Os sintomas, de acordo com o autor, são: "Perda de vista das metas. Erro é repetido. Feedback é ignorado ou negado. Mesma rotina -crises idênticas às anteriores. Falta de disposição para mudar a maneira de fazer as coisas. Não se pergunta: 'O que temos aprendido com base em nossa experiência?'". A cura é: "Melhore os objetivos com base no aprendizado pela experiência. Estabeleça pontos de controle e reavalie periodicamente. Documente ao fim de um projeto, plano, benchmark e cursos as novidades. Pergunte-se: 'O que aprendemos?' Seja flexível diante dos imprevistos. Um novo negócio é cheio de surpresas. Concentre-se na produção de resultados, e não nos relatórios."
Finalmente, terminando as reflexões sobre o livro Oficina do Empreendedor, de Fernando Dolabela, há a cura para aprendermos com a experiência. Muitas vezes achamos que o imprevisto é ruim e queremos parar tudo. Pelo contrário, podemos mudar o modo de ver, quando acontece um imprevisto há uma experiência, um aprendizado. Ele não é sinônimo de fracasso. É apenas mais uma OPORTUNIDADE de aprender e avançar.
A primeira pílula dada pelo autor é melhorar o objetivo. Aconteceu algo? Então vamos mudar o objetivo. Quando fui assediada, aprendi muito. Hoje processo muito melhor porque não fugi da situação, encarei-a de frente, tentando compreendê-la. Hoje tenho objetivos diferentes do daquele tempo e agradeço muito por isso, foi uma ótima decisão mudar meus objetivos. Eu consegui reavaliar a situação é dimensionar se um modo diferente. Nunca mais me sacrifiquei ou dei demais.
Documemtei. Escrevi muito acerca daquela fase. Talvez meus pensamentos estivessem meio confusos e não escolhi os melhores pensamentos, mas isso foi ótimo para eu aprender a selecionar melhor. Cresci muito. Pesquisei e entendi muito. Expus minha fragilidade e está bem, não tenho que ser perfeita, apenas tenho que evoluir.
O que mais aprendi é que não posso esperar de ninguém, só tenho controle sobre minhas próprias reações aos acontecimentos e que por mais que fosse assediada, eu teria mais escolhas. A assediadora só mudaria se quisesse, só teria consciência da conduta se quisesse e ela não queria, pois no ponto de vista dela, deveria ser adorada e revenciada por ser amiga íntima do chefe, portanto todos deveriam fazer as vontades dela, mesmo que sejam contrárias ao bom senso e não tivessem relação com o trabalho e sim com assédio a outros que não a adoraram. Eu não assediei quem ela quis e houve represália. A assediadora queria um cargo e achava que o fato de eu estudar e ela não, a atrapalhava. Ela não pode ver diferente, no ponto de vista dela, viajar com o chefe era suficiente para conseguir um cargo. E não foi, por ser tratar de coisa pública. Aprendi que o ponto de vista dela é inflexível. Aprendi muito sobre me defender e falar o que é preciso. Não fui tão mal assim, embora tenha sido muito otimista em relação ao mundinho onde o chefe reinava. Fora daquele mundo, o bom senso reinou. Naquele mundo, todos sabiam que ela era amiga íntima dele e deixaram acontecer do jeito dela. Aprendi que muitos vão fazer vista grossa, que o certo não é certo e e errado não é errado quando se trata de amiga íntima do chefe.
Aprendi também que há muitas surpresas. E que a surpreendi quando me defendi. Ela achou que não teria coragem de me manifestar e a deixaria reinar sem falar nada. Aprendi que vale a pena se defender e exigir que nossos direitos sejam respeitadas. Aprendi que vale a pena exigir respeito. Ela me chamou de louca e eu pedi o exame com um psiquiatra. Bem objetiva, não deixei reinar a falácia. Ela não tem validade como psiquiatra. Ser amiga íntima do chefe não a valida como médica. E isso incentivou-me a a aprender sobre comportamento humano e mente, pois nunca vi uma mente como a dela antes. Surpreendi-a quando constataram que a solicitação dela era totalmente descabida e arquivaram o requerimento dela.
Qual o resultado que eu queria? Não compartilhar de um ambiente daqueles. E hoje tenho um ambiente saudável, com pessoas normais. Onde ninguém é amiga íntima do chefe e acha que por isso pode ser até médica. Outra coisa que aprendi é que quando vejo alguém com características semelhantes a dela, afasto-me completamente, pois agora sei do que certas pessoas são capazes. Eu realmente acreditava que ela não iria tão longe. Fui muito inocente e talvez faltou-me precaução. Hoje sou muito mais esperta. Embora nem tanto, mas estou aprendendo.
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