem resolve problemas existenciais tem fé, o que muda completamente o quadro. Como consultoras em vendas tanto Mary Kay como Polishop tive a oportunidade de conhecer várias pessoas.  Aquelas que têm fé conseguiram passar muito melhor por situações adversas até graves. Elas plantam flores na memória apesar da situação difícil ao invés de jogar lixo e entulhar a memória. Conheci também pessoas com problemas existenciais que sucumbiram apenas com um sinal, nem tiveram contato com o problema,  jogaram lixo na memória.  Ainda não teem a visão sistêmica.

E a última dica é ter disciplina,  paciência e perseverança.  Minha experiência lidando com pessoas nas vendas mostrou-me que empreendedores sem essas três qualidades acabaram falindo. Vi muitas pessoas falirem. A todas faltaram as três ou uma dessas características.  Agora como coach a experiência é a mesma. A pessoa traça uma meta mas não se disciplina para conseguir,  então pensa em  desistir. Não tem paciência,  quer um método milagroso e muito menos tem perseverança.  É como aqueles que fazem diversas dietas milagrosas,  conseguem por um período e voltam a engordar. Não mudaram a mentalidade,  não tiveram a disciplina para agregar um novo hábito.  Não tiveram a disciplina de esperar os resultados advindos de consistência de ações.  Não perseveraram.  São pessoas que vão estar sempre em altos e baixos.  Engordara e encontrará novamente um método milagroso, emagrecera,  não será consistente,  voltará a engordar. Meu desafio aqui é fazê-las entender a importância das três características.

Elas ainda não entenderam que as três características são uma joia que se conquistada poderão ser aplicadas para qualquer outra meta que desejam alcançar.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Como estamos na arte da crítica?

"Aprender a arte da crítica.  Criticar com liberdade a si mesmo e ao mundo que o circunda.  Usar a arte da pergunta e da dúvida como trilhos da arte da crítica.  Aprender a se proteger emocionante filtrando os estímulos estressantes e trabalhando as contrariedades existenciais."

O método para proteger nossa memória DCD de Augusto Cury consiste em duvidar, criticar e determinar. Aprendemos a duvidar de nós mesmos, sabendo que não temos temos a verdade essencial, aquilo que pensamos não é a verdade, apenas nossa percepção.  Em seguida, passamos a criticar. Quão avançados somos quando sabemos criticar a nós mesmos. Nas minhas sessões de coaching, tive oportunidade de fazer auto crítica,  as perguntas são realmente profundas e poderosas. É uma oportunidade imperdivel,  pois no piloto automático passamos a não nos criticar e até chegar ao absurdo de não admitir críticas alheias,  o que é contraproducente para um crescimento em todos os sentidos.

Muitas pessoas também vão com a maioria, o tal efeito manada, e não conseguem criticar o mundo que as circundam. Numa sociedade de ideias prontas e empacotadas trazidas pela TV e outros meios de comunicação são poucos os que conseguem criticar o mundo de forma profunda. De novo o piloto automático e poucas oportunidades de uma  reflexão profunda.

As nossas críticas devem sobretudo visar proteger nossa emoção.  Quem realmente aprender a técnica vai passar a prestar atenção aos pensamentos e filtrar os pensamentos que prejudicam nossa memória e emoções.  Critique tudo que possa impedi-lo de viver o melhor de sua vida. Uma das defesas emocionais discutidas na segunda sessão de coaching é: "Uvas verdes?  Não queria mesmo...". Para se protegerem, com medo de não alcançar o objetivo,  a maioria das pessoas nega o que quer no seu íntimo.  Elas simplesmente dizem que não querem, porque se autossabota com medo.  Então vive frustrada, pois não vive a melhor vida que poderia viver. Será que não está na hora de criticar essa auto defesa?  Esse bloqueio que te separa do seu maior sonho?

A primeira sessão trata da definição de metas,  pois claro que não queremos as mesmas coisas. Cada pessoa é única.  O que é felicidade para um, é infelicidade para o outro. Se após descobrir o que deseja, a pessoa se autossabota,  é uma tristeza.  Ela precisará aprender a criticar todos esses pensamentos de autossabotagem e conhecer as defesas e bloqueios emocionais. Então será felicidade para a pessoa.  Saber a arte da crítica é construir felicidade.


terça-feira, 3 de outubro de 2017

Como estamos na arte da dúvida?

"Desenvolver a arte da dúvida e a utilizar como princípio da sabedoria: duvidar de si mesmo,  dos seus paradigmas socioculturais,  de sua rigidez intelectual e das convenções do conhecimento."

O autor insiste na arte da dúvida pois faz parte da técnica DCD.  Como visto, dificilmente chegamos à verdade essencial,  por isso temos que duvidar de nós mesmos.  Muitas vezes temos certezas que são prejudiciais à nós mesmos.  E temos que sempre levantar a hipótese de que estamos errados.  Só crescemos quando duvidamos de nós.  Só conquistamos mais em qualquer area da vida quando duvidamos de nós mesmos.

Existem paradigmas na sociedade. Aprendemos ao longo da vida e muitas são crenças limitantes.  Devemos começar a duvidar desses paradigmas,  dessas crenças.  Há muito além do que nosso próprio mundo.  Eu gosto muito de pesquisar e de ler porque eu quebro vários paradigmas,  várias crenças.  Muitas vezes descubro que minhas verdades não são de fato verdades. Em relação à cultura,  gosto muito de ler em inglês por ter acesso a muitas culturas,  portanto não me fecho apenas à cultura do Brasil. Aprendo o que estão pensando no mundo todo.  Inglês abre portas para quem é curioso. Eu sou bastante curiosa.

Devemos duvidar de nossa rigidez intelectual.  Não é porque aprendi de uma forma, que tem que ser dessa forma. Em português, eu gostava particularmente de linguística,  porque saía da rigidez da gramática.  E assim há outras visões em todas as areas.  Não podemos ser engessados.  Que sejamos mais criativos.

Nós vemos o tempo todo novas descobertas científicas,  nós vemos teorias serem substituídas ou aperfeiçoadas.  Isso ocorre devido à flexibilidade,  devido alguém que duvidou das convenções.

Vamos treinar a arte da dúvida.  Todo o dia temos diversas oportunidades.  Tenho certeza que cresceremos muito no processo.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Como fazer a gestão dos pensamentos?

"Ter consciência de que pensar é um processo inevitável e impossível de ser interrompido,  apenas direcionado.  Saber que o mundo das ideias é a maior fonte de terror emocional.  Portanto, é imperativo aprender a administrar o fenômeno do auto fluxo e permitir que ele gere ideias fixas de conteúdo negativo."

O cientista Augusto Cury ensina que não podemos interromper os pensamentos.  Pensamos o tempo todo, entretanto pouco prestamos atenção no que pensamos e no quanto os pensamentos negativos podem ser prejudiciais para nossa vida. Portanto, a primeira ação efetiva é passar a estar presente, sair do piloto automático e prestar atenção aos pensamentos.

Ele segue alertando que o mundo das ideias é um terror emocional.  Temos medo de sermos julgados,  medo de errar, falhar. Medo das pessoas nos enganarem.  Medo da derrota.  Medo do desafio. Medo da perda. Medo da ofensa.  Medo da crítica.  Medo das agressões internas. Medo de passar vergonha. Medo de sermos ridicularizados.

Gerir esses medos é fundamental.  Prestar atenção a que tipos de pensamento temos e se ele é realista nos faz mais donos de nossa própria história.  A maioria dos medos ocorre apenas na nossa imaginação.  A maioria do que tememos não vai acontecer.

Temos a tendência ao negativo,  ao pensar o pior. Por isso,  gerir os pensamentos ajuda a desafiar os medos e a não ser prisioneiros dos pensamentos.  Quando prestamos atenção aos pensamentos começamos a perceber o negativo.

Augusto Cury ensina a técnica DCD.  Se eu tenho medo de ser ridicularizado, primeiro devo duvidar desse pensamento.  É verdade que as pessoas me achariam ridículo? Depois critique, mesmo que alguns poucos achem isso, a opinião deles realmente afeta minha identidade,  isto é,  me torno ridículo por causa da opinião de alguns ou tenho amor próprio?  Por último determine.  Não sou afetado pela opinião alheia pois minha identidade é inabalável.  Talvez essas pessoas não alcancem o que estou fazendo,  mas isso não me faz ridículo,  talvez complexo, mas não ridículo.

Pronto. O pensamento negativo se foi e no lugar de gravar na memória um lixo emocional e insegurança,  gravei segurança e auto estima elevada.

Talvez tenha que fazer alguns ajustes. Diminuir a complexidade e tornar a comunicação acessível, mas nada me torna ridículo se eu não permito. Nós só somos dominados pelos medos se permitirmos.  A gestão de pensamento é isso,  não permitir e ressignificar.  Dar um significado positivo ao pensamento que no início era um terror emocional.