quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O que fazer com pontos fortes e fraquezas?

Uma auto avaliação e avaliação de terceiros é maravilhosa.  Descobrimos muito de nós mesmos. Como não existe perfeição,  todos terão pontos fortes e fracos.  Isso é totalmente natural.

Dolabela sugere que perguntemos aos terceiros sobre nossas forças e potencial,  bem como sobre nossas fraquezas e menor potencial.  Sabendo nossas fraquezas e sabendo que não fazemos nada sozinhos, que sempre precisamos do outro, chegamos a um ponto fundamental: os sócios.  Ou parceiros,  ajudantes,  auxiliares,  como queira chamar.  O importante é a complementação.  Sabendo ser uma introvertida,  o que muitas vezes é considerado um ponto fraco, pois há uma preferência massiva na nossa sociedade por extrovertidos,  um bom sócio para mim seria alguém extrovertido,  pois nas situações em que essa característica for necessária,  serei bem representada sem precisar mudar o que sou, a minha essência.  Nas situações em que for necessária muita concentração,  introversão, eu poderei fazer o que meu sócio extrovertido não teria paciência.

Então uma das perguntas sugeridas pelo autor é se o avaliador conhece o negócio e os sócios,  e se acha que eles vão se adaptar. Muitas vezes pessoas escolhem os sócios errados para a sua personalidade e para o negócio e isso tem bastante influência no resultado final.

Ele sugere também perguntar se outros integrantes seriam melhor adaptados.  E quais os pontos fortes e experiências desses outros integrantes.

O ideal é sempre trabalhar com nossos pontos fortes e lapidá-los.  Perderíamos muito tempo e energia indo contra nossa natureza e contra o que não fazemos bem. Alguém que tem dom para música,  teria resultados muito melhores se agirem para a excelência em música.  Perderiam tempo tentando ser bons esportistas e talvez Nunca chegariam à excelência por falta de aptidão.

Por vezes, podemos trabalhar com nossos pontos fracos para melhora-los.  Nesse caso,  devemos estar cientes que o objetivo é apenas melhorar,  que não vamos nos iludir querendo remar contra a natureza.  É meu caso com vendas. Sei perfeitamente ser um ponto fraco, não espero excelência, apenas encaro como um hobby que pode ajudar-me a lidar com a introversão.  É apenas uma maneira de encarar o medo.  Porque também é um ótimo exercício não fugir do que teme, mas encarar pouco a pouco para expandir esse espaço de zona de conforto. 

De qualquer forma, escolhendo atingir excelência no ponto forte ou escolhendo melhorar o ponto fraco, o importante é fazer algo e saber qual o objetivo.  Claro que uma coisa não exclui a outra,  sempre podemos ter dois objetivos em paralelo.  E o ideal é que possamos fazer os dois, mas com ênfase no ponto forte, dando mais energia ao que vale a pena. Com uma boa gestão e estratégia é possível.

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