terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Qual a cura para a incapacidade de revisar metas e objetivos?

Dolabela mostra os sintomas: "O plano nunca muda, falta flexibilidade ou teimosia diante de mudanças apontadas por feedback.  Não procura ajuda quando necessário.  Tempo perdido em tarefas improdutivas.  As atividades não atendem às metas prioritárias." E fornece a cura: "Faça uma revisão periódica das metas,  em conjunto.  Mude o enfoque ou a ênfase apropriadamente.  Crie um clima tolerante às más notícias e incite críticas construtivas e feedback."

Não há problema algum em mudar, pelo contrário,  só conseguimos resultados diferentes com mudanças.  A mudança é muito boa,  não é atemorizante,  não é um terror.  Agora que estou estudando sobre cérebro,  há um motivo a mais para mudança.  Ela desperta o cérebro,  possibilita mais conexões neurais e ajuda na fabricação dos nutrientes do cérebro.

Como seres humanos que somos, temos a tendência a fugir de tudo que não é nossa rotina.  Temos que nos conscientizar que isso nos empaca.  Ficamos presos a uma situação e não testamos novos métodos ou novas maneiras de fazer algo. Sair da zona de conforto é aumentar nosso mundo. O nosso mundo é aquilo que somos capazes de enxergar e há infinitas possibilidades que ainda não vimos.

Assim, devemos mudar nossas metas e objetivos se nossa revisão nos mostrar isso.  Às vezes a mudança pode ser pequena, apenas numa submeta, em como estamos fazendo algo. Devemos saber que quanto maior nosso poder de escolha,  melhor. Então podemos escolher fazer um pouco diferente o que iniciamos. 

Se nosso caminho traçado não nos levou ao objetivo,  existem vários diferentes caminhos, ou outros meios de transporte. Por vezes,  a pessoa está tentando sair do Brasil e chegar ao Japão de bicicleta,  usando uma comparação com o nosso ponto A e ponto B e o meio de chegar lá.  Não vai funcionar,  e tenho que saber que devo tentar outra maneira. Talvez seja uma má notícia saber que a bicicleta não vai rolar,  já que usei parte do meu tempo andando de bicicleta,  mas tenho que ser tolerante com isso e enxergar o progresso. Saí do lugar,  tomei uma atitude e descobri que esse não era o meio. Portanto,  estou a frente de quem sequer pegou a bicicleta.

Precisamos sempre do outro, precisamos das críticas construtivas e feedback.  O que na nossa cabeça está bom,  nem sempre é o melhor caminho para chegar no nosso objetivo,  que é o ponto B. Quem é teimoso vai insistir em chegar ao Japão de bicicleta,  quem é flexível sabe que tem que revisar.  E essa consciência já é um grande passo. Precisamos saber ouvir mais,  sem preconceito,  sem achar que isso nos diminui.  A vida é uma grande professora.  Que possamos estar atentos e flexíveis. Pois só vamos chegar onde queremos se aprendermos a revisar o plano.

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