quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Qual a cura para uma meta irreal?

Dolabela apresenta em seu livro um quadro com doenças,  sintomas e curas.  Se a doença é meta irreal, os sintomas são  os descritos a seguir: "Metas vagas, gerais.  Não são específicas,  mensuráveis ou vinculadas a prazos.  Falta de submetas e passos para a ação.  Orientada para a atividade,  não para resultados." Para obter a cura para metas irreais,  devemos: "Estabelecer metas específicas,  com prazos,  submetas e passos para a ação. Não perca de vista o objetivo final. Seja oportunista ao perseguir as metas."

Muitas vezes a frustração ocorre por buscarmos metas irreais,  no entanto quando pensamos em termos específicos e com prazos,  somos obrigados a sermos mais realistas.

Saindo novamente do contexto do empreendedorismo,  podemos usar como exemplo passar num concurso público.  É uma meta irreal se pararmos aí.  Temos que delimitar mais. Qual o concurso?  Até quando?  Sabendo que não é fácil,  pois é muito disputado,  a pessoa não pode simplesmente dizer que quer passar em um ano. Sendo realista, ela fará uma programação de três anos ou mais. Saberá também que não passará no primeiro concurso que tentará.  Quase todos os concursados não passaram no primeiro e persistiram.  Se a pessoa quiser ser diferente dessa maioria, está com uma meta irreal.

Passar num concurso público deve ter submetas como estudar.  Ninguém passou sem estudar.  Se a pessoa quer passar sem observar que todos os concursados estudaram, e muito, ela também está com uma meta irreal.  Então deve ter como submeta estudar tudo o que deve saber para o concurso em específico que escolheu. Deve buscar editais anteriores, provas anteriores para ter uma idéia do que tem pela frente e quais as ações necessárias. 

Por exemplo, vai estudar direito administrativo.  Então deve observar cada item a ser estudado, são os passos que serão dados.  E deve ter prazo para dada um. E assim sucessivamente para cada item e cada matéria. 

Não deve perder de vista o objetivo final, portanto deve acompanhar os concursos e efetivamente prestar esses concursos para avaliar.  Fazer as provas anteriores para se testar e poder medir o desempenho.

Ser oportunista não está no sentido pejorativo ou ruim. Nesse contexto é usar as oportunidades,  não deixar passar. Não veja a dificuldade,  veja a oportunidade. O problema é que estamos condicionados a ver dificuldades,  não oportunidades.  Precisamos mudar esse padrão mental. Muitas vezes a pessoa desiste só de ver o edital, portanto vê a dificuldade, não a oportunidade de ser um funcionário público.  Muitas vezes a pessoa desiste só porque não passou no primeiro concurso que prestou, só vê a dificuldade,  não a oportunidade de ter aprendido com esse concurso e poder ter uma medida de quanto ainda precisa melhorar.  Muitas vezes a pessoa desiste só de ver o quanto é concorrido,  não a oportunidade de mostrar a si mesmo que você pode ser tão bom quanto qualquer um dos concorrentes.


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