Dolabela sugere uma consulta com conhecidos para que eles avaliem nossos atributos como empreendedores. Ao lado de cada característica, o avaliador escolhe entre forte, fraco ou sem comentários.
Ouvir os outros exige muita maturidade. Temos que saber que somos nós que queremos ser avaliados e que a opinião de terceiros serve para nos ajudar a crescer.
Por exemplo, o autor pede para avaliar compromisso e determinação, perseverança, otimismo, persistência na solução de problemas, predisposição ao sacrifício, capacidade de imersão total. E se um terceiro diz que não tenho predisposição ao sacrifício? Ora, tenho que ser honesta comigo mesma e ver se outras pessoas acham o mesmo. E o quanto essa característica é importante no meu empreendimento.
Outros pontos são conhecimento das necessidades dos clientes, orientação para o mercado, obsessão pela criação e aumento de valor. E se me avaliarem como sem conhecimento para as necessidades dos clientes? Tenho que ser humilde e reconhecer que devo prestar mais atenção ao que os clientes necessitam.
Sobre o risco, essencial em qualquer negócio, ele pede para ser avaliada a capacidade de assumir riscos calculados, minimização de custos, compartilhamento de riscos, tolerância à incerteza e falta de estrutura e habilidade para resolver problemas e integrar soluções. E se dizem que meus riscos não são calculados? Tenho que estudar melhor antes de agir, tomar mais precaução e saber equilibrar um risco necessário e a segurança.
O fundamental ao pedir avaliação de terceiros é não se defender, nem racionalizar. É estar aberto.
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