quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Qual a cura para a incapacidade de aprender pela própria experiência?

Os sintomas,  de acordo com o autor,  são: "Perda de vista das metas. Erro é repetido.  Feedback é ignorado ou negado.  Mesma rotina -crises idênticas às anteriores.  Falta de disposição para mudar a maneira de fazer as coisas.  Não se pergunta: 'O que temos aprendido com base em nossa experiência?'". A cura é: "Melhore os objetivos com base no aprendizado pela experiência.  Estabeleça pontos de controle e reavalie periodicamente.  Documente ao fim de um projeto,  plano, benchmark e cursos as novidades.  Pergunte-se: 'O que aprendemos?' Seja flexível diante dos imprevistos.  Um novo negócio é cheio de surpresas.  Concentre-se na produção de resultados,  e não nos relatórios."

Finalmente,  terminando as reflexões sobre o livro Oficina do Empreendedor,  de Fernando Dolabela,  há a cura para aprendermos com a experiência.  Muitas vezes achamos que o imprevisto é ruim e queremos parar tudo. Pelo contrário,  podemos mudar o modo de ver,  quando acontece um imprevisto há uma experiência,  um aprendizado.  Ele não é sinônimo de fracasso. É apenas mais uma OPORTUNIDADE de aprender e avançar.

A primeira pílula dada pelo autor é melhorar o objetivo.  Aconteceu algo? Então vamos mudar o objetivo.  Quando fui assediada,  aprendi muito.  Hoje processo muito melhor porque não fugi da situação,  encarei-a de frente, tentando compreendê-la.  Hoje tenho objetivos diferentes do daquele tempo e agradeço muito por isso,  foi uma ótima decisão mudar meus objetivos. Eu consegui reavaliar a situação é dimensionar se um modo diferente.  Nunca mais me sacrifiquei ou dei demais.

Documemtei.  Escrevi muito acerca daquela fase. Talvez meus pensamentos estivessem meio confusos e não escolhi os melhores pensamentos,  mas isso foi ótimo para eu aprender a selecionar melhor.  Cresci muito. Pesquisei e entendi muito. Expus minha fragilidade e está bem,  não tenho que ser perfeita,  apenas tenho que evoluir.

O que mais aprendi é que não posso esperar de ninguém,  só tenho controle sobre minhas próprias reações aos acontecimentos e que por mais que fosse assediada,  eu teria mais escolhas.  A assediadora só mudaria se quisesse,  só teria consciência da conduta se quisesse e ela não queria, pois no ponto de vista dela, deveria ser adorada e revenciada por ser amiga íntima do chefe,  portanto todos deveriam fazer as vontades dela,  mesmo que sejam contrárias ao bom senso e não tivessem relação com o trabalho e sim com assédio a outros que não a adoraram.  Eu não assediei quem ela quis e houve represália.  A assediadora queria um cargo e achava que o fato de eu estudar e ela não, a atrapalhava.  Ela não pode ver diferente, no ponto de vista dela,  viajar com o chefe era suficiente para conseguir um cargo.  E não foi, por ser tratar de coisa pública. Aprendi que o ponto de vista dela é inflexível.  Aprendi muito sobre me defender e falar o que é preciso.  Não fui tão mal assim, embora tenha sido muito otimista em relação ao mundinho onde o chefe reinava. Fora daquele mundo, o bom senso reinou. Naquele mundo,  todos sabiam que ela era amiga  íntima dele e deixaram acontecer do jeito dela. Aprendi que muitos vão fazer vista grossa,  que o certo não é certo e e errado não é errado quando se trata de amiga íntima do chefe.

Aprendi também que há muitas surpresas.  E que a surpreendi quando me defendi. Ela achou que não teria coragem de me manifestar e a deixaria reinar sem falar nada. Aprendi que vale a pena se defender e exigir que nossos direitos sejam respeitadas.  Aprendi que vale a pena exigir respeito.  Ela me chamou de louca e eu pedi o exame com um  psiquiatra. Bem objetiva, não deixei reinar a falácia.   Ela não tem validade como psiquiatra.  Ser amiga íntima do chefe não a valida como médica. E isso incentivou-me a a aprender sobre comportamento humano e mente, pois nunca vi uma mente como a dela antes. Surpreendi-a quando constataram que a solicitação dela era totalmente descabida e arquivaram o requerimento dela.

Qual o resultado que eu queria?  Não compartilhar de um ambiente daqueles. E hoje tenho um ambiente saudável,  com pessoas normais. Onde ninguém é amiga íntima do chefe e acha que por isso pode ser até médica.  Outra coisa que aprendi é que quando vejo alguém com características semelhantes a dela, afasto-me completamente,  pois agora sei do que certas pessoas são capazes. Eu realmente acreditava que ela não iria tão longe.  Fui muito inocente e talvez faltou-me precaução.  Hoje sou muito mais esperta. Embora nem tanto,  mas estou aprendendo. 

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