quinta-feira, 17 de maio de 2018

Aceitamos as situações da vida?

"Portanto,  vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus,  santificado seja o teu nome,  venha o teu reino, seja feita a tua vontade,  assim na terra como no céu" Mateus 6:9-10

 Jesus fornece um modelo de oração aos seus seguidores.  Os cristãos devem orar como ele ensinou, não são vãs repetições,  temos que realmente viver dessa maneira. Escolhemos Cristo,  então escolhemos viver segundo seus ensinamentos.  Não podemos ter animo dobre.  A escolha é nossa,  ou somos por Ele, ou somos contra Ele. E quando não seguimos o que disse,  somos contra Ele.

A oração demonstra Deus santo, acima de nós.  É Ele que está nos céus,  não somos nós.  Ela pede submissão à vontade de Deus.  Não deve ser feita a nossa vontade, mas sim a dEle.  E como descobrir a vontade de Deus? Como saberemos o que Deus quer para nossa vida?  A fonte mais segura é a Bíblia.  Jesus trouxe a nova aliança.  Deus o enviou para mostrar qual a vontade dEle.  São vãs repetições se queremos estar acima de Deus.  São vãs repetições se não aceitamos a vontade de Deus.  São vãs repetições se Jesus ensina a amar e perdoar os nossos perseguidores e queremos vingança.

Outra forma de saber a vontade de Deus em casos específicos é por meio dos homens de Deus.  Ainda hoje, para os que crêem,  e para quem cujos ouvidos estão abertos para Deus,  ele envia seus homens e mulheres para instruir, admoestar, enfim, para passar sua mensagem.

No nosso estudo de caso, a colega estava abalada,  o que houve realmente a abalou e ela, não sendo nenhum Neemias,  nem José,  nem Daniel, nem Jo,  mas uma simples mortal pecadora, não estava assim tão receptiva à vontade de Deus.  Mas quando Ele quer passar a mensagem usa as pessoas que estão receptivas.  Um pastor fez a pregação de Neemias a 500 Km de distância e sua irmã,  participando do culto,  foi tocada pelo Espírito Santo que a mensagem devia ser passada para a colega. Como era muito discreta, a colega não deu detalhes de nada nem para a irmã, só disse que estava com um problema.

Sim,  Deus queria que a colega lesse a passagem de Neemias,  pois para o caso dela era aquela mensagem, era assim que ele queria que ela agisse.  Ela já tinha lido a passagem, mas foi relê-la e foi tocada pelo Espírito Santo de Deus que os muros da cidade que deveriam ser reconstruídos seriam sua defesa. Apesar de pequena e atemorizada,  reuniu forças pois Deus dizia para não temer e se defender.  Ele pelejaria por ela, assim como pelejou por Neemias,  apesar da oposição dos três. 

 Como reconstruir o muro?  Como ousar se defender? Não poderiam aumentar mais ainda a opressão se ousasse se defender?  Eram muitas dúvidas humanas.  Mas o Espírito testificava que deveria seguir sem temor. Será que o terceiro imparcial não se voltaria contra ela?  Mas a vontade de Deus se realiza,  e pareceu de fato um milagre ele ter sido tocado. Deus moveu o coração dele para se dar ao trabalho de investigar.  Quem teria o trabalho de verificar as informações da Sra Drama se o amigo íntima dela a legitimava?  A colega persistiu por acreditar firmemente que era Deus na frente. E se Ele quisesse, o coração do terceiro imparcial seria tocado. Foi o terceiro imparcial que concedeu a perícia com o psiquiatra.  Ele verificou vários dados, mesmo fora dos autos,  pois ele não juntou o mesmo documento que a colega queria juntar. Ele só confirmou.  Mas o fato de que procurou o documento já dizia muito do mover de Deus.

E como saber que o ex chefe que a Sra Drama menciona na representação iria entender tudo e ainda ser testemunha?  Ninguém poderia garantir nada. Deus tinha que ir na frente e tocá-lo.  E isso foi feito, conforme a vontade de Deus.  A colega era pequena demais para impor qualquer vontade. Quem controlava o então chefe, era a Sra Drama. Na verdade, o chefe fazia tudo o que a Sra Drama mandava.

Depois,  outro chefe foi testemunha. Só por Deus mesmo. A colega nada poderia fazer.

No final, o terceiro imparcial não decidiu nada.  Ele não contrariou o amigo íntimo da Sra Drama, tampouco condenou a colega.  O negócio era tão espinhoso que passou outro por ali que também não quis decidir nada. Foi um outro que acabou decidindo por inocentar a colega, dando-lhe vitória.  Portanto,  a colega reconhece a seriedade da instituição.  Há muitos homens decentes e que seguem a lei. Inclusive a colega acredita firmemente que é a maioria. A lei de Pareto sempre funciona, portanto a colega acredita que são 80% confiáveis e bons para 20% com alguns problemas, nem todos problemas sérios,  talvez com pequenos defeitos.

E de fato o amigo íntimo da Sra Drama não fez nada tão sério assim nesse caso. Afinal, tudo acabou bem. A colega foi inocentada, embora tenha passado por um estresse desnecessário e injusto devido ao bom serviço que ela prestou.  Mas essa foi a vontade de Deus para aperfeiçoar a colega.  Todas as dificuldades trazem resiliência e força,  com certeza a colega atualmente passa com muito facilidade por certas dificuldades por ter passado por isso.  Ela ficou mais forte.

No entanto,  é importante ressaltar que há um buraco no muro da instituição, que deveria ser forte forte e inabalável.  E sempre é possível fechar os buracos ou evitar que eles apareçam no muro. Uma pessoa com um cargo chave como o do amigo íntimo dela foi controlado por uma funcionária,  chegou a não cumprir a lei por causa dela. Com certeza ela encontrou a vulnerabilidade dele para controlá-lo dessa maneira. Não seria bom saber as vulnerabilidades e combatê-las ao invés de negar que há vulnerabilidades?

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