terça-feira, 11 de setembro de 2018

Como vencer a escravidão das dívidas?

"Livre-se de de uma vez por todas da escravidão das dívidas.  Desenvolva o hábito que sempre que possível,  comprar à vista.  Há uma lógica simples no mercado: comprar AGORA,  pague em parcelas,  com juros,  ou economize agora e compre depois sem juros" Aprenda a ser próspero.  Fábio Q.  Lucas

Controlar a ansiedade é uma das maneiras de se livrar das dívidas.  A palavra chave da dívida é AGORA.  Por que não depois com mais vantagem?  Talvez até com desconto?  Além disso,  enquanto você ajunta incide juros sobre juros no seu investimento.  Você não só deixa de pagar juros como recebe os juros.

Outra palavra chave é gratidão.  Quem está contente com o que tem não precisa ficar adquirindo coisas sem fim, sabe distinguir necessidade de desejo. E quando estamos gratos por termos necessidades básicas preenchidas,  não precisamos ficar nos enchendo de dívidas.

Não estou dizendo que nunca satisfaremos desejos. Afinal, trabalhamos para ter algumas coisas especiais.  Os produtos que eu comercializo,  por exemplo,  não se enquadram em necessidades,  são desejos. Uma pessoa viveria bem sem eles. São produtos que satisfazem uma pessoa merecedora de algo especial.  Mas todos devem comprar? Somente os que já preencheram suas necessidades básicas e querem fazer um agrado a si mesmos.

Todos fazem desta maneira?  A maioria. No entanto, já tive problemas de falta de pagamento.  Nesse caso, a pessoa não tinha condições,  então deveria se abster do produto. 

Há casos em que a pessoa tem condições e paga parcelado.  Não há problema,  pois é uma vantagem para a pessoa,  pois não cobro juros. Então melhor é fazer a compra parcelada. E isso não se enquadra em escravidão de dívidas, pois a pessoa sabe fazer compras calculadas.  Na maioria das vezes são donas de negócios que estão girando o dinheiro. 

Portanto,  existe diferença entre um grupo que compra o que não é necessário e não tem condições de pagar de outro que compra parcelado sem juros e tem condições de pagar. A citação não cabe para o segundo grupo. Esse segundo grupo pertence às pessoas inteligentes,  pois elas estão girando o dinheiro.  O único problema da dívida é falta de condições de pagar por falta de planejamento e incidência de juros.

Então nesse caso usar sabiamente o cartão de crédito pode ser uma grande vantagem.  Tudo depende do contexto.

Como eu gosto de trazer reflexões polêmicas,  vou colocar um outro aspecto.  É inteligente a dívida que traz lucros, desde que bem planejada.  Como assim dívida que traz lucro?  Sim, nem toda dívida traz juros que temos que pagar a mais. A dívida que devemos fugir é essa que é desnecessária e que ainda pagamos mais juros ainda.

A dívida inteligente é por exemplo a que fiz ao iniciar meus negócios.  Ambos foram iniciados com cartão de crédito.  Em ambos os casos não fazia diferença se eu pagasse a vista ou no cartão de crédito.  Não tinha desconto caso pagasse a vista, nem incidia juros.  Foram compras de negócio,  portanto comprei como empreendedora com desconto para vender a preço de catálogo.  Recebi lucros. É um negocio.

Uma pessoa que compra um carro,  mesmo que financiado para Uber pode por vezes pagar as parcelas com o que ganha do negócio.  No final  terá uma renda extra mais um carro. Dispendeu certo tempo livre mas saiu com saldo positivo. Não seria dívida inteligente se a pessoa não calculasse e tivesse um problema,  tendo que devolver o bem ao banco e carro desvaloriza muito rápido. 

Alguns pessoas arriscam financiamento de imóvel e alugam. Pagam o financiamento com o aluguel.  Demora. Mas no final não terá desembolsado nada e sairá com um imóvel. 

Claro que em todos os casos existem riscos. Mas são dívidas inteligentes desde que calculadas.  E assim pode ser feito com vários outros negócios. E devemos tomar cuidado para fazer reinvestimentos ao invés de sair gastando com o desnecessário.  Muitas pessoas vão à falência por não conhecer o reinvestimento e por gastar os lucros do negócio de maneira desordenada.

Portanto,  podemos ter uma visão mais ampla da dívida.  Há dívidas que nos escravizam e dívidas que nos libertam. Podemos sempre escolher dívidas inteligentes ou pagar à vista ativos que tragam renda.

Quando Deus tirou os israelitas do Egito, não foi a preço de dívidas.  Ninguém teve que comprar sua alforria e sair endividado para pagar seus donos. Pelo contrário,  Deus orientou que eles pedissem joias.  Os egípcios estavam tão ansiosos que eles fossem embora para acabar com as pragas que de fato deram as jóias para se livrarem dos israelitas.  E não foi um pagamento indevido,  já que trabalharam de graça,  portanto tinha a função do salário que nunca foi pago.

Assim, quem não está acostumado a fazer gestão financeira é melhor nem entrar em dívidas,  mesmo que a principio pensem se tratar de dívidas inteligentes.

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