quarta-feira, 30 de maio de 2018

Você valoriza suas roupas ou elas o valorizam?

"Quanto ao vestuário,  por que andais ansiosos?  Observai como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem fiam. Eu, porém,  vos digo que nem mesmo Salomao,  em toda a sua glória se vestiu como qualquer um deles. Se Deus veste assim a erva do campo,  que hoje existe e amanhã é lançada no fogo, não vestirá muito mais a vós,  homens de pequena fé?  Mateus 6:28-30

Jesus prossegue discorrendo acerca do vestuário.  Ele pede para olhar a natureza e a beleza dos lírios do campo. O simples é tão belo que supera a beleza do vestuário rico de Salomao.

Atualmente vivemos pressionados a usar marcas que supostamente nos fariam melhores,  mais aceitos pela sociedade.  Enfim, estamos nos vestindo para nos exibirmos aos homens.  Não compramos pela qualidade,  mas pelo status.

O status e toda a recompensa social que traz faz com que muitos percam a identidade.  As pessoas ficam ansiosas se não tiverem condições de acompanhar o que os outros estão vestindo,  comprando e fazendo. 

Quem se desprendeu desses valores de status sabe que ele é mais do que a roupa que veste: "não é o corpo mais do que o vestuário?" Ocorre um fenômeno contrário,  a pessoa que valoriza sua vestimenta.  Ele não precisa de marca para se sentir aceito. Basta que Deus o aceite. Sua única preocupação é estar bem com Deus e com os valores ensinados por Cristo.

Assim, não ocorre ansiedade por não ter mil sapatos.  Aliás,  uma vida simples,  minimalista, tira ansiedade de ter que fazer escolhas,  estar no meio de tantas coisas.  Já pensou Jesus escolhendo qual roupa usar?  Qual impressionaria mais sua geração?  Qual roupa faria dele "o cara"?

Jesus conquistou as pessoas pelo que era, não pelo que vestia.  Ele ensinou as pessoas a terem uma vida abençoada e sem ansiedade.

De maneira alguma estou dizendo que temos que escolher a pior qualidade.  Confesso que já cedi à tentação de comprar aquela promoção e o produto não valeu a pena. Devemos pensar em custo beneficio.  Vale sim comprar qualidade, inclusive por que é menos poluente,  dura mais e não é preciso ser descartado tão rápido. Bom para natureza e com certeza como bom mordomos de Deus, temos o dever de preservar a natureza. Deus não quer que seus mordomos destruam a terra que Ele criou e ama.

Mas será que precisamos de tanto?  De coleções?  Já pensou Jesus gastando meia hora para escolher a sandália?  E os acessórios?  Com mil relógios para escolher?  Minha opinião sincera é que estas várias escolhas só aumentam o estresse e a ansiedade.

E quando Jesus preferiu a veste do lírio do campo, ele deixou claro que ele prefere a simplicidade.

E se não posso comprar um objeto de desejo?  Vou ficar ansioso por que não poderei "competir" com meus pares?  Vou fazer dívidas que não poderei pagar? E depois que vier a conta vou ficar ansioso?  Vou começar a competir no serviço por que quero um aumento?

Claro que não.  Opte por abster-se.  Viver sem algumas coisas tira ansiedade e nos faz muito mais felizes. Não são as roupas e a aprovação social que traz felicidade.  É o meu interior,  é ter uma paz mental, independentemente do que ocorre exteriormente.  O ansioso não tem paz.

Para ter paz é preciso olhar as aves do céu e os lírios do campo. Que lições podemos aprender com a natureza?  Jesus pediu isso. Aprenda com a natureza,  ao invés de destruí-la com nosso consumo irracional.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Como está nossa ansiedade?

"Por isso vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida,  quanto ao que haveis de comer e beber;  nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.  Não é a vida mais que o alimento,  e o corpo mais do que o vestuário?  Olhai para as aves do céu;  não semeiam, não colhem,  nem ajuntam em celeiros,  e contudo, o vosso pai celestial as alimenta.  Não tendes vós muito mais valor que elas?  Qual de vós poderá,  com as suas preocupações,  acrescentar uma única hora ao curso de sua vida?" Mateus 6:25-27

No Sermão do Monte Jesus trata também de nossa linha do tempo. Ele nos criou e nos quer saudáveis.  Ele nos conhece melhor do que nós.  Antes de ensinar o Pai Nosso,  ele ensinou como orar e disse que o Pai sabe do que necessitamos antes de pedirmos.

Portanto,  uma linha de tempo saudável,  faz um  mente saudável.  Para o passado,  ele ensinou a não guardar mágoas nem rancores,  aprender a superar e perdoar.  Não é a pessoa que temos dificuldades de perdoar que ganha, na maioria das vezes não faz diferença alguma para essa pessoa.  Somos nós os maiores beneficiários do perdão.  O rancor chega até a causar doenças físicas,  começa com algo psíquico e termina com doença física. 

Jesus foi o maior mestre que existiu. Quem seguir o seu exemplo não precisa gastar com psicólogos nem com coaches.  Ele deu gratuitamente a solução para a paz e felicidade do ser humano.

Para o nosso presente ele ensinou a vigiar os pensamentos.  Naquele primeiro sinal de mágoa,  devemos perceber esse mau sentimento é joga-lo longe de nós.  O primeiro pensamento de qualquer pecado deve ser arrancado logo e jogado.  Uma vida aos moldes que Jesus ensinou, adorando o Pai, não fazendo sua própria justiça,  não querendo se aparecer aos homens, orando, é uma vida de paz e felicidade.

Para o presente Ele também ensinou a sofrer as perseguições com alegria.  Ou qualquer outro sofrimento,  devemos ter a alegria e regozijarmos,  embora pareça difícil. O segredo é saber que o agora pode ser difícil,  mas o futuro será cheio de bênçãos,  como o dos bem aventurados.

Para o futuro ele ensina que pratiquemos os atos de Mateus 5:3-12. Com certeza é uma promessa bíblica.  Seremos bem aventurados e nossa bênção é espiritual. As pessoas que conseguem ver um futuro brilhante são bem sucedidas em tudo, porque tudo que não for vitória é aprendizado e força.  São os bem aventurados.  BEM aventurados aqueles que enxergam seu futuro brilhante e tem fé.

E novamente Jesus aborda o futuro, pedindo para que seus seguidores não fiquem ansiosos, pois a alimentação e bebida virão,  que Deus irá nos prover no essencial. Jesus nos ensinou a orar no Pai Nosso pelo pão nosso de cada dia. Deus sabe do que necessitamos,  ele sabe o que é essencial e não nos desamparará.

As preocupações não resolvem problema,  não acrescentam horas em nossa vida. Mas a confiança em Deus, a fé em Jesus e no que Ele disse nos acrescenta tudo que precisamos.

Essa é a mensagem de Jesus, que os seguidores sejam serenos. A ansiedade não leva a nada. E que nossa linha de tempo seja como ele ensinou. Que vejamos o futuro não com ansiedade,  mas com a certeza da vitória dos bem aventurados.  Ansiedade não combina com os bem aventurados.  Os bem aventurados vivem o presente em Cristo com a certeza que ele nos dará vitória.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Você serve a Deus ou às riquezas?

"Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro,  ou se devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." Mateus 6:24

Jesus pede no Sermão do Monte que a escolha seja assertiva.  Não existe meio termo. Não existe indecisão nem neutralidade. Ou é um ou outro.

Isso quer dizer que os ricos servem à riqueza?  E quer dizer que os pobres não servem à riqueza e, portanto, servem a Deus?  Nada pode ser mais equivocado já que muitos pobres não servem a Deus e muitos ricos servem a Deus. A questão não está em ser rico ou pobre.  Jesus se referiu a servir a quem.

Um pobre que usa de trapaça serve à riqueza, porque é seduzido pela riqueza, é capaz de mentir e trapacear por causa da riqueza, por isso não serve a Deus.

Um rico que é fiel e não usa de mentiras nem trapaças serve a Deus. Foi o caso de Daniel. Ele foi primeiro ministro,  era um dos sábios e não servia à riqueza.  Ele não tinha ânimo dobre. Mesmo sabendo que seria prejudicado,  continuou a orar, por isso foi parar na cova dos leões.  Os amigos de Daniel não se curvaram ao mandante,  por isso foram parar na fornalha. 

Em Lucas 12:13-21 Jesus contou a parábola do rico insensato. Ele servia à riqueza.  A maneira que dialogava consigo mesmo o delatava: "Alma, tens em depósito para muitos anos. Descansa, come,  bebe e folga." Se morresse naquele instante, sua alma se perderia,  pois servia às riquezas. Achava que era dono de tudo. 

No mesmo capítulo de Lucas, versículos 42-44,  Jesus conta a parábola do mordomo prudente e fiel. Os bens que ele possui não são considerados dele. A maneira como dialoga consigo mesmo o salvava: "O senhor me pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração." Esse mordomo fiel não se achava o tal. Esse é o rico sensato. Ele sabe que o que possui foi dado por Deus para ser administrado por ele. Ele é apenas um administrador do que foi dado por Deus. Ele não trata mal os servos.  Não espanca os criados e as criadas,  nem come e bebe e se embriaga.  Colocando para a linguagem atual, se é empresário não se sente senhor absoluto sobre os funcionários,  pois são funcionários de Deus,  ele apenas administra.  Mesmo rico não serve às riquezas,  pois sabe que é de Deus e ele apenas administra,  como o mordomo que administra a casa de seu senhor. Ele não comete excessos em alimentação e bebida e sabe seu limite. Existe um contentamento. Ele agradece a oportunidade dada pelo senhor.

Quem ama as riquezas nunca está contente, sempre quer mais. Quem é mordomo do Senhor pode ser colocado em até mais bens, pois o Senhor sabe que ele tem um limite e que administra os bens, sem amar e servir a riqueza.  Quem ama as riquezas e a serve não esperará do Senhor, ele tentará conseguir a qualquer custo.

Odiar e desprezar as riquezas é odiar e desprezar os atos de quem a consegue de maneira que não louve o Senhor. Quem conseguiu com trapaças,  com corrupção,  com más intenções,  com o coração perverso serve as riquezas e esses métodos são desprezados e odiados.

É lícito administrar os bens do Senhor porque Ele o achou digno de ser um bom mordomo. O modormo precisa ter conhecimentos específicos,  habilidades e saber utilizá-las.  Não faz mal algum quem cursa uma faculdade, quem abre uma empresa,  quem aperfeiçoa um talento que tem. Os bens que o Senhor dá para essa pessoa administrar são consequências de ele se mostrar apto a administrar esses bens. Jesus mesmo disse que o trabalhador é digno de seu salário. 


sexta-feira, 25 de maio de 2018

Como é a nossa visão?

"A lâmpada do corpo são os olhos.  Se os teus olhos forem bons,  todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas.  Portanto, se a luz que em ti há são trevas, quão grandes são essas trevas." Mateus 6:22-23

Jesus explica que os olhos são importantes para verificar a luz ou as trevas. Portanto,  a maneira como enxergamos o mundo determina se temos uma visão espiritual ou se estamos em trevas espirituais.  Há pessoas com olhos maus. Há pessoas com discernimento espiritual.

Se queremos luz em nosso corpo todo, precisamos ter uma visão espiritual.  E para ter visão espiritual,  precisamos ter a visão de Cristo. E como teremos a visão de Cristo se não estudarmos o que Ele ensinou? Como teremos parâmetros para nossa visão? 

Atualmente o mundo jaz no maligno porque as pessoas perderam os parâmetros.  Elas não se perguntam qual é a visão de Cristo para uma questão em específico da sua vida diária.  A pessoa que solicitou que a colega mentisse para arquivar o trabalho tinha uma cegueira espiritual.  Para ela, era normal esse tipo de atitude. Qualquer pessoa com visão espiritual consegue enxergar que não se deve mentir para arquivar um trabalho. É óbvio para alguns, para outros não.  Por que?  Por causa da visão. 

A colega não obrigou a outra a não mentir,  é uma escolha. No entanto, a outra passou dos limites a obrigar a colega a mentir. A outra não entendeu que ela faz o que quer dentro dos limites dela,  ela manda nos seus comportamentos,  não manda no comportamento dos outros. A partir do momento que alguém quer invadir o limite do outro, está obrigando o outro a ter a sua visão, não deixa como uma escolha. E se alguém escolhe o discernimento espiritual,  o mínimo que se deve fazer é respeitar.

O mesmo ocorre com a Sra Drama, querer um aumento em si não é errado, mas existem limites.  Não é puxando tapetes,  não é prejudicando o outro. Se a visão de conseguir um aumento é a qualquer custo,  estamos diante de um grave problema de cegueira espiritual e de trevas.

Se a visão é conseguir dentro de limites, um passo de cada vez, sem atropelar todos e tudo, prezando a eficácia para fazer mais em menos tempo, de forma que há tempo para o mais importante, então está dentro da luz do mundo, porque Jesus chamou os seguidores a brilhar para a glória de Deus.  E como se brilha para a glória de Deus?  Com certeza sem mentiras, sem mmanipulação,  sem prejudicar ninguém. 

José brilhou com a visão de Cristo.  Daniel brilhou com a visão de Cristo. Jo brilhou com a visão de Cristo. Abraão brilhou com a visão de Cristo.

Como fazemos para aplicar a visão de Cristo no nosso dia a dia? Como ter a visão de separar tempo para a espiritualidade?  Como fazemos para separar tempo para a leitura da Palavra para ter a visão de Deus? 

Como ter a visão de salvar os pecadores?  Como separar o pecado do pecador?  Como perdoar o pecador sem concordar com o pecado?  Como equacionar essa visão?

Como ajudar a si mesmo para ter a visão de Cristo?  Como ajudar os outros a ter a visão de Cristo?  "Pai, tu és bom. Eu preciso de ajuda.  Eles precisam de ajuda. Em nome de Jesus. Obrigada. Amém."

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Onde está o seu coração?

"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões roubam e arrombam. Mas ajuntai tesouros no céu,  onde nem a traça nem a ferrugem destroem e onde os ladrões não roubam nem arrombam. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." Mateus 6:19-21

Jesus enfatiza a importância de ajuntar tesouros no céu.  Ao homem, é natural querer ajuntar tesouros na terra. Portanto deve se esforçar um pouco mais quando se trata de tesouros no céu.  O tesouro no céu garante nossa salvação.  O tesouro na terra fica para quem?  Muitas vezes até acaba em briga pela herança.

Em Lucas 12, há a história do homem que pediu a Jesus fazer com que o irmão dividisse a herança com ele.  Jesus não repreendeu o irmão,  repreendeu o que fez o pedido. Deus sabe muito mais. Teria esse que pedia a herança cuidado dos pais na velhice?  E se os bens foram dados pelo outro irmão aos pais quando em vida? E se esse irmão deixou de trabalhar e se divertir para cuidar dos pais enquanto este folgava?  E se esse outro irmão pagou as despesas médicas enquanto esse repreendido não queria nem saber?

Jesus ensina que não foi colocado como juiz e nem como repartidor de bens e conta a parábola do rico insensato. Ele enriqueceu com seu próprio esforço,  nem foi trapaceando,  mas guardou tudo em celeiros e fez seus planos humanos.  Não tratou da alma dele e Jesus fala que se alma dele fosse pedida naquela noite, não teria os tesouros no céu.  Triste. A herança ficaria com alguém e esse rico insensato não seria salvo.

Em algum momento Jesus fala em não ser prevenido?  Para não ter herança?  Não.  Mas ressalta a importância de se ter o tesouro no céu.  A Bíblia não se contradiz.  José também foi muito rico e guardou em celeiros.  Ele foi prevenido. Qual a diferença?  Era plano de Deus. E José buscava primeiro o reino de Deus e sua justiça.  Se a alma de José fosse pedida no auge de sua pujança como governador do Egito, ele teria principalmente tesouros no céu,  não somente na terra. Seus tesouros no céu abundavam muito mais do que os da terra, mesmo tendo muito na terra. A equação não é quantidade na terra. É a superação dos tesouros no céu.

No nosso estudo de caso, o amigo íntimo da Sra Drama fez de tudo para esconder onde estava o coração dela.  A colega fez perguntas acerca do aumento que Sra Drama estava solicitando. Começou a pedir para o ex chefe que ela odiava e fazia facção contra ele. Na oitiva,  a pergunta da colega foi indeferida.  A colega também pediu copia de um email em que Sra Drama pedia a vários chefes, não os do núcleo,  mas os que de fato decidiam, o aumento de salário.  O amigo íntimo dela também indeferiu esse pedido da colega,  e usou de ambiguidade quando justificou que era fato notório no núcleo, isto é,  todos no núcleo sabiam que ela queria um aumento, que o coração dela estava no dinheiro.

A colega juntou seu comprovante de vencimento,  provando que ela sim fez o trabalho por convicção, pela sociedade e não estava pedindo nada em troca. Que já ganhava bem mais que a Sra Drama. E portanto,  não havia o que disputar com ela. O trabalho da colega também era valorizado,  não tinha o que disputar. Continuar com o trabalho onde havia corrupção e desvio de valores de hospital público é buscar a justiça de Deus. Não mentir como a outra queria é buscar a justiça de Deus e ajuntar tesouros no céu.  Mentir seria como dar espaço para o inimigo entrar, seria um furo no muro. Deus não gosta de mentira. Isso é contrário a ajuntar tesouro no céu.  Mentir é como fazer retiradas e ficar em débito com Deus. Arquivar o trabalho é como fazer retiradas, porque seria injustiça com um daqueles pequeninos que eram lesados no atendimento.

A Sra Drama fez uma representação guiada por seu coração que estava em tesouros na terra. Na segunda oitiva fez-se novamente a pergunta e a Sra Drama ficou com vergonha de admitir, mas teve que admitir que seu olho estava no aumento.  E ainda negou que tivesse algo a ver com as férias do estagiário.  Que aliás,  também recebeu um mês a mais.

Quando o tesouro das pessoas está nas riquezas terrenas,  elas não querem trabalhar duro como as outras.  Elas querem tudo fácil.  Assim como Sra Drama, cuja estratégia não era melhoria das técnicas de trabalho e eficiência e eficácia.  Era convidar o chefe para ir na casa dela e viajar com ele. Elas usam de mentira e trapaça e não tem remorso de puxar o tapete de quem realmente está trabalhando.

Não sabem que estão fazendo retiradas toda vez que mentem e manipulam para conseguir seus intentos. Triste,  e se a alma for pedida nesta noite, como da Parábola do rico insensato?




quarta-feira, 23 de maio de 2018

Você vive de aparências?

"Quando jejuardes,  não vos mostreis contristados como os hipócritas,  pois desfiguram o rosto para parecer aos homens que jejuam.  Em verdade vos digo que já receberam sua recompensa.  Tu, porém,  quando jejuardes,  unge a cabeça e lava o rosto,  para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai,  que está em secreto;  e teu Pai, que vê em secreto,  te recompensará." Mateus 6:16-18

Jesus fala do jejum, pois muitos hipócritas jejuavam apenas para se aparecerem.  Eles desvirtuavam a finalidade do jejum, que é a proximidade com Deus, que é fazer o espírito prevalecer contra a carne. A recompensa do jejum  é poder de Deus na vida na pessoa.  Quem recompensa é Deus.

No entanto,  a finalidade dos hipócritas não era o poder de Deus. Era viver de aparências,  portanto eles não recebiam o poder de Deus.  Pelo contrário,  Deus enviou Jesus para mostrar o quanto era mau o que faziam. 

O mesmo pode acontecer com outras atitudes que tomamos na vida. São para glorificar a Deus e estar próximos dEle ou para se aparecer aos homens?  Deus que sonda todos os corações e sabe o que pensamos antes mesmo de abrirmos os lábios sabe. E Deus não quer aparência,  ele quer essência.

Um exemplo é o desvirtuamento do choro. Uma atitude que parece apenas tristeza.  Muitos usam como arma. Muitos usam como instrumento de manipulação,  muitos usam como prática de maldade. Muitos usam como autopiedade,  escondendo a inveja.

Cada vez que o homem estuda o comportamento humano, ele verifica o quão complexo é o ser humano. Nossas percepções podem nos enganar. Gerald Schoenewolf,  Ph.D. escreveu para o blogue Psych Central.  Ele é um psicanalista que atua em Nova York e tem experiência de 37 anos. É autor de 13 livros e escreveu 20 peças que ganharam prêmios em festivais.  O texto dele, intitulado "7 Kinds of crying and what they mean", explica que há 7 diferentes tipos de choro.

Na Bíblia,  é contada a história da mulher pecadora que chorou aos pés de Jesus e ungiu os pés com unguento.  Ela chorou por se arrepender de seus pecados.  Os bem aventurados que choram do Sermão do Monte são os que choram de arrependimento e transformação.  Os que são transformados em Cristo.

Existe o choro por ira.  Pessoas choram porque não conseguiram o que querem. Essas pessoas estão pedindo por atenção.  É uma insegurança.  Assim, explicou o psicanalista.

Existe o choro para manipular.  Essas são as lágrimas de crocodilo. É feita para fazer alguém sentir culpa, ou ter dó,  ou fazer com que alguém pare de discordar da pessoa.  Assim Gerald descreve o choro dos manipuladores.

Existe o choro de auto piedade.  As pessoas sentem dó de si mesmas.  Dá o exemplo de uma mulher que fica sabendo que a amiga ganhou na loteria e ao invés de ficar feliz pela amiga,  começa a chorar e sentir pena de si mesma. O objeto é aliviar a pena que tem por si próprio e também fazer com que os outros sintam piedade dela.   Assim descreve Schoenewolf.

Muitas pessoas vivem de aparências e usam algo que originalmente seria bom para intentos que não agradam a Deus.

Deus quer a essência da pessoa. Jesus insiste que devemos falar diretamente a Deus, sem causar dramas, sem encenar,  sem teatralizar.  E o Pai,  que vê em secreto dará a recompensa. A Palavra chave é o SECRETO,  fazer para Deus, não para os outros sentirem piedade.  Nada de cenas, nada de dramas.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Como ser perdoados?

"Pois se perdoardes aos homens as suas ofensas,  também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.  Porém,  se não perdoardes aos homens as suas ofensas,  também vosso Pai celestial não perdoará as vossas." Mateus 6:14-15

Jesus explica como sermos perdoados por Deus. Perdoando quem nos ofendeu. E se não perdoamos?  Também Deus não nos perdoa. E por que é tão importante sermos perdoados?  Por causa do juízo.  Muitos não estão dando crédito nem ouvindo, mas é sério. Não poderemos nos arrepender no dia do juízo.  Tem que ser antes. Por mais que pensemos que temos uma vida inteira pela frente, Deus pode nos levar hoje mesmo. Um acidente e lá se vai a pessoa com o tesouro que ela guardou.  Tesouro interno,  pois quando morre não leva o material. E se Jesus voltar?  Ele pode voltar a qualquer instante, e ninguém sabe o tempo nem a hora. Portanto, não podemos procrastinar em se corrigir perante Deus. Também não haverá tempo para se arrepender. Por isso,  o momento é AGORA.

No nosso estudo de caso, Sra Drama se comportou como o folgado do trânsito.  Com a diferença que ela se achava dona do local de trabalho,  que é público.  Na casa dela ela pode ditar as leis, o mesmo diria se fosse uma empresa privada com o capital e suor dela, ou do amigo íntimo dela. O funcionário público está debaixo da lei, ele não é dono do local. Ele não o comprou e nem o ganhou por herança.  Portanto, todos devem se sujeitar a lei e fazer o que a lei manda.

Assim, como se achava muito dona, o início de tudo foi quando a colega percebeu que Sra Drama a estava influenciando para uma facção. Nós,  a colega e ela, contra ele, o chefe.  Temos que ter cuidado com esse discurso, que é muito perverso.  Nós contra eles não é o que Deus quer. É uma obra da carne como elencado em Gálatas 5 e é totalmente contrário ao perdão.  O perdão é o discurso do estilo: Nós e eles. Nós precisamos de ajuda, não somos perfeitos e temos nossos pecados.  E eles precisam de ajuda,  também têm os pecados deles e também não são perfeitos. Não estou contra eles.  Usando a metáfora do muro, a colega percebeu o furo feito, e percebeu a facção já dentro de si. Ela simplesmente pegou a facção,  arrancou de si e jogou para fora de seus muros. Se não o jogasse,  estaria na carne,  enfraquecendo sua vida espiritual.  Sra Drama não gostou e procurou a primeira oportunidade de vingança.

E o que acontecia dentro dos muros de Sra Drama? Lá dentro tinha facção.  Isso a enfraquecia espiritualmente e aumentava suas atitudes carnais.  Quando a colega se colocou numa posição neutra, percebendo a facção,  Sra Drama se enfureceu por não ser feita a vontade dela. Outro furo no muro, entrou ira,  vontade de vingança.

E quando a colega passou para ingressar no curso foi a oportunidade de vingança.  Estragar esse curso, atrapalhar. Se não cedesse à tentação,  teria jogado esse pensamento para fora de seus muros, mas não o fez. Provocou a colega com o comentário.  Como a colega só fez uma pergunta,  chorou para se fazer de vítima e para estragar o curso, para que outros ficassem contra a colega. Comparando-a à uma cidade, estava totalmente dominada pelo inimigo. Seu muro de proteção contra o inimigo totalmente aberto. O desejo de vingança só porque a colega não se aliou à facção a dominava por inteiro.  E estava formando uma nova facção. Sra Drama não conseguia enxergar que o inimigo não era o chefe, nem a colega,  mas o diabo que andava em derredor, buscando a quem possa tragar. Buscando quem abre brechas para ele. O inimigo era o ego gigante demais.

E ela abrindo brechas para o inimigo, ela mesma está se prejudicando, pois o salário do pecado é o que o inimigo faz com ela. Uma pessoa sem contentamento e sem paz.

Ela está perdoada pela colega.  Mas agora precisa buscar o perdão de Deus. Ele só a perdoará quando ela se livrar da pesada carga de pensar que todos são inimigos,  ao invés de enxergar o inimigo da alma dela, e querer se vingar de quem não faz suas vontades.

Mesmo a casa dela não é dela. Muito menos o local de trabalho. Tudo é de Deus.  Pois dele é a glória,  o poder e o Reino.  Para sempre. Amem.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Como nos prevenimos?

"Não nos deixe cair em tentação,  mas livra-nos do mal. Porque teu é o reino e o poder,  e a glória para sempre,  amém."

Jesus prossegue ensinando que devemos pedir em oração para não cair em tentação.  Quando tentamos vencer as tentações com nossas próprias forças,  podemos obter um resultado positivo ou negativo.  Se conseguimos,  deixamos de confiar em Deus, atribuindo a nós o feito. Se não conseguimos,  podemos cair em outra tentação,  que é esconder essa queda, usando outros meios não cristãos nem éticos.

O segredo para vitória sobre a tentação é depender de Deus,  pedir a Ele que pode tudo,  pois Ele tem o poder, a glória e o Reino.  Com Ele, podemos tudo. Não porque somos bons, mas porque Ele nos fortalece.

Jesus ensina a pedir em oração para que Deus nos livre do mal. O inimigo anda em derredor,  buscando a quem possa tragar. Deus tem o poder de nos livrar dele, se lembrarmos de pedir em oração e não acharmos que somos nós quem temos o poder de nos livrar do mal.

Assim, podemos pedir em oração que fortaleça nosso muro de proteção contra o inimigo. Essa barreira é o que impede o inimigo de penetrar em nosso ser. O inimigo persiste dando contra nossa muro de proteção,  jogando setas,  tentando incendiar nosso muro, tentando fazer um furo nele. Só Deus para nos ajudar a manter nosso muro intacto. 

Com esse muro intacto, nossa vida é de paz e felicidade. Com o muro cheio de furos,  estamos sujeitos a ser roubados, mortos e destruídos.  Essa é a finalidade do inimigo ao romper nosso muro de proteção. A vontade de Deus é que estejamos firmes e vigilantes contra o inimigo.

A tentação pode tanto ser grande como pequena. As pequenas crescem se não tomarmos providências.  As grandes sempre foram pequenas um dia. Por isso que Jesus fala sobre o assassínio e o adultério,  pedindo para prestar atenção no pequeno pensamento,  evitando que evolua para algo maior. E se o olho ou a mão nos traz escândalo,  devemos arrancar e jogar longe.  É uma metáfora.  Jogue longe a parte antes que domine o corpo todo.

No exemplo do folgado de trânsito.  Ele fecha alguém.  Essa pessoa olha para ele. Ele acha ruim que olhou, atravessa o carro na frente para fazer o outro parar e bate no outro.  Não contente, não se achando ainda vingado,  o mata. Veja o quanto não cedeu a tentação do ego!  Acha-se o ser mais importante da rua e dentro da cabeça dele isso é verdade, se acha acima dos limites. Ele tem todo o direito de fechar, porque no seu muro tem furos por onde o ego gigante penetrou. Ele tem todo o direito de achar ruim porque o outro olhou, porque o outro não tem nem direito de olhar. Ele tem todo o direito de parar o carro do outro, porque se acha o dono da rua. Ele tem todo o direito de bater e agredir o outro, porque no muro dele o inimigo coloca na cabeça dele que agredir é bom e o torna mais importante.  Ele tem todo o direito de matar o outro,  porque o inimigo o convence que o direito de vingança é necessário para garantir seu ego. Veja que essa pessoa é como uma cidade completamente tomada.  Ele cedeu a todas as tentações.  Ele não parou um instante para se render a Deus.  Pois ele não acredita que de Deus é o reino, o poder e a glória.  Ele se acha a própria glória.

Ainda há tempo para uma pessoa totalmente tomada pelas tentações voltar-se a Deus, pois Deus tudo pode, mas o melhor mesmo é prestarmos atenção às pequenas tentações,  orando sempre a Deus para impedir nossa queda. Orando a Deus para nos ajudar a vigiar e prestarmos atenção para mantermos o nosso muro de proteção contra o inimigo intacto. E que a qualquer furo e a qualquer pequena tentação que penetrar nosso muro, nós estejamos prontos a restaurar o muro, arrancar essa tentação de nosso interior e a jogarmos longe,  para fora do muro, para fora de nossos limites.


sexta-feira, 18 de maio de 2018

De onde esperamos o socorro?

"O pão nosso de cada dia nos dá hoje.  Perdoa as nossas dívidas,  assim como nós perdoamos os nossos devedores." Mateus 6:11-12

Jesus continua a ensinar os seguidores a orar.  Ele ensina que podemos pedir nossa provisão a Deus. Podemos pedir em oração.  Muitas pessoas têm receio de fazer pedidos.  E o próprio Jesus ensinou a pedir. Outros exageram nos pedidos.  Jesus coloca um certo equilíbrio.  Está certo fazer pedidos,  mas não é nada exagerado,  os seguidores devem estar contentes e felizes com o pão nosso de cada dia. O que é comum a mim é diferente do que é para outro. O que é muito para mim pode ser pouco para o outro. Mas deve ter esse equilíbrio de não se exceder nos pedidos. 

Outra questão importante do pão pedido a Deus é a origem. Jesus ensina a pedir o pão de Deus. Toda vez que ganhamos honestamente,  trabalhando, estudando,  aperfeiçoando nossas técnicas, é um pão vindo de Deus. Mas se nosso pão vem de práticas desonestas,  competindo deslealmente,  mentindo,  enganando,  então a origem não é de Deus. O mundo jaz no maligno e ele também concede bens às pessoas.  A diferença é que as bênçãos de Deus não acrescentam dores. Os bens do maligno são aqueles oriundos de uma tentação,  como a de Satanás que prometeu bens a Jesus se o adorasse.  Jesus estava no deserto, sem comer por  dias, mesmo assim não cedeu à tentação. Quem cede a tentação até ganha do inimigo um bem, mas perde a paz, a saúde,  a tranquilidade,  a felicidade,  o contentamento.  O inimigo vai nos dar um descontentamento,  nada será suficiente.  Ele veio para matar, roubar e destruir. O inimigo só dá bens porque faz parte do plano de destruição dele.

Deus tem um plano de salvação para as pessoas.  O inimigo tem um plano de destruição.  Cabe a cada um escolher.

Jesus ensina a orar pedindo perdão por nossas dívidas.  Nossas dívidas com Deus não são monetárias,  muito menos Jesus ensinou a não pagar os outros. As dívidas são nossos pecados.  Estamos entrando em oração na presença do Deus Santo, "santificado seja o seu nome". Por isso,  tanto mais próximos estaremos de Deus se nos purificarmos do pecado. Na oração,  estamos reconhecendo que precisamos de ajuda,  que somos pecadores e devemos a Deus. E como buscar essa espiritualidade?  Além de pedir perdão a Deus sabendo que Jesus nos justifica, precisamos de padrões,  precisamos saber o que Deus espera de nós. 

Ou estamos no espírito ou na carne. Portanto, começamos aprendendo do que devemos nos afastar para ter mais intimidade com nosso Pai santo. Ele nos perdoa as dívidas,  porque Ele é bom. Gálatas 5:19-21 elenca as obras da carne,  aquelas que desagradam nosso Pai: prostituição,  impureza,  lascívia,  idolatria,  feitiçarias,  inimizades, porfias,  ciumes,  iras,  pelejas,  dissensões,  facções,  invejas,  bebedices,  orgias e coisas semelhantes a essas. Será que de alguma forma, mesmo que num grau menor, estamos fazendo qualquer uma dessas coisas?  Entrar em oração sem pedir perdão é como ter um muro de separação entre nós e Deus. O pecado é esse muro,  que nos afasta de Deus.

E dar lugar ao pecado é como ter furos em nosso outro muro de proteção contra o inimigo, pelos quais entra o inimigo e se instala em nosso ser, impedindo que tenhamos uma ligação com Deus.

Por outro lado,  quando entramos na presença do Pai santo com os frutos do espírito,  o muro de separação entre Deus e nós se desfaz,  estamos cada vez mais íntimos e próximos de Deus. Quem consegue entrar no Santo dos Santos?  O local de proximidade com Deus? Pessoas cheias de frutos do espírito,  como citado em Gálatas 5:22-23: amor,  gozo,  paz,  longanimidade,  benignidade,  bondade,  fidelidade,  mansidão,  domínio próprio.  Contra essas coisas não há lei.

Jesus ensinou a buscar nosso socorro em Deus,  em oração.  Ele mesmo foi um exemplo de vida de oração. E Jesus ensinou a dizer em oração que perdoamos nossos devedores.  E novamente,  o sentido é das pessoas que nos perseguem.  Se não perdoamos e oramos o Pai Nosso,  são vãs repetições.  Nós temos nossos pecados e devemos perdoar o dos outros.  Eles precisam de ajuda. Quem nos persegue precisa de ajuda.  Neemias foi perseguido e não buscou vingança,  procurou o socorro no Senhor.  Também não julgou,  pediu para lembrar de algumas pessoas.  Lembrar é um verbo neutro. Lembrar segundo as obras deles.  Neemias deixava a cargo de Deus julgar essas obras.  Não seria Neemias a fazer algo.  É Deus que faz, pois o julgamento de Deus é muito melhor do que um simples mortal.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Aceitamos as situações da vida?

"Portanto,  vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus,  santificado seja o teu nome,  venha o teu reino, seja feita a tua vontade,  assim na terra como no céu" Mateus 6:9-10

 Jesus fornece um modelo de oração aos seus seguidores.  Os cristãos devem orar como ele ensinou, não são vãs repetições,  temos que realmente viver dessa maneira. Escolhemos Cristo,  então escolhemos viver segundo seus ensinamentos.  Não podemos ter animo dobre.  A escolha é nossa,  ou somos por Ele, ou somos contra Ele. E quando não seguimos o que disse,  somos contra Ele.

A oração demonstra Deus santo, acima de nós.  É Ele que está nos céus,  não somos nós.  Ela pede submissão à vontade de Deus.  Não deve ser feita a nossa vontade, mas sim a dEle.  E como descobrir a vontade de Deus? Como saberemos o que Deus quer para nossa vida?  A fonte mais segura é a Bíblia.  Jesus trouxe a nova aliança.  Deus o enviou para mostrar qual a vontade dEle.  São vãs repetições se queremos estar acima de Deus.  São vãs repetições se não aceitamos a vontade de Deus.  São vãs repetições se Jesus ensina a amar e perdoar os nossos perseguidores e queremos vingança.

Outra forma de saber a vontade de Deus em casos específicos é por meio dos homens de Deus.  Ainda hoje, para os que crêem,  e para quem cujos ouvidos estão abertos para Deus,  ele envia seus homens e mulheres para instruir, admoestar, enfim, para passar sua mensagem.

No nosso estudo de caso, a colega estava abalada,  o que houve realmente a abalou e ela, não sendo nenhum Neemias,  nem José,  nem Daniel, nem Jo,  mas uma simples mortal pecadora, não estava assim tão receptiva à vontade de Deus.  Mas quando Ele quer passar a mensagem usa as pessoas que estão receptivas.  Um pastor fez a pregação de Neemias a 500 Km de distância e sua irmã,  participando do culto,  foi tocada pelo Espírito Santo que a mensagem devia ser passada para a colega. Como era muito discreta, a colega não deu detalhes de nada nem para a irmã, só disse que estava com um problema.

Sim,  Deus queria que a colega lesse a passagem de Neemias,  pois para o caso dela era aquela mensagem, era assim que ele queria que ela agisse.  Ela já tinha lido a passagem, mas foi relê-la e foi tocada pelo Espírito Santo de Deus que os muros da cidade que deveriam ser reconstruídos seriam sua defesa. Apesar de pequena e atemorizada,  reuniu forças pois Deus dizia para não temer e se defender.  Ele pelejaria por ela, assim como pelejou por Neemias,  apesar da oposição dos três. 

 Como reconstruir o muro?  Como ousar se defender? Não poderiam aumentar mais ainda a opressão se ousasse se defender?  Eram muitas dúvidas humanas.  Mas o Espírito testificava que deveria seguir sem temor. Será que o terceiro imparcial não se voltaria contra ela?  Mas a vontade de Deus se realiza,  e pareceu de fato um milagre ele ter sido tocado. Deus moveu o coração dele para se dar ao trabalho de investigar.  Quem teria o trabalho de verificar as informações da Sra Drama se o amigo íntima dela a legitimava?  A colega persistiu por acreditar firmemente que era Deus na frente. E se Ele quisesse, o coração do terceiro imparcial seria tocado. Foi o terceiro imparcial que concedeu a perícia com o psiquiatra.  Ele verificou vários dados, mesmo fora dos autos,  pois ele não juntou o mesmo documento que a colega queria juntar. Ele só confirmou.  Mas o fato de que procurou o documento já dizia muito do mover de Deus.

E como saber que o ex chefe que a Sra Drama menciona na representação iria entender tudo e ainda ser testemunha?  Ninguém poderia garantir nada. Deus tinha que ir na frente e tocá-lo.  E isso foi feito, conforme a vontade de Deus.  A colega era pequena demais para impor qualquer vontade. Quem controlava o então chefe, era a Sra Drama. Na verdade, o chefe fazia tudo o que a Sra Drama mandava.

Depois,  outro chefe foi testemunha. Só por Deus mesmo. A colega nada poderia fazer.

No final, o terceiro imparcial não decidiu nada.  Ele não contrariou o amigo íntimo da Sra Drama, tampouco condenou a colega.  O negócio era tão espinhoso que passou outro por ali que também não quis decidir nada. Foi um outro que acabou decidindo por inocentar a colega, dando-lhe vitória.  Portanto,  a colega reconhece a seriedade da instituição.  Há muitos homens decentes e que seguem a lei. Inclusive a colega acredita firmemente que é a maioria. A lei de Pareto sempre funciona, portanto a colega acredita que são 80% confiáveis e bons para 20% com alguns problemas, nem todos problemas sérios,  talvez com pequenos defeitos.

E de fato o amigo íntimo da Sra Drama não fez nada tão sério assim nesse caso. Afinal, tudo acabou bem. A colega foi inocentada, embora tenha passado por um estresse desnecessário e injusto devido ao bom serviço que ela prestou.  Mas essa foi a vontade de Deus para aperfeiçoar a colega.  Todas as dificuldades trazem resiliência e força,  com certeza a colega atualmente passa com muito facilidade por certas dificuldades por ter passado por isso.  Ela ficou mais forte.

No entanto,  é importante ressaltar que há um buraco no muro da instituição, que deveria ser forte forte e inabalável.  E sempre é possível fechar os buracos ou evitar que eles apareçam no muro. Uma pessoa com um cargo chave como o do amigo íntimo dela foi controlado por uma funcionária,  chegou a não cumprir a lei por causa dela. Com certeza ela encontrou a vulnerabilidade dele para controlá-lo dessa maneira. Não seria bom saber as vulnerabilidades e combatê-las ao invés de negar que há vulnerabilidades?

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Onde encontrar ajuda?

"E, quando orares,  não sejas como os hipócritas,  pois gostam de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens.  Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.  Mas, tu, quando orares,  entra no teu aposento,  e, fechando a tua porta,  ora a teu Pai que está em secreto.  E, teu Pai, que vê secretamente,  te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições,  como os gentios,  que pensam que por muito falar serão ouvidos.  Não vos assemelheis a eles, pois vosso Pai sabe o que necessitais,  antes de lho pedirdes." Mateus 6:5-8

Jesus ensinou os discípulos no Sermão do Monte em vários aspectos. Quanto à oração,  ele pede que não haja exibição.  As pessoas que se exibem são hipócritas,  pois fazem para serem vistas pelo homem.  Jesus ensina a importância de não ser exteriormente motivado.  A motivação deve ser interna, para realmente aumentar a intimidade com Deus, para ser modificado e transformado por Deus para que Deus possa agir a nosso favor. Ele não quer formalismo,  palavras bonitas,  quer intimidade.

Um lindo exemplo de oração na Bíblia é de Neemias.  Ele orou pelos filhos de Israel.  Eles pecaram e Neemias também confessa que ele pecou. Ele clama pela bondade de Deus pois queria reedificar o muro da cidade que havia sido destruído.  Antes de pedir ao rei para ir reconstruir o muro, orou a Deus. Quando o rei perguntou o que o fazia triste, ele orou a Deus antes de fazer o pedido ao rei.

Deus foi tão bom que respondeu à oração de Neemias.  O rei concedeu o pedido de reconstrução do muro. E ainda concedeu o material para a reconstrução. 

Sambalate e Tobias se opuseram à construção do muro. Neemias novamente se colocou perante Deus.  Pediu para Deus ver como estava sendo desprezado.  Tobias e Sambalate foram atacar Jerusalém e criar confusão contra a cidade, mas novamente Neemias orou a Deus por causa dessa ameaça. 

Neemias pediu para que não temessem, pois o Senhor pelejaria por eles. E de fato, Deus frustrou os desígnios de Tobias e Sambalate,  ouvindo a oração de Neemias.

Mesmo assim esses dois continuaram a se opor. Disseram que Neemias queria revoltar-se contra o rei, por isso construía o muro. Neemias foi firme ao responder que não havia acontecido daquela maneira, que do coração deles é que inventavam. Eles tentaram atemorizar Neemias para que parasse de reconstruir o muro.

Os dois chegaram até a subornar um profeta para intimidar Neemias,  para que ele pecasse,  e tivessem com que infamar e vituperar Neemias.  Então novamente orou Neemias: "Lembra-te,  ó meu Deus,  de Tobias e Sambalate,  conforme estas tuas obras,  e também da profetiza Noadia e dos demais profetas que tem tentado intimidar-me". Neemias 6:14

Neemias tinha uma vida de oração com Deus. A oração dele tinha um propósito que não exibicionismo.  A oração dele não era repetição. Tinha um sentido ligado ao que ele estava vivendo.  Deus, sabendo do que Neemias necessitava,  deu-lhe vitória. Neemias conseguiu ajuda de várias pessoas,  inclusive do rei, mas antes e prioritariamente sua ajuda veio de Deus. 

A oração faz isso,  traz vitória,  pois mostra a Deus o quanto somos dependentes de Deus. E Deus se move a favor de quem ora como Neemias,  confessando suas fraquezas e o quanto grande é o Senhor.


terça-feira, 15 de maio de 2018

Você pratica atos de justiça?

"Guardai-vos de praticar vossos atos de justiça diante dos homens,  para serdes vistos por eles.  Se o fizerdes, não tereis galardão junto de vosso Pai que está nos céus.  Portanto, quando deres esmola,  não faças tocar trombeta diante de ti, como os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens.  Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.  Mas, quando tu deres esmola, não saibas a tua esquerda o que faz a tua direita,  para que a tua esmola seja dada secretamente. Então,  teu Pai,  que vê em secreto,  te recompensará." Mateus 6:1-4

Parabéns a quem pratica atos de justiça,  mas devemos prestar muita atenção ao que Jesus disse. Que eles não sejam feitos diante dos homens.  Que nenhum homem queira a glória para si. O problema das pessoas criticadas por Jesus, os hipócritas,  era eles quererem a glória para si. No momento em que fizeram isso,  perderam o galardão do céu.  Isto quer dizer que Deus não reconhecerá este ato e ainda desprezará.  A glória tem que ser dada a Deus,  e não ao homem.

A justificação é feita pela fé em Jesus. Quem pratica atos de justiça diante dos homens está querendo justificar a si mesmo. E aí começam os problemas.  Se já é desprezível diante de Deus pegar a glória para si, imagina na hora em que há distorção? O homem começa a sentir compensação por ser glorificado e então começa até a mentir, dizendo que fez coisas que não fez, para receber glória.  A adoração dos pares é extremamente sedutora.  A pessoa perde o controle sobre o certo ou errado,  passa a ser viciada em ser adorada pelos homens.  Comete pecado diante de Deus e aqueles que adoram também cometem pecado,  pois é mandamento adorar apenas ao Senhor. A idolatria é um pecado muito sério.

No estudo de caso, Sra Drama era viciada em ser idolatrada,  achava que todos deviam adorá-la.  E quem não a adorasse deveria ser castigado. Ela fazia isso de dizer que foi boa, que fez muitas bondades para ser glorificada pelos homens.  Cobrou da colega ter convidado para sua casa,  ter almoçado com ela, como se fossem atos de justiça,  como se isso a fizesse adorada.  A verdade era bem outra,  a colega levou presente as duas vezes que foi à casa da Sra Drama e pagou o almoço nas raras vezes em que almoçaram.  A colega poderia estar contando isso para todos, mas não o fez, pois não saiba a esquerda o que faz a direita. E também porque a colega não sente necessidade de ser glorificada,  a colega é justificada por Deus. Sra Drama quis dar destaque a isso,  tanto que colocou na representação que a colega foi algumas vezes na sua casa.  Já na oitiva esse "algumas vezes" passou para "várias vezes". Além de repetir a informação,  da segunda vez o fez com aumento. Distorceu para ser glorificada por supostos atos de justiça.  Para se dizer boa. Sra Drama não espera a justificação de Deus.  Ela mesma se encarrega de se justificar.  E se não se arrepender,  no juízo final será desprezível aos olhos de Deus. Será Jesus a ressaltar a hipocrisia. Será Jesus a dizer que ela estava tocando trombeta para ser vista e glorificada pelos homens.

Essa necessidade de ser idolatrada explica porque negou o que disse e ainda chamou a colega de louca.  No fundo,  ela sabe que foi errado o que fez. Errado jogar a indireta e usar a pergunta da colega como motivo para chorar e se fazer de vítima.  Ela tentava negar o que fez, esconder,  e justificava a si mesma, como se a negação aliviasse aquela sensação de que fez algo errado. E ainda, fazendo-se de vítima,  matava dois coelhos com uma cajadada só. Também seria tida como a boazinha coitadinha e seria mais mimada e idolatrada.  A colega nem comentou com ninguém sobre a pergunta e a negação e o choro falso, pois não tem a necessidade de expor a Sra Drama.  Deus a justificava,  não importava o que pensassem. Sra Drama, não acreditando que a justificação vem de Deus, seguia se justificando.  Não se importava que tudo estava escrito no livro  da vida, que Jesus vai abrir no dia do julgamento.

E era tão simples. Sra Drama seria justificada com um simples arrepender-se e jogar a culpa aos pés de Jesus. O castigo dele trouxe a paz. O castigo que estava sobre ele justifica o homem.  Tanto drama, tantas intrigas só para tentar se auto justificar só traz intranquilidade.  O mais fácil é confessar e se arrepender.  Pena que as pessoas não escolhem o simples, querem o complicado quando são viciadas em serem adoradas.

Adorar a Deus e se confessar pecador é simples, alivia todas as cargas. E justifica.  Não,  não precisamos ser glorificados, nem idolatrados.  Isso é muito complicado, exige muito de nós. Traz uma carga muito pesada.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

O que é perfeição?

"Se amardes os que vos amam,  que recompensa tereis? Não fazem os cobradores de impostos também o mesmo?  E se saudades somente os vossos irmãos,  que fazeis de mais? Nao fazem os gentios tambem assim? Sede vós, pois,  perfeitos,  como Perfeito é o vosso Pai que está nos céus" Mateus 5:46-48

Jesus ensina que a perfeição é amar o inimigo e orar pelos que perseguem você.  O mundo ensina outros tipos de perfeição.  Não queremos errar nada. Queremos ser como os modelos que vemos na TV.  Isso é mundano,  ser cristão perfeito é amar querendo a salvação de todos, não fazendo o olho por olho,  não sendo vingativos.

Como orar pelos perseguidores?  Max Lucado ensina uma oração de bolso: "Pai, tu és bom. Preciso de ajuda. Eles precisam de ajuda. Obrigado,  em nome de Jesus, amém". É uma oração simples e pequena, mas com um conteúdo bem profundo.  Ensina o quanto Deus é bom, faz o sol levantar para maus e bons, envia chuva para justos e injustos.  Precisamos de ajuda se não conseguimos dissolver mágoas,  pois só amando o inimigo seremos filhos de Deus e seguiremos o sermão do monte.  Eles precisam de ajuda, porque se fazem oposição é porque não seguem o sermão do monte. Se todos seguissem, não haveria conflito. Devemos agradecer, porque Deus é bom,  e toda provação tem um propósito de Deus e se amamos a Deus, tudo contribui para nós, tudo mesmo, até a perseguição.  Devemos pedir em nome de Jesus, pois tudo que pedirmos no nome dEle será feito.

Oração poderosa,  apesar de simples.

No estudo de caso, tudo tinha começado cerca de dois anos e meio antes da representação de Sra Drama. Os mal entendidos que ela relata foram no imóvel anterior, depois houve uma mudança para a casa ao lado,  que dispunha então de mais salas. Atualmente,  o núcleo não ocupa mais uma casa, está num prédio.  Por que será que ela apresentou mal entendidos tão antigos?  A colega supõe que seja para confundir, jogar fumaça,  mas também porque Sra Drama não conseguiu arrancar e jogar fora aqueles mal entendidos, ela ainda se prendia emocionalmente a eles. E esse passado atrapalhava o presente de Sra Drama. Ele precisava orar muito para arrancar isso.

Sra Drama relata a mudança de casa e como houve paz por um período.  Foram cerca de dois anos de paz.  Que a colega supõe que seja por causa da chefia. Esse período não fez cessar os pensamentos de Sra Drama,  ela ainda se inconformava com a colega ter feito a pergunta e não ter feito a vontade dela. Mudar de sala não apagou a fúria nem o ressentimento de Sra Drama. A colega nada fazia nem comentava, só desistiu do curso para a acalmar Sra Drama. Esta,  por sua vez, não cessava de fazer intrigas sobre a sua versão do que havia acontecido, negando tudo que disse e chamando a colega de louca. Ela falava isso para todos,  como uma maneira de aliviar. 

Com certeza Sra Drama não cumpriu esse mandamento de Cristo quando fazia intrigas e chamava a colega de louca. Como a Sra Drama considerava a colega como inimiga e se dizia cristã,  deveria ter orado pela colega e amado a colega. É difícil,  sim, sozinho o homem não consegue. Ele precisa se render a Deus, ele precisa admitir que não consegue sem a ajuda de Deus,  por isso Jesus pede para orar. A oração de bolso teria ajudado a Sra Drama a não deixar que o acontecimento na sala da colega ocorresse. 

Um exemplo de uma oração de bolso que teria ajudado a Sra Drama a ser cristã não da boca para fora, não como uma máscara de cristã,  mas profundamente entregue a Cristo:

Pai, tu és bom - não vou reclamar da colega,  pois entendo seu propósito e não o questiono. Se fizeste eu passar por isso é porque me mostrará sua bondade nisso.
Preciso de ajuda - Reconheço que deixei o ego dominar.  Reconheço que já foi castigo para a colega ter mudado ela de sala. Reconheço minhas obras da carne: inimizades,  porfias,  ciumes,  iras,  pelejas,  dissensões,  facções,  invejas e coisas semelhantes (aí seria a auto análise para escolher quais obras da carne estava sentindo e fazendo). Quero ter frutos do espírito: amor, gozo,  paz, longanimidade,  benigdade,  bondade,  fidelidade,  mansidão,  domínio próprio.  Não consigo dominar minha língua,  mas com Deus eu posso tudo.
Eles precisam de ajuda - Sei que a colega não é perfeita,  algo nela me incomoda. Então ela precisa de ajuda.
Obrigada por me fazer reconhecer que dependo de ti para me curar das dores emocionais.  Em nome de Jesus, amém.

A colega também estava fazendo a oração de bolso:
Pai,  tu és bom - Se colocou uma pessoa tão fácil de ofender que se ofende com uma pergunta é porque foi para meu bem. Eu aceito.
Preciso de ajuda - Eu erro muito também,  não posso julgar essas lágrimas da Sra Drama. Não posso me dar a porfias e inimizades, ajuda-me a não me apegar nisso e perdoar todos esses exageros,  perdoar esses comentários e intrigas,  que eu possa saber ignorar. Dá-me os frutos do espírito ao invés das obras da carne.
Eles precisam de ajuda - Sra Drama tem seu histórico de dificuldades, ela precisa muito de ajuda e de Deus,  que Ele possa salvá-la e que ela possa reconhecer que poderoso é Deus ao ininvés de tentar mostrar o poder dela.
Obrigada por colocar Sra Drama na minha vida, tenho muito a aprender. Em nome de Jesus,  amém.

Se fizéssemos sempre a oração de bolso, poderemos amar mais quem precisa de ajuda e assim ser perfeitos diante de Deus,  com a perfeição que Jesus ensinou.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Você consegue amar seus inimigos?

"Ouviste o que foi dito: Amarás o teu próximo,  e odiaras o teu inimigo.  Eu, porém,  vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem,  para que sejais filhos de vosso Pai que está nos céus.  Ele faz com que seu sol se levante sobre maus e bons,  e envia chuva sobre justos e injustos." Mateus 5:43-45

Uau!  Agora parece que ficou bem difícil,  Jesus está pedindo a seus seguidores que amem os inimigos e orem pelos que os perseguem!  Perdoar já parece difícil,  já requer bastante atenção,  imagina amar! 

Mas é possível,  tudo é possível ao que crê.  Tudo é possível para quem está cheio do Espírito Santo e ora. A oração ajuda a dissolver as mágoas,  a entender o que é esse amor.

Será que Jesus estava falando de um amor de beijar e abraçar o inimigo?  Há Beijos falsos como o de Judas.  E Jesus sabia o tempo todo que Judas o trairia. Na ceia, ao falar com os discípulos já sabia. E como será esse amor?  Devemos estudar a Bíblia e pedir orientação para entender o amor.  A vida de Jesus é um grande exemplo.

Quem foram os primeiros opositores de Jesus quando adulto, quando iniciou a pregação do reino?  Os religiosos: os fariseus, saduceus e escribas. Como Jesus os amou?  Ensinando-os,  mostrando onde deveriam se aperfeiçoar.  Jesus os chamou de hipócritas, Jesus não fez a vontade deles.  Jesus falou verdades inconvenientes. Esse grupo armava ciladas para matar Jesus.  E ele sabia o tempo tempo. E continuou a amá-los e ensinar que a obediência à Palavra dEle é mais importante do que a religião. 

Esse grupo chegou a dizer que Jesus expulsava demônios em nome de Belzebu,  que a cura no Sábado era pecado,  que Jesus andava com pecadores. Esse grupo difamou Jesus.  E como ele demonstrou esse grande amor?  Dando sua própria vida pelos pecados deles. Pois Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigenito para que todo que nEle crer não pereça,  mas tenha a vida eterna.

O sacrifício de Jesus foi um convite ao reino dos céus.  O ingresso é crer em Jesus e se arrepender.  Assim Deus amou o mundo, dando o direito de escolha de aceitar o convite,  de crer em Jesus, aceitá-lo,  arrepender-se dos pecados.

No dia da crucificação muitas pessoas que testemunharam os milagres estavam escarnecendo de Jesus. Ele sofreu e foi desprezado.  Mesmo assim ele amou. A Bíblia não esconde o que foi feito. Não diz romanticamente que as pessoas foram boazinhas.  As más atitudes foram reveladas abertamente.  Não diz romanticamente que aquele grupo religioso foi bom e honesto e nunca armaram nada. Ela revela os pecados,  mas mostra que Deus está com o convite em aberto,  mesmo assim, apesar de tudo.

E Jesus fez uma última oração de amor.  Ele não fingiu que todos eram bonzinhos.  Usou a verdade,  pois Ele é a verdade. Apenas orou: Pai, perdoa-lhes.  Eles não sabem o que fazem.

Assim foi o exemplo de amor de Jesus. Não podemos mudar nosso passado, não podemos minimizar o que nossos perseguidores nos fizeram, não podemos transformar suas más ações em boas ações.  É preciso trabalhar com a realidade, aceitá-la e demonstrar nosso amor dessa maneira: Perdoa-lhes,  eles não sabem o que fazem. Eles não perceberam que deram lugar ao maligno.  Perdoa-lhes e que eles possam aceitar esse convite para o reino dos céus,  que eles possam aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador e passar a agir conforme Jesus ensinou. Perdoa-lhes,  Pai. Aba, Pai. Que eles também possam ter essa intimidade com o Pai e ser chamados filhos de Deus. Que eles não escolham o fogo eterno no dia do juízo.  Que eles sejam salvos por Jesus,  transformados por Jesus.  Cheios do seu Santo Espírito.  E conheçam a graça de Deus, não a culpa do inimigo.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

O que fazer com as demandas alheias?

"E se alguém quiser demandar contigo e tirar-te a túnica deixa-lhe também a capa.  Se alguém te obrigar a caminhar uma milha,  vai com ele duas. Dá a quem te pedir,  e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes." Mateus 5:40-42

Jesus continua a explicar o que é dar a outra face. Ele utilizou de metáforas, podemos até utilizar as palavras ao pé da letra,  vai depender muito da situação,  mas podemos também usar a Palavra para a nossa questão prática,  para o que estamos vivendo no dia a dia. O importante é saber que a Palavra é viva e eficaz para o nosso caso concreto,  não há nada distante.

A Bíblia não se contradiz,  portanto devemos tomar cuidado ao interpretar,  pois poderia ser utilizada por um mau intencionado.  Digamos que um explorador utilize essa Palavra para explorar os pobres.  As outras partes justificam que o pobre não deve ficar sem nada enquanto um explorador vem até ele e lhe retira tudo. Portanto, deve-se ter cuidado caso a caso e Jesus deixou claro que devemos nos corrigir toda a vez que estamos errados.  Serve para o explorador,  ele deve se corrigir caso esteja demandando de um pobre e indefeso. E não há mal algum ajudar um indefeso quando vemos que ele está sendo enganado.  E mal algum em fazer cumprir a lei dos homens nos casos de criminosos.

Muitas vezes percebemos o enganador e percebemos a exploração e conscientemente damos mais uma chance. Isso é ser compassivo, embora não bobo.  Jesus não pediu que os cristãos fossem enganados, mas que fossem compassivos.  Há uma diferença.

Por isso,  a Bíblia não esconde os maus atos que até os remidos praticaram.  Não é o caso de esconder ou fingir que não acontece ou de ser tolo. Existiu, encarou e tratou disso. Deus foi compassivo,  não foi enganado por eles. Deus os perdoou mesmo sabendo que foram maus ou praticaram atos de injustiça.  Esses atos não deixaram de existir. Eles foram perdoados mediante arrependimento.

No nosso estudo de caso, a colega resolveu deixar a túnica e a capa.  Nem respondeu inadequadamente ao choro falso,  nem comentou com ninguém acerca da frase,  perdoou de forma compassiva, não como quem não enxerga o homem mau. Mais tarde, desistiu também do curso, pois a Sra Drama continuava a jogar indiretas mostrando que interiormente isso a consumia. 

E sempre há um lado bom nisso.  Como a Sra Drama pediu para retirá-la da sala e na época desse primeiro chefe havia só duas salas, a colega foi para a sala dele. Ele era uma companhia muito melhor, não falava mal de ninguém,  não denegria ninguém e ainda deixava-a ser introvertida.  Ele também parecia ser introvertido,  então não havia a necessidade de mudar a natureza da colega,  ela podia ser ela mesma.

Mais tarde, após esse ex chefe ser ouvido a colega soube que talvez a Sra Drama tinha feito um pedido pior. Porque ele diz que a mudou de sala pois não queria dispensar seu trabalho. Implícito está que Sra Drama tinha pedido para tirá-la de lá apenas por causa de uma pergunta. 

Esse ex chefe também praticou bem essa Palavra de Jesus. Ele não somente perdoou a colega,  mas também foi testemunha dela. Isso significa caminhar a outra milha, dar a túnica e a capa.  Quanta nobreza! A Sra Drama tinha um ego gigantesco que se ofendia com uma pergunta e ele, embora fosse legitimamente chefe e ganhasse a posição no esforço próprio,  não tinha esse ego gigante. A colega não fez nada grave,  não foi um mal entendido sério,  mas ele sim poderia se ofender.  E se o fizesse estava ok  pois ele estava em posição legítima de cobrar.  A diferença entre os dois é gigantesca, ele de fato é grande e poderoso,  ela não. E pensar que a Sra Drama aponta tanto o dedo para ele, para alguém muito mais nobre que ela. De uma nobreza que ela terá que trabalhar muito o ego para ter.

Ego em excesso também é parte que deve ser arrancada.  As pessoas perdem a paz muitas vezes não por causa dos outros,  mas por causa do ego. As pessoas querem o olho por olho por causa do ego.  No caso da Sra Drama era uma pergunta por uma expulsão.  Ego gigante mesmo. Ousou perguntar, te mostro uma coisa. Ousou perguntar, te mostro quem manda aqui. Ousou perguntar, te mostro que eu sou poderosa.  Isso é ego. A falta de paz é esse ego que toma conta do corpo inteiro.  Também não era apenas uma parte a ser arrancada, já tinha tomado tudo. Não era normal.

O inimigo coloca o ego gigante para roubar, matar e destruir.  O ego consumia e tirava a paz da Sra Drama. Era o ego o tempo todo. Talvez ela achasse que estava fora, nos outros. Estava tão tomada pelo ego que não conseguia enxergar. O inimigo cega suas vítimas.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Devemos oferecer a outra face?

"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.  Eu, porém,  vos digo: Não resistais ao homem mau.  Se alguém te bater na face direita,  oferece-lhe também a outra."

Jesus ensina a não praticar a vingança,  a ser compassivo até ao ponto de oferecer a outra face. Não é tão fácil,  há uma parte em todos nós que se sente injustiçada,  que quer ver nossa própria justiça feita. Trabalhar com essa parte é questão de uma prática contínua.  A vida nem sempre será justa e o Conselho de Deus é oferecer a outra face.  Não reagir, deixar.

Isso porque Deus está no controle.  Ele é justo e fará o que deve ser feito.  Devemos confiar na justiça divina, pois esta nunca falha. Dar a outra face é mostrar a Deus que confiamos no que Ele faz,  que tudo ocorre para o bem dos que amam a Deus. José fez isso.  E pode ser que ele tenha tido momentos de dúvida,  como todo ser humano.  Pode ser que uma parte dele o tentava. Mas predominou o perdão.  De fato é uma luta, arrancar essa parte exigirá muita atenção da pessoa,  muita fé no processo divino.

No nosso estudo de caso a colega teve uma chance de vingar-se da atitude estranha da Sra Drama lá no começo de tudo,  mas não o fez. Preferiu calar-se e dar a outra face.

Logo que a colega passou a trabalhar com a Sra Drama,  esta começou a contar como o chefe era ruim e como ela sofria com ele.  Ela o criticava o dia todo, umas 7 vezes por dia. Ela repetia as mesmas estórias.  No começo,  a colega acreditava na Sra Drama e começou a sentir uma repulsa por ele. Sra Drama convenceu a colega que ele era mau e que ela era uma pobre vítima.  A colega,  muito influenciada por Sra Drama, chegou até a interpretá-lo mal e Sra Drama trouxe duas pessoas para constatar essa mal interpretação.  A colega não entendeu bem porque Sra Drama tinha chamado, só depois que entendeu o método e as intenções.

Não era só com a colega que Sra Drama falava mal desse chefe. Todos ouviam as frequentes reclamações.  Esse chefe trouxe uma estagiária para trabalhar lá e Sra Drama aproveitou para falar mal dele e mostrar o quanto ela era vítima.  Quando a estagiária saiu de lá,  ele ficou muito triste. Sra Drama não estava lá,  então a colega o ouviu dizer que realmente sentia a saída dela, pois as duas se juntaram contra ele. 

A colega ficou pensando a respeito. As duas eram ela e a Sra Drama. A colega nunca tinha feito nada contra ele, então ele se valia de sinais não verbais para saber  o que a colega pensava, porque honestamente,  refletindo sobre o que ele disse, de fato ela sentia repulsa por ele. Nunca manifestou ter se juntado a Sra Drama contra ele e jamais passaria pela cabeça da colega que ele ficava triste por isso. Ela o achava distante, como se nada o atingisse,  muito menos duas funcionárias bobas. 

Analisando honestamente ele nunca fizera nada para justificar essa repulsa, pelo contrário,  ele era muito boa pessoa. A colega se valia exclusivamente do que a Sra Drama dizia. Honestamente nunca tinha visto ele fazer nada contra a Sra Drama, pelo contrário,  era até condescendente demais. Obviamente que tinha defeitos, como todo ser humano tem. Todos têm,  a colega, a Sra Drama... e por que ele não podia ter? Só por que são diferentes dos nossos? Acontecia que Sra Drama ampliava os defeitos dele, analisando honestamente.

Dessa análise a colega concluiu que ele tinha razão.  Que ela estava no piloto automático acreditando em tudo que lhe dizia e tomando partido de uma pessoa que nem conhecia bem, sendo influenciada por uma pessoa que a fez agir mal. Honestamente,  foi errado agir assim. Decidiu não tomar mais partido, ficar neutra. Dessa análise em diante passou a não querer mais ouvir as reclamações da Sra Drama em relação a ele e a aconselhá-la a falar pessoalmente com ele.

 A Sra Drama não gostou.  Mas continuaram relativamente bem até o dia em que a colega anunciou que tinha passado para o curso e Sra Drama fez o comentário que ela estava jogando com o horário.  A colega perguntou e ela reagiu com choro. Aí começou o problema da Sra Drama.

Como esse chefe estava em férias,  no seu retorno Sra Drama pediu para retirar a colega da sala. Esse chefe chamou a colega,  sabendo que houve um problema,  e aproveitou para perguntar se a Sra Drama falava dele. A colega teve a oportunidade,  mas não disse. Não se paga mal com mal. Também não poderia mentir. Ela simplesmente disse que ela fala de todos.  Tirou o foco dele, omitiu que ele era a bola da vez. A colega não podia confirmar que a Sra Drama falava dele para todos o tempo todo porque ele era muito maior do que a Sra Drama e poderia prejudicá-la,  embora no fundo a colega achasse que ele só queria confirmar o que sabia. E no fundo soubesse que ele era incapaz de fazer mal.  Ele era uma daquelas pessoas que brilhavam. A colega tinha se arrependido de interpretá-lo mal.

Só quando a Sra Drama fez a representação e colocou esse fato antigo lá que a colega entendeu porque Sra Drama a influenciou, levou a colega a erro e ainda chamou testemunhas.  Era uma forma de controle sobre a colega,  de tê-la em suas mãos.  É o método de Sra Drama, pois o que aconteceu com o equipamento foi o mesmo. Levar a erro e depois usar contra.

 Foi então que a colega esclareceu a esse chefe, então ex chefe,  o que tinha acontecido.  A colega se confessou para ele, admitiu estar errada. E ele perdoou,  o que mostra que ele é mil vezes melhor do que a Sra Drama que aponta tanto o dedo para ele. Ele até foi testemunha da colega porque ele mesmo foi vítima de Sra Drama. Ele sabe o poder de persuasão de Sra Drama, como ela consegue colocar as pessoas contra os outros muito facilmente,  sem que se tenha feito nada. Muito provavelmente Sra Drama fazia isso com o chefe porque ele não foi manipulado por ela, ele deve ter tocado o dedo do pé dela e ela fez dedo do pé pela perna.  Toca meu dedo do pé e eu te decepo a perna. Como Sra Drama fez com a colega,  a pergunta era um cisco no olho da Sra Drama e esta decepou a cabeça da colega. Um cisco no olho por uma cabeça.

As vítimas da Sra Drama sabem mais. Esse chefe sabe mais. E o mais hipócrita disso tudo é que Sra Drama conseguiu criar outra falsa realidade nos autos, ficou como defensora dele. A colega riu muito quando leu isso. A Sra Drama não teve a mínima vergonha. Como a Sra Drama difama esse ex chefe não ficou nos autos, mas está escrito num livro muito melhor,  onde não é possível criar falsas realidades. 

Jesus abrirá o livro da vida no dia do julgamento.  Nesse dia será tarde o arrependimento, temos ainda tempo. Não precisamos do olho por olho porque se a pessoa não se arrepender até esse dia será julgada por Cristo.  Que será bem justo, podemos confiar com muita convicção. É por isso que hoje podemos dar a outra face. O julgamento de Deus é melhor.  O nosso é falho, existem muitas falsas realidadre criadas por aí. E sem querer,  podemos estar acreditando numa dessas criações malignas.


terça-feira, 8 de maio de 2018

Qual a importância da nossa palavra?

"Ouvistes também o que foi dito aos antigos: Não perjuraras,  mas cumpriras teus juramentos ao Senhor.  Eu, porém,  vos digo: De maneira nenhuma jureis;  nem pelo céu,  por ser o trono de Deus; nem pela Terra, por ser o estrado de seus pés;  nem por Jerusalém,  por ser a cidade do grande Rei. Não jures pela tua cabeça,  pois não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém,  o vosso "Sim", sim, e o vosso "Não", não." Mateus 5:33-37

Neste ponto do Sermão do Monte, Jesus enfatiza a importância da palavra do cristão.  Ele estende os juramentos que devem ser cumpridos,  não apenas para Deus, mas perante os homens. Se prometeu algo, deve cumprir. 

Há mais paz e felicidade para aqueles que cumprem suas obrigações.  Por exemplo, se tem uma dívida,  então pague.  O mesmo se estende para mentiras. Se diz que é algo, deve ser aquilo, não outra coisa. Falsas promessas e mentiras provém do maligno.

No nosso estudo de caso foram várias mentiras da Sra Drama. Ela se manifestou 4 vezes. Já foram comentadas mentiras dela. Vamos a mais uma.  A terceira manifestação da Sra Drama foi a segunda maldade,  quando ela evitou a perícia do equipamento e tirou o foco da perícia.  Lá ela mentiu que todas as testemunhas viram que a colega falava impropérios para ela. Nunca a colega falou impropérios para ela. E isso já estava provado nos autos.  Todas as testemunhas foram claras que nunca viram a colega falar nada a Sra Drama. Que era pessoa muito discreta.  O único que aponta embate foi o ex estagiário. Mas o embate percebido por ele era da Sra Drama contra a colega.  Com efeito, as testemunhas não falaram acerca disso,  mas o que viram foi a Sra Drama com agressividade contra a colega,  nunca o contrário.

A mentira já era tão comum para a Sra Drama que no momento de descontrole emocional, quando percebeu que havia sido pedida a perícia,  nem se lembrou do que já havia registrado.  Nem se lembrou que ela mesma não relata impróprios na representação,  mas mal entendidos, frases que não teriam sido ditas ou foram mal compreendidas.  Claro que mesmo a representação não é verdadeira, mas a diferença entre a representação e a segunda maldade é gritante.  Ela não se importou de mentir abertamente dando uma diferença gigantesca com o que havia escrito antes. Tão comum era a mentira para ela.

No caso da Sra Drama a mentira não é apenas uma parte a ser arrancada. Jesus fala em arrancar a parte para não perder o corpo todo. Infelizmente na Sra Drama, a mentira já tinha tomado o corpo todo, como uma lepra que a atacou por inteiro.

Isso porque deu lugar ao maligno.  Apenas uma mentira pode ser a porta de entrada para outras. Aliás,  para cobrir una mentira,  são necessárias muitas outras. Arrancar seria admitir logo no inicio e dar um fim. Mentir mais para cobrir vai fazendo com que a mentira vire um hábito,  e quando se transforma em hábito,  tomou o corpo todo. Nesse caso, fica muito mais difícil de arrancar a parte.

Mesmo nas situações comuns do dia a dia, quando não era necessária a mentira, Sra Drama mentia com prazer. Era totalmente diferente das pessoas comuns,  que se constrangem.  O prazer significa que ela tem recompensa com a mentira, que hormônios do prazer são liberados com a mentira. Isto significa que o cérebro dela opera diferente das pessoas comuns. Por isso,  a colega acredita que poderia ser mesmo um estudo de caso, em que um psiquiatra tenha lido tudo que ficou registrado,  anote todas as inconsistências e pergunte a ela,  constatando sua reação à mentira.

Certas coisas parecem incríveis,  uma mente para acusar.  E a outra não precisa mentir para se defender.  Quanto mais se fosse fosse a fundo, quanto mais se analisasse detidamente, melhor para a colega.  Quanto mais fosse a fundo, quanto mais se comparasse,  analisasse,  passasse por especialistas,  mais a construção de areia de Sra Drama caía.

Por isso que paz se consegue quem tem o "Sim", sim e o "Não", não.  A colega não teve medo de ameaça.  Encarou, pois podia,  tinha "Sim", sim e "Não", não como norma de vida. Não queria nada que provém do maligno. Prefere a verdade, o caminho e a vida.

Para ter paz é preciso escolher a verdade sobre a mentira. Cristo sobre o maligno. É uma escolha. E a escolha de cada uma ficou registrada.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Temos coragem de arrancar nossa parte indesejada e jogá-la longe?

"Também foi dito: Aquele que deixar sua mulher,  dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém,  vos digo que qualquer que repudiar sua mulher,  a não ser por causa de infidelidade conjugal,  faz com que ela comete adultério,  e aquele que casar com a repudiada,  comete adultério."

Jesus também fez questão de falar sobre o divórcio no Sermão do Monte. Diante de Deus é permitida a separação no caso de adultério.  Deus não quer ver pessoas infelizes e sem paz, e sem dúvida,  um casamento infeliz pode tirar a paz de uma pessoa. Claro que deve haver muita responsabilidade e tentativa de que tudo se resolva antes de optar pelo divórcio.

No caso de Davi, verifica-se que havia uma saída honrosa para ele, não era necessário que ele matasse Urias.  O ato de Davi foi covarde.  Davi utilizou de sua posição de rei para prejudicar Urias.  Errou completamente,  porque não se resolve questões pessoais usando um instrumento de Estado.  Colocar Urias na frente do combate e pedir para  a tropa recuar no ataque para matar Urias foi de uma covardia imensa.

Davi não tinha conseguido enxergar isso para pegar essa parte dele, arrancá-la e jogar longe como ensinou Jesus. Davi estava apegado a essa parte, apegado à sua reputação,  apegado como se doesse muito soltar a parte má dele. Como uma árvore que cresce mais vigorosa quando podada,  Davi deveria ter arrancado a parte ruim.

Além da morte do filho, fruto do pecado dele, Davi teve problemas com outros filhos dele. Um estuprou a meia irmã.  O outro irmão matou aquele e ainda quis tomar o reino de Davi. Depois  esse filho também foi morto. Três mortes só porque ele não jogou o mau pensamento quando viu Bete-Seba banhando-se. Parecia tão pequeno, apenas um pensamento.  Muitas vezes se dá importância de menos para as pequenas coisas. 

No nosso estudo de caso,  o chefe, amigo íntimo de Sra Drama, poderia ter sido justo. Bastava seguir a lei.  Há uma norma para o caso de amizade íntima. Declarar-se impedido e então a decisão seria tomada por outro chefe mais antigo, que seria a chefia anterior.  Teria que ir para as mãos dela. Ela que deveria julgar, pois há um motivo para existir a norma, a pessoa fica emocionalmente comprometida.  A chefe anterior não tinha intimidade nem com a colega, nem com a Sra Drama. Ela seria imparcial.

A colega não acha que ele foi injusto de maneira proposital.  Uma parte dele não o define. No entanto, ele não seguiu o que Jesus ensina, na verdade muitos poucos de nós o fazemos, de fato é difícil,  por isso que precisamos de normas. Quando nossas emoções nos enganam, podemos voltar ao rumo certo. Ele não queria arrancar e jogar ao longe a amizade íntima,  afinal eram anos. A lei também não pede que o faça.  Era só expor, sem detalhes,  que era amigo íntimo e se declarar impedido. Jesus não pede para esconder a parte, para ninguém ver. Nem se agarrar a ela. É encarar que a parte existe, não negá-la,  e trabalhar com ela.

A segunda sessão de coaching trata dos bloqueios emocionais e de nossas resistências. Muitas vezes nossos bloqueios são inconscientes,  nós nem percebemos que somos defensivos.   A sessão trata de trazer essa resistências para a consciência.  Trata de eu me defender e em seguida não julgar,  apenas notar que tive resistência para não lidar com minhas partes.  Ela traz consciência do quanto estamos agarrados a certas partes nossas. Leva tempo para nos livrarmos dessas partes e dessas resistências,  não é tão fácil. 

Ela também nos conscientiza que a reação do outro é de defesa.  Ele quer se defender dele mesmo, das partes dele. Por isso, ensina a não levar para o pessoal,  pois a pessoa terá seu tempo para descobrir suas defesas, se é que o fará,  mas você está consciente que não se trata de você,  se trata do outro e do conflito entre suas partes.

Seguir a lei era tão difícil?  Perceber que não havia interesse público era tão difícil?  Perceber que não havia falta funcional era tão difícil?  Talvez, depende do tão firme nos agarramos às partes que Jesus pede para arrancarmos e jogarmos para longe de nós.

Não é sobre nós,  é sobre eles mesmos, sobre as partes deles. Por isso,  não podemos levar para o pessoal,  mas apenas observar as resistências e tentar compreendê-las.



sexta-feira, 4 de maio de 2018

Você acredita que uma parte não te define?

"Ouviste o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.  Eu, porém,  vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura,  no seu coração já cometeu adultério com ela.  Portanto,  se o teu olho direito te escandalizar,  arranca-o e atira-o para longe de ti. É melhor que se perca um de seus membros do que seja todo o seu corpo lançado no inferno.  E se a tua mão direita te escandalizar,  corta-a e atira-a para longe de ti. É melhor que se perca um de seus membros do que todo o seu corpo seja lançado no inferno." Mateus 5:27-30

Continuando com o Sermão do Monte, Jesus ensina a obter a paz e a felicidade. O adultério é um assunto muito sério,  que Jesus fez questão de abordar. E novamente ele pede para prestar atenção no pensamento,  lá na origem de tudo. Melhor prevenir do que remediar.  Portanto,  esse pensamento deve ser lançado fora.  Obviamente que Jesus não está falando literalmente,  devemos arrancar o que traz escândalo e pecado de forma espiritual.  Isso é o mesmo que pedir auto controle e disciplina.  Observar o pensamento,  controlar-se e então ter a disciplina de arrancar espiritualmente o membro que traz escândalo.

Atualmente,  com as novelas e filmes e outras armas do inimigo, o adultério se tornou algo comum, as pessoas nem acham que isso é sério.  Na verdade, quem adultera deu espaço para o inimigo. No início parece bom, mas em pouco tempo isso tirará a paz da pessoa,  pois o inimigo vem tirar a paz.

Davi observou pela janela uma mulher tomando banho no rio. Teve um pensapensamento  que poderia ter cortado fora e jogado para longe. Mas não o fez. Cometeu o adultério e depois descobriu-se que a mulher ficou grávida.  Isso tirou a paz de Davi.  Se ele tivesse arrancado o pensamento ruim na origem ele teria paz.  Então Davi resolveu a situação do marido que ficaria sabendo que foi traído,  pois estava em combate pelo rei,  portanto ausente, mandando-o para o front.  Na linha de frente do combate, o marido morreria e então Davi teria seu problema solucionado,  conforme seu julgamento.  Apenas um pequeno pensamento fez de Davi um assassino, um que deveria ter cortado no início.  O filho de Davi com a mulher morreu e trouxe grande sofrimento a Davi.  Depois Deus cobrou novamente o ato de Davi.

Davi poderia ter prestado atenção no primeiro pensamento,  julgando-o apenas como uma parte pecadora dele, arrancando essa parte e seguido em frente,  teria evitado vários problemas.

Davi poderia ter prestado atenção no pensamento de assassínio e consertado o que fez, ao invés de tentar encobrir.  Poderia ter julgado o pensamento como apenas uma parte asassina dele, já que era homem de guerra, não ter aceitado,  cortado o pensamento e jogado fora, mas não fez, não evitou problema para si mesmo e para o reino.

Consta que demorou, mas finalmente Davi se arrependeu.  Ele não se justificou,  colocando a culpa na mulher,  ou dizendo que foi uma flecha ou espada usada pelo inimigo que matou o esposo da mulher.  No arrependimento ele assumiu sua responsabilidade.  Foi chamado um homem segundo o coração de Deus.  Escreveu salmos belíssimos confessando a multidão de seus pecados e o grande amor de Deus.

Após o arrependimento,  estas partes não mais pertenciam a Davi. Ele as jogou no mar do esquecimento e viveu sem culpa. Deus tampouco o culpou,  embora ele tenha sofrido as consequências.  O amor de Deus é grande demais para imaginarmos com nossa cabeça de pobres homens mortais. Davi também foi ascendente de Jesus. 

Deus não chamou homens perfeitos,  mas homens que se arrependem. Por isso,  não devemos julgar quem nos faz mal. Deus sabe julgar melhor. A paz encontra aquele que perdoa. A paz encontra aquele que não duvida do perfeito julgamento de Deus nem do que ele faz. A paz encontra aqueles que nem a buscam, mas buscam a Deus de todo o coração e de todo o entendimento.  A paz vem até você quando você libera o perdão.

Suas partes más não te definem, tampouco as partes más de quem fez mal a você definem essas pessoas.  A hora que eles encontrarem a Deus verdadeiramente pode haver uma grande obra, que excede o nosso entendimento.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Como praticar o perdão humano?

"Portanto,  se trouxeres a tua oferta ao altar,  e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,  deixa diante do altar a tua oferta,  vai primeiro reconciliar-te com teu irmão;  depois vem e apresenta a tua oferta.  Reconcilia-te depressa com seu adversário,  enquanto estás com ele a caminho,  para que o adversário não te entregues ao juiz,  o juiz ao oficial de justiça,  e te recolham à prisão.  Em verdade te digo que de maneira alguma sairás dali enquanto não pagar estou o último centavo." Mateus 5-23-26

Ainda sobre o tema de assassínio,  Jesus ensina a evitar que tenham algo contra ti, portanto antes de tudo é preciso ser correto. Não dar motivo. Se por algum descuido a pessoa cometeu algum crime passível de prisão,  então deve se desculpar e reconciliar.  Portanto, Jesus é totalmente favorável à lei dos homens. Alguns espertos podem até pensar que os cristãos são bobos,  que não vão requerer seus direitos. Não é isso que Jesus ensinou. Os direitos devem ser requeridos e a lei dos homens deve ser cumprida.  Jesus ensina que se deve pagar até o último centavo.

Eu penso que as pessoas que trabalham na Justiça são instrumentos de Deus.  Infelizmente há muitos corações duros que precisam ser trabalhados,  será necessário que sofra a justiça dos homens.  A justiça divina também ocorre, mesmo que Deus perdoe os pecados.  Há registros da justiça divina em relação a Davi.  Paulo também sofreu muita perseguição após ter se arrependido. Portanto,  o ideal é que sejamos sempre corretos. A lei da colheita não falha, ainda que o homem tenha se arrependido e encontrado o perdão humano.

No estudo de caso,  não havia nada concreto contra ninguém.  Não era um caso criminal, muito menos administrativo,  e sim um erro de julgamento da Sra Drama. Ela simplesmente aumentou e exagerou tudo, usando um instrumento inadequado.  Era um simples caso de conversa,  ou mesmo de deixar para lá,  como fez a colega. A colega apenas apurou o que aconteceu,  deixou claro ao estagiário que não gostou da brincadeira e se entristeceu com a atitude pueril. Não levou aos chefes, não representou,  não tomou atitude alguma. Simplesmente relevou,  como se fossem crianças de 12 anos fazendo estripulias.  Na verdade, se a colega tomasse alguma atitude, ela é que pareceria pouco profissional e infantil. E além disso,  estaria sendo egoísta,  pois o mundo não gira em sua volta,  todos têm mais o que fazer.

Sra Drama não só foi infantil,  tal qual uma criança de 12 anos, como foi cruel. Aproveitou um bullying contra a colega para prejudicar a colega.  O mal tinha sido menor, uma brincadeira, então ela se aproveitou desse mal para praticar outro mal, que foi representar  contra a colega. Como não houve reação da colega,  ela teve que se fundar na areia: suposta loucura e afirmar que a brincadeira era impossível de acontecer e usar disse-que-disse. Usou seu poder de influência por ser amiga íntima do chefe. 

E havia muita inverdade na representação.  Isso é um hábito de Sra Drama. Três palavras e um exagero; mais três palavras e una inverdade; mais três palavras e uma alteração,  e assim vai... A colega não podia usar testemunhas do local,  pois tinha poucas pessoas e só sobrava um, que a colega não queria prejudicar,  pois se fosse testemunha seria a próxima vítima das garras.  Portanto,  usou a verdade que deixa rastros. 

Defendeu-se com a perícia do psiquiatra e uma psicóloga também fez um laudo.  Perfeito,  por não poderem ser as próximas vítimas e sofrer com Sra Drama. Eles eram de São Paulo. Impossível Sra Drama aplicar as técnicas com quem não conseguia manipular.  Todas as pessoas que não eram manipuladas por ela sofriam difamação e ameaça,  se ela soubesse algo sobre a pessoa, claro que ninguém vai admitir,  mas é o que acontecia na prática.  Contra eles não teria isso. Além disso,  Sra Drama usaria o amigo íntimo contra a pessoa,  da maneira que fez contra a colega.  E ele ameaçava sem palavras as pessoas que estavam perto. Elas viam que havia apenas uma garagem no imóvel e quem estacionava era a Sra Drama. Ele estava dizendo sem palavras quem mandava ali. A colega achava um desrespeito com os verdadeiros chefes,  era como se ele submetesse todos à Sra Drama, sem usar palavras diretas. O que aconteceu com a colega também serviu de aviso.

Defendeu-se mostrando como no dia em que o estagiário voltou aconteceram coisas estranhas.  Não tinha nada de subjetivo. A colega usou dados objetivos.  O ebook foi copiado no computador,  portanto havia as propriedades do documento,  a colega mostrou a data e o nome do livro copiando a tela com as propriedades,  tanto que o estagiário não pôde negar na oitiva, havia data e horário.  Mostrou que o problema no equipamento ocorreu após o almoço,  pois teve que abrir chamado técnico para conserto e como era ligação para São Paulo, ficou registrado nas ligações interurbanas a data e o horário, juntou a lista de ligações interurbanas.  No dia do conserto houve um relatório,  mostrando que era um problema físico no cabo,  portanto não precisava de poderes sobrenaturais para danificar um cabo, é ridiculamente simples danificar o cabo. Depois da representação,  a colega entrou em contato com o técnico que consertou para dar mais informações por email sobre qual o problema e como foi consertado,  para não ficar nem sombra de dúvida.  O estagiário também não pôde negar que o problema era físico,  longe de ser sobrenatural, apenas disse que fazia uma gambiarra e voltava a funcionar,  estória bem mal contada. 

A perícia indireta sobre o problema no equipamento daria 100% de certeza que era possível ser provocado o dano. Portanto 100% de certeza que não condizia o que Sra Drama alegava.  Duas hipóteses: 1. Estava enganada,  portanto era apenas ignorância e não poderia ter afirmado com tanta convicção,  distorceu mesmo que por ignorância;  2. Mentia para cobrir o fato de que danificaram o equipamento, distorceu para encobrir.

O estagiário contou uma estória bem inverossímil.  Portanto,  a colega deixaria isso na mão do técnico.  Era possível essa gambiarra?  Se fosse impossível,  100% de certeza que ele mentiu. Se fosse possível,  qual a probabilidade de não ter dado esse problema em um mês que a colega usou,  tendo ela mudado os equipamentos e mexido na dita gambiarra?  Com certeza seria uma probabilidade baixa. Havia outras perguntas sobre probabilidades,  o que mostraria que realmente era estranha e mal contada a estória e que realmente era de se estranhar, não foi um mal julgamento da colega. Outra pergunta era a probabilidade de não ter ocorrido o problema um mês inteiro e justo no dia da volta de férias do estagiário e justo na hora do almoço,  tempo em que a colega se ausentou da sala? Não eram muitas coincidêncicoincidências?  Outro quesito era a respeito de possíveis causas desse problema,  já que tínhamos como foi consertado,  era fácil chegar às causas.

Era realmente estranho. Já tinha ocorrido problema em equipamento durante o último mês antes de ocorrer esse e a colega não tinha associado a nada, pois foi bem comum. Havia um HD externo com cópias dos computadores do mesmo caso que a outra quis arquivar.  Eles estavam sendo analisados pela colega.  Ocorreu que num dia a colega chegou para trabalhar e tinha dado problema nesse HD, o material foi perdido.  No dia anterior tinha funcionado normal. O que há de estranho nisso?  Nada. Portanto, não houve nada. O estagiário estava em férias quando ocorreu o problema do HD. A colega estranhou o caso do livro e do equipamento quebrado após o almoço porque era estranho.

O terceiro imparcial também deve ter achado estranho, era coincidência demais. Ele ouviu o estagiário,  o terceiro era inteligente.  A colega sabe que a primeira técnica da Sra Drama era manipulação de dados para convencer.  Pode até ter convencido o terceiro no início,  mas à medida que ele foi se aprofundando e não confiando em atalhos mentais, ele foi descobrindo inverdades. A colega confiava que precisava contar tudo para ele, inclusive a a amizade íntima. Ele podia ter sido de alguma forma manipulado,  mas também não funcionaria difamação e ameaça contra ele, que estava longe das garras da Sra Drama.  Ele anulou tudo sem que a colega pedisse.

E a Sra Drama não concordou e queria ouvir de novo as pessoas,  não estava a seu contento. As pessoas não falaram tudo de acordo com o script dela. Então o amigo dela validou tudo e pediu para ouvir algumas pessoas novamente. Areia,  areia, areia. Mesmo sem motivo conseguem construir alguma coisa, imagina com? Por isso, Jesus ensina a não dar motivos.






quarta-feira, 2 de maio de 2018

Como evitar um grande mal?

"Ouviste o que foi dito aos antigos: Não matarás;  mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu porém,  vos digo que qualquer que,  sem motivo,  se encolerizar contra seu irmão,  será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca,  será réu do Sinédrio;  e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno."

No Sermão do Monte Jesus aborda o assassinato.  No entanto,  ele ensina que as pessoas devem prestar atenção muito antes. A atenção aos pensamentos deve começar quando alguém se encolerizar.  Quantas pessoas não se encolerizam sem motivo algum? É só ver as brigas de trânsito,  de torcedores de futebol, enfim, essas pessoas não estão dando atenção aos seus pensamentos,  pois são os pensamentos que criaram o grande mal que tantas vezes ocorreu entre motoristas e torcedores de futebol.  No dia a dia, nas coisas mais pequenas,  têm pessoas se encolerizando.  E se dizem cristãos. 

Chamar alguém de louco também foi condenado por Jesus.  Um cristão não pode acusar o outro de louco sem motivo. Não pode xingá-lo sem motivo. Um cristão deve prestar atenção no que está pensando.  O mesmo deve fazer aquele que quer evitar grandes males em sua vida, deve pensar antes de sentir raiva.  Por que tantos sentem raiva sem motivo?  Porque dão lugar ao inimigo. É ele que veio matar, roubar e destruir. É ele que quer roubar a sua paz.

A Bíblia explica em Levítico que Deus abençoa quem obedece. A obediência de uma pessoa que se diz cristã é muito importante, pois é o que lhe dará acesso às bênçãos e às promessas de Deus.  Quem obedece recebe prosperidade e paz de Deus. Se um cristão quer paz,  Deus só pede obediência à sua Palavra.

No nosso estudo de caso, a pretensa cristã Sra Drama chamou a colega de louca por diversas vezes. Durante vários anos a chamou de louca sem motivo, só porque a colega tinha passado em 1o lugar no curso e estava cursando. Passar em 1o lugar não foi resultado de acordar inspirada,  é causa e consequência.  A colega estudou muito mesmo, abdicou de vários meses estudando para simplesmente a Sra Drama achar que isso a atrapalhava, que a colega estava brilhando demais. Todos podem conseguir passar bem em algo, ninguém é mais inteligente que o outro, mas o que muda é o esforço. Mas a colega abriu mão,  e mesmo assim a Sra Drama continuou. A colega calma nesses anos todos com a Sra Drama. Não dava atenção a isso,  não cobrava, não tirava satisfação. A única coisa que a colega fez foi resistir, continuar por um tempo com o curso contra a vontade da Sra Drama, afinal tinha se esforçado tanto,  como a Sra Drama pode fazer um mal desses? Achar que os outros devem desistir de seus esforços só porque ela se incomodava?  Era apenas opinião da Sra Drama e boatos que ela espalhava.  A Sra Drama não conteve o pensamento,  ela foi alimentando durante esses anos a ira, mesmo tendo a colega desistido do curso. Ela sentiu também porque as duas chefias anteriores não fizeram o desejo dela. Ambos disseram que a colega era boa funcionária. Ao invés de expulsar o inimigo,  Sra Drama deixava-o dominar seus pensamentos.

A colega fez um trabalho com repercussão nacional, muito elogiado. Dessa vez chamaram a colega de louca de uma maneira um pouco mais direta, não nas costas,  como estava acontecendo, e a colega fingindo que não via para não ter que discutir.  O estagiário que trabalhara apenas um ano pegou dois meses de férias.  Isso em janeiro daquele ano. Voltou em março e nesse dia ocorreram coisas estranhas.  Ele passou um pen drive para a colega e pediu para ela ler um livro. Depois a colega voltou do almoço e o equipamento dela estava quebrado.  Isso atrapalhou o serviço.  Ela leu o livro e verificou que o livro tratava de loucura.  Achou estranhas as coincidências e usou técnicas de entrevista para extrair do estagiário o que ocorrera.  Ele deixou escapar que não fora ele, foi um es... referindo-se ao equipamento.  A colega não insistiu,  mas ficou muito triste que tenham quebrado o equipamento para obriga-la a ler o livro e a chamar de louca usando esse livro. Foi uma atitude muito infantil e pouco esclarecida,  já que ninguém tinha conhecimento psiquiátrico lá,  não importam as intenções. Além disso, a colega é focada no serviço,  qual o direito de brincar até com o equipamento?

Quando a Sra Drama fez a representação,  usou o aconteceu com a colega para acusá-la.  Na representação havia várias menções a supostas loucuras,  de forma mais direta,  mas ainda assim não falando com todas as letras.  Sra Drama afirmava enfaticamente que a colega não tinha direito algum de suspeitar,  que não havia nada suspeito nisso e que era impossível o equipamento ter sido quebrado intencionalmente,  que era só por força divina que daria problema no equipamento.  Ela a acusava por suspeitar e ficar triste, já que a colega não fez nada contra a Sra Drama.

Foi por isso que a colega fez questão que a Sra Drama falasse. E fez questão que primeiro fosse esclarecida a questão da suposta loucura.  Sra Drama teve que admitir diretamente que achava a colega louca.  Ela não admitiu que influenciou todos,  mas lógico que todos estavam influenciados ou falaram o que ela quis para ficar livres das garras da amiga do chefe, que àquela altura já era outro, não mais os outros dois que tinham dito que a colega era boa funcionária.

Com certeza Sra Drama trouxe um grande mal para si mesma quando chamou a colega de louca sem motivo. Não é o que Jesus ordena, é o contrário.  Isso traz maldição para a pessoa,  pois o inimigo é o que tira a paz,  quem não está protegido por Deus, está aberto para o destruidor.  Mas o mais importante na mensagem de Jesus é o arrependimento,  não o erro. É escolha de cada um trazer para si bênçãos pela obediência ou maldições pela rebeldia. 

E não podemos ver como vê o homem. Assim que se arrepender,  Deus pode fazer uma grande obra na vida dela. Por isso devemos sempre perdoar.  Jesus é descendente de Judá,  o leãozinho, o mesmo que vendeu José.  Judá também tinha feito algo que muitos teriam julgado muito mal, mas foi assim que nasceu Perez,  ascendente de Jesus. O homem teria feito um julgamento,  mas Deus viu o arrependimento de Judá e o colocou acima de Rúben,  Simeão e Levi,  que eram mais velhos que ele. Os três praticaram maus atos e não se arrependeram.  Eis a diferença.  Se Judá não escolhesse se arrepender,  também ele seria rejeitado e seria escolhido o próximo mais velho para ser ascendente de Jesus.

Minha oração é que a Sra Drama faça como Judá e seja abençoada.  Assim podemos fazer com todas as pessoas que fazem aquilo que não compreendemos e que não aprovamos,  pois a aprovação deve vir de Deus, não do homem que é limitado.