"Princípio 3 - O conhecimento faz as câmaras se encherem de bens. A maioria das pessoas tem problemas financeiros que nunca precisariam ter, exatamente por causa dos maus hábitos que sustentam. Elas não conhecem as leis que sustentam suas próprias finanças, não sabem quanto ganham e nem mesmo para onde vão seus recursos. Essa falta de conhecimento abre espaços para convicções incorretas e crenças empobrecedoras. Precisamos de alfabetização financeira... Quem busca conhecimento obtém informações sólidas para construir independência financeira e saber investir." Aprenda a ser próspero. Fábio Q. Lucas
Você está no ponto A, quer alcançar o ponto B e entre esses pontos está a trajetória, a ponte. A ponte é o conhecimento. No caso dos israelitas, eles eram escravos (ponto A), queriam chegar na terra onde mana leite e mel (ponto B) e a trajetória era o deserto. Deus queria que eles chegassem à terra de Canaã e tomasse posse dela. Mas para chegar lá, precisavam aprender muito. Precisavam adquirir novos hábitos. Com os hábitos do Egito eles não alcançariam a terra, teriam que ficar no deserto até estarem prontos. Deus sabia que eles precisavam quebrar seus paradigmas, que precisavam se transformar para chegar na terra.
O mesmo ocorre conosco. Precisamos estar abertos a mudar e se transformar para chegar à terra, ou à liberdade financeira. O mesmo eu do Egito, ou da prisão financeira, não é o mesmo eu que vai chegar do outro lado.
Moisés então começou a ensinar uma nova forma de pensar ao povo. Deu os 10 mandamentos. Os israelitas tiveram certa dificuldade, tropeçaram de cara no primeiro mandamento. Depois Deus os instruiu a construir o tabernáculo, o lugar de adoração a Deus. O povo contribuiu e conseguiu, como um grupo coeso, construí-lo. Vitória, uma lição aprendida. E o tabernáculo representa nossa adoração a Deus, como os dois princípios mostrados por Fábio. Não podemos ficar presos à letra das instruções, atualmente não adoramos a Deus nesse tipo de tabernáculo, mas os dois princípios dados pelo administrador são uma forma de atualizar, de usar o conhecimento dado por Deus em nossos dias.
E isso tudo é conhecimento. Deus não tinha nada com aquele bezerro de ouro. Ele tinha instruções sobre a verdadeira adoração a ele. Por isso Moisés ficou irado. Vemos uma empatia de Moisés com Deus. Os dois nutriam a mesma emoção em relação ao povo idólatra. Claro que em nossos dias o tipo de ira de Moisés seria considerada exagerada. Mas novamente precisamos contextualizar. Moisés falava a ex escravos. Esse povo não entenderia uma linguagem mansa, do estilo vamos conversar com calma a esse respeito. Era um povo de dura cerviz. E outra característica da liderança de Moisés se vê nesse capítulo do bezerro de ouro. Ele não se irou quando o povo se insurgiu contra a pessoa dele, querendo apedrejá-lo. Ele se irou contra a idolatria daquele povo. Moisés soube se esvaziar do 'eu'. Moisés via as coisas de cima. Tinha a visão de Deus. E era essa visão de Deus que aquele povo tinha que aprender antes de possuir a terra. Eles ainda estavam muito ligados ao 'ego'. Antes de Deus ferir o povo, o bom líder Moisés, após ter se irado, pediu que a sentença de Deus recaísse sobre ele, não sobre o povo. Isto significa que a ira não se estendeu por longo tempo. Mas Deus deixou claro que cada um pagaria pelo seu ato.
E assim é com nossa vida financeira. Cada qual paga pelo seu ato. Quando temos maus hábitos financeiros, o que acontece nada mais é do que consequência de nossos atos. Consequência de não querermos aprender, de ter dura cerviz, de sermos rígidos, inflexíveis e acharmos que não precisamos aprender educação financeira, de acharmos que não precisamos mudar nada. Enquanto não pararmos para aprender educação financeira, vamos rodar no deserto, sem chegar à liberdade financeira.
E vamos reclamar, murmurar, como o povo no deserto.
Parar de reclamar e passar a dar atenção e foco à educação financeira é muito importante. Quando entendermos as leis que regem a vida financeira, nossas câmaras vão começar a se encher de bens. Mas para isso temos que escolher nos esvaziar, admitirmos que se continuarmos com os mesmos hábitos, continuaremos com os mesmos resultados. Não há mágica. É preciso a disposição para caminhar no deserto e aprender. E o deserto foi um lugar de vários ensinamentos.
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