quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Pergaminho número dois - saudar o dia com a amor

O pergaminho número dois trata basicamente do amor e como ele garante o êxito nas realizações.  Ele mostra a diferença entre o músculo e o amor. Os músculos partem escudos e podem destruir uma vida, mas o amor abre os corações.  O amor é a maior arma e ninguém pode se defender de sua força.

Há vários tipos de amor,  o pergaminho fala do amor agape.  Um amor maior que aqueles que sentimos pelos entes queridos, que abrange muito mais do que a facilidade de amar quem nos ama e quem nos quer bem. Esse é fácil e flui bem,  até os maus podem amar seus entes queridos.  Até os maus não maltratam aqueles que são próximos,  sua esposa, filhos, pais,  irmãos.  Bem, pelo menos a maioria deles, pois para tudo tem exceção e sabemos isso.  Não podemos tratar nada como preto ou branco, pois existem as gradações.  Gosto da lei de Pareto: 80/20. Pelo menos 80% dos maus ainda consegue amar aqueles que não são seus inimigos. Então esse amor é fácil até para os maus.

Muitas vezes achamos que resolvemos nossos problemas pela força,  queremos impor algo pelos músculos,  brigando, batendo, debatendo. Achamos que a força resolve,  achamos que vamos ter êxito usando força.  Será?  Houve uma época que isso até funcionou. Talvez na época quando éramos selvagens. Mas será que selvageria resolve? Mais recentemente algumas pessoas usam uma força não literal, não é músculo,  nem tapa, nem agressão física.  Mas usam a força decorrente de poder, seja por um cargo, por ter condições financeiras,  por ter relações com alguém que tem poder. Então agridem de outra forma.  Usam essa força para obter êxito.  Aparentemente resolve. Aparentemente muitos se obrigam a fazer o que essas pessoas querem, mas eles estão longe de atingir o coração dos homens.

Outros usam outro tipo de poder,  manipulando, enganando, apenas para obter uma vantagem. Eles não conhecem a negociação ganha/ganha e fazem isso porque terão uma vantagem. Infelizmente funciona com muitas pessoas, muitos nem vêem o que está acontecendo,  vão simplesmente concedendo a essas pessoas.  Nesse caso diria que se ganha o coração sim. É um tipo de força mais sutil e poderosa.  Infelizmente muitos morrerão sem perceber que estão sendo lesados. São simplesmente ingênuos ou carentes. Mas nesse caso não há amor. Eu acredito que ninguém engana todos.  Por mais máscaras que se use, por mais que o manipulador se faça de bonzinho e geralmente parece. Quem mais faz isso são os psicopatas sociais. Não,  eles não saem matando ninguém,  nem são percebidos claramente. Eles são as pessoas mais adoradas, aqueles que sabem usar a máscara certa para a pessoa certa, que conhecem as fraquezas e forças de cada um e usam ao seu favor. Que sabem suprir a carência das pessoas e usá -las. Parece que eles têm êxito,  mas não creio que algo tão superficial seja êxito mesmo.

O pergaminho trata de um amor diferente, sobre um amor verdadeiro. De amar principalmente aqueles que nada podem fazer por você.  De amar a todos sem distinção.  Seja pobre,  rico, bonito, feio... de um amor que abre corações.  Difícil esse amor,  mas tudo é prática e podemos começar a praticar. Acho que um bom começo é amando quem nada pode fazer por você. O que você pode fazer por alguém que é miserável,  que nem sabe quem é você,  que não tem condições de se ajudar, então nunca poderá te ajudar? É fácil pensar nas nossas vantagens, difícil é fazer algo quando não temos vantagem alguma. Nós podemos fazer isso. Todos podem.  É prática,  alguma coisa podemos fazer. É só usar a criatividade. É só usar algum recurso que você tenha agora.

E o principal. Devemos amar nossos dias. Acordar toda manhã amando mais um dia. Saudar o dia com um grande amor no coração.  Também parece difícil,  pois nem todos os dias são bons. Mas praticar,  praticar,  praticar... leva a... criar um hábito!!!! E uma vez com esse hábito conseguimos amar todos os nossos dias e sauda-lo com amor. Vamos praticar? Eu sei, também preciso... e é por isso que estou lendo os pergaminhos e estou tentando desenvolver os princípios nele contidos.



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