"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa diante do altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; depois vem e apresenta a tua oferta. Reconcilia-te depressa com seu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregues ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e te recolham à prisão. Em verdade te digo que de maneira alguma sairás dali enquanto não pagar estou o último centavo." Mateus 5-23-26
Ainda sobre o tema de assassínio, Jesus ensina a evitar que tenham algo contra ti, portanto antes de tudo é preciso ser correto. Não dar motivo. Se por algum descuido a pessoa cometeu algum crime passível de prisão, então deve se desculpar e reconciliar. Portanto, Jesus é totalmente favorável à lei dos homens. Alguns espertos podem até pensar que os cristãos são bobos, que não vão requerer seus direitos. Não é isso que Jesus ensinou. Os direitos devem ser requeridos e a lei dos homens deve ser cumprida. Jesus ensina que se deve pagar até o último centavo.
Eu penso que as pessoas que trabalham na Justiça são instrumentos de Deus. Infelizmente há muitos corações duros que precisam ser trabalhados, será necessário que sofra a justiça dos homens. A justiça divina também ocorre, mesmo que Deus perdoe os pecados. Há registros da justiça divina em relação a Davi. Paulo também sofreu muita perseguição após ter se arrependido. Portanto, o ideal é que sejamos sempre corretos. A lei da colheita não falha, ainda que o homem tenha se arrependido e encontrado o perdão humano.
No estudo de caso, não havia nada concreto contra ninguém. Não era um caso criminal, muito menos administrativo, e sim um erro de julgamento da Sra Drama. Ela simplesmente aumentou e exagerou tudo, usando um instrumento inadequado. Era um simples caso de conversa, ou mesmo de deixar para lá, como fez a colega. A colega apenas apurou o que aconteceu, deixou claro ao estagiário que não gostou da brincadeira e se entristeceu com a atitude pueril. Não levou aos chefes, não representou, não tomou atitude alguma. Simplesmente relevou, como se fossem crianças de 12 anos fazendo estripulias. Na verdade, se a colega tomasse alguma atitude, ela é que pareceria pouco profissional e infantil. E além disso, estaria sendo egoísta, pois o mundo não gira em sua volta, todos têm mais o que fazer.
Sra Drama não só foi infantil, tal qual uma criança de 12 anos, como foi cruel. Aproveitou um bullying contra a colega para prejudicar a colega. O mal tinha sido menor, uma brincadeira, então ela se aproveitou desse mal para praticar outro mal, que foi representar contra a colega. Como não houve reação da colega, ela teve que se fundar na areia: suposta loucura e afirmar que a brincadeira era impossível de acontecer e usar disse-que-disse. Usou seu poder de influência por ser amiga íntima do chefe.
E havia muita inverdade na representação. Isso é um hábito de Sra Drama. Três palavras e um exagero; mais três palavras e una inverdade; mais três palavras e uma alteração, e assim vai... A colega não podia usar testemunhas do local, pois tinha poucas pessoas e só sobrava um, que a colega não queria prejudicar, pois se fosse testemunha seria a próxima vítima das garras. Portanto, usou a verdade que deixa rastros.
Defendeu-se com a perícia do psiquiatra e uma psicóloga também fez um laudo. Perfeito, por não poderem ser as próximas vítimas e sofrer com Sra Drama. Eles eram de São Paulo. Impossível Sra Drama aplicar as técnicas com quem não conseguia manipular. Todas as pessoas que não eram manipuladas por ela sofriam difamação e ameaça, se ela soubesse algo sobre a pessoa, claro que ninguém vai admitir, mas é o que acontecia na prática. Contra eles não teria isso. Além disso, Sra Drama usaria o amigo íntimo contra a pessoa, da maneira que fez contra a colega. E ele ameaçava sem palavras as pessoas que estavam perto. Elas viam que havia apenas uma garagem no imóvel e quem estacionava era a Sra Drama. Ele estava dizendo sem palavras quem mandava ali. A colega achava um desrespeito com os verdadeiros chefes, era como se ele submetesse todos à Sra Drama, sem usar palavras diretas. O que aconteceu com a colega também serviu de aviso.
Defendeu-se mostrando como no dia em que o estagiário voltou aconteceram coisas estranhas. Não tinha nada de subjetivo. A colega usou dados objetivos. O ebook foi copiado no computador, portanto havia as propriedades do documento, a colega mostrou a data e o nome do livro copiando a tela com as propriedades, tanto que o estagiário não pôde negar na oitiva, havia data e horário. Mostrou que o problema no equipamento ocorreu após o almoço, pois teve que abrir chamado técnico para conserto e como era ligação para São Paulo, ficou registrado nas ligações interurbanas a data e o horário, juntou a lista de ligações interurbanas. No dia do conserto houve um relatório, mostrando que era um problema físico no cabo, portanto não precisava de poderes sobrenaturais para danificar um cabo, é ridiculamente simples danificar o cabo. Depois da representação, a colega entrou em contato com o técnico que consertou para dar mais informações por email sobre qual o problema e como foi consertado, para não ficar nem sombra de dúvida. O estagiário também não pôde negar que o problema era físico, longe de ser sobrenatural, apenas disse que fazia uma gambiarra e voltava a funcionar, estória bem mal contada.
A perícia indireta sobre o problema no equipamento daria 100% de certeza que era possível ser provocado o dano. Portanto 100% de certeza que não condizia o que Sra Drama alegava. Duas hipóteses: 1. Estava enganada, portanto era apenas ignorância e não poderia ter afirmado com tanta convicção, distorceu mesmo que por ignorância; 2. Mentia para cobrir o fato de que danificaram o equipamento, distorceu para encobrir.
O estagiário contou uma estória bem inverossímil. Portanto, a colega deixaria isso na mão do técnico. Era possível essa gambiarra? Se fosse impossível, 100% de certeza que ele mentiu. Se fosse possível, qual a probabilidade de não ter dado esse problema em um mês que a colega usou, tendo ela mudado os equipamentos e mexido na dita gambiarra? Com certeza seria uma probabilidade baixa. Havia outras perguntas sobre probabilidades, o que mostraria que realmente era estranha e mal contada a estória e que realmente era de se estranhar, não foi um mal julgamento da colega. Outra pergunta era a probabilidade de não ter ocorrido o problema um mês inteiro e justo no dia da volta de férias do estagiário e justo na hora do almoço, tempo em que a colega se ausentou da sala? Não eram muitas coincidêncicoincidências? Outro quesito era a respeito de possíveis causas desse problema, já que tínhamos como foi consertado, era fácil chegar às causas.
Era realmente estranho. Já tinha ocorrido problema em equipamento durante o último mês antes de ocorrer esse e a colega não tinha associado a nada, pois foi bem comum. Havia um HD externo com cópias dos computadores do mesmo caso que a outra quis arquivar. Eles estavam sendo analisados pela colega. Ocorreu que num dia a colega chegou para trabalhar e tinha dado problema nesse HD, o material foi perdido. No dia anterior tinha funcionado normal. O que há de estranho nisso? Nada. Portanto, não houve nada. O estagiário estava em férias quando ocorreu o problema do HD. A colega estranhou o caso do livro e do equipamento quebrado após o almoço porque era estranho.
O terceiro imparcial também deve ter achado estranho, era coincidência demais. Ele ouviu o estagiário, o terceiro era inteligente. A colega sabe que a primeira técnica da Sra Drama era manipulação de dados para convencer. Pode até ter convencido o terceiro no início, mas à medida que ele foi se aprofundando e não confiando em atalhos mentais, ele foi descobrindo inverdades. A colega confiava que precisava contar tudo para ele, inclusive a a amizade íntima. Ele podia ter sido de alguma forma manipulado, mas também não funcionaria difamação e ameaça contra ele, que estava longe das garras da Sra Drama. Ele anulou tudo sem que a colega pedisse.
E a Sra Drama não concordou e queria ouvir de novo as pessoas, não estava a seu contento. As pessoas não falaram tudo de acordo com o script dela. Então o amigo dela validou tudo e pediu para ouvir algumas pessoas novamente. Areia, areia, areia. Mesmo sem motivo conseguem construir alguma coisa, imagina com? Por isso, Jesus ensina a não dar motivos.
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