Dolabela mostra os sintomas: "O plano nunca muda, falta flexibilidade ou teimosia diante de mudanças apontadas por feedback. Não procura ajuda quando necessário. Tempo perdido em tarefas improdutivas. As atividades não atendem às metas prioritárias." E fornece a cura: "Faça uma revisão periódica das metas, em conjunto. Mude o enfoque ou a ênfase apropriadamente. Crie um clima tolerante às más notícias e incite críticas construtivas e feedback."
Não há problema algum em mudar, pelo contrário, só conseguimos resultados diferentes com mudanças. A mudança é muito boa, não é atemorizante, não é um terror. Agora que estou estudando sobre cérebro, há um motivo a mais para mudança. Ela desperta o cérebro, possibilita mais conexões neurais e ajuda na fabricação dos nutrientes do cérebro.
Como seres humanos que somos, temos a tendência a fugir de tudo que não é nossa rotina. Temos que nos conscientizar que isso nos empaca. Ficamos presos a uma situação e não testamos novos métodos ou novas maneiras de fazer algo. Sair da zona de conforto é aumentar nosso mundo. O nosso mundo é aquilo que somos capazes de enxergar e há infinitas possibilidades que ainda não vimos.
Assim, devemos mudar nossas metas e objetivos se nossa revisão nos mostrar isso. Às vezes a mudança pode ser pequena, apenas numa submeta, em como estamos fazendo algo. Devemos saber que quanto maior nosso poder de escolha, melhor. Então podemos escolher fazer um pouco diferente o que iniciamos.
Se nosso caminho traçado não nos levou ao objetivo, existem vários diferentes caminhos, ou outros meios de transporte. Por vezes, a pessoa está tentando sair do Brasil e chegar ao Japão de bicicleta, usando uma comparação com o nosso ponto A e ponto B e o meio de chegar lá. Não vai funcionar, e tenho que saber que devo tentar outra maneira. Talvez seja uma má notícia saber que a bicicleta não vai rolar, já que usei parte do meu tempo andando de bicicleta, mas tenho que ser tolerante com isso e enxergar o progresso. Saí do lugar, tomei uma atitude e descobri que esse não era o meio. Portanto, estou a frente de quem sequer pegou a bicicleta.
Precisamos sempre do outro, precisamos das críticas construtivas e feedback. O que na nossa cabeça está bom, nem sempre é o melhor caminho para chegar no nosso objetivo, que é o ponto B. Quem é teimoso vai insistir em chegar ao Japão de bicicleta, quem é flexível sabe que tem que revisar. E essa consciência já é um grande passo. Precisamos saber ouvir mais, sem preconceito, sem achar que isso nos diminui. A vida é uma grande professora. Que possamos estar atentos e flexíveis. Pois só vamos chegar onde queremos se aprendermos a revisar o plano.
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