quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Pergaminho número dois - amarei as ambições, os fracassos, os reis, os humildes, os ricos, os pobres, os jovens, os velhos, os formosos e os feios

O pergaminho mostra amor por todo o tipo de pessoa, talvez seja uma forma de tirar os preconceitos.  Nós temos muito, e é tendência do ser humano agir com preconceito. Não percebemos, mas em pequenos atos estamos demonstrando nossos preconceitos.  E como é uma tendência natural, também é algo que temos que prestar atenção. Trabalhar tanto consciente como inconsciente contra preconceitos.  Outra tarefa difícil.  Muitas pessoas conscientemente dizem não ter preconceitos, porém o inconsciente é preconceituoso e a pessoa de alguma forma demonstra isso.

O pergaminho fala de amar as ambições porque podem inspirar e os fracassos porque podem ensinar.  Ambição é diferente de ganância. A ambição pode fazer com que a pessoa saia do lugar. Pessoas sem ambição não crescem, porque também é tendência natural a estagnação,  a famosa zona de conforto. Quem sai da zona de conforto trabalha com o diferente. São poucas as pessoas que usam a ambição para sair do ponto que está.  Ambição com ética e com moral, sempre.  Por exemplo, alguém que trabalha e estuda, mesmo cansado, que faz um pequeno sacrifício para pagar uma faculdade tem uma ambição.  Não está fazendo nada de errado do ponto de vista ético e moral. Os fracassos também devem ser amados. Ele faz parte da nosso crescimento pois nem tudo que fazemos será bem sucedido e isso é bom, nos ensina a ser bom perdedores. Maus perdedores são pessoas ruins. Pessoas que nem se arriscam com medo do fracasso são muito estagnadas. Deve-se buscar um equilíbrio.

Os reis são apenas humanos e os humildes são muitos, assim ensina o pergaminho. Tenho um pouco mais dificuldade de amar os reis. Sei que não devemos generalizar e podemos ter certos preconceitos. Muitos ricos tem mais condições de ajudar e realmente o fazem, é o caso de Bill Gates e muitos outros que tem mais do que suficiente e ajudam,  e também vivem uma vida simples. Nem todo rei quer explorar os mais fracos, tem muitos que conseguem ser muito úteis para a sociedade porque usam o seu poder para o bem geral. Os humildes estão em maior número, portanto nem sempre conseguem prover para si. Eu concordo em ajudar aqueles que realmente necessitam. Devemos ama-los pela impossibilidade que tem de até procurar um emprego. Penso nas pessoas que trabalham em situações informais e que não tem nem condições de comprar uma roupa ou a passagem para buscar um emprego formal e mudar sua vida. Alguma ajuda no início elas precisam. Acredito que não estão nessa situação porque querem. Muitos estão desnutridos, sem nem forças para trabalhar.  Como procurar emprego com fome,  sem roupa, sem condução?  Como render no serviço desnutrido? Tem situações que nem imaginamos. E não fazemos nada porque não é nossa realidade,  isso não nos toca, só nos resta o preconceito contra essas pessoas.  Será que não nos resta uma empatia, pequena que seja? Espero que sim. Acredito em buscar, trabalhar, conquistar. Nas acho que algumas pessoas precisam uma ajuda até chegarem no ponto de sair à luta.

Jovens e velhos são necessários para a sociedade. Espero que possamos valorizar mais os idosos porque nossa sociedade tem tendência e preconceito contra eles. O que podemos fazer aos idosos como sociedade?  Como melhorar as condições deles?

Formosos sofrem e feios tem paz, diz o pergaminho. Talvez não entenda a profundidade dessas palavras.  Para mim, com meu conhecimento atual, acho que devemos evitar preconceito ou porque a pessoa é muito bonita, ou porque é muito feia. Ambos podem sofrer. Nosso mundo está muito pautado na aparência e é possível que o bonito demais e o feio sofram preconceito. Pessoas mais bonitas geralmente têm mais oportunidades.  Não tem que ser assim. Mas elas também podem ser alvo de inveja. O pergaminho nos ensina a tratar ambos com amor. Para mim, não há diferença.  Aliás,  vejo mais pessoas pelo conteúdo interno do que pela aparência.  Acho que uma pessoa honesta e sincera vale muito, não importa a aparência.  Uma pessoa de princípios é sem igual, não importa a aparência.

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