"Não julgueis para não seres julgados. Pois com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, hão de vos medir. Por que reparas no cisco do teu irmão, mas não reparas a trave que está no seu?" Mateus 7:1-3
Essa questão também está ligada ao gerenciamento de pensamento. O julgamento é o mais fácil de fazer, é uma espécie de preguiça intelectual que prejudica em primeiro lugar o julgador, mas pode prejudicar muita gente que é julgada indevidamente.
Para uma sociedade saudável, é necessário partir de um julgamento até chegar a uma verdade. Como dito, a lei dos homens é muito importante e em nenhum momento Jesus se opôs a essa lei. Estaria os homens da Justiça julgando no mesmo sentido dos versículos mencionados?
Eu creio que não. Pois a Justiça é cuidadosa. Deus mesmo instituiu juízes sobre a terra. Em Israel, só foi instituído rei por pedido do povo, até então eram os juízes que julgavam. E esses juízes tinham a bênção de Deus. E eles evitavam exatamente o julgamento dos homens que viam parcialmente. É a essa parcialidade que Jesus se opunha. Cada parte tem uma trave no seu olho mas quer ver o cisco do outro. A limitação da parte é não ver seus próprios defeitos. Raro é o homem que vê seu defeito e busca corrigi-lo. Geralmente é necessário intervenção de um terceiro. E um juiz faz essa intervenção para uma sociedade melhor.
Nós, os homens comuns, temos a tendência de ver de forma parcial. Jamais poderemos considerar todos os aspectos e saber tudo. Somente Deus é onisciente e sabe até o que as pessoas pensam. As intenções do coração, aquelas mais escondidas são sondadas por Deus. Então temos dois extremos. A parte muito parcial (não consegue ver a trave em seu olho e quer ver o cisco do outro) e Deus que sabe de tudo. A Justiça é um meio termo. Ela deve ser imparcial e buscará uma verdade dispondo de mais meios e pontos de vista. Talvez não chegue à verdade absoluta, mas é muito melhor do que cada uma das partes. Portanto, não consegue ter a abrangência de Deus, mas é muito melhor que a parcialidade, pois sem dúvida cada parte se acha certa. Sem dúvida, cada um não conseguirá ver a trave que está no seu próprio olho.
Então à princípio tudo é julgamento. Digamos que uma pessoa diga que a outra é louca. Isso só será verdade quando há mais dados que comprovam isso. Então é como se esse julgamento fosse quadrado e a verdade é redonda. Ele a principio não se encaixa. Como arredondar? De acordo com certas normas aceitas. E quem poderá ter o conhecimento suficiente para arredondar isso? Alguém que nunca estudou sobre loucura ou um médico que estudou anos e se especializou em psiquiatria? Se é um leigo que diz, é julgamento, não aceito por Deus. Se é um médico psiquiatra não é julgamento, ele é aquele capaz de arredondar para encaixar com a norma aceita. Portanto, o que Sra Drama fez na representação foi julgamento vil.
Digamos que alguém diga que a outra mente. À princípio é julgamento. Está quadrado. Como arredondar? Vendo se há inconsistência no discurso da pessoa dita mentirosa. No nosso estudo de caso há diversas inconsistências no discurso de Sra Drama já citados nessa série de textos. E há muito mais. Ela se baseou numa fofoca. Disse que 3 pessoas disseram coisas para ela. Tirando essas pessoas terem dito algo, ela não teria como fazer a representação. Era necessária uma desculpa. Pois bem, também isso é inconsistente. A primeira pessoa disse que a colega estranhou o que aconteceu, mas não citou nomes. A outra não disse ter contado nada à Sra Drama, apenas ao chefe e o chefe confirmou que a outra que disse para ele, a colega nada fez. O estagiário também disse não ter contado nada à Sra Drama, pelo que ele sabia, a colega teria falado diretamente à Sra Drama. Quando ele diz pelo que sabia é porque nunca presenciou a colega falando à Sra Drama, alguém disse para ele, provavelmente a própria Sra Drama que se beneficia de confusão criada com boatos. E não foi a colega, tanto que foi onde a colega pegou a Sra Drama na mentira, pois na primeira oitava a Sra Drama confirma que a colega não tinha falado para ela, que foram os 3, que por sua vez não confirmam terem falado nada para ela. Sra Drama mentiu na representação falando que a colega confirmou e mentiu que os 3 falaram para ela. Ela se baseou em fofocas que vieram da cabeça dela, pois essas pessoas disseram não ter feito essa fofoca. Dizer que Sra Drama mente não é julgamento, é uma verdade, baseada nas próprias redes que a Sra Drama jogou na colega. Ela própria propiciou que sua mentira ficasse explícita. Bom esse disse que disse é apenas uma das mentiras, há muitas mais já nos autos. Já Por escrito.
E por que será que a colega expôs essa verdade sobre a Sra Drama se por anos se calou, nunca expôs a Sra Drama? Exatamente porque a Sra Drama julgou. Se a Sra Drama não tivesse feito o que fez, não haveria motivo algum para mostrar a inverdade na qual se baseava a representação. Era necessário provar as inverdades para se defender.
Sra Drama com uma trave enorme no olho querendo tirar o cisco do olho da colega. Que vergonha! Mas o curioso é que Sra Drama não tem vergonha das mentiras. Para ela mentir é tão normal que chega a passar despercebido. Por isso ela nem se atentou para as inconsistências.
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